segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Eva dos cães e gatos

FONTE: REVISTA VEJA

A reconstrução da história do DNA dos animais prediletos do homem mostra que cada espécie descende de uma única linhagem, o equivalente da mãe primordial do ser humano.

Leandro Narloch

Fotos Martin Harvey/Corbis/Latin Stock e Arthur Baensch/Corbis/Latin Stock
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Em busca de um dono
Os fofos: seus antepassados se aproximaram dos humanos ao longo
dos milênios e a amizade lhes rendeu enormes vantagens evolutivas

Quadro: Revelações do DNA

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Para chegarem à conclusão de que os cães eram criados para o abate, os pesquisadores do Instituto Real de Tecnologia, da Suécia, se basearam em achados arqueológicos, ocorridos na China, de ossos caninos entre restos de comida. Para reconstituírem a árvore genealógica canina, os cientistas compararam o DNA mitocondrial de 1 712 cães da Ásia, da África e da Europa. Todos os animais tinham informações genéticas muito parecidas, uma pista de que os lobos se domesticaram de uma só vez. "Se os cães tivessem surgido em várias épocas, provenientes de lobos de diversos continentes, seu DNA seria provavelmente muito mais distinto", disse a VEJA o biólogo Peter Savolainen, que coordenou o estudo. Os pesquisadores acreditam que o sul da China tenha sido o berço dos primeiros cães porque a diversidade genética entre os animais dessa região é muito maior do que a existente entre os cachorros dos outros locais. "A diversidade genética precisa de tempo para acontecer", afirma Savolainen.

Uma pesquisa muito parecida, realizada pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, constatou que o primeiro gato a fazer parte dos povoados humanos viveu há cerca de 10.000 anos no Crescente Fértil, região entre Israel e o Iraque que abrigou os primeiros povoados humanos fixos. O estudo comparou o DNA mitocondrial de 979 gatos domésticos e selvagens, além de fazer a análise de cromossomos dos gatos – a mesma que é efetuada em testes de paternidade e na identificação de cadáveres pela polícia. Os pesquisadores concluíram que o gato caseiro surgiu de uma só subespécie do gato selvagem, a Felis silvestris lybica. Nenhuma outra espécie tem o DNA tão parecido com o dos gatos domésticos. Assim como no caso dos cães, a domesticação aconteceu apenas uma vez. Quando o gato doméstico viajou para lugares distantes, a bordo de barcos mercantes ou carroças, surgiram raças mais antigas, como siamesa e korat, da Tailândia. As raças apareceram naturalmente. Em pequenos grupos isolados da população principal, mutações genéticas se tornam traços predominantes com facilidade. O mesmo fenômeno explica as diferentes cores dos olhos, da pele e dos cabelos entre os homens.

A domesticação do gato foi consequência da evolução de outras duas espécies: o camundongo e, no reino vegetal, o trigo. Há 12 000 anos, os caçadores-coletores do Oriente Médio deixaram de ser nômades para se fixar nas terras e se dedicar à agricultura. Os estoques de cereais acumulados após a colheita eram chamariz para os ratos. Apareceu assim o camundongo doméstico – uma espécie menor que os roedores selvagens. Atraídos pelos ratos pequenos e pelos restos de comida, os felinos começaram a entrar nos povoados. "Os gatos selvagens que conseguiam conviver melhor com o homem logo proliferaram", diz Eduardo Eizirik, especialista em biologia molecular de felinos, da PUC do Rio Grande do Sul. Como os gatos não atrapalhavam os homens, e colaboravam para eliminar roedores e pequenas cobras, a convivência prosseguiu sem conflitos. Posteriormente, o homem se afeiçoou aos felinos. Gravuras e cerâmicas de 10 000 anos atrás mostram que eles já faziam parte do cotidiano das aldeias. Em 2004, arqueólogos franceses descobriram na Ilha de Chipre uma ossada humana sepultada ao lado de um pequeno gato. O achado, de 9 500 anos, leva a crer que já havia gatos nos primeiros barcos que povoaram as ilhas do Mediterrâneo. Milênios depois, eles encantaram os egípcios, que há 4 000 anos os mumificavam e representavam deuses em forma de felinos. Com a construção da árvore genética dos cães e dos gatos, a ciência reconstitui de maneira cada vez mais precisa o início da amizade entre essas espécies e o homem.

