segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Câmara Municipal de Uruguaiana » Blog Archive » Vereadores aprovam projeto que dispõe sobre controle reprodutivo de cães e gatos

 

Vereadores aprovam projeto que dispõe sobre controle reprodutivo de cães e gatos

Publicado em 09/12/2010

A Câmara Municipal aprovou nesta quinta-feira (09/12) o projeto de autoria do vereador Ronnie Mello (PP) que dispõe sobre o controle da reprodução de cães e gatos de rua no município de Uruguaiana. O projeto autoriza o município a implantar um programa de controle reprodutivo de animais de rua e a assinar convênios com instituições para realizar o trabalho de esterilização.

O vereador Ronnie Mello ressalta que o projeto possibilitará ao município receber o repasse de verbas oriundas de emendas parlamentares estaduais e federais para desenvolver o programa de controle reprodutivo. “Se consideramos os animais como os melhores amigos do homem, devemos dar todas as condições para que sejam bem tratados. O trabalho de esterilização é eficiente para o controle reprodutivo e não há crueldade nenhuma contra os animais”, declarou. O programa de esterilização de cães e gatos de rua atenderia, sobretudo, os bairros de baixa renda, onde os moradores não possuem recursos para custear a esterilização.

O projeto foi aprovado com apenas um único voto contrário da vereadora Neraí Kaufmann (PSDB). A parlamentar entendeu que o projeto de lei onerará o executivo. Segundo a vereadora, o projeto deveria ser encaminhado como forma de indicação ao prefeito. O projeto seguirá para a sanção do prefeito José Francisco Sanchotene Felice (PSDB).

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Portal ANFALPET - Donos 'de primeira viagem' devem mudar hábitos ao adotar um pet

 

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A decisão de levar um animal de estimação para casa vai além de se decidir sobre sexo, porte ou raça do novo mascote. Antes de recebê-lo em casa, é preciso tomar alguns cuidados e até mudar hábitos. O primeiro deles, orienta a veterinária Adriana Oliveira Reis, é livrar a casa de qualquer veneno “caseiro”, como os que combatem ratos, baratas ou formigas. Também é preciso verificar se as plantas ornamentais da casa são tóxicas, pois elas podem ser prejudiciais a saúde do pet.

Filhotes são muito curiosos e tudo para eles é novidade. “Um filhote vê um fio elétrico e vai querer brincar. Muita gente costuma deixar o carregador de celular ligado direto na tomada, o que é um risco. Já se o novo animal for um adulto, ele vai ver o fio e provavelmente não vai ligar tanto”, diz a veterinária Giuliana Tessari. Ela sugere ainda colocar rede de proteção nas janelas, principalmente se a pessoa possui gatos.
Depois de preparar a casa para a chegada do novo morador, é hora de montar o enxoval, seja para filhote ou adulto. Ração adequada, vasilhas e uma caminha para dormir estão entre os itens essenciais.
Para a gerente de marketing Suemi Fucato, esse foi um dos preparativos mais divertidos e mais caros. "Logo que adotei, comprei tigelinhas, ração, caminha e mantinha. Acho que gastei R$ 250 de uma vez”, relembra a dona dos gatos Ozzy e Greta, que não têm raça definida, mas ganharam um lar e dona dedicada.
Nos preparativos para adoção, Suemi também começou a ler livros e blogs sobre gatos. “Queria estar preparada e saber o tamanho da ‘encrenca’ que me esperava”, conta, aos risos. Foi graças a essa busca por informação que ela se livrou da planta ornamental que tinha em casa. "Não sei se era venenosa ou não, mas não quis arriscar."
Primeiras noites
Quem leva um filhotinho de cachorro para casa precisa se preparar para o choro das primeiras noites de casa nova. A veterinária Giuliana sugere pegar uma camisa usada pelo dono e colocar na caminha dele para que o filhote não se sinta tão só. “Não tem jeito, na primeira noite ele vai chorar mesmo porque estava acostumado à companhia dos irmãos ou da mãe. Já os gatos não têm esse problema”.
Para tornar a noite mais confortável, a veterinária também sugere encher uma garrafa plástica com água morna e colocá-la dentro da camisa. “Só precisa ter cuidado com a temperatura, que deve ser de, mais ou menos, 38º C. A água não pode estar muito quente”, alerta.
Por mais que o primeiro impulso seja ir para perto do filhote logo que ele começar a choramingar ou levá-lo para dormir na cama com o dono, a veterinária a orienta que isso só deverá ser feito se o dono quiser tornar a iniciativa uma rotina.
Saúde
Receber o bichinho com comida, água e carinho é essencial, mas não é suficiente, de acordo com a veterinária Adriana Oliveira Reis. Cuidar da saúde do cão ou do gato é imprescindível para garantir o bem-estar do animal. Entre as orientações da profissional está uma visita ao veterinário para os primeiros cuidados médicos, como vermifugação e vacinas.
“O animal precisa ter o acompanhamento do veterinário porque as vacinas não são dadas de uma vez”, esclarece Adriana, que ainda sugere a castração. “Cachorros e gatos vivem por muitos anos, e é preciso cuidar do bem-estar deles durante toda a vida.”

Fonte: www.crmvsp.org.br

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

G1 - Geneticista da Coreia do Sul recupera raça de cão quase extinta - notícias em Ciência e Saúde

Cães sapsalis foram quase dizimados durante a ocupação japonesa.
Pele dos animais era utilizada para fazer casacos de inverno.

Do G1, com informações da Reuters

Há atualmente cerca de 500 sapsalis na Coreia do Sul, após mínimo de 8 em meados da década de 80Há atualmente cerca de 500 sapsalis na Coreia do Sul, após mínimo de 8 em meados da década de 80 (Foto: Hyungwon Kang / Reuters)

Uma tradicional raça de cães da Coreia está voltando a se multiplicar depois de décadas de pressões que quase riscaram do mapa os sapsalis (também chamados de sapsals ou sapsarees). Foram décadas de ocupação japonesa, depois a guerra entre as Coreias e a pobreza extrema. Entre 1910 e 1945, os militares do Japão mataram sapsalis a fim de confeccionar casacos para os soldados que serviam na gelada Manchúria. “Sapsalis” significa “os cães que afastam espíritos do mal e infortúnios”.Multiplicação dos sapsalis é um feito quase exclusivo do geneticista Ha Ji-Hong, professor da Universidade Nacional Kyungpook

Multiplicação dos sapsalis é um feito quase exclusivo do geneticista Ha Ji-Hong, professor da Universidade Nacional Kyungpook (Foto: Hyungwon Kang / Reuters)

Em meados da década de 80, só havia oito sapsalis, segundo o geneticista Ha Ji-Hong, professor da Universidade Nacional Kyungpook, na Coreia do Sul. Mas, graças a uma combinação de técnicas tradicional de criação de animais e modelos avançados de manipulação de DNA, Ha e outros pesquisadores conseguiram assegurar a multiplicação dos sapsalis. “Restaurar a raça sapsali com apenas oito cães não foi fácil”, conta Ha.

Uma das características mais valorizadas dos sapsalis é sua extrema lealdadeUma das características mais valorizadas dos sapsalis é sua extrema lealdade (Foto: Hyungwon Kang / Reuters)

O primeiro registo conhecido de um sapsali é de um mural em uma tumba da época do Terceiro Reino (37 a.C. a 668 d.C.). Há outras duas raças nativas da Coreia: jindo e poongsan.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

G1 - Estudo desvenda mistério de como gatos bebem leite sem se lambuzar - notícias em Ciência e Saúde

 

Pesquisa explica a mecânica por trás da ação, que pode estar relacionada com a aversão dos felinos à água.

Da BBC

Um novo estudo, feito por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, diz ter encontrado a resposta para um mistério que envolve o modo como gatos bebem leite sem molhar o queixo.

Ao examinar um gato doméstico com as câmeras de alta velocidade, os cientistas constataram que o animal usa a língua para carregar a água para a boca sem romper a tensão na superfície do líquido.

O estudo, publicado na revista "Science", explica como os gatos se diferenciam dos cachorros, que fazem mais bangunça na hora de matar a sede.

Câmera de alta velocidade registra gato bebendo leite durante pesquisa.Câmera de alta velocidade registra o gato Cutta Cutta bebendo leite durante pesquisa. (Foto: BBC)

O biofísico do MIT Roman Stocker, que coordenou o estudo, diz que teve a ideia de investigar a física das lambidas desses animais após assistir ao seu próprio gato Cutta Cutta se alimentando.

'Me dei conta de que há um problema biomecânico interessante por trás dessa ação tão simples. O projeto evoluiu a partir daí', declarou.

Cutta Cutta foi também a cobaia do estudo, que envolveu engenheiros, físicos e matemáticos do Instituto Politécnico da Virgínia e da Universidade de Princeton e durou três anos e meio.

As imagens mostram que gatos usam um mecanismo mais complexo e sutil para beber, ao contrário de humanos, que sugam o líquido, e de cachorros, que dobram a língua para a frente formando uma espécie de concha.

A língua do gato se dobra para trás ao descer em direção ao liquido e toca levemente na superfície dele, ao invés de mergulhar.

Stocker explica que 'o fluido entra em contato com a língua e adere a ela. Ao puxar a língua rapidamente de volta, o gato cria uma coluna de líquido que vai até a boca'.

Ao fechar a mandíbula, o animal captura parte do leite, e repete o movimento.

Língua-robô
Para compreender o mecanismo com mais detalhes, os pesquisadores criaram uma língua de gato mecânica, e concluíram que o processo é o resultado do equilíbrio entre duas forças - a inércia e a gravidade.

Segundo Roman Stocker, a criação da coluna de líquido é regida pela inércia - a tendência de uma substância de se movimentar em uma direção até que outra força intervenha. A outra força em questão é a gravidade.

