quinta-feira, 27 de agosto de 2009

G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Moradores denunciam matança de cães em cidade catarinense

22 cachorros morreram por envenenamento ou ingestão de vidro moído.
Polícia Civil de Imbituba instaurou inquérito e aguarda resultado de laudos.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Moradores de Imbituba (SC) denunciam a matança de cães na cidade. Eles registraram a morte de 22 cachorros em 16 de agosto deste ano, mas afirmam que o problema é recorrente há pelo menos dez anos. Segundo alguns donos de animais mortos, todos foram vítimas de envenenamento por 'chumbinho' ou ingestão de vidros moídos.

Apesar dos recentes casos de mortes, os moradores da região afirmam que os casos ocorrem há muito mais tempo. "Sofremos com esse tipo de violência gratuita há cerca de dez anos. Perdi 11 gatos neste período e, por causa disso, há cinco anos deixei de ter gatos. Hoje, só tenho cachorros, quero dizer, não tenho mais", disse Paula Hagelund, 36 anos, gerente de uma pousada na cidade.

Entre os cachorros que morreram antes do último ataque estava a labradora Dolly, de 5 meses. Ela foi vítima de envenenamento em junho passado, segundo Paula, que também perdeu outro cão de estimação. "O Charlie Brown, um dobermann marrom, morreu em maio de 2008, quando tinha 2 anos. Desisti de ter cachorros em casa depois da morte deles. Minha filha ficou muito doente por causa disso."

Foto: Arquivo pessoal

Charlie Brown morreu envenenado há mais de um ano (Foto: Arquivo pessoal)


Paula disse que pelo fato de nunca ter havido uma investigação sobre esses ataques na cidade, os responsáveis têm a sensação de impunidade. "Sabemos quem mata os cachorros, pois eles nos avisam, nos ameaçam antes dos envenenamentos. É horrível pensar que uma pessoa pode ser tão ruim assim."
Ela lembrou que Dolly, antes de ser envenenada, já tinha sido atropelada de maneira proposital. "Cheguei a gastar R$ 600 com a recuperação dela. Depois que se recuperou do atropelamento é que deram veneno para ela." Paula ainda teve um outro cachorro morto, a Laika, há cinco anos.

Investigação

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Santa Catarina, o delegado Luiz Carlos Cardoso Jeremias Filho registrou o caso e instaurou um inquérito policial para apurar o crime. Ele espera o resultado dos laudos sobre as causas das mortes dos cachorros. A investigação do caso já chegou a um suspeito, que teria sido visto na região, dias antes da matança, moendo vidro.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, este homem já foi identificado e pode ser indiciado por crime ambiental, caso as mortes dos animais tenham sido provocadas por hemorragia interna.

Foto: Arquivo pessoal

Dolly morreu envenenada há cinco meses (Foto: Arquivo pessoal)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Florianópolis 'exporta' programa de castração para cães

Cidade realizou 20 mil cirurgias em quatro anos e meio.
Programa que mantém média diária de atendimentos virou referência.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Florianópolis esteriliza 25 animais por dia e tem 1,5 mil outros na fila de espera para o procedimento. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da cidade, 20 mil procedimentos foram realizados como estratégia de controle da superpopulação de cães desde 2005, quando o programa de esterilização canina começou na cidade.

O sucesso da ação levou a coordenadora do projeto Bem Estar Animal, Maria das Graças Dutra, a receber representantes de outras cidades do país para conhecer de perto o programa. "As pessoas não sabem como resolver o problema da superpoluação de cães em suas cidades. A nossa forma de controlar a população canina virou modelo para outras administrações municipais. Já estive em Santa Maria (RS), Canoas (RS), Porto Alegre, Niterói (RJ), Jundiaí (SP) e Juiz de Fora (MG) apresentando o projeto."

Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis

Cidade catarinense fez 20 mil castrações em quatro anos e meio (Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis)



Na semana passada, o prefeito Herótodo Bento de Mello, de Nova Friburgo (RJ),

visitou a cidade de Florianópolis para conhecer o projeto Bem Estar Animal. "Este é um bom exemplo de como resolver esta questão de forma correta e respeitando a vida. Estou aqui para aprender e copiar", disse o administrador carioca.

O secretário de Saúde de Florianópolis, João Candido da Silva, afirmou que a cidade optou por não exterminar os animais vivos. "O foco passou a ser o controle da população de cães por meio de cirurgias gratuitas de castração, além da realização de campanha de educação de jovens sobre o assunto, nas escolas."

Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis

Ana Paula se diverte com um osso durante caminhada monitorada por voluntários do projeto municipal (Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis)

Maria das Graças disse que um casal fértil de cães é capaz de gerar 67 mil descentes em seis anos (período médio considerado como produtivo) e 60 filhotes diretos. Ela citou dados da World Society for the Protection of Animals(WSPA), segundo a qual são registrados 15 nascimentos de cães e 30 de gatos para cada humano no mundo.

"O programa catarinense atende donos de cães de baixa renda e o animal é retirado de casa e levado de volta, sem custo. Até mesmo o número de acidentes com cães, seja atropelamentos ou até mesmo ataques contra as pessoas, foi reduzido após o trabalho de castração", disse ela.

Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis

Prefeitura de Florianópolis mantém cerca de 70 cães para adoção (Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis)

Sem preconceito
"Quebramos o tabu de que castração é ruim para o cachorro. O que fazemos em Florianópolis agrega a sociedade. Fazemos controle de zoonose com esterilização e o segredo do nosso sucesso é que isso é feito em ritmo constante", afirmou Maria das Graças.
Segundo ela, a média de 25 cirurgias por dia é o número de procedimentos indicado para uma população de 400 mil de habitantes. "Pretendemos aplicar microchip em todos os cães da cidade em até três anos e meio. Para isso, contamos com cerca de 400 voluntários, que cadastram os animais da cidade."

Animais são levados para canil da cidade, onde podem ser adotados (Foto: Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de FlorianópolisDivulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis)

Maria das Graças disse que não exagera quando diz que vai esterilizar todos os cães da cidade. "Temos uma fila de espera de 1,5 mil cães para a esterilização. E essa fila nunca diminui. Antes, nós que procurávamos os donos de cães para esse tipo de trabalho. Hoje, são eles que nos procuram."

Ela afirmou que a população está consciente da importância do controle de zoonoses. "Os cães que circulam na cidade têm donos e são identificados."

Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis

Cães são retirados da rua, castrados e colocados para adoção em Florianópolis (Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

G1 > Planeta Bizarro - NOTÍCIAS - Jovem fica de cueca e salta no mar para salvar cão na Austrália

 

Raden Soemawinata estava espalhando as cinzas de sua avó na baía.
'Estava frio e ventando, mas não foi difícil tomar a decisão', disse ele.

Do G1, em São Paulo

A australiana Sue Drummond temeu pelo pior depois que seu cão de estimação "Bibi" foi arrastado pelo vento e caiu no mar no píer de Brighton, mas um jovem que estava no local tirou a roupa e saltou para salvar o animal, segundo o jornal "Herald Sun".

Foto: Reprodução/Herald Sun

Sue Drummond segura seu animal de estimação após ele ser salvo por Raden Soemawinata. (Foto: Reprodução/Herald Sun)

Raden Soemawinata, de 20 anos, estava espalhando as cinzas de sua avó na baía. Ao ver o desespero da mulher, o jovem tirou a calça e saltou no mar para resgatar o cãozinho. Clique aqui para ver imagens publicadas pelo periódico australiano.

"Estava bastante frio e ventando, mas não foi tão difícil tomar a decisão de saltar no mar. Não foi uma grande façanha", disse Soemawinata após o resgate. "Eu sou modelo e ficar de cueca não é algo tão diferente do que eu faço no trabalho", acrescentou ele.

