sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Picaretinha

Meus amigos!
Nesse dia 25 de dezembro, nossa amiga voltou aos braços de seu Criador.
Nesses breves momentos que esteve conosco pudemos aprender lições de humildade,tranquilidade e afeição que nossa amiga retransmitia através de seu olhar.
Com passos trôpegos, mas sempre em frente, diariamente visitava seus amigos para um bom dia,boa tarde ou simplesmente um olá passageiro.



Picaretinha, de lá, da vitrine do mundo espiritual nos observa e nos guarda, pois sabe que durante sua passagem recebeu carinho,amor e atenção de todos nós.
Aprendemos com ela, assim como com todos os amigos de sua espécie que, amor incondicional existe, sim!
E se podemos aprender com ela, porque não praticá-lo com nosso próximo?

Obrigado,Picaretinha,Preta,Gorda, como quiserem chamá-la, ela atenderá!



"FELIZ DAQUELE ANIMAL QUE PARTE, DEIXANDO CONSIGO UM LEVE PERFUME DE SAUDADE, E A LEMBRANÇA AMIGA E VERDADEIRA... COMO A BELEZA DAS FLORES."

"Toda criatura caminha para ser anjo: investida na posição de espírito sublime, livra-se da dor, porque o amor lhe será sol no coração, dissipando as sombras ao toque da sua própria luz."

Revista Espírita Allan Kardec - nº48

sábado, 6 de dezembro de 2008

Cão 'vira' camelo, tartaruga e até dragão nas mãos de tosadora nos EUA

 

Sandy Pawns exibe 'obras de arte' feitas com poodles de verdade.
Além de tosa, artista tinge o pêlo de cachorros.

Do G1, em São Paulo

Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop

Uma tartaruga ninja? Não, é apenas um cachorro da raça poodle transformado em 'obra de arte' pela tosadora de cães americana Sandy Paws. Dona de um pet shop na Califórnia, Sandy é especializada em transformações 'extremas' para cães. (Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop)

Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop

A cadela acima é Cindy, fotografada em quatro 'maquiagens' diferentes: fantasia de camelo (acima à esq.), de pavão (à dir.), de dragão (abaixo, à esq.) e de galinha. (Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cães e catadores de papel mostram companheirismo nas ruas de SP

THAÍS FONSECA
Da Redação-UOL

Fernando Cavalcanti/ UOL

Rodeada de papéis velhos e tábuas, Bolinha dorme tranquilamente sob o Viaduto do Glicério, reduto de trabalho de catadores de papel no centro de São Paulo. A filhote, uma vira-lata de poucos meses de vida, é um dos cães que circulam no local, em meio aos sacos de lixo que chegam e que são separados manualmente para reciclagem.
À vontade no cenário, o cães são mais que observadores do trabalho já que costumam, em muitos casos, acompanhar os catadores de lixo nas "andanças" pela cidade. Além de guardar a carroça, acabam desenvolvendo uma relação profunda de amizade com o catador e, não raro, são mencionados como membros da família, como no caso de Bolinha. "Minha vida sou eu e meus cãezinhos", diz José Antônio Horácio, o dono, que cria mais cinco."Comigo, somos em sete cães", brinca.
José Antônio Horácio posa para foto com a filhote Bolinha e seus outros cães

Catador de papel e morador de rua há quase vinte anos, Horácio adotou há cerca de quinze Princesa, uma cadela que encontrou por acaso. Depois dela, mais cães abandonados cruzaram seu caminho e ganharam nomes como Cartuxo, Pelé e a Bolinha, última a ser adotada. São eles que dormem ao redor da moradia improvisada sob o viaduto e que o avisam da presença de estranhos, sejam eles humanos ou, o mais comum, outros animais, como ratos e insetos."Eles matam tudo", diz o dono, orgulhoso.
A escolha de montar sua "cabana", diz ele, foi influenciada pelos próprios cães, já que muitos albergues da cidade não aceitam a entrada de animais. Sem coragem de deixá-los sozinhos e pouco habituado aos horários impostos, decidiu morar na rua com os companheiros que, garante, são vacinados e bem alimentados. "O meu trabalho é para comprar comida para mim e para os meus cachorros", diz, apontando o macarrão amontoado sobre uma folha de jornal, colocado para os cães.

Fernando Cavalcanti/UOL

Luis Felício abraça Neguinha

Fernando Cavalcanti/ UOL

Leni Alves de Souza, esposa do catador de papel Renildo, abraça Leão

O resultado da dedicação de Horácio é retribuída: eles o seguem por toda a parte e parecem a todo momento querer brincar com o dono. "É só eu pegar a carroça que eles me acompanham", diz, explicando que todos ficam soltos, com exceção de Bolinha que, por ora, é levada na carroça.
A companhia pelas ruas também faz parte da vida de Leão, vira-lata de média estatura que costuma acompanhar o dono, Renildo dos Santos, embora algumas vezes, por cansaço ou distração, ele volte para casa antes da hora. Em outras, Leão perde a saída de Renildo mas, profundo conhecedor do trajeto do dono, consegue encontrá-lo no meio do caminho. "Quando eu quero encontrar meu marido pergunto ao Leão", conta Leni Alves de Souza, esposa do catador.
Embora se mostre manso com estranhos, os donos o consideram um bom cão de guarda, capaz de vigiar a carroça, responsável pelo "ganha pão". "Ele pode não morder a pessoa, mas reconhece a carroça e vai atrás", diz Renildo, confiante das habilidades do cão. O cansaço por causa da idade e o senso de localização de Leão evitam que ele próprio seja roubado, o que pode acontecer no local. "Algumas pessoas roubam cães para vender", diz Renildo, que afirma já ter tido um de seus cães roubados certa vez.
Além dos "acompanhantes", há ainda os que aguardam em casa a volta dos donos. É o caso de Luís Felício, catador de papel e morador de rua (sob o viaduto) há vinte anos, que cuida de Neguinha, uma poodle preta. Com ela no colo, o catador explica que deixa a cadela em casa quando vai trabalhar. O problema, diz ele, é que além da idade avançada, ela é cheia de manha. "Quando vai comigo só quer colo". Com carícias e beijos em Neguinha, ele elogia incansavelmente a beleza da cachorra. "Uma vez uma madame me perguntou quanto eu queria para vendê-la". A resposta, diz ele, não foi muito educada. "A Neguinha não tem preço, onde eu for vou levá-la comigo", afirma.
Próximo à moradia de Felício, Laudison da Silva também aparece para mostrar suas filhotes, Natasha e Sofia, que brincam sobre o colchão do dono. Uma delas, mesmo pequena, tem defeito em uma das patas, causado por atropelamento, o que não impede que siga o dono com frequência. Ao falar sobre a considerável quantidade de cães que vivem no local, Laudison diz não se admirar. "O cão é o melhor amigo do homem: não fala mal de você e estão sempre ao seu lado, em qualquer situação", filosofa.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ministério Público investiga morte de cães em Uruguaiana

Infelizmente,depois de uma bela reportagem sobre cães errantes nas ruas da cidade que são cuidados por cidadãos conscientes a RBSTV divulga mais uma reportagem, só que dessa vez de mau exemplo. Justamente de quem deveria dar o bom exemplo de proteção à soberania da Pátria. (N.E)
Os animais teria sido mortos com gás de cozinha e a tiros

Marina Lopes, Uruguaiana marina.lopes@zerohora.com.br

O Ministério Público investiga a morte de seis cachorros de rua que teriam sido executados na última sexta-feira, dia 24, por um integrante do 8º Regimento de Cavalaria Mecanizada de Uruguaiana (RCMEC), na Fronteira Oeste.
Segundo os relatos, os animais teriam sido trancados em uma sala e passado a noite com um botijão de gás de cozinha aberto. Como os bichos não morreram asfixiados pelo gás, teriam sido executados a tiros. Uma cachorra teria sobrevivido, e um militar a levou até uma clínica veterinária para tratamento. A veterinária que atendeu o animal, Cristina Baccini, disse que a cachorra chegou à clínica com duas perfurações de bala — uma teria entrado na altura da coluna e saído pela pata, e outra perfurou o peito, saindo pelo tórax.