'No início, a coluna de leite tem mais comprimento e volume, mas em algum momento a gravidade se sobrepõe à inércia e ela cai de volta na tigela', explica.

Por isso, de acordo com o estudo, o gato precisa saber qual é o exato momento de fechar a boca, para conseguir capturar o máximo de leite que sobre na coluna.

Gatos domésticos dão, em média, quatro lambidas por segundo, cada uma trazendo cerca de 0,1 mililitro de leite para a boca. Grandes felinos como os tigres, lambem mais devagar para manter o equilíbrio entre as duas forças, já que tem línguas maiores.

Stocker e seu time não sabem explicar por que o ato de beber para os gatos envolve um mecanismo tão diferente de outros animais, mas a suspeita é de que ele pode ter nascido da conhecida aversão dos felinos à água.

Eles acreditam que a cara do animal, especialmente a região ao redor do nariz, é extremamente sensível. 'Por causa isso, eles devem querer que ela fique o mais seca possível', diz Stocker.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cão abandonado tinha baratas vivas e mortas no pelo nos EUA

Poodle de cerca de 2 anos perdeu mais de 1 kg de pelo durante tosa.
Várias pessoas já se ofereceram para adotar Ripley, achado na Louisiana.

Da AP
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Foto divulgada por TV local mostra o cão Ripley antes e depois de ser tosado. O poodle abandonado, de cerca de dois anos, foi achado em 19 de outubro na sarjeta na cidade de LaPlace, na Louisiana, e levado a um abrigo em Houma. Os veterinários disseram que havia baratas vivas e mortas no pelo do animal. A tosa retirou mais de um quilo de pelo de Ripley -nome que ele ganhou em homenagem ao título original da série americana de TV 'Acredite se quiser'. Várias pessoas se ofereceram para adotar o cão.Foto divulgada por TV local mostra o cão Ripley antes e depois de ser tosado. O poodle abandonado, de cerca de dois anos, foi achado em 19 de outubro na sarjeta na cidade de LaPlace, na Louisiana, e levado a um abrigo em Houma. Os veterinários disseram que havia baratas vivas e mortas no pelo do animal. A tosa retirou mais de um quilo de pelo de Ripley -nome que ele ganhou em homenagem ao título original da série americana de TV 'Acredite se quiser', cujos produtores o 'adotaram'. Várias pessoas se ofereceram para ficar em definitivo com o cão. (Foto: AP)

sábado, 23 de outubro de 2010

Sociedade - NOTÍCIAS - Quando os donos se separam

 

Depois da guarda compartilhada dos filhos, um projeto de lei quer regular outra fonte de briga no divórcio – a guarda dos bichos de estimação

NELITO FERNANDES

Stefano Martini/Época

APEGO
A publicitária carioca Elizabeth Máximo com a cadela Maristela. O ex-marido tem direito a visita e ainda paga a ração

A disputa pela guarda dos filhos leva muitos casais a brigar feito cães e gatos – antes, durante e depois da separação. Com a publicitária Elizabeth Máximo e seu ex-marido, essa parte não teve atrito. O casal chegou rapidamente a um acordo. Ela ficaria com as meninas Maristela e Francis. Ele levaria Marcela para casa. Maristela andava de cadeira de rodas desde que foi atropelada e precisava dos cuidados da mãe, em companhia de Francis. Marcela, mais independente, ficaria bem com o pai. Ele poderia visitar as outras filhas sempre que quisesse e levá-las para casa. Também pagaria uma pensão alimentícia, suficiente para dividir as despesas com a ração. Ração? Sim, Maristela e Francis são duas cadelas. Marcela, uma fêmea de hamster.

Marcela morreu pouco depois da separação. O “pai” não teve sangue-frio de pegar o pequeno cadáver e quem fez o enterro foi a “mãe”. “Ele viajava muito, não tinha condições de ficar com os cães. Achei justo manter o vínculo porque ele gosta dos cachorros tanto quanto eu”, diz Elizabeth, que resgatou as duas cadelas na rua, depois que elas foram atropeladas, junto com o ex-marido. Hoje casado, ele não mantém mais a rotina de visitas, mas divide as despesas veterinárias quando é preciso.

Acordos como esse são raros. Depois da hora da separação, os casais tendem a ser radicais: ou brigam por seus animais de estimação ou, para evitar mais confusão, deixam com o ex mais interessado. Um projeto de lei do deputado federal Márcio França (PSB-SP) estabelece uma nova regra para essa situação. O Brasil não tem uma legislação específica sobre o assunto. As decisões dos tribunais têm adotado a mesma linha de raciocínio da lei dos Estados Unidos. Lá os animais de estimação são considerados propriedade. Ficam com eles quem os comprou – ou quem tem o nome no pedigree. Essa jurisprudência tem ditado as decisões nos casos que chegam aos tribunais. Quem tinha amor ao cão que pertencia ao ex-amor acabava ficando num mato sem cachorro, sem a lei a seu lado. Pelo projeto de lei proposto agora no Brasil, a propriedade é um dos fatores a ser pesado, mas não o único.

“O animal é tratado como um objeto, mas as pessoas têm relação afetiva com eles quase como filhos”, diz o deputado. “A propriedade é muito subjetiva porque 80% dos cães no Brasil não têm pedigree. Então, quem é o dono?”, diz o deputado. Ele afirma também que na maioria das vezes quem compra o cão é o marido – para presentear a mulher ou os filhos. “Na hora da separação, ele se vinga e pede o cachorro.”

A legislação proposta estabelece que, caso provocada, a Justiça deve decidir por aquele que tem mais condições para ficar com o animal e mais vínculo com ele. O projeto tramita na Câmara em caráter conclusivo. Isso significa que não precisa ir a plenário, basta que passe nas comissões internas. Projetos que não revogam leis existentes ou que são considerados sem importância para ir a plenário são aprovados sem votação. Não há prazo para isso acontecer.

Separação sem mundo cão

Mascotes não precisam sofrer com a briga do casal

1. Lugares diferentes, regras iguais – para cães, vale o mesmo princípio que deve ser aplicado aos filhos de pais separados. O que não pode na casa de um dos pais não pode na casa do outro. Se um não deixa o cachorro subir no sofá, o outro deve fazer o mesmo. Quando cada dono cria sua regra, o animal fica confuso e tende a ter desvios de comportamento
2. Mostre que você tem educação – estabeleça as regras e obedeça a elas. Cães são animais que precisam de rotina. Se você aparece uma vez, depois some e aparece novamente muito tempo depois, sem regularidade, em vez de matar a saudade, fará o animal sofrer mais com sua inconstância
3. Não use o animal para se vingar ou manter o vínculo com o ex-parceiro – se você nunca se importou com o cachorro, não é só porque se separou que agora vai fazer isso. Deixe o cão ficar com quem tem mais disponibilidade para ele. Quem gosta de cachorro sabe a tristeza que é, para ele, ficar sozinho

Especialista em comportamento canino, Claudia Pizzolato diz que os cães são animais de hábitos. Mudanças na rotina, se mal planejadas, podem ter consequências desastrosas. “Tudo pode dar certo porque o cachorro se adapta bem. Mas durante o período de transição ele pode fazer xixi fora do lugar ou deixar de comer a ração. Ele vai tentar usar a quebra de rotina a seu favor”, diz Claudia. Para ela, o importante é que as duas casas tenham as mesmas regras (leia o quadro ao lado).

Mesmo com todo o cuidado, regras iguais e harmonia, o bicho pode sofrer um pouco com o vai e vem. “Quando meu ex-marido ia embora, elas ficavam chorando muito, eu até cheguei a pensar em suspender o acordo, mas sabia que elas ficavam muito bem com ele e choravam era de saudade”, diz Elizabeth.

Os cães realmente sofrem com a separação. No livro Dogs behaving badly (algo como Cães malcomportados), Nicholas Dodman, diretor de comportamento da Tufts University School of Veterinary Medicine dos Estados Unidos, diz que os animais também têm depressão. “Depois da perda de alguém querido, normalmente os cães apresentam sinais típicos de depressão humana, incluindo distúrbios alimentares”, escreve Dodman.

Claudia afirma que o interesse do animal deve ser levado em conta. “A pessoa tem de fazer um julgamento honesto: ‘Eu tenho condição de criar o cachorro?’ Morrer de amor pelo cão não adianta se você trabalha muito e não tem tempo para ele. O melhor dono é o que tem mais disponibilidade. Em geral, as pessoas usam o cachorro para atazanar a vida do ex. Tem gente que, se pudesse, mandava até morder”, diz ela.

Claudia foi perita num processo judicial de 2000, em Brasília, no qual um ex-marido pedia a guarda de dois poodles que eram de sua mulher. Antonio Bahia ganhou os cães da ex, mas, no papel, os animais eram dela. Na separação, ela pediu os animais. No laudo, Claudia relatou que Antonio cuidava dos poodles havia dez anos e que a separação seria ruim para os animais, principalmente por serem cães de companhia. O argumento não adiantou: a Justiça decidiu pela propriedade. Um dos cachorros morreu antes de a decisão sair.

Ainda que deixe margem a algumas dúvidas, a jurisprudência atual tem uma regra clara, que é a propriedade. O projeto de lei conta com algo bastante subjetivo: como definir quem tem mais afeto e condições de cuidar do animal? É possível que alguns casais levem aos tribunais a briga pelos totós. Aí o bicho vai pegar.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

G1 - Jovem que tingiu gata de rosa vai receber animal de volta - notícias em Mundo

Sociedade Protetora dos Animais concluiu que gata goza de boa saúde e não foi maltratada.

Da BBC

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A gata rosa.

A gata rosa. (Foto: RSPCA)

Uma jovem que tingiu sua gata de cor de rosa na Inglaterra com corante alimentício, em um caso que obteve grande repercussão na mídia britânica, vai receber o animal de volta.