De acordo com o "Herald Sun", as fortes rajadas de ventos provocaram mais de mil chamadas para o serviço de emergência do estado de Victoria. As rajadas chegaram a 115 km/h em Mt Dandenong, 98km/h no aeroporto de Melbourne e 104 km/h em St Kilda.

sábado, 15 de agosto de 2009

G1 > Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Cachorros vira-latas têm vida de ‘rei’ em São Paulo

 

Cães que reviravam lixo agora têm comida de primeira e tomam até florais.
Especialistas ressaltam resistência desse bichos sem raça definida.

Paulo Toledo Piza Do G1, em São Paulo

Ampliar Foto Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Neguinha teve um vidão nos Jardins (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Eles não têm documento que indique suas procedências, tampouco vêm de linhagens “puras”. Mesmo assim,  cachorros sem raça definida (os famosos vira-latas) levam uma vida de rei em São Paulo, com direito a diversos mimos e muito carinho por parte dos donos.
Um exemplo é a cadelinha Duda, de 1 ano. Encontrada há cinco meses pela socióloga Regina Guimarães Curi, de 48 anos, no Centro de São Paulo, Duda conquistou sua dona com o jeito calmo e olhar penetrante. “Eu a vi na rua um dia, mas tive de pegar um ônibus. Comentei com minha mãe que, se a visse de novo, levaria para casa”, diz.

 


Dias depois, ao voltar do almoço, Regina encontrou Duda deitada no chão. “Avisei no trabalho que ia sair e a levei direto para o veterinário.” Com apenas um carrapato e uma pulga no seu pelo marrom claro, a cadelinha apresentava saúde de ferro. Por precaução, o veterinário receitou alguns remédios para Duda.
A socióloga, então, correu ao supermercado para comprar alguns petiscos para sua nova melhor-amiga. “Levei queijo para enrolar o remédio, mas ela não quis. Então, resolvi usar patê de presunto.” Duda adorou. Desde então, a cadelinha que antes revirava lixos no centro vive rodeada de tudo de bom e do melhor em seu apartamento no Itaim Bibi. Toma banho quinzenalmente, ganha ossinhos e bifinhos, tem roupinhas e é adepta da medicina de florais. “Ela tem muito medo de homens e às vezes não gosta de ir muito longe de casa. Por isso, dou a ela uns florais para combater isso”, completa a dona “coruja”.

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A vira-lata Duda dorme na cama da dona (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Outra sortuda é a vira-lata Cookie, 5 anos. Não fosse a aposentada Maria Cristina Reis Adamo Rossi, 55 anos, essa cadelinha poderia ter tido um destino cruel. Ela e outros quatro irmãozinhos foram abandonados dentro de um saco de plástico, ainda filhotes. Levados às pressas a uma cadelinha da raça maltês que recentemente havia dado à luz. “Só três filhotes sobreviveram, entre elas a Cookie”, comenta Maria Cristina.
Ao chegar ao seu novo lar, na Vila Olímpia, a cachorrinha ganhou brinquedos, ração, ossinhos, frutas e uma bela caminha. “Ela tem roupinhas, mas usa só quando está frio”, diz. Uma vez por mês, vai ao pet-shop tomar banho. “Mas quando está muito quente eu dou banho nela.”
Segundo a dona, a palavra que melhor define Cookie é: apaixonante. “Cookie é muito companheira, mansa. Ela agrega a família. Cada um que chega ela faz festa, mas de modos diferentes.”
A cadela Neguinha, 18, também teve uma vida de rainha. Com um olhar doce e uma esperteza de dar inveja a qualquer malandro profissional, Neguinha conquistou seus donos há 15 anos. “Ela ficou parada durante três dias na porta da casa de meu filho”, conta a professora Edith Marques Ferrari, de 70 anos.
Após ser adotada, teve tudo de bom e do melhor nos três lares onde viveu. “Primeiro, morou com meu filho; depois, com minha mãe e até julho, morou comigo”, diz sua dona. Na primeira casa, ganhou muitos brinquedos, nas outras, mais carinho e muita comida. “Ela tomava banho semanalmente, ganhava ossinhos e biscoitos de vez em quando.”
Durante seus passeios, brincava com outros cães -mas apenas com os do sexo oposto. “Cadela, ela batia”, lembra, saudosa, Edith. “Ela sempre foi muito paqueradora. Tinha um cão do bairro que até se assustava. Ela corria atrás deles Era muito assanhada.”
Até julho, viveu muito feliz em um apartamento nos Jardins ao lado da dona e de seu companheiro canino Beethoven, um lhasa apso de 14 anos. No último dia 9, teve de ser sacrificada por conta de uma anemia. Tirando esse problema no final da vida, Neguinha sempre foi saudável, conforme Edith. “Ela era muito resistente, haja vista a idade.”