Suspeito de ter ordenado a morte, o tenente coronel Germano Bordon Junior, comandante do 8º RCMEC, envolveu-se em caso semelhante no ano passado. Na ocasião, teria sido o responsável pela morte de outros cães quando atuava na presidência do Círculo Militar de Uruguaiana.
— Um processo criminal pode ser aberto, inclusive com incidente de insanidade mental. O Ministério Público Federal também deve ser acionado para investigar um possível crime ambiental, já que se trata de um órgão da União— afirma o promotor estadual Cláudio Ari de Mello, que investiga o caso.
Contraponto
O que diz o tenente-coronel Germano Bordon Junior, comandante do 8º RCMEC
"Se ocorreu alguma coisa, não fui eu que mandei. Que fique bem claro que esse não é um procedimento do regimento. Vamos abrir uma sindicância interna para investigar. Se alguém mandou executar os cães, agiu errado e sem meu consentimento. Eu tinha conhecimento que os cães estavam atrapalhando o serviço, mas não mandei matá-los. Esse incidente nada tem a ver com o caso do Círculo Militar que, na época, achei que estava agindo certo."

sábado, 18 de outubro de 2008

G1 > Mundo - NOTÍCIAS - Paris é 'invadida' por pandas de papel machê

Manifestação foi organizada por ambientalistas da WWF.
Objetivo é alertar a população para a deterioração da natureza.

Da France Presse

Foto: Reuters

Ambientalistas da WWF fazem protesto com 1.600 pandas de papel machê em frente à Torre Eiffel, em Paris (Foto: Reuters)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Cachorro é amarrado em carro e arrastado por idoso em Santa Maria

Até quando teremos que conviver com essas atrocidades?

Em pleno século 21 o homem ainda não entendeu que é com eles, os animais, que também aprendemos a amar o próximo.

BM foi chamada para ajudar a socorrer o cachorro - Charles Guerra

Idoso arrasta cachorro no carro

Cão foi preso ao pára-choque de um Fusca na Rua Rigoberto Duarte, no bairro Nonoai, por homem de 78 anos

BRUNA PORCIÚNCULA

Fato ocorreu perto do meio-dia e revoltou as pessoas que passavam pela rua no momento
Acomodado no pará-choque de seu Fusca, Alceu Pozzatti, 78 anos, parecia indiferente aos xingamentos que ouvia de quem passava e dava de cara com a cena: um rastro de sangue pela rua e um cachorro com partes do corpo em carne viva. O idoso amarrou o animal no pára-choque do carro e o arrastou rua afora, pouco antes do meio-dia de ontem. Só não matou o bicho porque o representante comercial Júlio Cesar Vareiro, 51 anos, passava pela Rua Rigoberto Duarte, no bairro Nonoai, e presenciou a crueldade.
- Pedi que ele parasse na hora. Um outro rapaz chegou ali também. Nós tremíamos com a cena. O senhor disse que o cachorro havia brigado com o cão dele, e que o bicho teria tentado mordê-lo. Mas, então, como ele conseguiu amarrá-lo no pára-choque carro? Para mim, é maldade pura - indignava-se Vareiro, que chamou a Brigada Militar.
O idoso, demonstrando dificuldade para escutar, disse que queria largar o cachorro em algum lugar, mas não soube explicar como conseguiu atá-lo ao pára-choque, já que alegava que o cão era feroz. Moradores e pessoas que passavam pelo local estavam indignadas com a situação.
- Fiquei tão indignada que tive de sair dali. Até quando vamos assistir a esses atos de selvageria? - indagava a professora Eliana Hoffmeister.
Depois de tentarem, sem sucesso, conseguir atendimento imediato para o cachorro - o Hospital Veterinário da UFSM informou que só receberia o bicho às 13h30min - , as pessoas que socorreram o animal contaram com a ajuda da veterinária Marlene Nascimento, que também faz parte de um grupo de proteção dos animais. O cachorro, que deve ter cerca de 2 anos, recebeu antiinflamatórios e ficará internado até se recuperar dos ferimentos.
- Ele (o cão) deve ter corrido enquanto o carro andava, mas foi caindo e se machucando. Poderia ter morrido enforcado - disse Marlene.
Polícia - Alceu Pozzatti se manteve quieto enquanto as pessoas se movimentavam para acudir o cachorro. Os policiais entregaram a ele um termo circunstanciado, que foi assinado sem resistência. Pelo documento, o idoso se compromete a comparecer no Juizado Especial Criminal e explicar porque maltratou o animal. O comandante da 1º Companhia Ambiental da Brigada Militar de Santa Maria, capitão Paulo Antonio Flores de Oliveira, explica que o idoso não deve ser preso porque, para crimes como esse, as penas previstas são de menos de dois anos de detenção, que, geralmente, são convertidas em multas ou prestação de serviços à comunidade.
O cachorro, ainda que machucado, deixou que o pegassem no colo para medicá-lo. Tão logo fique bom, será colocado para adoção.
( bruna.porciuncula@diariosm.com.br )

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

.'. TRIBUNA ANIMAL - A voz dos animais .'. Textos sobre cães - "7 Razões para ter um Cachorro"

Adotados

 

7 Razões para ter um Cachorro

01) Conversas

Muitas pessoas falam com seus cachorros. Elas discutem o que está acontecendo em suas vidas, suas alegrias e tristezas, até problemas que estejam tendo no trabalho ou na escola. Os cachorros respondem? Ainda não, mas fazem algo melhor: ouvem. Diferentemente das pessoas, os cachorros ouvem tudo o que temos a dizer. Eles não se distraem com a TV, o carinha bonito da mesa do lado ou coisas que tenham a fazer no dia seguinte. Os cachorros tem um ouvido maravilhoso - algo que deveríamos aprender com eles.

02) Boa Saúde

Se você quer ter uma vida longa com poucas idas ao médico, eis algumas dicas: coma direito, faça exercício, tenha um cão. Numerosos estudos mostraram que donos de cachorros, tem pressão mais baixa e colesterol mais baixo e menos problemas de saúde em geral. Pacientes coronarianos que tenham cachorros tem muito menor probabilidade de morrer em um ano de hospitalização do que aqueles que não tenham cachorros.

03) Alívio de Estresse

Quando ficamos estressados nossa pressão sangüínea e taxa cardíaca crescem, respiramos mais rapidamente, e nossos corpos recebem uma explosão de hormônios. Todas estas razões são as tentativas do corpo de ajudar-nos a lidar com a situação. Mas tendo estas respostas freqüentemente, podemos prejudicar o sistema cardiovascular. Felizmente, tendo um cachorro, ou mesmo estando perto de um, podemos reduzir respostas perigosas a situações estressantes. Pôr que? Os cientistas atribuem isto ao apoio incondicional do cachorro.

