segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Cão que seria despejado de praça em Campinas passa por cirurgia

 

Cachorro Bob mora há nove anos numa praça em Campinas.
Ele ficará em repouso e só poderá voltar para a praça no dia 17.

Do G1, em São Paulo

Ampliar Foto Foto: Patrícia Araújo/G1 Foto: Patrícia Araújo/G1

Bob brinca em ponto de táxi de Campinas, na semana passada, antes da cirurgia (Foto: Patrícia Araújo/G1)

O cachorro comunitário Bob, que vive numa praça em Campinas, a 93 quilômetros de São Paulo, passou por uma cirurgia de castração na manhã desta segunda-feira (9) numa clínica veterinária da cidade e passa bem.

Bob mora há nove anos em um ponto de táxi na Praça Santa Cruz, no bairro Cambuí, e foi alvo de uma polêmica na semana passada que mobilizou a cidade. Por causa de reclamações de alguns moradores, a prefeitura anunciou que o retiraria da praça e o encaminharia para adoção. Mas taxistas e outras pessoas da área se mobilizaram pedindo que o cachorro permanecesse no local e a prefeitura concordou após a ONG União Protetora dos Animais (UPA) se oferecer para fazer a castração do animal e identificá-lo.

 


Segundo o vereador Vicente de Carvalho e Silva (PV), um dos diretores da ONG, com a castração o cão fica mais calmo porque não é mais atraído por cadelas no cio. De acordo com Silva, Bob recebeu pontos internos e não precisará usar um “colar” protetor no pescoço, pois o material serve para impedir que os animais mexam nos pontos.
O cachorro terá de ficar de repouso total durante pelo menos dois dias, pois não pode pular nem correr. Ele deve passar este tempo, segundo Silva, na residência de um casal que mora na praça. Depois ele poderá passear de coleira conduzido por uma pessoa. Em uma semana, Bob já estará recuperado para voltar à praça, segundo Silva. No dia 17 deste mês, deve haver uma recepção especial para receber o cão no local.
Além de ser castrado, Bob recebeu uma tatuagem no abdômen com duas letras de identificação e deve ficar permanentemente com uma coleira que contém uma placa com os números da UPA. Caso o animal se perca, quem o encontrar poderá ligar para a ONG e informar as letras de identificação que constarão no banco de dados da entidade juntamente com uma foto digital do cachorro.

Decisão final

Depois da polêmica, a Secretaria de Saúde de Campinas informou, na quinta-feira (5), que o cão poderia ficar na praça caso fosse castrado e identificado. Em nota, a prefeitura disse que uma lei estadual do ano passado estabelece que "o animal reconhecido como comunitário será recolhido para fins de esterilização, registro e devolução à comunidade de origem, após a identificação e assinatura de termo de compromisso de seu cuidador principal". Com base na lei, o animal poderá continuar onde mora.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Furtos de cães de raça revoltam moradores da Zona Sul de SP

 

Donos de animais do Jardim Santo Antônio relatam desaparecimentos.
Eles acreditam que cães estejam sendo vendidos ou trocados por drogas.

Do G1, com informações do SPTV

Um novo tipo de ataque de criminosos revolta moradores do Jardim Santo Antônio, na Zona Sul da capital paulista. Ladrões furtam cachorros de raça, e dificilmente as famílias conseguem recuperar os animais de estimação.

Um instante de distração e o cachorro sumiu. “Quando eu chamei pelo nome dele, Roger, o meu vizinho de frente falou: é um pequenininho? Três rapazes de bicicleta levaram ele", diz a dona-de-casa Solange Sotti. O cão foi levado no dia 22 de janeiro e não apareceu mais.

As lembranças do shih tzu com pelagem branca e creme estão por toda a parte. O cãozinho de dois anos tinha trânsito livre pela casa, dormia onde bem entendesse, era tratado como integrante da família. Solange registrou até um boletim de ocorrência na polícia, espalhou cartazes, faixas e mobilizou toda a vizinhança. “Fiquei mais triste, não consigo dormir todos os dias, sempre fico pensando nele”, diz Gabriel Sotti, de 7 anos.