Mas a Sociedade Protetora dos Animais britânica (RSPCA) afirmou que Natasha Gregory, de 22 anos, de Swindon, será informada sobre os riscos potenciais de tingir gatos.

A felina foi encontrada no jardim de uma casa no dia 18 de setembro. O dono do jardim chamou a RSPCA.

Na época, uma porta-voz da RSPCA criticou o tingimento como uma "piada de mau gosto", e fotos do animal foram parar em vários jornais.

Funcionários da organização tentaram lavar a gata de dois anos de idade, mas a cor apenas desbotou ligeiramente.

'Sem crimes'
A dona da gata, Natasha, cujos cabelos são tingidos de rosa e que afirma "adorar" a cor, entrou em contato com a RSPCA e pediu o animal de volta.

"Eu amo minha gata - esta gata é melhor alimentada do que muita gente", disse ela à BBC. "Eu queria que as pessoas soubessem que ela não foi prejudicada de forma alguma."

"Não vou fazer de novo - fiquei chocada ao ver minha gata nos noticiários. Achei que nunca mais ia vê-la."

Uma porta-voz da RSPCA disse que a organização vai visitar Natahsa Gregory para orientá-la sobre cuidados com animais.

"Depois da visita, já que nenhum crime foi cometido e o veterinário confirmou que a gata goza de boa saúde, ela será devolvida à sua dona."

Ela disse que o pelo da gata agora terá que crescer, para perder a cor.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

G1 - Rottweiler recebe medalha por evitar ataque sexual na Grã-Bretanha - notícias em Mundo

 

Jake botou agressor para correr; para donos, 'é bom ver um rottweiler sendo reconhecido de forma tão positiva'.

BBC

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Um cão rottweiler de dois anos de idade recebeu uma medalha da polícia britânica por ter evitado um ataque sexual em julho de 2009.

O cão, Jake, botou para correr o agressor que tentava dominar a mulher no parque de Hearsall Common, na cidade de Coventry, no centro do país.

O rottweiler permaneceu ao lado da vítima até a chegada da polícia. O agressor foi condenado a quatro anos de prisão pelo ataque.

Em um evento em Shrewsbury neste fim de semana, Jake recebeu da polícia uma medalha por sua demonstração de bravura pelos eventos daquele dia.

Jack com os donos Ian e Liz Maxted-BluckJack com os donos Ian e Liz Maxted-Bluck (Foto: BBC)

"Os rottweiler não têm uma boa imagem, então é ótimo ver um rottweiler sendo reconhecido de forma tão positiva", disse a dona do cachorro, Liz Maxted-Bluck, que adotou Jake de um canil da sociedade protetora dos animais da Grã-Bretanha (RSPCA) em dezembro de 2008.

"Ele tem uma natureza muito boa e é muito intrometido, por isso é que acho que foi ver o que estava acontecendo quando ouviu os gritos naquele dia."

O gerente do centro de animais da RSPCA de Coventry, Glenn Mayoll, observou que a história de Jake vai contra a visão comum dos rottweiler como uma raça de má índole.

"Os cães nunca devem ser julgados simplesmente por sua raça, e Jake comprova essa tese", afirmou.

"Essa história também mostra como adotar um cão pode representar uma grande adição a qualquer família."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Piazito foi adotado, devolvido e busca novamente um lar

Piazito foi adotado, devolvido e busca novamente um lar

Cadê o cachorro que estava aqui? Veja dicas de segurança para os mascotes | Variedades - Donna

 

Manter uma plaquinha com os contatos do dono ajuda na hora da devolução do pet

Só quem já perdeu um bichinho de estimação sabe o que é a agonia e a sensação de impotência diante da situação. Animais fujões muitas vezes pregam peças em seus donos, que fazem de tudo para reencontrá-los.

 

Stock Photos, Divulgação  / 

Conheça algumas histórias comoventes de pessoas que perderam seu animal de estimação e depois o reencontraram
Foto:  Stock Photos, Divulgação

Foi o que aconteceu com Helceny Fonseca. A angústia da professora durou exatamente um ano e meio, tempo em que Bele ficou longe de casa. Quase milagrosamente, a simpática poodle encontrou o caminho do lar quando Helceny já tinha perdido a esperança de encontrar sua companheira.

Helceny conta que havia deixado Bele na casa do irmão porque ia receber amigos para um churrasco e achou mais seguro deixá-la em um lugar protegido. “Quando meu irmão disse que ela havia sumido, foi um desespero. Fizemos de tudo, colocamos cartazes em padarias, bares, pontos de ônibus, fomos em todos os pet shops da região, postamos anúncios na internet, contratamos carro de som, fizemos muitas caminhadas… e nada. Eu saía com o meu carro na esperança de que ela pudesse ouvir o barulho do motor e reconhecê-lo, tudo em vão”, relembra.

Isso aconteceu em outubro de 2008. Em fevereiro de 2010, a cachorrinha apareceu em frente ao portão da casa da professora.

— Eu não a reconheci, ela estava superpeluda e eu sempre deixei meus cachorros com o pelo bem tosadinho — lembra. — Quando vi a cadelinha pulando em cima de mim e correndo pela casa inteira, achei que pudesse ser de algum vizinho e que ela estava apenas passeando, querendo brincar com as outras cachorrinhas da minha casa.

Foi o filho de Helceny quem a alertou.

— Ele disse: Mãe, só pode ser a Bele.

Mateus conta que a reconheceu porque ela pulava em cima dele muito feliz e andava pela casa como se já conhecesse.

— Minha mãe ainda não estava acreditando. Ela tirou a prova quando procurou por uma cicatriz que a Bele tem perto do olho por causa de uma cirurgia que fez quando ainda era bem pequenininha — detalha. — Quando vi a cicatriz comecei a chorar, foi muito emocionante. O cão tem uma relação muito forte com o dono, não dá para explicar — afirma Helceny.

Até hoje ela se indaga: como ela conseguiu voltar para casa?

Fujonas incorrigíveis

Quando Lilica, um labrador fêmea de quatro anos, fugiu, a fotógrafa Érika Muniz estava viajando. Ela conta que as suas duas cadelas, Nala, uma mistura de pastor com rottweiler, e Lilica, viviam fugindo.

— Era comum, todos os vizinhos já reconheciam e as entregavam aqui em casa. As duas cavavam no quintal e sempre davam um jeito de escapar. A Lilica, que é mais sapeca, ainda por cima sempre perdia a identificação. Nós já botamos umas cinco plaquinhas nela — conta.

A fotógrafa fez de tudo para encontrá-la.

— Colocamos cartazes e anúncios em todos os lugares possíveis. Eu saía para caminhar com a Nala e falava: ‘Nala, procura a Lilica!’ E ela começava a chorar também. As duas são como irmãs.

Érika e Nala bateram de porta em porta, até que, três semanas depois, ligaram avisando que ela havia sido encontrada.

— Cinco dias depois disso, as duas escapuliram de novo, aí decidimos colocar folha de zinco em todo o quintal, agora elas não fogem mais.

Não os perca de vista

:: Sempre que for passear com o animal, coloque guia e coleira. Às vezes, os bichos se assustam com barulhos, saem correndo e podem se perder.

:: Mantenha a plaquinha de identificação do seu animal atualizada, com telefone e endereço.

:: Caso ele fuja, é importante fazer cartazes e faixas, além de conversar com vizinhos e comerciantes da região. Muitas vezes, eles podem ajudar.

:: Procure em lugares distantes, o animal tem capacidade de andar muito. Às vezes, eles são encontrados em lugares inesperados.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Está provado a vergonha e o descaso!

Esperava-se que fosse apenas uma hipótese, a interdição do canil municipal, mas está provado que isso deveria ter acontecido há mais tempo o que evitaria mortes desnecessárias de seres indefesos.
ATÉ QUANDO ISSO VAI CONTINUAR?


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tragédia Anunciada-Canil de Uruguaiana



Canil Municipal - uma calamidade!
Concluída vistoria ao Canil Municipal, instalado na antiga COBEC, o promotor público estadual, Cláudio Ari Mello, constatou o estado precário em que se encontram os animais e a péssima infraestrutura disponível. O promotor classificou as condições do Canil como sendo vergonhosas, um exemplo de estupidez, acrescentando compreender a indignação da comunidade, e ter ficado deprimido com o que viu. Segundo Mello, o MP estaria disposto a doar R$ 15 mil ao Canil [obtidos por meio de ajustamentos ambientais], porém os recursos seriam irrisórios dadas as condições mínimas de atendimento aos animais. Assim, Mello procurou o secretário de Saúde e vice-prefeito, Luiz Schneider, solicitando providências imediatas para amenizar o sofrimento dos cães, listando um conjunto de ações: cobertura do espaço [os a nimais ficam expostos às temperaturas extremas do inverno e verão; veterinário de plantão em tempo integral; separação entre machos e fêmeas; separação entre filhotes e adultos; separação entre cães sarnosos e portadores de outras zoonoses dos sadios, e equipe permanentede higienização. O promotor Cláudio Ari Mello informou a Secretaria de Saúde que não sendo cumpridos os apontamentos, ajuizará ação de interdição do canil.
Fonte:Blog Tribuna de Uruguaiana



segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Retratos de uma tragédia: as imagens que a BP não quer mostrar | ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais

 

(da Redação)

A empresa British Petroleum, responsável por uma das maiores tragédias ambientais no planeta, desde o início tenta encobrir o alto número de vidas animais perdidas no vazamento de petróleo no Golfo do México. A administração da empresa tem mantido jornalistas fora das áreas mais atingidas pelo óleo e ameaça prendê-los se eles tentarem tirar fotos. Mesmo sob todas as intimações, corajosos fotógrafos conseguiram registrar a terrível situação de alguns animais vítimas dessa tragédia sem precedentes.