04) Fazer Amigos

Um cachorro é o melhor tipo de "quebra-gelo". Ele não tem nada contra encontrar estranhos (cachorros ou pessoas) e dizer "olá". Pessoas tem uma maior probabilidade de parar e conversar quando você tem um cachorro. Se elas tem um cachorro também, é um laço instantâneo. Muitos casais felizes contam histórias de como seus cachorros os uniram. Que outra forma melhor de conhecer um pretendente? Os cachorros são famosos pela sua habilidade em julgar o caráter.

05) Atividade

Chateado com a vida? Precisando perder alguns quilinhos? Um cachorro é um perfeito motivador. Não importa o tipo de cachorro que você tenha, de um pequeno Chihuauha a um grande Mastiff, há um tipo de atividade ou competição no qual você pode se envolver. Com um cachorro, você pode se inscrever em concursos e competições. Você pode ir a aulas de treinamento e jogos de Frisbee. Ou simplesmente, você pode passear ou correr em volta do quarteirão. Um cachorro coloca você no mundo.

06) Companheirismo

Não importa se vocês dois estão no sofá vendo TV, ou viajando de carro, um cachorro sempre está lá. Ele não precisa conversar sobre o seriado na TV, nem fica lembrando você durante 100Km sobre a entrada errada que você pegou na estrada. Seu cachorro fica feliz simplesmente pôr estar ao seu lado.

07) Amor

O maior atributo de todos sobre um cachorro é a enorme capacidade de dar amor. A enorme capacidade de observação de um cachorro conta para ele quando estamos felizes e quando estamos tristes. E quando estamos tristes, um cachorro tenta de todos os jeitos nos deixar felizes. Os cachorros não ligam para como somos fisicamente, quanto dinheiro temos e que tipo de casa vivemos. A única coisa que importa é que dividimos a vida com eles. É claro que nem todos os cachorros ainda servem para seu objetivo original, mas pelo caminho eles adquiriram.

Priscila  Braido

.'.  TRIBUNA ANIMAL  -  A voz dos animais  .'.   Textos sobre cães - "7 Razões para ter um Cachorro"

ARCA BRASIL - Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal

 

Setembro de 2008

Não matarás
ARCA Brasil entrevista Maria Lucia Metello, a veterinária que saiu em defesa do direito à vida de milhares de cães condenados em Campo Grande, MS

O Notícias da ARCA entrevistou com exclusividade Maria Lúcia Metello (*), a veterinária e advogada de Campo Grande (MS) que se destacou nacionalmente ao combater a eliminação de cães com suspeitas de Leishmaniose Visceral naquela cidade, onde dezenas de milhares de animais já foram exterminados.
De maneira veemente, Maria Lucia propõe a mobilização além de uma postura mais ativa da classe veterinária pelo direito ao tratamento - proibido pelo governo federal -, uma possibilidade concreta de cura aos animais infectados.


Dra. Maria Lucia, poderia dar um beve histórico sobre como a Leishmaniose Visceral se manifestou em Campo Grande e quais as reações desde então?

A Leishmaniose se manifestou pelo descaso em combater adequadamente a doença desde quando surgiu o primeiro foco no Brasil. O Poder Público chegou ao cúmulo de ameaçar multar em R$ 7.000,00 por animal aqueles que impedissem os agentes de saúde de adentrarem as residências para recolher os cães, saudáveis ou não, e levá-los para o extermínio, como se isso resolvesse o problema. De início, não houve qualquer esboço de reação, mas hoje a população percebe que os seus direitos de propriedade devem ser respeitados, assim como o seu direito à saúde, garantido pela Constituição Federal. Estamos seguros que não será com a matança indiscriminada de animais que isso será conseguido. Existem formas mais eficientes que precisam ser adotadas.

O que você tem a dizer sobre a Portaria Interministerial Nº 1.429/2008 que proíbe o tratamento da Leishmaniose Visceral?
Esta portaria é nada mais, nada menos, que o reflexo da arrogante e retrógrada política pública adotada pelo país, que não tem mostrado preocupar-se com a legislação, com a ética e com a moral. O tratamento adequado, ministrado por médico veterinário, é um recurso que a ciência nos oferece e terá de ser permitido.

Você tem algo a comentar sobre os medicamentos da linha humana utilizado no tratamento contra a Leishmaniose?
O princípio ativo de todo e qualquer medicamento de uso humano tem a mesma composição e finalidade da linha veterinária. No Brasil, muitos medicamentos existem apenas na linha humana por uma simples questão de interesse comercial. Ou seja, é bem mais barato fabricar um genérico do que comercializar o mesmo remédio na linha veterinária, já que seria um segundo processo. De uma maneira geral, o uso [de remédios] da linha humana para os animais tem sido feito sem quaisquer problemas. O profissional precisa tomar cuidado com alguns medicamentos que não podem ser ministrados por restrições em algumas espécies, mas proibir a utilização de medicamentos da linha humana e não fabricá-los para os animais e/ou não permitir seu registro no país é, no mínimo, tendencioso. Além disso, o medicamento que combate a leishmaniose, humana e animal, não tem quaisquer restrições.

Como têm sido as pressões diretas e indiretas do governo local?
Existe uma tentativa obstinada para convencer a população a matar o cão em vez de cumprir a prerrogativa de preservar a saúde pública, através de campanhas educativas para conscientizar a sociedade a se prevenir dessa zoonose, que tem ceifado inúmeras vidas humanas e dizimado a espécie canina em nossa cidade.

Ao seu ver, como devem ser as posturas dos órgãos da classe veterinária em torno da Leishmaniose?
Deveriam ser mais vigilantes, adotando uma postura de mais ação. O que adianta o profissional pagar uma entidade que, no final, não defende os seus direitos? E o mais elementar direito do médico veterinário é o de usar os recursos da ciência para assegurar a saúde dos animais. De repente, uma portaria, tecnicamente discutível, quer impedir o exercício pleno desse direito e as entidades que representam a classe se omitem ou reagem de forma frágil. Entretanto, há que se louvar a ANCLIVEPA por ensejar a Instauração de procedimento administrativo pelo Ministério Público Federal - Procuradoria da República em Minas Gerais, objetivando a coleta de elementos para apurar a ilegalidade da Portaria Interministerial n. 1.426, de 11 de julho de 2008, recomendando a sua revogação. No Mato Grosso do Sul, a ong Abrigo dos Bichos ingressa agora com uma Ação Cautelar questionando a legalidade e a constitucionalidade da portaria.

Você confirma a informação de que a população de cães da sua cidade foi reduzida para 50% devido às mortes causadas pela Leishmaniose?
A população canina de minha cidade já estava reduzida em 50% há dois anos. Hoje, nem sabemos mais quantos cães existem, de fato, pois, apesar das decisões judiciais do TJMS e do STJ, referentes à eutanásia de animais comprovadamente infectados pela leishmaniose, a população tem sido impelida a entregar os seus animais para serem eliminados, sob fortes argumentos coercitivos e de grande apelo emocional. De fato, em Campo Grande, os veterinários precisaram sentir a diminuição do caixa no final do mês para começar a tomar alguma atitude mais prática em relação à doença.
(*) Confira!
A Dra Maria Lucia Metello é uma das lideranças nacionais que se reuniram em torno do Seminário Veterinário Solidário, organizado pela ARCA Brasil, no dia 17 de Setembro de 2008.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Caixões para cães e gatos variam de R$ 300 a R$ 800

 

Modelo em forma de osso representa 60% das vendas, segundo empresa.
Ex-BB Jaque Khury conta o drama da perda de sua cadelinha Judith.