O Jardim Santo Antônio é um bairro residencial e quase toda família tem um cachorro em casa. No local, estão se tornando frequentes os relatos de desaparecimento de cães de raça. Os moradores acreditam que eles estejam sendo vendidos ou trocados por drogas.

“Aqui nessa rua já houve quatro ou cinco casos, pessoas que nem moram aqui e que não quiseram dar seu depoimento por medo”, diz Solange. A dona-de-casa Eliete Pereira Santos ainda mora no bairro, mas chegou a mudar de casa depois de ter dois cães furtados. O primeiro foi recuperado. “Estava na favela, meu ex-marido foi buscar, já tinham até vendido o cachorro. A dona não queria devolver. Só se ele chamasse pelo nome e ela fosse. E ela veio.”
Nem o dono do pet shop, o comerciante Luiz Roberto da Cruz escapou. “Ficava solto aqui na loja, em um momento de distração ele saiu para a rua e pegaram. Tiveram testemunhas que viram pessoas passarem com ele no colo”, lembra.
Em qualquer caso de roubo ou furto, deve ser registrada a queixa na delegacia mais próxima. Mas dificilmente a polícia recupera o animal, porque não há como mobilizar equipes de investigação para procurar cachorros. O melhor mesmo é tomar cuidado e contar com o apoio da vizinhança. E lembrar que nenhum cachorro pode andar solto na rua, sem guia e coleira.

Agência oferece pacotes de turismo para pets e donos viajarem juntos

No carnaval, todos participam de baile e concurso de fantasias.
Dona montou negócio por amor à 'filha de pelo'.

Luciana Rossetto Do G1, em São Paulo

Ampliar Foto Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens

Cães e donos passeiam juntos em Florianópolis (Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens)

Acabou aquela história de viajar e ter que deixar o cãozinho com parentes ou depender da boa vontade de vizinhos para alimentá-lo. Já que os bichos cada vez mais fazem parte da família, nada melhor do que levá-los juntos em pacotes que incluem uma programação especial para eles.


Para curtir o carnaval com bicho de estimação, a Dog Tour Viagens preparou um pacote rodoviário de dois dias no Golf Hotel de Itu, com saída em 28 de fevereiro e retorno em 1º de março. A maior atração será o baile de carnaval e o concurso de melhor fantasia dos pets.
Os donos ficarão acomodados em quartos junto com os cães e precisam levar a alimentação dos animais, que não é oferecida pelo hotel. O grupo também é sempre acompanhado por um adestrador e um veterinário.

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Atividades nos hotéis têm o objetivo de unir cães e donos  (Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens)

“Todas as atividades são pensadas para causar prazer ao dono e aos cães. Não queremos estressar os animais. Os bichos nunca se separam dos donos, fazem tudo juntos”, afirma Igleide Araújo de Almeida, proprietária da agência. “A única ressalva é para cães antissociais ou de raças consideradas perigosas, até por respeito aos outros integrantes do grupo.”

“Filha de pelo”

Igleide, que mora em Curitiba, conta que montou a Dog Tour Viagens em 2004 para organizar pacotes voltados para cães pela própria dificuldade que tinha em viajar com sua “filha de pelo”, a poodle toy Flavinha.

“Eu estava aposentada e viajava muito nessa época. Ela não ficava sem mim, mas éramos muito humilhadas nos hotéis. Para eu conseguir entrar, enrolava Flavinha em uma manta e dizia que era um bebê”, contou Igleide, que passou algumas situações difíceis. “Ela era muito educada, mas toda hora alguém queria ver o bebê e eu sempre tinha que inventar uma desculpa, dizer que estava dormindo, com catapora.”