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Foto: Paulo Toledo Piza/G1

Cães vira-latas são mais resistentes (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)

Diferenças

Não é apenas o pedigree que difere um cachorro de raça de um vira-lata. Cães de linhagem pura são fruto de anos e anos de cruzamento assistido. Visando manter o padrão da raça, os criadores selecionam os cachorros que mais se enquadram no perfil desejado e deixam com que estes cruzem entre si (a famosa seleção artificial).
Essa padronização tem suas vantagens. As características variam muito pouco entre indivíduos da mesma raça. Isso é vantajoso quando da escolha do cachorro. Por exemplo: se você procura um cão para viver em uma kitnet, um são bernardo não é a melhor escolha. “Sabe-se desde filhote como ficarão esses cães”, diz o veterinário Marcelo Quinzani, da PetCare.
Em compensação, cachorros com pedigree sofrem com problemas crônicos e doenças genéticas. Baixinhos como os basset hounds e os daschounds, por exemplo, têm uma tendência maior a sofrer de problemas de coluna e de sobrepeso. “Cães com pedigree têm mais facilidade de ter doenças hereditárias. Se só cruzar com, iguais, mantém as características boas e ruins”, completa Guinzani.
Vira-latas, porém, têm uma grande vantagem no quesito “problema congênito”. “Quando se mistura cães de raças diferentes, a tendência é de que certas doenças características desapareçam”, afirma o veterinário Enrico Lippi Ortolani, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Para exemplificar, Ortolani lembra dos poodles, que têm muitas infecções nos ouvidos. “Quando mistura um poodle com um cão de rua, o híbrido perde essa característica”, ilustra. “Ficam menos propensos a ter doenças.”
Além disso, ao contrário dos cães de pedigree, os vira-latas que vivem nas ruas (e que geram a maioria dos cães sem raça definida adotados) estão à mercê da seleção natural. Sem acesso a remédios, a proteção de humanos e a uma alimentação balanceada, esses bichos seguem a lei da selva em plena cidade grande. “Os que sobrevivem tornam-se muito resistentes. Os menos aptos morrem”, conclui o professor da USP.

G1 > Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Tratamento espírita vira esperança para donos de animais doentes

 

Centro espírita na Zona Norte de SP cuida de animais
Tratamento espiritual, no entanto, não dispensa ida ao veterinário.

Do G1, em São Paulo

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Foto: Divulgação

Qualquer animal pode ser submetido ao tratamento espiritual. (Foto: Divulgação)

Donos de animais com fraturas, câncer ou que sofrem de ansiedade têm encontrado no centro espírita Vicente Cerverizo, na Vila Medeiros, na Zona Norte de São Paulo, uma ajuda para atravessar o momento difícil. O lugar é o único do Brasil que se tem notícia que oferece tratamento espiritual a animais de estimação. A afirmação é do veterinário Marcel Benedeti, presidente da Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama).
Segundo ele, quaisquer animais são passíveis de tratamento espírita “uma vez que todos são seres que merecem atenção. Não importa se são cães, gatos, aves, suínos, bovinos ou eqüinos”, afirma Benedeti, que, apesar de ser veterinário, não mistura o trabalho do médico com o do espírita.