AFP
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Juntos para sempre
Ossadas de um ser humano e de um gato que foram sepultados juntos há 9 500 anos, encontradas na Ilha de Chipre: prova da antiguidade da domesticação dos felinos

A chave do tamanho

Fotos Getty Images/Corbis-Latin Stock e Istockphoto
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Há cães pequeninos, como o chihuahua, e enormes, como o dinamarquês (ambos na foto acima). Essa diferença de tamanho não ocorre entre os gatos, cujas raças têm dimensões semelhantes e se distinguem principalmente pelo comprimento da pelagem. A explicação para isso é que, desde a pré-história, o homem realizou seleções artificiais dos cães na tentativa de aumentar habilidades como o faro, a velocidade ao correr atrás da caça ou a sociabilidade. Os gatos, por não serem tão úteis, passaram por menos seleções que os cães. Isso também explica por que os gatos são mais independentes do que os cães e sobrevivem mesmo sem a ajuda do dono.

Isso é brincadeira!

N.E. Num mar de sangue e crueldade o que significam 70? 

Uma trégua na matança

Alertados por documentário sobre a crueldade da caça
aos golfinhos, japoneses libertam setenta animais capturados.
Outros 20 000 serão mortos neste ano


Paula Neiva

AP

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Mar de sangue
Barco em Taiji, no Japão: pescadores com golfinhos que acabam de abater

Todos os anos, em setembro, abre-se a temporada de caça ao golfinho no Japão. Durante seis meses, 20 000 são mortos de maneira rudimentar e dolorosa na costa do país. Os caçadores os encurralam com redes ou os atacam com arpões, formando uma imensa mancha vermelha no oceano. Os animais retirados da água ainda com vida recebem golpes fatais com facões e machados. A caça ao golfinho é um costume no Japão há quatro séculos, mas neste ano vem enfrentando inédita oposição. O motivo é o documentário americano The Cove (A Enseada, em português), lançado no fim de julho nos Estados Unidos. O filme, que denuncia a matança dos golfinhos no Japão, ganhou mais de uma dúzia de prêmios em festivais de cinema como o Sundance Film Festival. Mesmo sem ter exibição prevista nas salas de cinema japonesas, The Cove levantou um debate acerca do tema no Japão, onde, dizem os documentaristas, a maioria da população é alheia à forma como esses animais são mortos. Muitos japoneses assistiram a cenas do documentário na internet e ficaram horrorizados com o que viram. Na semana passada, anunciou-se que, num gesto inédito, setenta golfinhos foram libertados por seus captores.

Aqueles que defendem a caça de golfinhos dizem que a atividade representa o sustento de diversas comunidades de pescadores. Organizações de defesa dos direitos dos animais rebatem. Seu argumento é que o massacre se destina a diminuir a população de golfinhos e, dessa forma, aumentar a dos peixes que lhes servem de alimento – mais rentáveis para os pescadores. A carne de golfinho é relativamente barata e não é considerada uma iguaria como a de baleia. Os médicos advertem que ela também representa um perigo à saúde, pelo alto teor de mercúrio. "A maioria das pessoas nem sequer faz ideia de como é arriscado consumi-la", diz Ric O’Barry, um dos autores do documentário. O’Barry capturou e treinou os cinco golfinhos-nariz-de-garrafa que atuaram em Flipper, série de televisão da década de 60.

Divulgação
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Vida em grupo
Cena do documentário The Cove: alerta ambientalista

premiado em festivais

As 67 espécies de golfinho que existem nos oceanos se reproduzem muito lentamente. A gestação demora, em média, um ano. O filhote precisa de atenção integral da mãe até cerca de 1 ano e meio de idade. À questão ambiental, somem-se razões de ordem emocional para a repulsa à matança dos golfinhos. "Além de mamíferos, como os homens, eles são extremamente dóceis e sociáveis", diz a bióloga paranaense Gislaine Filla, especialista no estudo desses animais. The Cove será exibido no Festival Internacional de Cinema de Tóquio, no mês que vem. Talvez o documentário possa, pelo menos, colaborar para que os métodos de eliminação dos golfinhos se tornem menos cruéis.

Trailer do documentário

Cobra Sucurí

Uma cobra sucurí foi encontrada nas proximidades da barragem sanchurí, proxima à floresta municipal,provavelmente solta por um caminhoneiro.O pelotão ambiental encaminhou-a ao Ibama que lhe dará o destino correto uma vez que a mesma não é nativa da região.

 

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

CONTINUAÇÃO

A seleção dos animais
Os cachorros foram escolhidos para essa atividade porque são amigos e fiés. Com temperamento dócil e calmo, cativam as crianças exercitando confiança mútua, respeito, auto-estima e afeto.
Como veterinária, Paula Lopes recomenda as raças Retriever do Labrador, Goldem Retriever, Lhasa Apso e Poodle, pois todas possuem as características necessárias para a atividade.
Entretanto, podem-se utilizar outras raças, mas o animal precisa ser treinado para esse trabalho desde filhote para desenvolver boa socialização e ser acostumado com diferentes pessoas, ambientes e situações.
Preucações:
A saúde dos animais é muito importante. Deve-se fazer o controle de parasitas e a vacinação precisa sempre estar em dia. Também é recomendável levar os animais uma vez por mês ao veterinário para que se tenha certeza de que eles estão livres de qualquer tipo de doença.
São cuidados imprescindíveis para manter a segurança e a saúde das crianças, bem como o sucesso da atividade. Não existe contra-indicação ao contato de gestantes e bebês a partir dos 6 meses com cachorros. Porém, é adequado tomar certos cuidados, como não deixar o bebê colocar a mão na boca do cachorro.
Por mais bem cuidado que o cão seja, eventualmente “fuça” em um lixo, como outro qualquer. Sempre há o risco de que a criança leve a mão à boca e se contamine.