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Bichos viajam com os donos dentro de ônibus (Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens)

A gota d’água para ela montar sua agência foi quando um hotel em São Joaquim (SC) a colocou para dormir em um quarto na área de serviço.

“Minhas viagens se tornaram um estresse na hora de entrar e sair dos hotéis. Só tinha experiências negativas e resolvi batalhar para que isso mudasse aqui no Brasil. Eu morei na Europa e lá as coisas eram muito diferentes”, diz.
Atualmente, Igleide possui o cadastro de 900 estabelecimentos em todo o Brasil que aceitam donos e animais. Ela inclusive montou um guia de turismo, chamado Guia Quatro Patas – Dog Tour.

 


Além do pacote do carnaval, a agência prepara outros pacotes temáticos, inclusive para Natal e Ano Novo. “O grupo viaja para hotéis onde não há queima de fogos, para evitar o sofrimento dos bichinhos”, afirma Igleide.

Mais informações sobre pacotes:

Dog Tour Viagens

Av. República Argentina, 900, lj. 22

Tel: (41) 3079-6394 / 3078-6393

Pet Center Marginal
Marginal Tietê
Av. Pres. Castelo Branco, 1795 – São Paulo/SP
Tel: (11) 2797-7400

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Navio de membros da organização "Sea Shepherd Conservation Society" colide com um navio japonês de pesca de baleias.

O navio de membros da organização "Sea Shepherd Conservation Society" colide com um navio japonês de pesca de baleias nas águas da Nova Zelândia; o capitão da organização, Paul Watson, disse que o seu navio se viu forçado a colidir com o navio baleeiro japonês após uma manobra brusca da outra embarcação; na semana passada ambos já haviam se enfrentado Adam Lau/EFE

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Cão fica em praça de Campinas após secretaria desistir de despejo

ATENÇÃO MORADORES E PROTETORES DE URUGUAIANA, SIGAM O EXEMPLO DE CAMPINAS E NÃO PERMITAM QUE OS CÃES BEM TRATADOS NAS PRAÇAS E ARREDORES DA CIDADE SEJAM RETIRADOS PELA PREFEITURA E DEIXADOS EM QUALQUER LUGAR SEM AS DEVIDAS CONDIÇÕES.



Taxistas fazem abaixo-assinado para que cão permaneça.
Cachorro mora há 9 anos no bairro e prefeitura ameaçou tirá-lo.

Patrícia Araújo Do G1, em Campinas

Ampliar Foto Foto: Patrícia Araújo/G1 Foto: Patrícia Araújo/G1

Bob brinca em ponto de taxi em Campinas (Foto: Patrícia Araújo/G1)

A praça no bairro do Cambuí, em Campinas, a 93 km de São Paulo, estava cheia no início da tarde desta quinta-feira (5). “É ele?”, perguntava uma mulher. “Mas que maldade. Querer tirar o bichinho daqui”, protestava outra. “Ô gente sem coração”, dizia uma terceira. Uma quarta mulher parou o carro em frente ao local e perguntou: “ele ainda está aí? Acabei de ver na internet. Ele tem que ficar”, afirmava. “O Bob virou estrela”, resumiu um dos 19 taxistas do Ponto de Táxi Santa Cruz ao ver e ouvir toda a movimentação, inclusive de jornalistas e fotógrafos, ao redor do cachorrinho vira-lata que há nove anos mora na praça de mesmo nome.

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Bob, como foi batizado, virou o assunto da cidade depois que a prefeitura informou aos taxistas que o animal teria que deixar o local. Na segunda-feira (5), a Secretaria Municipal de Saúde aplicou um auto de infração contra os taxistas por manterem o cachorro solto na praça “causando risco de agressão aos frequentadores do local”, segundo denúncias.

No mesmo documento, a secretaria dava 72 horas para que o cachorro fosse tirado da praça, prazo esse que terminava às 14h desta quinta. Mas, no horário limite, a secretaria informou que não ia mais retirá-lo porque a ONG União Protetora dos Animais (UPA) havia entrado na prefeitura com um pedido de adoção em nome dos taxistas. Enquanto não sair a resposta, dando ou não a guarda do bicho, ele deve permanecer na praça.