“Não é permitido tocar no assunto relacionado à medicina veterinária nem que alguém ali no trabalho é veterinário. Não lemos receitas e nem damos opiniões a respeito de tratamentos médicos que os animais recebem. Portanto, ali dentro, não existem veterinários e pacientes veterinários, mas apenas espíritos necessitados de auxílio”, esclarece.
Benedeti conta que todos no grupo espírita são vegetarianos. Os donos dos animais são chamados de tutores. “Não chamamos de donos, pois acreditamos que os animais não são objetos para terem donos”, justifica.
Em busca de quê
O perfil dos mascotes que são levados ao centro é bem parecido. Eles chegam lá depois de terem passado por diversos tratamentos “físicos” sem sucesso. “As pessoas recorrem ao tratamento espiritual como meio de aliviar o sofrimento dos animais”, diz Benedeti, que costuma receber principalmente animais desenganados ou que foram recomendados para eutanásia. “É o último recurso”, diz ele.
Os donos também têm algo em comum. “São pessoas sensíveis, que se preocupam com o bem-estar de seus animais”, observa Benedeti, que complementa: “Não fazemos distinção entre tutores quanto à religião”, diz. No local, são bem-vindos católicos, evangélicos, judeus, umbandistas e, naturalmente, os espíritas.

Ampliar Foto Foto: Divulgação Foto: Divulgação

Animais acompanham a palestra com os seus tutores antes do passe. (Foto: Divulgação)

O veterinário Francisco Cavalcanti de Almeida, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, não vê problemas em o dono submeter o seu bichinho de estimação a um tratamento espiritual. O que não pode, afirma ele, é o animal deixar de ser levado ao veterinário.
‘Para qualquer ser vivo, existe uma enfermidade e o seu tratamento médico específico. O veterinário é o profissional capacitado para detectar qualquer sintoma ou doença e até realizar a prevenção”, afirma Almeida.

 

Animais desenganados

O aposentado Mário da Conceição, de 75 anos, conheceu o tratamento espiritual depois que encontrou na rua o setter irlandês Caramelo. “Levei ele para o veterinário, que constatou que Caramelo tinha problema no coração, no fígado, não enxergava e não ouvia direito e também não se firmava nas patas traseiras. Ele viveria por pouco tempo”, relembra.
O cachorro, que já devia ter cerca de 12 anos quando foi achado, foi tratado com um veterinário homeopata e, com o tempo, apresentou melhora. Paralelamente ao tratamento, Mário levava Caramelo ao centro espírita.
“A fila do passe depende do estado de saúde do animal. No começo, ele passava na frente. Depois, ele passou a entrar na fila como todos os outros. Antes, eu carregava ele no colo do carro até a sala. No fim, ele já descia do carro sozinho”, relembra.
Caramelo morreu em outubro do ano passado, mas Mário não deixou de frequentar o centro. O aposentado é responsável por outros três cães: Judite, que mora com ele, e Pretinho e Branquinho, que moram em uma pet shop mas saem para passear todos os dias com o tutor.
Quem também costuma frequentar o centro é o aposentado Antônio de Andrade, de 81 anos, dono de Diana e Juruna, um casal de fila brasileiro. A fêmea vem sendo submetida a um tratamento veterinário contra câncer há seis meses, período em que também passou a ir ao centro na Zona Norte.
Na semana passada, no entanto, Diana perdeu o movimento das pernas. “Tentei erguê-la, mas não adiantou”. Agora, o tratamento espiritual da cadela será à distância. Sim, o grupo espírita também atende, a pedido do tutor, animais doentes que não podem ir até o centro.

