sábado, 23 de fevereiro de 2008

Cão ganha nova família em programa de adoção no Recife

Cão ganha nova família em programa de adoção no Recife


(Foto: Luciano Ferreira/Divulgação PCR)
A grande quantidade de cães e gatos abandonados nas ruas já chama a atenção nas grandes cidades do país. Informações das prefeituras de Recife, Curitiba, Campo Grande, Belo Horizonte e Porto Alegre mostram que existe, em média, um cão para cada cinco habitantes. Segundo a ONG Arca Brasil, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 10% deles está em estado de abandono.

Leia também: Prefeituras investem em castração e chips

A situação piorou depois que o cerco a cães de raças consideradas perigosas apertou. Com medo da fiscalização, muita gente deixou seu animal na rua.

Na tentativa de amenizar o problema, ONGs e prefeituras atuam em campanhas e projetos que incentivam a adoção e o controle populacional de cães e gatos. No Recife, os servidores procuram novos donos para animais deixados nas ruas.


ONG coloca cães para adoção
(Foto: Divulgação/Arca Brasil)

Segundo Marco Ciampi, presidente da ONG Arca Brasil, as autoridades já têm percebido a importância de investir na prevenção do abandono. Ele destaca que também é necessária a conscientização dos donos. “É preciso ter a idéia da adoção muito amadurecida antes de fazê-la. Os laços entre animais e seus donos devem ser realmente fortes e o animal tem que ser encarado como uma vida, que não pode ser simplesmente descartada”, diz. Se você encontrou um cão ou gato abandonado e quer saber como ajudar, o primeiro passo é levar o animal a um veterinário para verificar seu estado de saúde. Se o animal for agressivo, chame uma instituição especialista.
Veja outras dicas:

Encontrei um animal abandonado. O que fazer?
1- Se o animal não for agressivo, procure levá-lo até um veterinário para verificar o estado de sua saúde;
2- Coloque cartazes, com a descrição do animal em clínicas veterinárias, pet shops e outros locais de circulação de pessoas na região onde você mora;
3- Fale com os vizinhos e comerciantes do bairro, já que o dono do animal pode estar fazendo o mesmo caso ainda queira encontra-lo;
4- Caso não consiga encontrar o dono do animal, tente lembrar de amigos, parentes, colegas e conhecidos que poderiam acolher o cachorro;
5- Encontre um abrigo enquanto você prepara o animal para a adoação. O ideal é que seja um espaço seguro e tranqüilo. Até que seja examinado e vacinado, é prudente que o animal fique separado de outros bichos;
6- Leve o animal a um veterinário para ser vacinado, vermifugado e castrado;
7- Divulgue a descrição do animal e encaminhe-o para adoção.

Em caso de famílias que não querem ou não podem mais continuar com seus animais de estimação, a recomendação é nunca abandonar o bichinho. “O ideal é encaminhar o cão ou gato para adoção, mas antes disso é importante lembrar que ele deve ter passado por um veterinário”, diz Ciampi.

Confira dicas da melhor forma de encontrar um novo lar para seu cão:

Não quero/posso mais ficar com meu animal. O que fazer?
1- Nunca abandone seu cão ou gato;
2- Antes de ser doado, o animal deve passar por um veterinário para ser vacinado, vermifugado e castrado;
3- Pense com cuidado e veja se entre seus parentes, amigos ou vizinho não há ninguém que possua condição adequada e queira adotar o animal;
4- Divulgue a adoção com cartazes em pet shops, clínicas veterinárias e demais pontos de grande circulação de pessoas;
5- Caso o animal seja de raça, você pode entrar em contato com associações idôneas de criadores da raça;
6- Murais virtuais na internet também podem ser uma boa saída. Você pode procurar por feiras ou eventos de adoção.

Final feliz
A família de Leilane Obadovski adotou, em dezembro de 2007, o cachorrinho Kuat. O animal, que hoje está com três meses, é a alegria dos filhos de Leilane, um menino de 1 ano e outro de 5 anos, e também é adorado por seu marido Fábio. “O Kuat é muito brincalhão, é um bebê mesmo. Toda a vizinhança brinca com ele quando passa”, conta. Segundo ela, o cão foi escolhido por seu filho mais velho. “Optamos pela adoção porque há muitos cachorros abandonados e todos eles precisam de um lar. Como meu filho queria muito um cachorrinho, deixamos que ele escolhesse”, diz. Além de Kuat, a família adotou, há cerca de dois anos, uma gata.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Celebrando Um Milhão de Assinaturas





