quinta-feira, 17 de setembro de 2009

CONTINUAÇÃO

O auxílio no desenvolvimento das crianças

A técnica permite a adaptação de diversos jogos, como quebra-cabeça, futebol, dominó, entre outros. Além disso, pode ser relacionada a diversas matérias, como matemática, português, inglês, entre outras.
Outros aspectos muito importantes também são trabalhados. A coordenação motora é estimulada, as crianças aprendem a cuidar do animal, além de dar comandos como sentar, por exemplo.
A “pet ação” está desde 2005 na grade curricular da escola Doce Geração, que tem 156 matriculados este ano. Nesse período, apenas uma criança foi impedida pelos pais de fazer a aula.
“A mãe tem pavor de cachorro. Achou melhor que o filho não participasse e nós respeitamos a decisão”, comenta a diretora.
Também responsável pelo treinamento dos cães, a professora Paula Lopes diz que outra vantagem da técnica é que as crianças aprendem a dominar o medo.
Ela lembra o caso do aluninho Thiago S. Dutra, de apenas 1 ano e 6
meses. “Ele nem chegava perto. Hoje, monta, desfila e até abraça os animais”, comemora.
Diversas crianças entraram na escola com receio dos animais e agora estão como o Thiaguinho, soltas e apaixonadas pela equipe. Mas há quem sempre adorou a “pet ação”.
A aluna Vitória Costa, de 6 anos, não queria de jeito nenhum aceitar a escola. Mudou de idéia na hora graças à “Lory”. A menina estava sentadinha na secretaria com a mãe, quando a labradora, num momento de descanso entre uma aula e outra, foi até ela e estendeu a pata. O gesto foi
suficiente para Vitória abrir um belo sorriso e aceitar a matrícula.
A professora ressalta que os alunos são orientados a não passar a mão em animais desconhecidos ou que não tenham sido apresentados por um adulto próximo.
“Não podemos correr o risco de que eles resolvam acariciar uma fera solta na rua”, adverte.

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