terça-feira, 25 de março de 2008

Sul-coreanos pedem o fim do consumo de carne de cachorro

(Foto: Lee Jae-Won/Reuters)


Sul-coreanos da Associação de Defesa Animal protestam perto da sede da prefeitura de Seul contra o consumo da carne de cachorro no país, um prato tradicional na região. Os cães usados durante a manifestação carregam no pescoço mensagens do tipo “Meu nome é Choonja. Não comam Choonja” ou “Meu nome é Sosoo. Eu sou seu amigo”.Lee Jae-Won/Reuters









sábado, 22 de março de 2008

Empresa dos EUA desenvolve gatos anti-alérgicos

Empresa dos EUA desenvolve gatos anti-alérgicos
setembro 25, 2006

Os gatos não devem provocar olhos vermelhos, espirros ou mesmo crises de asma que acometem as pessoas alérgicas, exceto nos casos mais graves.

A novidade deve encontrar uma grande demanda global em potencial. (BBC)

Empresa dos EUA desenvolve gatos anti-alérgicos

Gatos foram desenvolvidos sem alterações genéticas

Uma empresa americana de biotecnologia colocou à venda o que diz serem os primeiros gatos anti-alérgicos do mundo.

A empresa Allerca disse ter conseguido desenvolver os gatos eliminando um certo tipo de proteína que provoca reações alérgicas.

Os gatos não devem provocar olhos vermelhos, espirros ou mesmo crises de asma que acometem as pessoas alérgicas, exceto nos casos mais graves.

Apesar do alto custo – quase US$ 4 mil (cerca de R$ 8,8 mil) cada gato -, já há uma longa lista de espera para comprar os bichanos.

Pedidos

A Allerca começou a receber os pedidos pelos gatos anti-alérgicos há dois anos.

Para desenvolvê-los, a empresa testou um grande número de gatos tentando encontrar uma pequena fração deles que não tinha uma proteína presente na saliva, nos pelos e na pele e que é responsável por produzir crises de alergia.

Esses gatos que não possuíam a proteína foram então usados para procriar e gerar os novos gatos anti-alérgicos.

O porta-voz da empresa, Steve May, disse à BBC que o método de desenvolvimento dos gatos anti-alérgicos é natural, apesar de consumir muito tempo.

“Esta é uma divergência genética natural dentro do DNA dos gatos – um entre cada 50 mil gatos possui essa divergência”, disse.

“Os gatos com essa divergência foram encontrados e procriaram, então não há modificação genética.”

A novidade deve encontrar uma grande demanda global em potencial.

Somente nos Estados Unidos, estima-se que 38 milhões de residências tenham gatos. E cerca de 35% da população global sofre com algum tipo de alergia. (BBC)

quinta-feira, 20 de março de 2008

Casal inglês faz casacos com pêlo que caía de seus cachorros


Casal inglês faz casacos com pêlo que caía de seus cachorros
'Eles são quentes e quase à prova d´água', diz Brian Willis.
Sugestão veio de amigos que viam a quantidade de pêlo que os animais soltavam.
Do G1, em São Paulo

Reprodução/Daily Mail
Beth e Brian Willis exibem os casacos feitos a partir do pelo dos seus cães mortos (Foto: Reprodução/Daily Mail)Um casal inglês descobriu uma maneira de manter por perto a memória de seus amados cachorros, que já se foram: eles fizeram casacos usando o pêlo que os animais soltavam, de acordo com matéria publicada nesta quarta-feira (19) pelo jornal inglês “Daily Mail”.

Beth e Brian Willis disseram que os casacos os mantém secos e aquecidos, não importa qual seja a temperatura do gelado inverno na Inglaterra. “Eles são quentes e praticamente à prova d´água, declara Brian. Segundo ele, durante as baixas temperaturas o casal usa os casacos “o tempo todo”.

Sugestão
A idéia de usar o pêlo – normalmente retirado de lugares como o tapete e o sofá da casa – veio após a sugestão de alguns amigos, que viam a grande quantidade de material que os cães deixavam pela casa.

O primeiro casaco foi costurado a partir do pêlo de Kara, uma fêmea branca da raça russa Samoyed. “Conforme o pêlo ia caindo dela, eu recolhia e guardava o material”, explica Beth, de 71 anos.

Reprodução/Daily Mail
Penny e Kara, os cães que foram parar no armário de seus donos (Foto: Reprodução/Daily Mail)O primeiro casaco foi completado em 1990, quando Kara ainda estava viva. 12 anos após ela se ir, a vestimenta ainda está em perfeito estado. Quando o segundo cachorro da família – um Lapphund sueco chamado Penny – morreu seis anos atrás, Beth já estava com um novo casaco quase pronto.



Futuro
Beth e Brian comemoraram seus 50 anos de casados no ano passado e possuem três filhos, seis netos e dois bisnetos.

Segundo ela, o próximo casaco de pêlo de cachorro vai ter que esperar. Ela está muito ocupada tricotando suéteres para sua família – usando lã, desta vez.
O Conselho Federal de Medicina veterinária proibiu o corte de orelhas e recomenda que não se corte caudas de cães, por considerar que essas práticas são uma mutilação do animal. Veja o site do Jornal da Globo

Muitos donos acreditam que seus cachorros ficam mais bonitos de rabo empinado ou quase sem orelha. A mudança no visual só é possível, na maioria dos casos, após uma cirurgia nos animais.