Do G1, em São Paulo

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Caixão em formato de osso é o mais procurado (Foto: Divulgação/Urnas Pet)

“Estou inconsolável. É como se eu tivesse perdido um parente. Era como se ela fosse uma pessoa da família”, afirma a ex-BB Jaque Khury, que perdeu sua cachorrinha Judith nesta semana.
O drama da morte de um animal de estimação é comum em muitos lares brasileiros. Cães e gatos não são tratados apenas como um bichinho de estimação, mas são considerados membros da família. Quando o animal morre, muitos donos se sentem frustrados por não se despedir como gostariam.

Forma de homenagem

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Jaque Khury diz que não quis enterrar Judith em um lugar qualquer (Foto: Divulgação)

Em Itumbiara (GO), a empresa Urnas Pet desenvolveu mais de dez modelos de caixõezinhos especiais para pets. “Muitas vezes, o corpo do cachorro ou do gato é deixado no veterinário ou é enterrado no quintal no fundo de casa. Ao criar as urnas, nosso intuito maior foi dar uma alternativa para os donos”, afirma Claudino Niell, sócio da Urnas Pet.

"Queria ter visto o corpo da Judith, mas meus pais acharam que eu ia ficar impressionada", afirma Jaque. Sua cadelinha, de 4 anos, morreu atropelada na segunda-feira (29). "O corpo dela ficou esmagado, meu pai recolheu e colocou numa caixinha", diz.

A ex-BB contou ao G1 que ainda não se conformou com a perda. "Chorei muito durante toda terça-feira. Estou sem comer e perdi dois quilos em dois dias", diz. Jaque afirma que se preocupou com a despedida de seu pet. "Não quisemos enterrar em um lugar qualquer. Meu pai e meu irmão levaram a caixinha para ser enterrada no jardim da nossa casa na praia."

Jaque quer homenagear sua cachorrinha fazendo uma tatuagem. "Eu e minha mãe vamos tatuar um coração com a letra 'J' dentro", afirma. Segundo ela, a tatuagem deverá ser feita na nuca ou pescoço. Ela pretende comprar outro cãozinho: "da mesma raça, da mesma cor e, se possível, com o mesmo brilho nos olhos".

Caixões

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Modelo Small comporta gatos e cachorros de pequeno porte (Foto: Divulgação/Urnas Pet)

A Urnas Pet atua no mercado há seis meses e, neste período, já fabricou 800 unidades. A empresa tem 12 representantes comerciais pelo Brasil, para facilitar a divulgação do produto, que é vendido em clínicas veterinárias e pet shops.

De acordo com a empresa, o preço das urnas varia de R$ 300 a R$ 800 para o consumidor final. O modelo mais solicitado é o de um caixão em formato de osso. “Ele representa 60% das nossas vendas, por enquanto”, afirma Niell.

O modelo "Baú de São Franscico" já teve 86 unidades comercializadas para os Estados Unidos. Há quatro tamanhos: P, M, G e GG, para animais com 70, 80, 120 ou 140 centímetros, respectivamente.

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Modelo 'Baú de São Francisco' foi comercializado para os Estados Unidos (Foto: Divulgação/Urnas Pet)

Embora muitos donos prefiram não pensar no dia de se despedir do seu pet, Niell afirma que um enterro digno é uma maneira de demonstrar carinho. “O bichinho nos dá tanta alegria e afeto, que acho respeitosa essa forma de dizer adeus”, diz.

Enterro sem caixão

O Jardim do Amigo - Cemitério Parque dos Animais, em Itapevi (SP), realiza os enterros dos animais sem uso de caixão. O animal é enterrado diretamente em contato com a natureza, envolto apenas em um lenço branco. 
“O uso do caixão não é aceito aqui. Os tamanhos dos cães e a posição em que eles morrem costumam variar muito. Acho que o caixão traria mais tristeza aos donos”, afirma Rosângela Maria Fernandes, gerente do local.

O custo varia R$ 250 a R$ 1.313, oscilando de acordo com o tamanho do animal e o local escolhido para enterrar o corpo.

 

G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Caixões para cães e gatos variam de R$ 300 a R$ 800

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Fernando Moreira: O Globo Online

Chihuahua deficiente aprende a andar como um canguru

Chihuahua anda como um canguru

A natureza é realmente algo impressionante. Volta e meia surge um curioso exemplo de superação. Veja o exemplo desse Chihuahua que nasceu sem os membros da frente, provavelmente por causa de procriação consanguínea, segundo veterinários. O cachorro conseguiu driblar a deficiência a aprendeu a andar como um canguru, saltando.

De acordo com reportagem do "Sun", Scooter tem três irmãos com o mesmo problema. Os donos dos cachorrinhos, Donna e John Imhof, desenvolveram também carrinhos para que os animais possam descansar quando não estiverem usando suas habilidades de canguru. Scooter é o mais saltitante.

"Dá bastante trabalho, mas vale a pena. E os amo", disse Donna, que é veterinária.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

sábado, 5 de julho de 2008

Salvamento

Nosso amigo aqui apresentado foi recolhido da rua pelos militares do exército brasileiro que fazem a guarda na vila dos oficiais após brigar com dois cães grandes que estavam "guardando" uma fêmea no cio,como era o menor, esse foi o resultado.Trazido à clínica pela benfeitora Zora Bellagamba,foi atendido e agora encontra-se bem novamente.Veja na sequência como estava antes.










sábado, 10 de maio de 2008

A Natureza é Sábia!

Num zoológico na Califórnia , uma fêmea tigre deu a luz; coisa rara, filhotes triplos.



Infelizmente, devido as complicações na gravidez, os filhotes nasceram prematuros e devido ao tamanho deles, morreram logo apos nascerem.



Após se recuperar do parto, a tigresa mãe, de repente comecou a ficar fraca, apesar de fisicamente estar muito bem. Os veterinários deduziram que a perda dos filhotes levou a tigresa à depressão. Os veterinarios decidiram então que: Se a tigresa pudesse cuidar de filhotes de outra tigresa, ela se recuperaria, provavelmente, da depressão.



Após percorrerem todos os zoológicos do pais, a má noticia de que não existia nenhum filhote de tigre recém nascido para dar a tigresa . Os veterinários entao decidiram tentar algo que nunca tinha sido tentado num zoológico antes.
Algumas vezes uma mãe de uma espécie pode vir a tomar conta de uma espécie diferente. E resulta que, os únicos orfãos que eles conseguiram achar, eram uns filhotes de PORCO.... sim, leitõeszinhos.