Foto: Getty Images

Flagrante de um peixe, entre milhares de outros, que morreu na catástrofe. Foto: Getty Images

Imagem de uma foca vítima da catástrofe. Como ela, milhares de animais morreram. Foto: sem crédito

Um pelicano-marrom aparece na praia totalmente coberto por uma pesada camada de óleo, na costa da Louisiana. (Foto: AP / Charlie Riedel)

Mais um pelicano morto pelo derramamento de óleo. Foto: Charlie Riedel

Uma tartaruga morta flutua em uma poça de óleo na costa da Luisiana. Foto: AP / Charlie Riedel

Pelicano, coberto pelo óleo, grita por ajuda. Foto: AP/Charlie Riedel

Pássaro morto flutua na mancha de óleo. Foto: AP/Charlie Riedel

Tartaruga marinha morta é encontrada atolada no óleo. Foto: Reuters/ Lee Celano)

Um pássaro ainda filhote foi resgatado completamente coberto de óleo. Nesses casos, a chance de sobreviver é pequena. Foto: Reuters/Lee Celano

Uma garça jovem senta-se para morrer no meio do óleo que invadiu um manguezal Foto: AP / Gerald Herbert

Um pássaro coberto de óleo luta para sobreviver ao lado de uma embarcação Foto: AP/ Gerald Herbert

Um pássaro bebê preso no lamaçal de óleo tenta se alimentar com um peixe deixado por sua mãe. Foto: Julie Dermansky

Um golfinho é retirado sem vida das águas do Golfo do México. Ele morreu sufocado pelo óleo numa das áreas com maior biodiversidadedo planeta. Foto: sem crédito

sábado, 7 de agosto de 2010

YouTube - Stray Animals Foundation

"Você acha isso ultrajante?"... "Você ainda acha isso ultrajante?", "Trate com igualdade".-FRASE FINAL TRADUZIDA.

 

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Você precisa conhecer Molly...

Uma história para elevar o coração sobre a coragem animal

 
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Esta é Molly. Ela é uma égua salpicada de cinza que
foi abandonada pelos seus donos quando o furacão
Katrina atingiu o sul da Louisiana
. Ela passou semanas
perambulando solta antes de finalmente ter sido resgatada e levada
a uma fazenda onde animais abandonados estavam  aglomerados. .
Enquanto esteve lá, ela foi atacada por um cão pitbull terrier
e quase morreu. Sua pata direita dianteira mordida se
infecionou, e seu veterinário buscou ajuda na LSU, mas a
LSU estava sobrecarregada, e esta égua estava abandonada.

Você sabe como estas coisas são.
Mas após o cirurgião Rustin Moore encontrar Molly,

ele mudou de idéia. Ele observou como a égua era cuidadosa
ao se deitar em lados diferentes para não desenvolver
feridas, e como ela deixava que as pessoas cuidassem
dela. Ela protegia sua pata machucada, mudando
constantemente seu peso para não sobrecarregar
a pata boa. Ela era um animal inteligente com uma
grande ética de sobrevivência.
Moore concordou em amputar sua pata abaixo do joelho,
e construiram um membro artificial temporário. Molly
saiu caminhando da clínica e sua história
realmente começa aqui.
"Este era o cavalo certo com um dono certo" -
Moore
insiste. Molly foi uma paciente especial. 
Ela era muito resistente, mas ao mesmo tempo doce,

e tentava colaborar mesmo sentindo dor.
Ela compreendia que estava em dificuldades.  Além do
mais, conseguiu uma nova dona que realmente se dedicou
a providenciar os cuidados diários necessários
por toda a vida do animal.
A história de Molly tornou-se uma parábola de vida na

Louisiana pós-Katrina.. ..

Esta pequena égua ganhou peso e

sua crina ganhou mãos que a penteasse. 
Um desenhista de prótese humana construiu sua perna.
O protético deu à Molly uma nova vida,
diz Dra. Allison Barca, veterinária de Molly.
E ela pede ajuda. Ela estende sua pata amputada,
e vem até você pedindo que coloque a prótese
no lugar. Algumas vezes ela quer que a prótese seja retirada.

E algumas vezes, Molly se afasta da Dra. Barca

- Pode ser bem complicado quando você não consegue
pegar um cavalo de três patas - ela diz rindo.
O mais importante de tudo - Molly tem um novo trabalho.

Kay a proprietária da fazenda de resgate

começou a levar Molly a abrigos, hospitais, asilos e centros de

reabilitação em qualquer lugar onde ela via que as pessoas

precisavam de esperança. Aonde Molly ia, ela mostrava às

pessoas sua pata. Ela inspirava as pessoas e

se divertia fazendo isso.

- É óbvio que Molly tem um grande papel a desempenhar

na vida - Moore disse. Ela sobreviveu ao furacão,

já sobreviveu a um grave ferimento e agora está

passando esperança para outras pessoas.

Dra. Barca concluiu: "Ela ainda não voltou ao normal,

mas está melhorando cada vez mais... Para mim, ela
é símbolo de força e coragem."

image0022
Esta é a prótese mais recente de Molly. A foto
abaixo mostra a face que toca o solo,
onde uma carinha sorridente foi gravada... Aonde
Molly for, ela deixa uma pegada de casco sorridente

no chão.
image0033

As criaturas de Deus frequentemente refletem
o temperamento que gostaríamos de ter.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

G1 - Destaque em concurso de cão mais feio, Miss Ellie morre aos 17 anos - notícias em Mundo

 

Cachorra levou o título na categoria de cães com pedigree.
Animal participava de eventos beneficentes e concursos.

Do G1, com agências internacionais

 

Miss Ellie foi uma das favoritas no concurso de cão mais feio do mundo de 2009

Miss Ellie foi uma das favoritas no concurso de cão
mais feio do mundo de 2009 (Foto: Noah Berger/AP)

A cadela da raça cristado chinês Miss Ellie, destaque em concursos de cães mais feios, morreu aos 17 anos em Pigeon Forge, no estado americano do Tennessee.

Quando tinha sete anos, a cachorra foi adotada por Dawn Goehring, que a levou para diversos eventos beneficentes em prol de outros animais abandonados e "concursos de feiura".

Ellie participou ainda do programa "Dog 101", do canal Animal Planet, e levou o primeiro lugar na categoria cães com pedigree no concurso de cão mais feio do mundo de 2009, realizado durante a feira de Sonoma-Marin, que é realizada em Petaluma, no estado da Califórnia (EUA).

Para homenagear os esforços de caridade de Ellie – ela ajudou a arrecadas mais de US$ 100 mil em sua comunidade ao longo dos anos –, o prefeito da cidade proclamou o dia 12 de novembro como "Miss Ellie Day".

"Não foi totalmente inesperado, embora ela estivesse bem", disse Dawn sobre sua morte. A dona vai prestar suas condolências a Ellie arrecadando dinheiro para um novo abrigo de animais. "Vou transformar isso em meu objetivo maior em sua honra", afirmou

domingo, 30 de maio de 2010

Animais são torturados e executados em distribuidora de pet-shops - News - Virgula

 

Ratos sofrem com os maus-tratos da Sun Pet.

Rafael Takano

Publicado em 28/05/2010 17h21

Ratos nunca foram os animais preferidos dos seres-humanos. Mas ninguém tem nojo de um hamster bonitinho e limpinho brincando na roda da sua gaiola. Animais de estimação são vistos por nós com carinho e afeto.
Uma investigação com câmera escondida da PETA (Pessoas pelo tratamento ético aos animais), organização que luta pelos direitos dos animais, revelou um tratamento cruel em pet shops dos Estados Unidos.
A distribuidora Sun Pet Ltds., com base em Atlanta, Estados Unidos, foi o alvo das investigações. O infiltrado do PETA passou três meses trabalhando na empresa que despacha animais para diversas redes de pet shops dos Estados Unidos. Alguns dos maiores clientes da Sun Pet são a PetSmart, PETCO, Pet Supplies e até o Walmart.

Hamsters ficam amontoados e estressados, gerando violência entre os roedores

Hamsters ficam amontoados e estressados, gerando violência entre os roedores (Foto: Divulgação/PETA)

O que a investigação revelou é o péssimo tratamento com os animais. Tratam roedores e passarinhos como se fossem mercadorias sem vida. Na verdade, as piores imagens mostram funcionários tirando a vida dos animais. Uma delas joga hamsters vivos dentro de um saco plástico. Ela gira o saco e bate com os animas em uma mesa. Um dos animais dentro do saco continua vivo, respirando freneticamente por sete minutos.
“É só apertar a barriga deles como um controle de Playstation” diz um dos supervisores durante treinamento. O objetivo nesse caso era descobrir o sexo do animalzinho. Depois emenda um “se você jogar eles contra a parede eles caem e voltam correndo na sua direção”. Dá para imaginar como ele fez essa descoberta assombrosa.

O que era pra ser um animalzinho de estimação bonzinho, limpinho, carinhoso, acaba virando mais um bicho doente

O que era pra ser um animalzinho de estimação bonzinho, limpinho, carinhoso, acaba virando mais um bicho doente (Foto: Divulgação/PETA)

Isso tudo sem comentar nas condições em que esses animais são “estocados”. Contêineres e caixas absolutamente lotadas de animais. Eles dormem, defecam, urinam e se alimentam no mesmo espaço. Lembra o ambiente de uma cela superlotada das cadeias brasileiras. É muito errado tratar assim os criminosos que estão ali para se regenerar. Imagina esses bichos que nunca pensaram em fazer mal a ninguém...
Uma delegação do Departamento de Agricultura do Estado da Georgia visitou as instalações da Sun Pet no dia 22 de abril. Aparentemente a empresa recebeu um alerta e teve tempo de maquiar os estoques, então a vistoria não encontrou irregularidades.
Claro que ninguém vai matar ratinhos indefesos arrebentando eles na mesa na frente da vigilância, né? Mas as imagens não mentem. Veja o vídeo:


Another PETCO and PetSmart Supplier Caught
on Video Mistreating Animals.
Find out more at PETA.org.