Saiba mais

A prática é muito comum em cachorros treinados para o combate, como as raças pit bull e rottweiler, mas veterinários dizem que a operação é perigosa. “Não existe necessidade de expor o animal a um risco anestésico ou de pegar uma infecção durante a cirurgia. É um risco desnecessário, que o animal não precisa correr”, argumenta o veterinário Gustavo Seixas. O Conselho Federal de Medicina Veterinária proibiu nesta quarta-feira (19) duas práticas muito comuns no Brasil: a conchectomia, que é o corte da orelha do cachorro, e a onicectomia, que é a retirada da unha do gato. Segundo o conselho, a decisão foi tomada porque é preciso estabelecer uma convivência de respeito mútuo entre o animal e seu dono, e as cirurgias não trazem nenhum benefício aos bichos. A proibição pretende estimular os donos a conhecer os animais como eles realmente são e evitar as mutilações.

sábado, 8 de março de 2008

Menina adota tigre abandonado no RS



Menina adota tigre abandonado no RS
Ela usa metade da mesada de R$ 20 para ajudar a comprar comida para o felino.Animal foi deixado por funcionários de circo e levado para criadouro em Santa Maria.
Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Marina Chiapinotto/Ag. RBS
Luíza Prado Veppo Prolla, 9 anos, adotou tigre que está no Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria (RS) (Foto: Marina Chiapinotto/Ag. RBS)
A estudante Luíza do Prado Veppo Prolla, 9 anos, adotou, na terça-feira (26), um tigre que foi abandonado por um circo na cidade de Santa Maria (RS), em 2 de fevereiro. Ela usa metade de sua mesada, de R$ 20, para ajudar a comprar comida para o felino.

O tigre Taba, de 15 anos, foi abandonado com a leoa Milka, de 20 anos, em Panambi (RS). Os animais estavam com sinais de maus-tratos e foram levados pela Polícia Ambiental de Santa Maria para o Criadouro Conservacionista São Braz.

O pai de Luíza, o médico pediatra Ivo Prolla, 43 anos, disse que a colaboração da filha na adoção do tigre é simbólica, mas educativa. "Eu arco com o restante do custo de alimentação do tigre. Ela não quis adotar a leoa, que era a vontade inicial, porque o felino está doente. De qualquer forma, isso mostra a solidariedade que ela tem e será, com certeza, um grande aprendizado." "A leoa estava doentinha e achei que ela iria durar menos tempo, por isso quis ficar com o tigre", disse a menina.

Tratamento
A leoa sofre de fibrosarcoma nas narinas. "É um câncer grave que reduz muito a vida do felino. Não sabemos ainda como será feito o tratamento. Estudamos a possibilidade de cirurgia ou tratamento com remédios", disse Santos Braz, biólogo e ambientalista responsável pelo criadouro.

Ele disse que os dois felinos, por terem idade avançada, foram abandonados por "não servirem mais para o picadeiro". "Para você ter uma idéia, o tigre teve os caninos inferiores raspados pelos funcionários do circo. Quando eles foram trazidos para mim, estavam muito desidratados."

Santos afirmou que cada um consome, em média, 30 quilos de carne por dia. "Logo nos primeiros dias, eles chegaram a comer cerca de 40 quilos por dia, mas era por causa dos maus-tratos. Agora, estamos ensinando os dois a pegar presas vivas."

Susto
Aficcionada por animais de estimação e por felinos, a garota causou espanto entre os vizinhos de sua casa com a notícia da adoção. "Eles não acreditaram que eu tinha adotado um tigre de verdade. Todos diziam que era coisa da minha imaginação e que eu tinha adotado um tigre de pelúcia", disse Luíza.

Na escola, a menina também chamou a atenção com a decisão. "Meus amigos acharam a minha idéia legal. Tem até uma amiga minha que está pensando em fazer o mesmo, mas acho que ela vai escolher um pássaro", disse.
Cinéfila
Ela adora o Simba e a Nala, personagens do filme "O Rei Leão". "Já assisti várias vezes. Perdi a conta." A adoração de Luíza por animais não fica apenas nos filmes e no criadouro. "Temos quatro cachorros, um peixe, uma tartaruga e um hamster", disse o pai de Luíza.

Ele contou que a filha batizou a maioria dos animais de estimação da casa. " O bichon frisé (Bichon à poil frisé), de sete meses, recebeu o nome de Simba, por causa do filme. O outro bichon, de 4 anos, se chama Wendy", disse Prolla.

A border collie, de 2 anos, segundo o pediatra, foi batizada de Nala. "O hamster que temos em casa recebeu o nome de Timão, também personagem do filme O Rei Leão." A família ainda tem um pastor alemão (Deutscher Schäferhund), uma tartaruga e um peixe.

Adoção
Santos Braz disse que há outros animais no criadouro que podem ser adotados. "Queremos mesmo que a leoa seja escolhida por alguém ou por uma família, pois ela está bem debilitada e precisa de tratamento". Quem se interessar em adotar a leoa ou qualquer outro animal do criadouro pode entrar em contato pelo telefone (55) 3026-8925.

Para permanecer com a leoa e com o tigre, Braz terá de adaptar o espaço do criadouro para continuar com os felinos. "São medidas de segurança que farei questão de fazer para continuar a cuidar dos dois selvagens. Já recebi visitas de representantes regionais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) que conheceram o tigre e a leoa", disse.