A equipe do zoológico e os veterinários enrolaram os filhotes de porco em peles de tigre e os colocaram perto da tigresa.
Será que os porquinhos se tornariam filhotes de tigre ou 'costeletas' de porco ??
Você acredita !!

terça-feira, 25 de março de 2008

Sul-coreanos pedem o fim do consumo de carne de cachorro

(Foto: Lee Jae-Won/Reuters)


Sul-coreanos da Associação de Defesa Animal protestam perto da sede da prefeitura de Seul contra o consumo da carne de cachorro no país, um prato tradicional na região. Os cães usados durante a manifestação carregam no pescoço mensagens do tipo “Meu nome é Choonja. Não comam Choonja” ou “Meu nome é Sosoo. Eu sou seu amigo”.Lee Jae-Won/Reuters









sábado, 22 de março de 2008

Empresa dos EUA desenvolve gatos anti-alérgicos

Empresa dos EUA desenvolve gatos anti-alérgicos
setembro 25, 2006

Os gatos não devem provocar olhos vermelhos, espirros ou mesmo crises de asma que acometem as pessoas alérgicas, exceto nos casos mais graves.

A novidade deve encontrar uma grande demanda global em potencial. (BBC)

Empresa dos EUA desenvolve gatos anti-alérgicos

Gatos foram desenvolvidos sem alterações genéticas

Uma empresa americana de biotecnologia colocou à venda o que diz serem os primeiros gatos anti-alérgicos do mundo.

A empresa Allerca disse ter conseguido desenvolver os gatos eliminando um certo tipo de proteína que provoca reações alérgicas.

Os gatos não devem provocar olhos vermelhos, espirros ou mesmo crises de asma que acometem as pessoas alérgicas, exceto nos casos mais graves.

Apesar do alto custo – quase US$ 4 mil (cerca de R$ 8,8 mil) cada gato -, já há uma longa lista de espera para comprar os bichanos.

Pedidos

A Allerca começou a receber os pedidos pelos gatos anti-alérgicos há dois anos.

Para desenvolvê-los, a empresa testou um grande número de gatos tentando encontrar uma pequena fração deles que não tinha uma proteína presente na saliva, nos pelos e na pele e que é responsável por produzir crises de alergia.

Esses gatos que não possuíam a proteína foram então usados para procriar e gerar os novos gatos anti-alérgicos.

O porta-voz da empresa, Steve May, disse à BBC que o método de desenvolvimento dos gatos anti-alérgicos é natural, apesar de consumir muito tempo.

“Esta é uma divergência genética natural dentro do DNA dos gatos – um entre cada 50 mil gatos possui essa divergência”, disse.

“Os gatos com essa divergência foram encontrados e procriaram, então não há modificação genética.”

A novidade deve encontrar uma grande demanda global em potencial.

Somente nos Estados Unidos, estima-se que 38 milhões de residências tenham gatos. E cerca de 35% da população global sofre com algum tipo de alergia. (BBC)

quinta-feira, 20 de março de 2008

Casal inglês faz casacos com pêlo que caía de seus cachorros


Casal inglês faz casacos com pêlo que caía de seus cachorros
'Eles são quentes e quase à prova d´água', diz Brian Willis.
Sugestão veio de amigos que viam a quantidade de pêlo que os animais soltavam.
Do G1, em São Paulo

Reprodução/Daily Mail
Beth e Brian Willis exibem os casacos feitos a partir do pelo dos seus cães mortos (Foto: Reprodução/Daily Mail)Um casal inglês descobriu uma maneira de manter por perto a memória de seus amados cachorros, que já se foram: eles fizeram casacos usando o pêlo que os animais soltavam, de acordo com matéria publicada nesta quarta-feira (19) pelo jornal inglês “Daily Mail”.

Beth e Brian Willis disseram que os casacos os mantém secos e aquecidos, não importa qual seja a temperatura do gelado inverno na Inglaterra. “Eles são quentes e praticamente à prova d´água, declara Brian. Segundo ele, durante as baixas temperaturas o casal usa os casacos “o tempo todo”.

Sugestão
A idéia de usar o pêlo – normalmente retirado de lugares como o tapete e o sofá da casa – veio após a sugestão de alguns amigos, que viam a grande quantidade de material que os cães deixavam pela casa.

O primeiro casaco foi costurado a partir do pêlo de Kara, uma fêmea branca da raça russa Samoyed. “Conforme o pêlo ia caindo dela, eu recolhia e guardava o material”, explica Beth, de 71 anos.

Reprodução/Daily Mail
Penny e Kara, os cães que foram parar no armário de seus donos (Foto: Reprodução/Daily Mail)O primeiro casaco foi completado em 1990, quando Kara ainda estava viva. 12 anos após ela se ir, a vestimenta ainda está em perfeito estado. Quando o segundo cachorro da família – um Lapphund sueco chamado Penny – morreu seis anos atrás, Beth já estava com um novo casaco quase pronto.



Futuro
Beth e Brian comemoraram seus 50 anos de casados no ano passado e possuem três filhos, seis netos e dois bisnetos.

Segundo ela, o próximo casaco de pêlo de cachorro vai ter que esperar. Ela está muito ocupada tricotando suéteres para sua família – usando lã, desta vez.
O Conselho Federal de Medicina veterinária proibiu o corte de orelhas e recomenda que não se corte caudas de cães, por considerar que essas práticas são uma mutilação do animal. Veja o site do Jornal da Globo

Muitos donos acreditam que seus cachorros ficam mais bonitos de rabo empinado ou quase sem orelha. A mudança no visual só é possível, na maioria dos casos, após uma cirurgia nos animais.

Saiba mais

A prática é muito comum em cachorros treinados para o combate, como as raças pit bull e rottweiler, mas veterinários dizem que a operação é perigosa. “Não existe necessidade de expor o animal a um risco anestésico ou de pegar uma infecção durante a cirurgia. É um risco desnecessário, que o animal não precisa correr”, argumenta o veterinário Gustavo Seixas. O Conselho Federal de Medicina Veterinária proibiu nesta quarta-feira (19) duas práticas muito comuns no Brasil: a conchectomia, que é o corte da orelha do cachorro, e a onicectomia, que é a retirada da unha do gato. Segundo o conselho, a decisão foi tomada porque é preciso estabelecer uma convivência de respeito mútuo entre o animal e seu dono, e as cirurgias não trazem nenhum benefício aos bichos. A proibição pretende estimular os donos a conhecer os animais como eles realmente são e evitar as mutilações.

sábado, 8 de março de 2008

Menina adota tigre abandonado no RS



Menina adota tigre abandonado no RS
Ela usa metade da mesada de R$ 20 para ajudar a comprar comida para o felino.Animal foi deixado por funcionários de circo e levado para criadouro em Santa Maria.
Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Marina Chiapinotto/Ag. RBS
Luíza Prado Veppo Prolla, 9 anos, adotou tigre que está no Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria (RS) (Foto: Marina Chiapinotto/Ag. RBS)
A estudante Luíza do Prado Veppo Prolla, 9 anos, adotou, na terça-feira (26), um tigre que foi abandonado por um circo na cidade de Santa Maria (RS), em 2 de fevereiro. Ela usa metade de sua mesada, de R$ 20, para ajudar a comprar comida para o felino.

O tigre Taba, de 15 anos, foi abandonado com a leoa Milka, de 20 anos, em Panambi (RS). Os animais estavam com sinais de maus-tratos e foram levados pela Polícia Ambiental de Santa Maria para o Criadouro Conservacionista São Braz.