Celebrando Um Milhão de Assinaturas
Apoiando a Declaração Universal de Bem-Estar Animal (DUBEA): um acordo entre pessoas e nações afirmando que os animais são sencientes e podem sofrer, e suas necessidades de bem-estar devem ser respeitadas e a crueldade contra os animais deve acabar de uma vez por todas.
Bem-vindos a esta mensagem muito especial do time Para Mim os Animais Importam. Estamos empolgados em anunciar que coletamos com
sucesso mais de um milhão de assinaturas apoiando a Declaração Universal de Bem-Estar Animal (DUBEA)!
Parabéns a todos que assinaram e a todos que ajudaram a popularizar a DUBEA.
Um milhão de assinaturas: o que isto significa?Esta novidade emocionante marca um grande progresso no andamento da DUBEA rumo às Nações Unidas. Os Governos agora serão solicitados a ouvirem com atenção o chamado de mais de um milhão de pessoas de todos os países do mundo que os animais merecem reconhecimento em nível internacional.
O Signatário Oficial 1.000.000…Temos a honra de anunciar o ganhador do Prêmio Nobel e Presidente da Costa Rica, Dr. Oscar Arias, como o signatário oficial 1.000.000. O Presidente Arias irá assinar formalmente a Declaração em uma cerimônia oficial e celebração cultural para os animais em São José no dia 5 de março de 2008. Este evento também será transmitido pela internet – leia mais informações sobre como você pode se envolver neste evento emocionante abaixo. Saiba mais sobre o Presidente Arias (em espanhol).
Como Chegamos a Um Milhão de Assinaturas?Quase 200 organizações de bem-estar animal e milhares de defensores do mundo todo vêm trabalhando muito para popularizar a DUBEA e recolher assinaturas.
A Semana dos Animais 2007 foi um grande sucesso com mais de 150.000 assinaturas coletadas em uma semana!
Do Brasil a Hong Kong, celebridades do mundo todo também deram seu apoio à Declaração e assumiram compromissos pessoais sobre como vão melhorar o bem-estar animal em suas próprias vidas.
Qual o próximo passo?Também esperamos que, no decorrer de 2008, autoridades locais, companhias, grupos culturais e religiosos e alguns políticos-chaves irão adotar Declarações de Bem-Estar próprias. Declarações locais e regionais irão ajudar a chamar a atenção para que governos nacionais façam o mesmo e dêem seu apoio oficial à Declaração Universal. Enviaremos detalhes desta campanha em breve.
Faça parte da CampanhaContinue acompanhando http://click.wspaupdates.org/?ju=fe62167475650c757314&ls=fe261d7875660c7e761272&m=fef31173726c01&l=feca15747261077c&s=fe2c157274650c75701273&jb=ffcf14&t= para acessar uma nova gama de recursos para ajudar você a coletar assinaturas na sua escola, faculdade ou trabalho.
Dois Milhões de Assinaturas em 2008Precisamos de sua ajuda para alcançarmos 2 milhões de assinaturas em 2008. Seguem algumas idéias para a coleta de assinaturas:
Imprima abaixo-assinados e colete assinaturas nas escolas, faculdades e nos locais de trabalho, ou em grupos sociais a que pertence na sua comunidade! Você também pode pedir ao seu veterinário local ou abrigo animal para coletarem assinaturas de seus parceiros que amam os animais!
Encaminhe a um amigo
A Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) está atuando como Secretariado para o comitê organizador intergovernamental da Declaração Universal de Bem-Estar Animal.
A WSPA é a maior federação mundial de bem-estar animal com mais de 770 grupos de bem-estar animal em 147 países. A WSPA está construindo um movimento global unificado para levar mais adiante nossa visão de um mundo em que a proteção animal seja importante, e em que a crueldade aos animais cesse.
Se tiver comentários ou indagações, por favor, nos contate em:declaracao@wspabr.org ou escreva para: WSPA Brasil Av. Princesa Isabel, 323 / 801 - Copacabana 22.011-901 Rio de Janeiro - RJ - Brazil website: http://click.wspaupdates.org/?ju=fe5c167475650c757312&ls=fe261d7875660c7e761272&m=fef31173726c01&l=feca15747261077c&s=fe2c157274650c75701273&jb=ffcf14&t=

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Morte de benfeitor deixa cerca de 400 cães órfãos no RS

Morte de benfeitor deixa cerca de 400 cães órfãos no RS
Pedro Borba se dedicou por 25 anos a recolher e cuidar de cachorros. Amigos e voluntários buscam ajuda para manter projeto.
Do G1, em São Paulo