Saiba mais em PETA.org

Nota do Blog: Jamais,em hipótese alguma, permite-se uma crueldade dessas em prol do comércio ganancioso.Devemos combater com veemência toda e qualquer agressão contra todos os animais,humanos ou qualquer ser vivo.

A By Animals não vende animais em suas dependências e é contra esse tipo de atividade.Somos favoráveis ao lema da Suipa que diz:

PET SHOP LEGAL,NÃO VENDE ANIMAL.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

G1 - Para proteger bacalhau, Canadá estuda matar 220 mil focas em 5 anos - notícias em Ciência e Saúde

 

Meta é evitar que mamíferos comam o peixe, valioso à indústria pesqueira.
Alternativa é esterilizar fêmeas; ambas ações custarão até US$ 35 milhões.

Da France Presse

Golfo de St. Lawrence, no Canadá: foca nas proximidades da carcaça de animal caçado

Golfo de St. Lawrence, no Canadá: foca nas
proximidades da carcaça de animal caçado
(Foto: Humane Society International/AFP-25-3-2009)

As autoridades canadenses avaliam a possibilidade de matar 220 mil focas cinzentas ou esterilizar 16 mil fêmeas num período de cinco anos, na ilha Sable Island, costa leste, para proteger a pesca do bacalhau, segundo documento oficial divulgado nesta sexta-feira (28).

Segundo o texto, o Ministério de Pesca e Oceanos do Canadá estima que 300 mil focas cinzentas que vivem na região dizimam as populações de bacalhau.

A iniciativa foi criticada por Mark Butler, do Centro de Ação Ecológica de Halifax, para quem essa não é uma solução de longo prazo.

Caçador de focas canadense em ação na abertura da temporada de caça comercial 2010, em Newfoundland

Caçador de focas canadense em ação na abertura
da temporada de caça comercial 2010, em
Newfoundland (Foto: International Fund For Animal
Welfare / AFP 8-4-2010)

"Se começarmos a matar focas para proteger o bacalhau, o morticínio deverá continuar durante séculos porque seus predadores naturais [como os tubarões] já foram dizimados. É um círculo vicioso", disse.

A Sable Island é considerada um paraíso das espécies. Segundo o informe, 80% das focas da região reproduzem lá e convivem com 400 cavalos selvagens e mais de 300 tipos de aves dentro de um ecossistema fragilizado.

Tanto a matança quanto a esterilização, decisões ainda não tomadas pelo governo; custariam entre US$ 20 milhões e US$ 35 milhões, exigindo o envio de veículos, combustível e trabalhadores.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

G1 - Centro médico dos Estados Unidos ‘contrata’ cachorro terapeuta - notícias em Ciência e Saúde

Clínica Mayo até lançou livro infantil inspirado na atuação do animal.
Jack, cão de estimação de uma funcionária, visita 8 a 10 pacientes por dia.

Do G1, em São Paulo

Jack, cão-terapeuta que atende na Clínica Mayo, nos EUAJack, terapeuta que atende na Clínica Mayo, nos EUA (Foto: Clínica Mayo / divulgação)

Jack não é formado em medicina nem pode ser qualificado como enfermeiro. Mas dá expediente todos os dias em um dos centros médicos mais importantes dos Estados Unidos, ainda que tenha apenas 9 anos de idade. Além da tenra idade e da falta de formação profissional específica, ocorre que Jack é um cachorro. O pinscher integra a equipe de tratamento da Clínica Mayo, ajudando os pacientes em atividades físicas, reabilitação e terapia da fala. Bicho de estimação de Márcia Fritzmeier, funcionária da clínica, Jack visita de 8 a 10 pacientes diariamente.

Livro inspirado no trabalho de Jack tem prefácio redigido por Laura Bush, ex-primeira dama dos EUA

Livro inspirado no trabalho de Jack tem prefácio
redigido por Laura Bush, ex-primeira dama dos EUA
(crédito: Clínica Mayo / divulgação)

“Por que utilizamos um animal na terapia de pacientes da Clínica Mayo? Porque funciona!”, diz Brent Bauer, do departamento de medicina complementar e integrativa da Mayo. “Quase todos os pacientes se sentem melhor depois de uma visita de um cachorro como Jack. Mais que isso, estudos científicos têm comprovado que esse tipo de terapia pode reduzir a dor em crianças, ajudar a alcançar melhores resultados no tratamento de adultos hospitalizados com insuficiência cardíaca e reduzir o uso de medicamentos em pacientes idosos.”

Com base nessas constatações, Edward Creagan, do departamento de oncologia da instituição, elaborou a pesquisa “Dimensão da Cura por Animais de Estimação”. O trabalho, um ensaio acadêmico, virou a base para uma espécie de homenagem a Jack: o “primeiro animal em serviço na Mayo”, como é qualificado pela instituição, inspirou um livro infantil, “Dr. Jack”. Barbara Bush, ex-primeira dama dos EUA e uma das curadoras da clínica, escreveu o prefácio.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Bichos - NOTÍCIAS - No abrigo ou na internet, saiba como adotar um bicho

Adoção de animais abandonados vira moda e ganha status de causa – confira como e onde escolher seu amigo carente

por Débora Yuri - 24/05/2010 - 18:01

Ilustração Darío Velasco

Adotar bichos abandonados está na moda. Os pets estão saindo das ruas de São Paulo e ganhando casa própria e cuidados por meio de feiras, corners em megalojas, abrigos de ONGs e, quem diria, da internet. Não há dados oficiais sobre a população nacional de cães e gatos de rua. A Mars Brasil, dona da marca Pedigree, que lançou o programa Adotar É Tudo de Bom, no final de 2008, estima em 20 milhões o número de cachorros carentes no país – quase um bicho para cada dez brasileiros. ONGs participantes do projeto registraram crescimento na procura por bichos sem lar acima de 400%.
“O aumento da adoção vem do esforço das ONGs, de campanhas de conscientização do governo e da mudança de comportamento da população”, diz a advogada Vanice Orlandi, presidente da UIPA (União Internacional Protetora dos Animais), fundada em 1895 e que doa de 600 a mil cães por ano. “Hoje, adoção é prática popular e divulgada, por isso mesmo endurecemos nossos critérios.”
A instituição exige do adotante comprovante de renda e endereço e reforça que o animal vai viver de 12 a 15 anos, pesando no orçamento familiar. “Sabemos que muitos adotantes mentem, falam que têm espaço para um são-bernardo em casa. Quando vamos ver o local, é só uma área de serviço minúscula. Tentamos evitar a ação por impulso.”
Se você já passou da “fase do impulso” e quer levar para casa um bicho abandonado, melhor evitar as feiras de adoção. Cada vez mais comuns na cidade, elas são condenadas por veterinários e defensores de animais, pois expõem os bichos a calor, chuva, sujeira, excessivo contato com gente e estresse. A exceção são as ONGs que atuam longe de seus abrigos e expõem os animais em um local fechado. É o caso da Vira-Lata É 10, que tem espaço fixo e interno na loja Cobasi Villa-Lobos.
A internet assumiu papel decisivo para a recente onda de adoções em São Paulo. Mas também tem suas recomendações de conduta, como visitar abrigos pessoalmente antes de eleger um bicho. A rede cristalizou ainda o perfil do novo adotante: jovens da classe alta, para quem acolher um cão ou um gato de rua ganhou status de causa.

Instituição pede até comprovante de renda para proteger o bicho

“A Web 2.0 impulsionou nosso sucesso, porque permite interação real, e isso mobiliza as pessoas”, diz a veterinária Cynthia Schoenardie, gerente do Adotar É Tudo de Bom. “Há um grande engajamento de internautas jovens, na faixa dos 20 a 30 anos, com alta escolaridade. O adotante agora passa a imagem de descolado.”
Replicado da campanha mundial da Pedigree, o programa gerou a adoção de quase 10 mil cães em 18 meses, com 32 ONGs apoiadas, e seu website bateu 120 milhões de page views. No Brasil, o projeto nasceu na própria web, em 2008, com Yahoo!, Google e MSN se unindo pela causa. Cada portal escolheu um cão abandonado “real” com a missão de lhe encontrar um lar, e eles foram para o YouTube, Orkut, Flickr e Messenger.
Em 2009, os cães órfãos chegaram ao Facebook e ao Twitter e foi lançada uma campanha solidária no YouTube: cada visualização de vídeo viraria um prato de comida para os bichos abandonados. “O Twitter foi um dos responsáveis pela viralização da campanha: no pico de acessos no primeiro dia, eram postados dois tweets por segundo sobre as ações. Os blogueiros também foram. Atingimos nossa meta, de 100 mil acessos, em seis dias”, lembra Cynthia.
A UIPA também aderiu às redes sociais. Dez perfis de seus bichos foram colocados no Facebook, e o usuário podia ajudá-los adotando-os, fazendo uma doação a partir de R$ 20 ou os sugerindo como amigos para sua rede. Em três dias, eles fizeram mais de mil amigos.
Foi por causa da internet que o projeto caseiro Adote um Gatinho virou ONG, segundo a jornalista Susan Yamamoto, uma das sócias. “Em 2002, eu me interessei por proteção animal participando de grupos de discussão no Yahoo!. Criei um site para divulgar os gatinhos que levava para casa, e eles começaram a ser adotados”, conta.
De lá para cá, 3.000 gatos acharam um lar. O site hoje registra 150 mil page views mensais, e a equipe tem 44 voluntários, “todos jovens”, um deles responsável apenas por alimentar Twitter, Facebook e Orkut. “A internet continua sendo nossa principal ferramenta, pois não fazemos feiras e só doamos para quem prova que tem condições financeiras”, diz Susan.