O pai de Luíza, o médico pediatra Ivo Prolla, 43 anos, disse que a colaboração da filha na adoção do tigre é simbólica, mas educativa. "Eu arco com o restante do custo de alimentação do tigre. Ela não quis adotar a leoa, que era a vontade inicial, porque o felino está doente. De qualquer forma, isso mostra a solidariedade que ela tem e será, com certeza, um grande aprendizado." "A leoa estava doentinha e achei que ela iria durar menos tempo, por isso quis ficar com o tigre", disse a menina.

Tratamento
A leoa sofre de fibrosarcoma nas narinas. "É um câncer grave que reduz muito a vida do felino. Não sabemos ainda como será feito o tratamento. Estudamos a possibilidade de cirurgia ou tratamento com remédios", disse Santos Braz, biólogo e ambientalista responsável pelo criadouro.

Ele disse que os dois felinos, por terem idade avançada, foram abandonados por "não servirem mais para o picadeiro". "Para você ter uma idéia, o tigre teve os caninos inferiores raspados pelos funcionários do circo. Quando eles foram trazidos para mim, estavam muito desidratados."

Santos afirmou que cada um consome, em média, 30 quilos de carne por dia. "Logo nos primeiros dias, eles chegaram a comer cerca de 40 quilos por dia, mas era por causa dos maus-tratos. Agora, estamos ensinando os dois a pegar presas vivas."

Susto
Aficcionada por animais de estimação e por felinos, a garota causou espanto entre os vizinhos de sua casa com a notícia da adoção. "Eles não acreditaram que eu tinha adotado um tigre de verdade. Todos diziam que era coisa da minha imaginação e que eu tinha adotado um tigre de pelúcia", disse Luíza.

Na escola, a menina também chamou a atenção com a decisão. "Meus amigos acharam a minha idéia legal. Tem até uma amiga minha que está pensando em fazer o mesmo, mas acho que ela vai escolher um pássaro", disse.
Cinéfila
Ela adora o Simba e a Nala, personagens do filme "O Rei Leão". "Já assisti várias vezes. Perdi a conta." A adoração de Luíza por animais não fica apenas nos filmes e no criadouro. "Temos quatro cachorros, um peixe, uma tartaruga e um hamster", disse o pai de Luíza.

Ele contou que a filha batizou a maioria dos animais de estimação da casa. " O bichon frisé (Bichon à poil frisé), de sete meses, recebeu o nome de Simba, por causa do filme. O outro bichon, de 4 anos, se chama Wendy", disse Prolla.

A border collie, de 2 anos, segundo o pediatra, foi batizada de Nala. "O hamster que temos em casa recebeu o nome de Timão, também personagem do filme O Rei Leão." A família ainda tem um pastor alemão (Deutscher Schäferhund), uma tartaruga e um peixe.

Adoção
Santos Braz disse que há outros animais no criadouro que podem ser adotados. "Queremos mesmo que a leoa seja escolhida por alguém ou por uma família, pois ela está bem debilitada e precisa de tratamento". Quem se interessar em adotar a leoa ou qualquer outro animal do criadouro pode entrar em contato pelo telefone (55) 3026-8925.

Para permanecer com a leoa e com o tigre, Braz terá de adaptar o espaço do criadouro para continuar com os felinos. "São medidas de segurança que farei questão de fazer para continuar a cuidar dos dois selvagens. Já recebi visitas de representantes regionais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) que conheceram o tigre e a leoa", disse.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Cão ganha nova família em programa de adoção no Recife

Cão ganha nova família em programa de adoção no Recife


(Foto: Luciano Ferreira/Divulgação PCR)
A grande quantidade de cães e gatos abandonados nas ruas já chama a atenção nas grandes cidades do país. Informações das prefeituras de Recife, Curitiba, Campo Grande, Belo Horizonte e Porto Alegre mostram que existe, em média, um cão para cada cinco habitantes. Segundo a ONG Arca Brasil, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 10% deles está em estado de abandono.

Leia também: Prefeituras investem em castração e chips

A situação piorou depois que o cerco a cães de raças consideradas perigosas apertou. Com medo da fiscalização, muita gente deixou seu animal na rua.

Na tentativa de amenizar o problema, ONGs e prefeituras atuam em campanhas e projetos que incentivam a adoção e o controle populacional de cães e gatos. No Recife, os servidores procuram novos donos para animais deixados nas ruas.


ONG coloca cães para adoção
(Foto: Divulgação/Arca Brasil)

Segundo Marco Ciampi, presidente da ONG Arca Brasil, as autoridades já têm percebido a importância de investir na prevenção do abandono. Ele destaca que também é necessária a conscientização dos donos. “É preciso ter a idéia da adoção muito amadurecida antes de fazê-la. Os laços entre animais e seus donos devem ser realmente fortes e o animal tem que ser encarado como uma vida, que não pode ser simplesmente descartada”, diz. Se você encontrou um cão ou gato abandonado e quer saber como ajudar, o primeiro passo é levar o animal a um veterinário para verificar seu estado de saúde. Se o animal for agressivo, chame uma instituição especialista.
Veja outras dicas:

Encontrei um animal abandonado. O que fazer?
1- Se o animal não for agressivo, procure levá-lo até um veterinário para verificar o estado de sua saúde;
2- Coloque cartazes, com a descrição do animal em clínicas veterinárias, pet shops e outros locais de circulação de pessoas na região onde você mora;
3- Fale com os vizinhos e comerciantes do bairro, já que o dono do animal pode estar fazendo o mesmo caso ainda queira encontra-lo;
4- Caso não consiga encontrar o dono do animal, tente lembrar de amigos, parentes, colegas e conhecidos que poderiam acolher o cachorro;
5- Encontre um abrigo enquanto você prepara o animal para a adoação. O ideal é que seja um espaço seguro e tranqüilo. Até que seja examinado e vacinado, é prudente que o animal fique separado de outros bichos;
6- Leve o animal a um veterinário para ser vacinado, vermifugado e castrado;
7- Divulgue a descrição do animal e encaminhe-o para adoção.

Em caso de famílias que não querem ou não podem mais continuar com seus animais de estimação, a recomendação é nunca abandonar o bichinho. “O ideal é encaminhar o cão ou gato para adoção, mas antes disso é importante lembrar que ele deve ter passado por um veterinário”, diz Ciampi.

Confira dicas da melhor forma de encontrar um novo lar para seu cão:

Não quero/posso mais ficar com meu animal. O que fazer?
1- Nunca abandone seu cão ou gato;
2- Antes de ser doado, o animal deve passar por um veterinário para ser vacinado, vermifugado e castrado;
3- Pense com cuidado e veja se entre seus parentes, amigos ou vizinho não há ninguém que possua condição adequada e queira adotar o animal;
4- Divulgue a adoção com cartazes em pet shops, clínicas veterinárias e demais pontos de grande circulação de pessoas;
5- Caso o animal seja de raça, você pode entrar em contato com associações idôneas de criadores da raça;
6- Murais virtuais na internet também podem ser uma boa saída. Você pode procurar por feiras ou eventos de adoção.