Cynthia Vanzella/Agência RBS
Pedro Borba cuidava de cães que recolhia nas ruas de Porto Alegre
Cerca de 400 cães estão órfãos desde o domingo (27), quando seu benfeitor, Pedro Borba, de 69 anos, sofreu um infarto e faleceu. "Seu" Pedro, como era conhecido pelos amigos, se dedicava há 25 anos à causa de cães abandonados. Ele foi presidente da Associação Pró-Direito dos Animais (Aprocan) e atualmente cuidava sozinho dos cachorros que encontrava nas ruas da Região Metropolitana de Porto Alegre. Há quatro anos, com a ajuda dos amigos mais próximos, Pedro criou a ONG Onda – Organização Nacional de Defesa Animal. Por meio da entidade, ele conseguia dinheiro para comprar comida, medicamentos e pagar eventuais cirurgias para os cachorros. Com a morte repentina do benfeitor, o grupo de cinco voluntários busca alternativas para manter o projeto vivo. “Não sabemos como será a rotina porque cada um de nós tem seu emprego. O que já decidimos é que vamos nos esforçar para manter os cachorros que já temos, mas não vamos conseguir recolher mais nenhum da rua”, conta Karen Scheid, uma das voluntárias que pretende dar continuidade à obra do amigo. “Apesar de não termos tanta disponibilidade, não vamos abandonar os cães, até pelo grande respeito que temos pelo trabalho de Pedro. Ele vivia para isso. Era um dos mais antigos voluntários da causa aqui no Rio Grande do Sul e trabalhava sozinho pelo projeto no qual acreditava”, completa Karen.

Cães campeões levam vida de atleta

Cães campeões levam vida de atleta
Corrida, natação, treino e viagens constantes fazem parte da vida dos animais. Para compensar o esforço, iscas de fígado, música para acalmar e sonecas no colchão.
Carolina Camargo Do G1, em São Paulo
Arthur Franco/divulgação

O husky siberiano Cashasha Con Limon é o vencedor do ranking da Confederação Brasileira de Cinofilia de 2007. )
Cashasha Con Limon corre seis quilômetros de segunda a sexta-feira. Além disso, faz natação, musculação e uma série de treinamentos. O husky siberiano venceu o ranking da Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) e foi eleito o Melhor Cão do Brasil de 2007. “É um trabalho rigoroso”, afirma Tony Noronha, dono do animal e do canil Tunghat’s. “A vida desses cães é como se fosse a de um atleta”, atesta Marco Flávio Botelho, dono do Beagle Mac Bacc Alfa, o quinto colocado na lista.

Veja as fotos dos campeões

http://g1.globo.com/Noticias/0,,GF54413-5598,00.html

Mais do que esforço físico, Anna Maria Dalle Rose, dona de Taurus, Dobermann que ficou em segundo lugar no ranking, acredita que a sorte é um fator fundamental. “É como ganhar na loteria! 80% do que é preciso nasce com o cão e 20% é o que pode ser trabalhado”, afirma ela, que também é dona de Paco, Pug que foi Campeão do Mundo em 2004. Além da beleza e de ter todos os padrões exigidos da raça, é importante saber identificar um cão com potencial para ser campeão logo filhote. Entre as características principais, ele precisa ser social, alegre e ter atitude.
Ainda filhote
Os primeiros ensinamentos começam aos três meses de vida. É necessário que o cão aprenda a andar com a guia, a ficar parado de modo correto para poder ser avaliado pelos juízes nas competições e permanecer quieto para ser fotografado. “Na estrutura do meu canil, além da criação, mantenho um resort para cães. Todos são soltos diariamente, sempre acompanhados de um treinador, que prepara uma atividade recreativa adequada a cada animal. Cash, por exemplo, ama bolas”, detalha Tony.



Blanchos Keeper of The Stars, cão de crista chinês, ficou em terceiro lugar na lista. O treinamento é apenas uma parte da história. Para se tornarem campeões, os cães competem em exposições quase todos os finais de semana do ano – com exceção para o mês de janeiro – e vão acumulando pontos. Com isso, viagens - tanto pelo Brasil como para o exterior - são constantes na vida dos animais. “As exposições são cansativas. Se o cachorro não tiver um bom preparo físico, não rende”, fala Tony. “Às vezes, você viaja mais de mil quilômetros e, no Brasil, muitos hotéis ainda não aceitam cães então já dormi muitas vezes no carro”, relata Anna Maria.
Tratamento de Estrela
Durante o treinamento de Cash, Tony usa iscas de fígado assado para motivar o cão. “Além de serem saborosas, chamam a atenção devido ao forte aroma”, explica. Para compensar o esforço, um mimo especial. “Instalamos em nosso canil um sistema de som para tocar músicas calmantes – criadas por Roberto Menescal - a fim de relaxar nossos amigos”, conta Tony. No caso de Taurus, ele tem o privilégio de dormir em um colchão dentro de casa. “Faço isso para que ele não tenha calos”, explica Anna. Além disso, ela passa óleo de gengiroba e dá levedura de cerveja para o pêlo não queimar com o sol e ficar bonito sempre. “Não é bom dar muitos banhos também. Uma vez por mês já está bom. Não é uma raça com um cheiro muito forte”, ensina.