Ilustração Darío Velasco

O bê-á-bá da adoção

» A internet é ótima para busca e triagem iniciais, mas é bom visitar o abrigo e interagir com o animal antes de levá-lo para casa
» Desconfie de ONGs e abrigos que não fazem entrevista com o adotante ou que passam informações vagas sobre saúde e personalidade dos animais
» Observe se o bicho não tem secreção nos olhos e no nariz, se é ativo e se sua pelagem é uniforme
» Investigue o comportamento do bicho. Ele é agressivo? Violento? Observe sua interação com as pessoas e os outros animais do abrigo
» Bichos adultos também aprendem e se adaptam a um novo lar – e geralmente são mais tranquilos e sossegados
» É normal que as instituições cobrem alguma taxa para manter suas atividades. Depois da adoção, leve o pet ao veterinário para colocar em dia vacinação e vermifugação, além de exame de fezes e hemograma
» Se já tem animais em casa, não misture os novos amigos logo de cara. Recomenda-se uma “quarentena” de ao menos uma semana
» Um bicho adotado não requer cuidados diferentes. É lenda a crença de que vira-latas são mais resistentes que os puros-sangues mauricinhos
Pandora » R. Oscar Freire, 809, Jardins, tel. 3081-3239; Adotar é tudo de bom » www.adotaretudodebom.com.br; Adote um gatinho » www.adoteumgatinho.com.br; Cobasi villa-lobos » R. Manoel Velasco, 90, Vila Leopoldina, tel. 3831-8303, www.cobasi.com.br; UIPA (União Internacional Protetora dos Animais) » www.uipa.org.br; Vira-lata é 10 » www.viralataedez.com.br

segunda-feira, 24 de maio de 2010

G1 - Bombeiros resgatam cachorro que ficou preso em calha - notícias em São Paulo

Caso aconteceu em uma escola de Guarulhos no fim de semana.
Animal passou a noite preso; resgate precisou ser cuidadoso.

Um cachorro caiu em uma calha que serve para escoar a água da chuva em uma escola de Guarulhos, na Grande São Paulo, e passou a noite preso no local durante o fim de semana.

O pastor alemão só foi localizado por sua dona, que é zeladora da escola, na manhã seguinte do acidente. Ela chamou o Corpo de Bombeiros, que fez um resgate cuidadoso. Foi preciso quebrar parte do concreto para retirar Rincon sem machucá-lo. O animal saiu do local sem ferimentos

sábado, 22 de maio de 2010

G1 - Dono diz que vai processar pet shop após morte de cachorro em banho - notícias em Rio de Janeiro

 

Sofia (na parte inferior da foto) morreu após sofrer um acidente durante banho em pet shop, em Ipanema (Foto: Arquivo Pessoal)

Sofia (na parte inferior da foto) morreu após sofrer
acidente durante uma sessão de tosa e banho em
pet shop, em Ipanema (Foto: Arquivo Pessoal)

A morte de um cão da raça maltês durante uma sessão de banho e tosa num pet shop em Ipanema, na Zona Sul do Rio, pode parar na Justiça. O diretor de uma revendedora de carros Luiz Alberto Machado, de 45 anos, afirmou que vai processar a loja pela perda do seu animal de estimação.

O caso aconteceu há uma semana, na Oi Pet, em Ipanema. Segundo Luiz Alberto, por volta das 11h de sexta-feira (14), sua empregada deixou a cadela Sofia, de 2 anos, no pet shop para tomar banho. Momentos depois, ele recebeu um telefonema da loja informando que o animal havia sido entubado após cair de cima da mesa usada no tratamento.
"Eles disseram que tinha acontecido um problema com a Sofia. Minha cadela foi apenas tomar um banho e nada mais. Como eles deixaram acontecer um acidente desses? É um absurdo o que fizeram com ela", disse Luiz.
Após o telefonema, Luiz Alberto seguiu para a veterinária, mas no meio do caminho ele recebeu uma nova ligação da loja, desta vez para avisá-lo de que Sofia acabara de morrer. Revoltado e chocado, ele chegou a discutir com os funcionários, que alegaram que o animal caiu porque estava nervoso e inquieto.

“A Sofia era um pouco agitada, como todo animal da sua idade. Mas isso não provocaria uma morte como essa. A minha cadela entrou viva para tomar banho e saiu morta dentro de uma caixa. Não dá para aceitar e por isso eu decidi que vou entrar com um processo na Justiça”, completou o dono do animal.
Luiz Alberto, que possui ainda outro cachorro, Tico, de 5 anos, confirmou que os responsáveis pela pet shop se comprometeram a pagar as despesas e os cuidados do outro animal. Além disso, segundo ele, eles chegaram a oferecer um outro filhote, mas ele negou a oferta: "Um cachorro é como se fosse um filho pra mim. A gente ama, é insubstituível".

Pet diz que nunca isso nunca tinha acontecido
Abalado com a morte de Sofia, o proprietário da Oi Pet, Ronney Teixeira Cardoso, confirmou o acidente e disse que a cadela ficou sob os cuidados de profissionais experientes e que gostam de animais. Segundo ele, Sofia caiu logo após se soltar da guia.

“A gente ficou bastante chateado com o que aconteceu. Isso nunca tinha acontecido, a gente nunca espera que isso vá acontecer. Tomamos bastante cuidado para oferecer toda a segurança e conforto aos animais. Nossa pet é equipada com os melhores aparelhos, ar-condicionado, trabalhamos com a máxima transparência e todos os nossos profissionais amam o que fazem”, afirmou Ronney.

Ronney contou, ainda, que a loja possui um veterinário que fica à disposição dos animais para eventuais emergências. De acordo com ele, todos os procedimentos foram tomados para salvar a cadela: “Fizemos de tudo, mas ela não resistiu à queda. Mantivemos o dono informado de tudo o tempo todo e assumimos o erro”, completou.

Caso de polícia
Policiais militares do 23º BPM (Leblon) foram acionados para o local para tentar controlar a situação. Em seguida, Luiz Alberto decidiu prestar queixa na 14ª DP (Ipanema). De acordo com a Polícia Civil, como aparentemente não se tratava de um crime, o caso foi registrado como medida assecuratória de direitos futuros, por ser um fato atípico.

Além de perder o meu cão, eu ainda não recebi o dinheiro de volta"

Luiz Alberto também solicitou um exame de necropsia do animal. O resultado deve sair nos próximos dias. Os agentes informaram que nenhum representante da pet shop compareceu à delegacia para prestar esclarecimentos. O dono do animal alegou, ainda, que não foi reembolsado pela loja.
“Além de perder o meu cão, eu ainda não recebi o dinheiro de volta. Não foi um prato de arroz que caiu no chão ou uma banana estragada, foi a minha cadela, que eu amava e tinha como filha. Isso eles não podem substituir. Continuarei alertando as pessoas nas ruas para que não levem o seu bicho lá. Eles não vão sair impunes”, completou Machado.

O dono da loja informou que está disposto não só a devolver o dinheiro, como também a pagar as despesas do outro cachorro de Luiz Alberto e do novo filhote. Ele afirmou que ainda não conseguiu conversar com o cliente sobre o assunto e que espera poder ajudar.

“Em nenhum momento houve um destrato. A gente entende o lado do Luiz Alberto. Na hora não houve tempo de falar sobre reembolso, mas estamos dispostos a pagar além do valor do serviço. Queremos prestar solidariedade e apoio ao Luiz, que é um cliente antigo e querido por todos”, concluiu.

G1 - Criatura estranha achada no Canadá é chamada de 'o feio' por indígenas

Animal é considerado 'um mau augúrio' pelos indígenas.
Corpo da estranha criatura foi descoberto no começo do mês.

A descoberta do corpo de uma criatura estranha em uma reserva indígena canadense remota deu início a uma intensa discussão sobre a identidade do animal, considerado "um mau augúrio" pelos indígenas.

Criatura encontrada perto de lago no Canadá.

Criatura encontrada perto de lago no Canadá. (Foto: Reprodução)

Os habitantes da reserva Big Trout Lake, no norte da província de Ontário, em um local que só é possível chegar de avião, descobriram o corpo de uma estranha criatura no começo do mês.

No site da comunidade, que pertence à etnia indígena oji-cree, o animal é descrito como uma criatura de uns 30 centímetros de comprimento e com "uma cara quase humana", o que provocou uma intensa discussão sobre se é um animal nunca visto antes ou apenas uma espécie deformada após ficar submersa.

No entanto, alguns moradores de Big Trout Lake acham que "o monstro" é uma estranha criatura quase mítica chamada de "omajinaakoos" ("o feio") na língua local que não é visto a quase meio século.

As fotos colocadas na página de internet da comunidade mostram um corpo alongado, com pelo marrom e uma cara pálida ao que somam-se presas curvadas e longas. A falta de coloração dos olhos acrescenta uma dimensão perturbadora à imagem.

Segundo os meios de comunicação locais, alguns dos indígenas mais velhos pensam que o animal é um mensageiro de más notícias.

"Ninguém sabe o que é, mas nossos antepassados o chamavam 'O Feio'. Ele quase nunca é visto, mas quando aparece é um mal augúrio. Algo mau vai acontecer segundo nossos antepassados", diz a página da comunidade.



ACESSE O SITE DA COMUNIDADE: http://www.bigtroutlake.firstnation.ca/

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vetnil


No dia 19/05/2010 recebemos da VETNIL a premiação referente à promoção do lançamento do produto VETMAX.

Na foto o Sr Luciano Pacawy(Vetnil) e Sr Brenner(Distr. IBASA)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Não seja um proprietário , seja um PROTETOR . « Cachorrando

  • Não seja um proprietário , seja um PROTETOR .

maio 17, 2010 por Bianca

A campanha do guardião ( The Guardian Campaign) pede pela mudança de expressão , pois afirma : não somos donos , nem proprietários de animais , somos guardiões. A alteração do nome representa melhor o que realmente  somos para os animais .