CONTINUAÇÃO

O auxílio no desenvolvimento das crianças

A técnica permite a adaptação de diversos jogos, como quebra-cabeça, futebol, dominó, entre outros. Além disso, pode ser relacionada a diversas matérias, como matemática, português, inglês, entre outras.
Outros aspectos muito importantes também são trabalhados. A coordenação motora é estimulada, as crianças aprendem a cuidar do animal, além de dar comandos como sentar, por exemplo.
A “pet ação” está desde 2005 na grade curricular da escola Doce Geração, que tem 156 matriculados este ano. Nesse período, apenas uma criança foi impedida pelos pais de fazer a aula.
“A mãe tem pavor de cachorro. Achou melhor que o filho não participasse e nós respeitamos a decisão”, comenta a diretora.
Também responsável pelo treinamento dos cães, a professora Paula Lopes diz que outra vantagem da técnica é que as crianças aprendem a dominar o medo.
Ela lembra o caso do aluninho Thiago S. Dutra, de apenas 1 ano e 6
meses. “Ele nem chegava perto. Hoje, monta, desfila e até abraça os animais”, comemora.
Diversas crianças entraram na escola com receio dos animais e agora estão como o Thiaguinho, soltas e apaixonadas pela equipe. Mas há quem sempre adorou a “pet ação”.
A aluna Vitória Costa, de 6 anos, não queria de jeito nenhum aceitar a escola. Mudou de idéia na hora graças à “Lory”. A menina estava sentadinha na secretaria com a mãe, quando a labradora, num momento de descanso entre uma aula e outra, foi até ela e estendeu a pata. O gesto foi
suficiente para Vitória abrir um belo sorriso e aceitar a matrícula.
A professora ressalta que os alunos são orientados a não passar a mão em animais desconhecidos ou que não tenham sido apresentados por um adulto próximo.
“Não podemos correr o risco de que eles resolvam acariciar uma fera solta na rua”, adverte.

Escolas usam cães para ensinar

Fonte: UOL

Isso mesmo! Uma nova disciplina está encantando a criançada. Em vez de giz de cera e massinha de modelar, os materiais obrigatórios são guias e coleiras

Escolas usam cães para ensinar

Por Andréa Guedes
Fonte: Revista Baby & Cia/Ed 04
Fotos: Getty Images/Divulgação


Na nossa infância éramos fascinadas pelo Snoopy e Scooby Doo, cachorrinhos espertos que nos deixavam boquiabertos. Queríamos que osnossos simples bichinhos tivessem a mesma esperteza e agilidade do que os das telinhas.
Os anos se passaram, a geração se renovou, os desenhos animados se modernizaram e o mesmo carisma dos amiguinhos de quatro patas permaneceu. Hoje, a simbologia do colega afetuoso continua estampada
em cãozinhos divertidos e inteligentes, como o Doki, mascote do Discovery Kids.
Qual é o bebê que não arregala os olhinhos e abre aquele sorriso gostoso quando vê um au au balançando o rabinho? Acho que a maioria, não é mesmo?
“Acredita-se que as crianças que crescem com algum bichinho de estimação sejam mais amorosas”, afirma a diretora-pedagógica Angela Bocchile, da Escola Infantil Doce Geração, em Cotia, SP.
Sobre a nova aula
Seguindo essa filosofia, uma nova aula oferecida na escola está chamando a atenção das mamães e despertando o fascínio dos pequenos a partir do mini-maternal, bebês de 1 aninho.
O nome é “pet ação”, ou seja, uma atividade com a participação de animais. A técnica foi estudada e adaptada pela psicopedagoga e médica veterinária Paula Lopes. Geralmente, o método tem objetivo terapêutico e é aplicado em crianças especiais, com deficiência física ou mental. A diferença é que a profissional levou para o ensino regular, utilizando apenas cães.
A professora resolveu criar a aula após ter acesso a uma série de estudos que relatam que o contato com os animais ajuda a desenvolver o conhecimento, eleva o potencial de inteligência e melhora o desempenho na leitura.
“Cientificamente, a Atividade Assistida por Animais (AAA) é reconhecida no mundo. EUA e países da Europa já adotam esse trabalho há 40 anos.”
Paula Lopes tem a ajuda de quatro auxiliares muito especiais no trabalho com as criancinhas: July, cadela da raça Goldem Retriever; Lory, Retriever
do Labrador, além de Sol e Lua, duas pequenas Lhasa Apso.
“Só o animal interage com os pequenos de forma tão afetuosa, coisa que nenhum brinquedo é capaz de fazer”, explica a professora.
Segundo ela, essa interação fornece efeitos positivos para o desenvolvimento mental, proporcionando experiências que envolvem emoções, responsabilidade e conseqüências.
Diz a psicopedagoga que “por meio do contato com o animal, nascem o cuidado, o respeito e a amizade que nós devemos ter por todos os seres vivos”.
Com muita cor, formas, elementos lúdicos e jogos, as aulas de “pet ação” reforçam o que é ensinado. Alunos com dificuldade para aprender a soletrar determinadas letras, por exemplo, são estimulados a encontrar a pronúncia correta com a ajuda dos cachorros.