Final feliz
A família de Leilane Obadovski adotou, em dezembro de 2007, o cachorrinho Kuat. O animal, que hoje está com três meses, é a alegria dos filhos de Leilane, um menino de 1 ano e outro de 5 anos, e também é adorado por seu marido Fábio. “O Kuat é muito brincalhão, é um bebê mesmo. Toda a vizinhança brinca com ele quando passa”, conta. Segundo ela, o cão foi escolhido por seu filho mais velho. “Optamos pela adoção porque há muitos cachorros abandonados e todos eles precisam de um lar. Como meu filho queria muito um cachorrinho, deixamos que ele escolhesse”, diz. Além de Kuat, a família adotou, há cerca de dois anos, uma gata.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Celebrando Um Milhão de Assinaturas





Celebrando Um Milhão de Assinaturas
Apoiando a Declaração Universal de Bem-Estar Animal (DUBEA): um acordo entre pessoas e nações afirmando que os animais são sencientes e podem sofrer, e suas necessidades de bem-estar devem ser respeitadas e a crueldade contra os animais deve acabar de uma vez por todas.
Bem-vindos a esta mensagem muito especial do time Para Mim os Animais Importam. Estamos empolgados em anunciar que coletamos com
sucesso mais de um milhão de assinaturas apoiando a Declaração Universal de Bem-Estar Animal (DUBEA)!
Parabéns a todos que assinaram e a todos que ajudaram a popularizar a DUBEA.
Um milhão de assinaturas: o que isto significa?Esta novidade emocionante marca um grande progresso no andamento da DUBEA rumo às Nações Unidas. Os Governos agora serão solicitados a ouvirem com atenção o chamado de mais de um milhão de pessoas de todos os países do mundo que os animais merecem reconhecimento em nível internacional.
O Signatário Oficial 1.000.000…Temos a honra de anunciar o ganhador do Prêmio Nobel e Presidente da Costa Rica, Dr. Oscar Arias, como o signatário oficial 1.000.000. O Presidente Arias irá assinar formalmente a Declaração em uma cerimônia oficial e celebração cultural para os animais em São José no dia 5 de março de 2008. Este evento também será transmitido pela internet – leia mais informações sobre como você pode se envolver neste evento emocionante abaixo. Saiba mais sobre o Presidente Arias (em espanhol).
Como Chegamos a Um Milhão de Assinaturas?Quase 200 organizações de bem-estar animal e milhares de defensores do mundo todo vêm trabalhando muito para popularizar a DUBEA e recolher assinaturas.
A Semana dos Animais 2007 foi um grande sucesso com mais de 150.000 assinaturas coletadas em uma semana!
Do Brasil a Hong Kong, celebridades do mundo todo também deram seu apoio à Declaração e assumiram compromissos pessoais sobre como vão melhorar o bem-estar animal em suas próprias vidas.
Qual o próximo passo?Também esperamos que, no decorrer de 2008, autoridades locais, companhias, grupos culturais e religiosos e alguns políticos-chaves irão adotar Declarações de Bem-Estar próprias. Declarações locais e regionais irão ajudar a chamar a atenção para que governos nacionais façam o mesmo e dêem seu apoio oficial à Declaração Universal. Enviaremos detalhes desta campanha em breve.
Faça parte da CampanhaContinue acompanhando http://click.wspaupdates.org/?ju=fe62167475650c757314&ls=fe261d7875660c7e761272&m=fef31173726c01&l=feca15747261077c&s=fe2c157274650c75701273&jb=ffcf14&t= para acessar uma nova gama de recursos para ajudar você a coletar assinaturas na sua escola, faculdade ou trabalho.
Dois Milhões de Assinaturas em 2008Precisamos de sua ajuda para alcançarmos 2 milhões de assinaturas em 2008. Seguem algumas idéias para a coleta de assinaturas:
Imprima abaixo-assinados e colete assinaturas nas escolas, faculdades e nos locais de trabalho, ou em grupos sociais a que pertence na sua comunidade! Você também pode pedir ao seu veterinário local ou abrigo animal para coletarem assinaturas de seus parceiros que amam os animais!
Encaminhe a um amigo
A Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) está atuando como Secretariado para o comitê organizador intergovernamental da Declaração Universal de Bem-Estar Animal.
A WSPA é a maior federação mundial de bem-estar animal com mais de 770 grupos de bem-estar animal em 147 países. A WSPA está construindo um movimento global unificado para levar mais adiante nossa visão de um mundo em que a proteção animal seja importante, e em que a crueldade aos animais cesse.
Se tiver comentários ou indagações, por favor, nos contate em:declaracao@wspabr.org ou escreva para: WSPA Brasil Av. Princesa Isabel, 323 / 801 - Copacabana 22.011-901 Rio de Janeiro - RJ - Brazil website: http://click.wspaupdates.org/?ju=fe5c167475650c757312&ls=fe261d7875660c7e761272&m=fef31173726c01&l=feca15747261077c&s=fe2c157274650c75701273&jb=ffcf14&t=

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Morte de benfeitor deixa cerca de 400 cães órfãos no RS

Morte de benfeitor deixa cerca de 400 cães órfãos no RS
Pedro Borba se dedicou por 25 anos a recolher e cuidar de cachorros. Amigos e voluntários buscam ajuda para manter projeto.
Do G1, em São Paulo

Cynthia Vanzella/Agência RBS
Pedro Borba cuidava de cães que recolhia nas ruas de Porto Alegre
Cerca de 400 cães estão órfãos desde o domingo (27), quando seu benfeitor, Pedro Borba, de 69 anos, sofreu um infarto e faleceu. "Seu" Pedro, como era conhecido pelos amigos, se dedicava há 25 anos à causa de cães abandonados. Ele foi presidente da Associação Pró-Direito dos Animais (Aprocan) e atualmente cuidava sozinho dos cachorros que encontrava nas ruas da Região Metropolitana de Porto Alegre. Há quatro anos, com a ajuda dos amigos mais próximos, Pedro criou a ONG Onda – Organização Nacional de Defesa Animal. Por meio da entidade, ele conseguia dinheiro para comprar comida, medicamentos e pagar eventuais cirurgias para os cachorros. Com a morte repentina do benfeitor, o grupo de cinco voluntários busca alternativas para manter o projeto vivo. “Não sabemos como será a rotina porque cada um de nós tem seu emprego. O que já decidimos é que vamos nos esforçar para manter os cachorros que já temos, mas não vamos conseguir recolher mais nenhum da rua”, conta Karen Scheid, uma das voluntárias que pretende dar continuidade à obra do amigo. “Apesar de não termos tanta disponibilidade, não vamos abandonar os cães, até pelo grande respeito que temos pelo trabalho de Pedro. Ele vivia para isso. Era um dos mais antigos voluntários da causa aqui no Rio Grande do Sul e trabalhava sozinho pelo projeto no qual acreditava”, completa Karen.

Cães campeões levam vida de atleta

Cães campeões levam vida de atleta
Corrida, natação, treino e viagens constantes fazem parte da vida dos animais. Para compensar o esforço, iscas de fígado, música para acalmar e sonecas no colchão.
Carolina Camargo Do G1, em São Paulo
Arthur Franco/divulgação

O husky siberiano Cashasha Con Limon é o vencedor do ranking da Confederação Brasileira de Cinofilia de 2007. )
Cashasha Con Limon corre seis quilômetros de segunda a sexta-feira. Além disso, faz natação, musculação e uma série de treinamentos. O husky siberiano venceu o ranking da Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) e foi eleito o Melhor Cão do Brasil de 2007. “É um trabalho rigoroso”, afirma Tony Noronha, dono do animal e do canil Tunghat’s. “A vida desses cães é como se fosse a de um atleta”, atesta Marco Flávio Botelho, dono do Beagle Mac Bacc Alfa, o quinto colocado na lista.