Pense bem:até pouco tempo atrás , negros e mulheres eram vistos em legalmente  como propriedades.  Os animais também não eram considerados indivíduos.  Isso está mudando, pois hoje temos relacionamentos profundos de companheirismo com nossos cães e gatos.  Não podemos ser  “donos”  porque  hoje sabemos que os animais não são bens , e sabemos que um animal  vale  muito mais do que o preço que  o mercado determina . É essa a idéia que a mudança da expressão quer transmitir. “ The Guardian Campaign”  pede a substituição do termo , além de ressaltar as responsabilidades de um protetor.

Segundo o site da campanha,  a troca da expressão  é o início de  uma mudança   de pensamento  e de uma nova forma de tratar e cuidar dos nossos companheiros animais . Se possuímos algo, temos  o direito de fazer o que quiser com esse algo . Mas, se  somos  protetores de um animal que não é efetivamente nosso, , temos responsabilidades  e deveres perante ele . Isso vem junto no pacote , quem aceita ser um protetor ,levando um animalzinho para casa,  assume um compromisso para a vida. É como ser pai , toda a responsabilidade vem junto  e não se muda de idéia no meio do caminho. Por isso somos sempre protetores, e nunca proprietários.

Leia mais aqui . ( Em inglês )

Veja o vídeo legendado  da campanha aqui no Mãe de Cachorro.

sábado, 8 de maio de 2010

Dano incalculável | Greenpeace Brasil

Dano incalculável | Greenpeace Brasil

Um novo lar e uma nova vida para ursos usados em rinhas no Paquistão

 

May 3, 2010

Dewa e Babu, aproveitando a vida no santuário após terem sido confiscados de caçadores ilegais

Dewa e Babu, aproveitando a vida no santuário após terem sido confiscados de caçadores ilegais
© BRC

Depois de uma vida repleta de sofrimento, os ursos resgatados têm se mostrado, em muitos casos, incapazes de se adaptar a uma vida na natureza. Para esses ursos, um santuário pode proporcionar um refúgio seguro para o resto dos seus dias. Eis aqui um relato atualizado sobre a nova vida que estamos oferecendo para os ursos de rinha no Paquistão...

Por mais de 10 anos, a WSPA e sua ONG afiliada paquistanesa, o Centro de Pesquisa de Biodiversidade do Paquistão (Bioresource Research Centre - BRC), dirigida pelo dedicado defensor da causa, o Dr. Fakhar-i-Abbas, vêm trabalhando incansavelmente para pôr um fim às rinhas de ursos. Nesse “esporte” cruel, cães ferozes são colocados diante de um urso indefeso, que havia sido amarrado a um poste por uma corrente. Os espectadores, então, observam quem irá resistir, se o urso ou os cães.

Casa cheia

Nossa campanha visando ao término desse “entretenimento” cruel e o resgate dos ursos tem sido tão bem sucedida que, atualmente, o santuário da WSPA no Kund Park, Paquistão, está cheio.

“Somos vítimas do nosso próprio êxito”, esclarece Fakhar. “Quando iniciamos oficialmente o nosso trabalho, em 2003, havia cerca de 300 ursos usados nas rinhas. Atualmente, de acordo com nossas recentes estimativas, sobrou um número aproximado de apenas 70.”

“Isso é maravilhoso - uma grande retribuição pelo nosso trabalho e pela gentileza dos apoiadores da WSPA; porém, no momento, não dispomos de meios para resgatar e cuidar de todos eles. Recentemente, o Kund Park ficou sem espaço. Por isso, é importante a criação de um novo santuário.”

Um novo lugar para chamar de lar

Graças aos apoiadores da WSPA, os projetos para um novo santuário já estão prontos. Um local ideal para a construção foi adquirido em Balkasar, e o primeiro dos três recintos está quase pronto. Assim como o santuário da WSPA em Kund Park, o novo santuário em Balkasar terá recintos espaçosos, áreas para isolamento e para cuidados veterinários, assim como piscinas e cavernas artificiais onde os ursos poderão começar a viver naturalmente - pela primeira vez em suas vidas.

os outros dois recintos, que serão construídos assim que forem disponibilizados os respectivos recursos, proporcionarão aos últimos ursos participantes de rinhas no Paquistão um lugar para viver com conforto pelo resto de suas vidas.

A história de Roshni

Roshni foi trazido, em 2009, para o santuário de Kund Park no Paquistão. Foi curado das feridas adquiridas durante as lutas, e agora desfruta de uma vida de paz.

Roshni foi trazido, em 2009, para o santuário de Kund Park no Paquistão. Foi curado das feridas adquiridas durante as lutas, e agora desfruta de uma vida de paz.
© WSPA

Roshni, um urso negro asiático, passa seus dias calmamente, seja dormindo em sua caverna para fugir ao calor do dia, seja entrando e saindo de uma piscina que ele compartilha com Jugno, seu vizinho. As mordidas de cães em torno do seu rosto e do seu pescoço foram curadas graças aos cuidados e tratamentos especiais recebidos no Santuário da WSPA em Kund Park; porém, ele levará muito tempo até recuperar-se de anos de trauma, alimentação deficiente e negligência.

Até bem pouco tempo, Roshni era usado em rinhas - um entretenimento brutal então muito popular no Paquistão. Durante cerca de 75 dias a cada ano, ele era acorrentado a um poste, bem no centro de um ringue, em frente a uma plateia. Cães eram colocados diante dele, travando até seis lutas diferentes por dia. Roshni não tinha qualquer chance de defesa ou de fuga.

Uma nova vida

Jugno, um urso macho asiático, junto à piscina que compartilha com Roshni no santuário.

Jugno, um urso macho asiático, junto à piscina que compartilha com Roshni no santuário.
© WSPA

Hoje, Roshni é um dos mais afortunados. Há nove meses, foi resgatado pela ONG afiliada paquistanesa da WSPA, o Centro de Pesquisa de Biodiversidade do Paquistão (Pakistan Bioresource Research Centre - BRC), e levado para o santuário de Kund Park, onde tem permanecido, desde então, sob os cuidados de Malik Ghulam Sarwar, zoólogo e administrador do santuário.

“Cuidar de ursos como Roshni é muito reconfortante”, esclarece ele. “Assim que chegam pela primeira vez, eles estão bastante desorientados, e parecem bem apáticos. Isso porque eles devem ter passado a maior parte de suas vidas em ambientes muito confinados, ou vivenciado a enorme crueldade e o trauma dos ringues de rinhas.”

“Então, aos poucos começamos a ver mudanças. Foi maravilhoso o momento em que Roshni começou a procurar comida pela primeira vez e tentou subir em uma árvore. Era um verdadeiro sinal de que ele estava se sentindo melhor, pois estava começando a se comportar como um urso na natureza.”

“A generosidade anteriormente demonstrada pelos apoiadores da WSPA permitiu que ursos como Roshni vivessem o resto de suas vidas sob os cuidados do santuário de Kund Park. Tão logo concluído, o novo santuário da WSPA permitirá que os demais ursos ainda usados em rinhas no Paquistão possam desfrutar da mesma vida de liberdade”, diz Malik Sarwar.

Conheça o trabalho da WSPA para acabar com as rinhas de ursos. >>

Aila

 

O Resgate de Cadilac

Essa linda pitbull foi resgatada pelos protetores Kelly e Utieli. Acompanhe:

Aila

terça-feira, 27 de abril de 2010

OLIVIA MUNN PROTESTA BELA E SEM ROUPA (Cláudia Ioschpe) | N9VE, por Cláudia Ioschpe

 

 

Foto: Divulgação, PETA

Divulgação, PETA

Olivia Munn, que já foi considerada uma das mulheres mais sexy do mundo, empresta agora toda sua beleza por uma boa causa.
A atriz posou nua para protestar contra os maus tratos de bichos no circo.
No cartaz, que tem aval do Peta (ONG tem tem feito famosa ficarem sem a roupa para protestarem contra maus traros aos animais), a atriz está sentada, sem roupa, com elefantes ao fundo e a inscrição: "boicote o circo".

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A inteligência do gato

 

A inteligência do gato

Enquanto para seus amantes e apreciadores, os gatos são criaturas excepcionalmente inteligentes, para os céticos, ou simplesmente para a grande maioria das pessoas, os gatos são pouco inteligentes, especialmente porque, diferentemente dos cães, eles são independentes e mais difíceis de treinar. Mas será que a inteligência está de fato ligada à capacidade de ser treinado ou mesmo a quanto são apegados a nós, seres humanos? A resposta é não.

Serem pouco sociáveis e difíceis de manipular (embora bastante manipuladores!) significa apenas que é difícil avaliar a sua inteligência, mas não que os gatos sejam desprovidos desta. Afinal, o que, se não a sua inteligência, explicaria o grande sucesso dos gatos domésticos como caçadores solitários!

De fato, embora existam gatos extremamente atentos e motivados, capazes de aprender a responder a comandos tais como “deita” e “rola”, capazes de exibir truques e até de competir em provas de esportes tradicionalmente caninos, estes indivíduos são a exceção e não a regra. Gatos se motivam relativamente pouco pelo carinho e elogios humanos, e quando a recompensa se torna difícil (exemplo: o recebimento do petisco é dificultado durante o adestramento), eles desistem e partem em busca de uma “presa” mais fácil. Assim, métodos tradicionalmente utilizados para treinar cães não são exatamente os mais apropriados para treinar gatos. Sendo assim, o insucesso neste tipo de treinamento não significa que não sejam capazes de aprender e nem tampouco que não sejam inteligentes.