O processo é bem simples: os animais usam coletes coloridos revestidos com velcro. As letras em forma de adesivo são fixadas. Enquanto uma atividade se desenrola, a professora procura concentrar a atenção da criança na letra, sempre ressaltando a pronúncia certa.
“A grande vantagem é que a turminha fica muito mais atenta, já que todos se encantam com cada movimento dos animais”, afirma a diretora da escola, Angela Bocchile.

Um anjo em forma de cão

Um anjo em forma de cão

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

G1 > Planeta Bizarro - NOTÍCIAS - Gato sobrevive com flecha de 33 cm encravada na cabeça

 

Veterinário acredita que 'Brownie' deve ter uma recuperação completa.
Entidade oferece recompensa de US$ 500 por informações sobre agressor.

Do G1, em São Paulo

Ampliar Foto Foto: Reprodução/Fox

Foto: Reprodução/Fox

Gato sobreviveu após ser atingido por uma flecha na cabeça. (Foto: Reprodução/Fox)

Um gato vem se recuperando bem após ter sido atingido por uma flecha na cabeça em Bloomington, no estado de Indiana (EUA). O animal chamado "Brownie" foi resgatado na semana passada por uma entidade de defesa dos animais, segundo reportagem da emissora de TV "Fox".
A flecha tinha 33 centímetros de comprimento. As autoridades acreditam que alguém tentou matar "Brownie", mas, por sorte, ele sobreviveu.

"É um milagre que o gato ainda esteja vivo", disse Sarah Hayes, diretora-executiva da entidade da defesa de animais do condado de Monroe.

De acordo com o veterinário que removeu a flecha, ela entrou acima do olho direito e apenas raspou o crânio do felino. Ele acredita que "Brownie" deve ter uma recuperação completa.
Sarah disse que sua próxima missão é descobrir quem causou o ferimento no bicho. Ela destacou que não é possível permitir abusos contra os animais com esse.
A entidade da defesa de animais do condado de Monroe está oferecendo uma recompensa de US$ 500 por informações que conduzam a prisão do agressor.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

G1 > Mundo - NOTÍCIAS - Cão mais velho do mundo segundo o Guinness morre aos 21 anos nos EUA

 

Dachshund Chanel morreu de causas naturais na sexta-feira.
Ela tinha o equivalente a 147 anos de um ser humano.

Da AP

O cão mais velho do mundo segundo o livro Guinness dos Recordes, Chanel, morreu aos 21 anos na última sexta-feira. A idade equivale a 147 anos humanos.
A dachshund Chanel morreu de causas naturais, na casa de seus donos, no subúrbio de Port Jefferson Station, na cidade norte americana de Long Island.

Foto: AP

Chanel, que tinha o título de cão mais velho do mundo, em foto sem data fornecida por seus donos. (Foto: AP)

Chanel, que sofria de catarata, usou óculos especiais nos últimos anos e sempre estava vestida, porque era muito sensível ao frio, segundo seus donos, Denice e Karl Shaughnessy. Ela estava com o casal desde que tinha 6 semanas de idade e foi adotada quando Denice servia o exército em Newport News, na Virgínia.
Chanel morou nove anos na Alemanha. Ela gostava de roubar guloseimas da cozinha e escondê-las no sofá da sala e era fanática por chocolate, segundo sua dona.
A cadela ganhou o título de mais velha do mundo em maio, em uma cerimômia em Manhattan, patrocinada por uma companhia de comida para cães.
Agora, o título de cão mais velho do mundo deve ser herdado por Max, um cão de New Iberia, na Louisiana, que teria 26 anos. Apesar de mais velho que Chanel, ele ainda não teve sua idade reconhecida pelo Guinness.