Apesar de ter morrido em outubro, o labrador Al Pacino ficou em 4º lugar na lista.
História trágica
Em outubro de 2007, Roberto Rodrigues viajou com Al Pacino, seu Labrador de três anos, para uma exposição em Porto Rico. Na porta do hotel, o carro, que estava com o cachorro dentro, foi levado por um ladrão.

O veículo foi encontrado três dias depois e Al Pacino estava morto. “A temperatura batia os 40º e todos os vidros estavam fechados”, relembra Roberto. “O mais estranho é que nada de valor foi retirado do carro: máquina fotográfica, carteira com dinheiro, mala com roupas”, completa. Apesar da tragédia e, mesmo sem competir nos últimos dois meses de 2007, o labrador ficou em quarto lugar no ranking. “Ele tinha uma longa carreira pela frente”, diz o dono. O governo de Porto Rico pagou a cremação do cachorro e a polícia do país ainda investiga o caso. “Al Pacino dormia na minha cama. Estava comigo mais do que a minha própria esposa”, fala Roberto, que gastou cinco mil reais em ligações para o Brasil enquanto estava no exterior. “Isso gerou um trauma muito grande. Fico nervoso e estressado quando tenho que sair com os outros cães de carro. Não é uma situação confortável”, comenta ele, que é dono do canil Summer Storm. “Nem quando minha mãe morreu fiquei tão triste”, completa.

Quanto vale o show

A maioria dos donos de campeões não gosta de falar em valores porque temem seqüestros. A campanha de um cão durante um ano pode ultrapassar os R$ 100 mil. Em alguns casos, os donos dos animais contratam profissionais denominados ‘handler’, que são responsáveis por levar os cães para exposições e apresentá-los aos juízes. O valor do trabalho chega a R$ 1,5 mil por final de semana mais despesas como hospedagem e alimentação. No entanto, ter um cão campeão além de trazer credibilidade para o criador, desperta o interesse de compradores não apenas no Brasil como também no exterior. “Neste ano exportamos 25 filhotes do Cash para países como EUA, Tailândia, Canadá, Argentina, China e África do Sul”, conta Tony. Um filhote do husky campeão custa US$ 1.500.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Cães do Brasil vivem menos.

Cães de SP vivem em média apenas 3 anos, diz pesquisa


RICARDO WESTIN da Folha de S.Paulo

Quanto tempo vive o melhor amigo do homem? Pelo senso comum, cachorro idoso é o que conseguiu chegar perto dos 12 anos. No meio veterinário, há relatos sobre animais que ultrapassaram a barreira dos 20. Em São Paulo, porém, a média de vida dos cães é de três anos.
A idade foi apontada por um levantamento feito na região metropolitana de São Paulo por pesquisadores de quatro universidades (USP, Unip, Unicsul e Metodista) e publicado na revista científica "Ciência Rural".
Eles não esperavam esse resultado. "Ficamos chocados. Quase não acreditamos. Três anos... A idade é baixa demais", diz o veterinário Henri Bentubo, um dos autores do estudo.
Cães de Primeiro Mundo são bem mais longevos. Pesquisas mostram que a sobrevivência média é de 9,9 anos nos EUA e de 11 na Inglaterra.
Para o estudo brasileiro, os pesquisadores se debruçaram sobre prontuários de clínicas veterinárias, canis particulares e um hospital universitário. Também ouviram pessoas que já tiveram cachorros. Coletaram informações sobre 2.011 cães que perderam a vida entre 1995 e 2005. Animais de rua não entraram nas contas.
Causa mortis
Houve, obviamente, animais que morreram com muito mais de três anos e outros que morreram com menos. A média foi puxada para baixo porque a principal causa de morte (35,11% dos casos) foram as doenças infecciosas, que afetam filhotes não-vacinados. As vítimas de infecção morreram, em média, com um ano de vida.
"As pessoas, na maioria, não sabem da importância das vacinas. Assim que adquirem o cachorro, querem sair para mostrá-lo. As chances de pegar uma doença são muito grandes. É preciso cuidar do filhotinho como se cuida do bebê", diz a veterinária Maria Anete Lallo, que participou do estudo.
Após as doenças infecciosas, apareceram os tumores (13,28%) e os acidentes com traumatismo (13,08%). Morreram de velhice só 5,57%.
O estudo derrubou o mito de que vira-latas são mais resistentes --viveram tanto quanto os puros. Mas houve diferença entre os sexos. Os machos (com 2,4 anos em média) morreram antes das fêmeas (4 anos). Eles "abandonam suas residências em busca de acasalamentos", afirma a pesquisa. Os castrados (9 anos) viveram mais que os não-castrados (3 anos).