Ao contrário, estudos científicos recentes têm comprovado nos gatos capacidades intelectuais bastante complexas, algumas delas só mesmo demonstradas por animais altamente inteligentes, tais como os primatas. A mais notável destas habilidades é o aprendizado por observação, ou seja, a capacidade que gatos têm de aprender a desempenhar determinada função a partir da observação de um outro gato em desempenho. O mais corriqueiro dos exemplos é o aprendizado da caça por filhotes de gatos, que se dá através de frequentes observações da própria mãe em plena atividade de caça. Embora isto pareça uma tarefa simples e até óbvia para muitos proprietários de gatos, vale dizer que o aprendizado por observação é algo tão complicado que, até o momento, não há evidências científicas convincentes de que cães sejam igualmente capazes de tal habilidade.

Outro aspecto que chama bastante à atenção é o bom desempenho que gatos têm em testes de inteligência envolvendo o desaparecimento e o reaparecimento de brinquedos e /ou comida. Por exemplo, num destes testes o gato primeiramente observa o experimentador colocando um petisco saboroso dentro de uma caneca. Posteriormente, o gato também observa o experimentador trazendo esta caneca para de trás de uma barreira, porém não o vê retirando o petisco de dentro da caneca. Em seguida, o experimentador traz a caneca de volta, para próximo do gato. Seguindo um raciocínio bastante lógico (porém ausente em diversas espécies animais!) os gatos testados, ao perceberem que a comida não estava mais dentro da caneca, partiam imediatamente para a busca atrás da barreira, obtendo êxito no teste. Para se ter uma ideia, crianças só são capazes de desenvolverem tal raciocínio por volta de 1 ano e meio de vida!

Por fim, porém não menos importante, podemos citar a incrível capacidade que gatos têm de medirem o tempo com precisão, por exemplo, quanto devem gastar caçando, brincando ou até dormindo. É por isso que podem nos funcionar muito bem como verdadeiros despertadores pela manhã! Numa recente pesquisa científica, os gatos conseguiram diferenciar se haviam permanecido na gaiola por 5 segundos ou por 8 segundos!  Como isto? Se o experimentador os trancasse na gaiola por 5 segundos, ao ser liberto, acharia comida no lado esquerdo da gaiola. Se, por outro lado, o experimentador o tivesse deixado por 8 segundos na gaiola, ao sair desta, comida poderia ser encontrada do lado direito da gaiola. Assim, tomando como base uma incrível estimativa de quanto tempo haviam permanecido na gaiola (se 5 ou 8 segundos), os gatos então saiam e, na grande maioria das vezes, procuravam a comida no local certo!

Surpreendido com o que foi até aqui exposto sobre a inteligência felina? Ainda há muito mais por vir. Pesquisadores já estão investigando nos gatos domésticos formas ainda mais complexas de inteligência, tais como a noção de cálculo ou até mesmo a capacidade de elaborar atos de vingança! Portanto, há que se ter em mente que, mesmo sendo alunos mais complexos no adestramento, gatos são excelentes observadores e quem sabe até... exímios estrategistas!

Daniela Ramos
médica veterinária especializada em Comportamento Animal pela University of Lincoln (Inglaterra)

Webanimal
www.webanimal.com.br

sábado, 24 de abril de 2010

NOSSOS AMIGOS ANIMAIS....

 

COMO DENUNCIAR UM CASO DE MAUS-TRATOS A ANIMAIS


Para que haja uma investigação dos fatos e punição de eventuais culpados qualquer de vocês pode proceder assim:
A) Faça uma denúncia anônima se o seu estado tiver esse serviço. Você não precisa se preocupar pois não precisa dar o seu nome nem nenhum outro dado e eles NÃO rastreiam o número do seu telefone nem o seu endereço.
Eles te dão um número de protocolo com o qual você pode ficar sabendo do andamento do caso sem ter que se identificar. Peça a investigação como crime ambiental.
B) Caso não se importe em se identificar:
1. Redija uma petição em duas vias. Vá ao Ministério Público e protocole.
O protocolo é a entrega de uma das vias para o atendente (secretário, auxiliar, enfim qualquer um do Ministério Público que tenha a função de receber. Não precisa ser o Promotor).
Se eles se recusarem a receber protocole na sede do MP. Com a entrega de uma das vias, o funcionário faz uma chancela de máquina, carimba ou escreve "recebido em XX/XX/XXXX" e assina na sua via.
De tempos em tempos você volta lá com o número do protocolo e diz que quer saber o andamento. E se não andar você denuncia para a Corregedoria.
2.A petição não precisa ser redigida por profissionais do direito (nem advogado nem outro).
Está escrito na Constituição que qualquer do povo pode levar crimes de que tenha notícia ao conhecimento de autoridades para as providências que a lei prevê.
Conte os fatos claramente, sem imputar responsabilidade a ninguém (pra evitar que ameacem te processar alegando que você não vai conseguir provar - se você não responsabilizou ninguém, só pediu pra investigar, não há problemas).
Peça que investiguem (use esse termo) se eventualmente (use esse termo também) estão realmente ocorrendo os fatos de que você teve notícia e, em caso afirmativo, que tomem as necessárias providências para a punição dos culpados na forma da lei.
Anexe uma lista das testemunhas do fato e esclarecimentos de como você soube deles.
3.Com o seu pedido, o Promotor fica praticamente obrigado a determinar que a Polícia instaure Inquérito.
Se não fizer isso pode até ser processado criminalmente pela Corregedoria.
Os problemas podem "acabar em pizza" se:
a) as pessoas ficarem preocupadas em colocar na mídia (TVs, jornais etc) e ESQUECEREM que a Polícia e o Judiciário só funcionam SE FOREM PROVOCADOS CONFORME MANDA A LEI, ou seja, por petições e verificações de andamento dos processos;
b) a Polícia tem muitos casos pra cuidar e nem sempre dá conta, mas com o Ministério Público tendo requisitado a investigação, eles ficam mais comprometidos.
Ainda que o relatório do delegado eventualmente seja no sentido de "não dá pra concluir", o Promotor não precisa aceitar.
Ele pode discordar e Denunciar mesmo assim.Então acompanhe o andamento do Inquérito e, principalmente, do processo.
Pra saber o andamento, eventualmente falar com o Promotor (às vezes nem é necessário falar com ele).Qualquer funcionário do Ministério Público pode te dizer quais são as novidades ou mesmo te mostrar o andamento;
c) Polícia não tem poder de arquivar BO nem Inquérito. Só quem pode fazer isso é juiz, a pedido do Promotor.
Aliás, a Polícia tem apenas 30 dias pra concluir as investigações.Se não conseguir tem que pedir mais prazo e, antes de dar mais prazo, o juiz tem que ouvir se o Promotor concorda.
Então vale mais a pena ainda ver se estão se movimentando como manda a lei. Processos são públicos. Qualquer pessoa do povo pode chegar no balcão e pedir pra ver.
As pessoas evitam porque acham que não vão entender a linguagem técnica.
Mas com boa vontade dá pra entender a maior parte.
Em último caso, se o Promotor não estiver cumprindo corretamente sua função, relate isso à Corregedoria.
Aí a Polícia vai colher as provas, ouvir o autor dos fatos, as testemunhas, fazer um relatório e encaminhar ao juiz. O juiz devolve pro promotor.
O promotor analisa e se achar que os fatos constituíram crime, ele faz uma petição pro juiz chamada Denúncia.
Quando o juiz recebe a Denúncia começa o processo criminal.
Todas as provas vão ser analisadas, o juiz vai ouvir todo mundo de novo e vai sentenciar, decidindo pela condenação ou absolvição do autor dos fatos.
CASO FAÇAM AMEAÇAS A VOCÊ OU SEU ANIMAL...
AMEAÇA DE ENVENENAMENTO A ANIMAIS:
Ameaça é um crime previsto no art. 147 do Código Penal:
"Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: Pena –detenção, de um a seis meses, ou multa".
Envenenamento de animais é um mal injusto e grave. Por isso intimida a vítima e configura o crime.
Para apuração e punição quanto ao crime de ameaça, compareça a uma Delegacia, faça o B.O. e peça para fazer também uma representação (que é um pedido para que seja investigado pois ameaça é um tipo de crime cuja apuração depende desse pedido).
Também é possível comunicar os fatos ao Ministério Público por escrito mas não esqueça de anexar a representação.
IMPORTANTE:Se ameaçaram matar ou maltratar seu animal, procure mantê-lo longe de situações em que a ameaça possa ser cumprida. É muito fácil jogar veneno em quintais ou mesmo por baixo de portas de casas e apartamentos. CUIDADO!

Modelo comunicação (para autoridades) de maus-tratos:

Excelentíssimo Senhor Procurador Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de (nome do Estado)
(Nome completo), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), titular do documento de identidade RG n.º XXXXXXXX, inscrito(a) no CPF/MF sob o n.º XXXXXXX, residente e domiciliado(a) na Rua XXXXXXX n.º XXXXX, bairro de XXXXXX, cidade de XXXXX, estado de XXXXXXX, CEP XXXXXX, vem à presença de Vossa Excelência, nos termos do artigo 5º, inciso XXXIV, da Constituição Federal e do artigo 27 do Código de Processo Penal, informar e requerer conforme segue.
Às XX:XX horas do dia XX de XXXXX de 2006 testemunhei (espancamento, abandono etc) de um cachorro (ou outro animal) pelo morador da residência localizada na Rua XXXXXXXXXXXXXXX, n.º XXX, bairro de XXXX, cidade de XXX, estado de XXXXXXXXX.
Requeiro a Vossa Excelência as necessárias providências para apuração dos fatos a fim de verificar se constituem crime ambiental previsto no artigo 32 da Lei 9.605/98 ou em qualquer outro diploma legal e, em caso afirmativo, sejam punidos os responsáveis na forma da Lei.
Termos em que, peço deferimento.
(cidade), XX de XXXXX de 2009.

FONTE: NOSSOS AMIGOS ANIMAIS....