Veja as fotos dos campeões

http://g1.globo.com/Noticias/0,,GF54413-5598,00.html

Mais do que esforço físico, Anna Maria Dalle Rose, dona de Taurus, Dobermann que ficou em segundo lugar no ranking, acredita que a sorte é um fator fundamental. “É como ganhar na loteria! 80% do que é preciso nasce com o cão e 20% é o que pode ser trabalhado”, afirma ela, que também é dona de Paco, Pug que foi Campeão do Mundo em 2004. Além da beleza e de ter todos os padrões exigidos da raça, é importante saber identificar um cão com potencial para ser campeão logo filhote. Entre as características principais, ele precisa ser social, alegre e ter atitude.
Ainda filhote
Os primeiros ensinamentos começam aos três meses de vida. É necessário que o cão aprenda a andar com a guia, a ficar parado de modo correto para poder ser avaliado pelos juízes nas competições e permanecer quieto para ser fotografado. “Na estrutura do meu canil, além da criação, mantenho um resort para cães. Todos são soltos diariamente, sempre acompanhados de um treinador, que prepara uma atividade recreativa adequada a cada animal. Cash, por exemplo, ama bolas”, detalha Tony.



Blanchos Keeper of The Stars, cão de crista chinês, ficou em terceiro lugar na lista. O treinamento é apenas uma parte da história. Para se tornarem campeões, os cães competem em exposições quase todos os finais de semana do ano – com exceção para o mês de janeiro – e vão acumulando pontos. Com isso, viagens - tanto pelo Brasil como para o exterior - são constantes na vida dos animais. “As exposições são cansativas. Se o cachorro não tiver um bom preparo físico, não rende”, fala Tony. “Às vezes, você viaja mais de mil quilômetros e, no Brasil, muitos hotéis ainda não aceitam cães então já dormi muitas vezes no carro”, relata Anna Maria.
Tratamento de Estrela
Durante o treinamento de Cash, Tony usa iscas de fígado assado para motivar o cão. “Além de serem saborosas, chamam a atenção devido ao forte aroma”, explica. Para compensar o esforço, um mimo especial. “Instalamos em nosso canil um sistema de som para tocar músicas calmantes – criadas por Roberto Menescal - a fim de relaxar nossos amigos”, conta Tony. No caso de Taurus, ele tem o privilégio de dormir em um colchão dentro de casa. “Faço isso para que ele não tenha calos”, explica Anna. Além disso, ela passa óleo de gengiroba e dá levedura de cerveja para o pêlo não queimar com o sol e ficar bonito sempre. “Não é bom dar muitos banhos também. Uma vez por mês já está bom. Não é uma raça com um cheiro muito forte”, ensina.

Apesar de ter morrido em outubro, o labrador Al Pacino ficou em 4º lugar na lista.
História trágica
Em outubro de 2007, Roberto Rodrigues viajou com Al Pacino, seu Labrador de três anos, para uma exposição em Porto Rico. Na porta do hotel, o carro, que estava com o cachorro dentro, foi levado por um ladrão.

O veículo foi encontrado três dias depois e Al Pacino estava morto. “A temperatura batia os 40º e todos os vidros estavam fechados”, relembra Roberto. “O mais estranho é que nada de valor foi retirado do carro: máquina fotográfica, carteira com dinheiro, mala com roupas”, completa. Apesar da tragédia e, mesmo sem competir nos últimos dois meses de 2007, o labrador ficou em quarto lugar no ranking. “Ele tinha uma longa carreira pela frente”, diz o dono. O governo de Porto Rico pagou a cremação do cachorro e a polícia do país ainda investiga o caso. “Al Pacino dormia na minha cama. Estava comigo mais do que a minha própria esposa”, fala Roberto, que gastou cinco mil reais em ligações para o Brasil enquanto estava no exterior. “Isso gerou um trauma muito grande. Fico nervoso e estressado quando tenho que sair com os outros cães de carro. Não é uma situação confortável”, comenta ele, que é dono do canil Summer Storm. “Nem quando minha mãe morreu fiquei tão triste”, completa.

Quanto vale o show

A maioria dos donos de campeões não gosta de falar em valores porque temem seqüestros. A campanha de um cão durante um ano pode ultrapassar os R$ 100 mil. Em alguns casos, os donos dos animais contratam profissionais denominados ‘handler’, que são responsáveis por levar os cães para exposições e apresentá-los aos juízes. O valor do trabalho chega a R$ 1,5 mil por final de semana mais despesas como hospedagem e alimentação. No entanto, ter um cão campeão além de trazer credibilidade para o criador, desperta o interesse de compradores não apenas no Brasil como também no exterior. “Neste ano exportamos 25 filhotes do Cash para países como EUA, Tailândia, Canadá, Argentina, China e África do Sul”, conta Tony. Um filhote do husky campeão custa US$ 1.500.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Cães do Brasil vivem menos.

Cães de SP vivem em média apenas 3 anos, diz pesquisa


RICARDO WESTIN da Folha de S.Paulo

Quanto tempo vive o melhor amigo do homem? Pelo senso comum, cachorro idoso é o que conseguiu chegar perto dos 12 anos. No meio veterinário, há relatos sobre animais que ultrapassaram a barreira dos 20. Em São Paulo, porém, a média de vida dos cães é de três anos.
A idade foi apontada por um levantamento feito na região metropolitana de São Paulo por pesquisadores de quatro universidades (USP, Unip, Unicsul e Metodista) e publicado na revista científica "Ciência Rural".
Eles não esperavam esse resultado. "Ficamos chocados. Quase não acreditamos. Três anos... A idade é baixa demais", diz o veterinário Henri Bentubo, um dos autores do estudo.
Cães de Primeiro Mundo são bem mais longevos. Pesquisas mostram que a sobrevivência média é de 9,9 anos nos EUA e de 11 na Inglaterra.
Para o estudo brasileiro, os pesquisadores se debruçaram sobre prontuários de clínicas veterinárias, canis particulares e um hospital universitário. Também ouviram pessoas que já tiveram cachorros. Coletaram informações sobre 2.011 cães que perderam a vida entre 1995 e 2005. Animais de rua não entraram nas contas.
Causa mortis
Houve, obviamente, animais que morreram com muito mais de três anos e outros que morreram com menos. A média foi puxada para baixo porque a principal causa de morte (35,11% dos casos) foram as doenças infecciosas, que afetam filhotes não-vacinados. As vítimas de infecção morreram, em média, com um ano de vida.
"As pessoas, na maioria, não sabem da importância das vacinas. Assim que adquirem o cachorro, querem sair para mostrá-lo. As chances de pegar uma doença são muito grandes. É preciso cuidar do filhotinho como se cuida do bebê", diz a veterinária Maria Anete Lallo, que participou do estudo.
Após as doenças infecciosas, apareceram os tumores (13,28%) e os acidentes com traumatismo (13,08%). Morreram de velhice só 5,57%.
O estudo derrubou o mito de que vira-latas são mais resistentes --viveram tanto quanto os puros. Mas houve diferença entre os sexos. Os machos (com 2,4 anos em média) morreram antes das fêmeas (4 anos). Eles "abandonam suas residências em busca de acasalamentos", afirma a pesquisa. Os castrados (9 anos) viveram mais que os não-castrados (3 anos).