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Palestra que antecede o passe dura cerca de 30 minutos. (Foto: Divulgação)

Por onde começar

Tutores que se interessaram pelo tratamento devem começar fazendo um cadastro na Asseama. É preciso informar nome, endereço, raça, sexo e idade do bicho de estimação, para, depois, dar detalhes sobre o problema que aflige o animal. Neste momento, a pessoa se compromete a não comer carne nem oferecê-la ao mascote no dia marcado para o tratamento.
Chegando ao centro, o tutor passa por nova entrevista e, em seguida, é encaminhado à sala de palestras. “Esta é a parte mais importante do tratamento. É neste intervalo de reserva e reflexão, quando as pessoas ouvem do palestrante orientações evangélicas, que a equipe espiritual procede ao tratamento dos animais e do tutor”, descreve Benedeti.
Após a palestra, que dura cerca de 30 minutos, o animal e o seu acompanhante entram em uma sala onde são submetidos a um tratamento por imposição de mãos durante um minuto. “Geralmente, pede-se para retornarem depois de algum tempo, que pode ser entre sete a 30 dias”.
Serviço :
Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama), tel. (11) 2071-2590.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

G1 > Planeta Bizarro - NOTÍCIAS - Irmão de cão com mancha de coração nasce com marca igual

Cachorro da raça Chihuahua virou celebridade no Japão em 2007.
Irmão mais novo é único com manchas em ninhada com quatro cães.

Do G1, com agências

Ampliar Foto Foto: Toru Hanai/Reuters

Foto: Toru Hanai/Reuters

Amorzinho é irmão mais novo de Coraçãozinho. (Foto: Toru Hanai/Reuters )

Assim como seu irmão mais velho, um cão da raça Chihuahua nasceu com uma mancha em forma de coração, no Japão.
Em maio de 2007, o irmão, chamado de "Heart-kun" (algo como “Coraçãozinho”, em português), virou celebridade depois que uma emissora de TV japonesa levou imagens dele ao ar. A fama do filhote nascido em uma loja de animais no norte de Odate correu o mundo. Mesmo com as propostas de uma série de pessoas que queriam comprá-lo, a dona da loja, Emiko Sakurada, recusou-se a vendê-lo.
O recém-nascido, que recebeu o nome de "Love-kun" ("Amorzinho") é o segundo com a marca dos centenas de chihuahuas que nasceram na loja de Emiko. De uma ninhada com quatro cachorrinhos, é o único com manchas no pelo.
Na época do nascimento de “Heart-kun”, a dona do chihuahua disse ao G1 que o cachorro tornou-se, além de símbolo do pet shop, um membro da família. "Não posso estipular um preço. Não se dá um valor ao filho”, afirmou em entrevista por telefone.

Foto: Toru Hanai/Reuters

Filhote é único com manchas em ninhada com quatro. (Foto: Toru Hanai/Reuters)

A dona também disse que passou a ter sorte com a chegada do filhote com mancha de coração em 2007. Nos dois primeiros meses de vida do cão, sua irmã teria sido premiada na loteria e com um ingresso para assistir a um show.
Curiosamente, o Chihuahua é de origem mexicana (da época dos Astecas), e “Heart-kun” tornou-se o queridinho do Japão na região que deu origem à raça nipônica mais famosa. O Akita leva esse nome porque nasceu na província Akita-ken, em Odate, cidade que deu origem à província.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Animal idoso não se aposenta, mas requer atenção especial

MARY PERSIA
da Folha Online

Um cão de seis anos ou um gato de 11 já podem ser considerados idosos. No entanto, animais de estimação com idades avançadas não devem se aposentar das brincadeiras e passeios. Eles merecem sim uma atenção especial.

O vídeo a seguir mostra quais os cuidados geriátricos que devem ser tomados, como o check-up de rotina.

Antes dos pets entrarem na terceira idade, no entanto, os donos devem ficar atentos para vacinação, higiene, alimentação e outros aspectos do animal --itens que podem garantir o bem-estar na velhice.