Sem agressão

“Como ele já está aqui há nove anos, tomou posse do pedaço. O lar dele é aqui. Ele chegou com 6 meses de idade", conta o taxista Antonio José dos Reis, que há 16 anos trabalha no ponto. "Às vezes ele está aqui sentado quietinho, alguém vê e vem pegar nele. Ele se assusta, late. Mas ele nunca mordeu ninguém que eu tenha visto”, disse o taxista.

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O taxista Antonio José dos Reis brinca com o cachorro Bob ao lado da designer de interiores Maria Aparecida de Toledo. (Foto: Patrícia Araújo/G1)

Colega de Antonio e há 30 anos trabalhando no Ponto Santa Cruz, o taxista Cassiano Arruda endossava a afirmação do amigo. “O Bob veio parar aqui há muito tempo. Ele chegou acompanhando um carrinho de reciclagem. Era um filhote ainda. Chegou com as patas todas feridas e nós cuidamos dele", disse. "Ele foi ficando. As pessoas passavam, viam e traziam comida. Hoje ele tem um fã-clube de cerca de cem pessoas que vêm aqui na praça só por causa dele. Trazem cobertor, biscoitinho, levam para o pet shop. Todo mundo ama ele”, contou.
Para demonstrar que desejam a permanência do animal na praça, os taxistas fizeram até um abaixo-assinado. Por volta das 14h30, mais de 80 assinaturas de moradores da região foram coletadas. Uma delas era da designer de interiores Maria Aparecida Toledo, que mora a uma quadra da praça, trabalha em frente ao local, onde faz corre todos os dias. “A presença do Bob aqui anima as pessoas. Nesses dois últimos dias ele estava meio sumido. Acho que por causa dos rumores da saída dele. A gente sentiu falta. Mas hoje ele está aqui de volta, correndo e pegando a bolinha. Ele é o mascote dessa praça.”

Mordidas

Mas como todo pop star nunca é unanimidade, com Bob não é diferente. No meio de tantas pessoas bajulando o bichinho nesta tarde, um homem foi ao local para protestar. “Já levei mordida dele. Esse cachorro não gosta de gente negra nem de morador de rua. Já fiz curativo na mão de várias pessoas que foram mordidas por ele”, afirmava o homem que se identificou como comerciante da região, mas não quis dizer o nome. “Já me disseram que se eu viessa falar mal dele (Bob), ia sofrer represália”, comentou.

Identificação e castração

De acordo com a UPA, que entrou com o pedido de adoção, Bob deve ser castrado na segunda-feira (9) e receber um tipo de RG. “Está marcado para as 8h30 da segunda (a castração). Ele vai fazer a operação e volta para a praça no mesmo dia”, disse o presidente da UPA, o vereador Vicente Carvalho da Silva (PV).

Além da operação, o cachorro será cadastrado no banco de dados da ONG. “Serão impressas duas letras de identificação na barriga dele e ele vai receber uma coleira com nome e telefone em uma placa. Nos nossos arquivos teremos uma foto digitalizada e todos os dados deles e do proprietário, no caso, os taxistas. Agora, ele vai ficar monitorado.”
Para os taxistas da Santa Cruz, uma resposta definitiva sobre a permanência de Bob no local é urgente não só pelo amor que têm ao cãozinho, mas por uma questão econômica. No ponto de táxi, de cada cinco telefonemas atendidos, cinco eram para saber do destino do animal. “Eles só querem saber do Bob, que pedido de corrida que nada”, dizia o taxista Arruda após desligar mais um telefonema nesta tarde.

Segundo a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde, ainda não ficou definido se, após a adoção e a castração, o cão poderá ficar com os taxistas na praça. O órgão afirmou que enviaria uma nota oficial sobre o assunto até o final desta quinta, mas para definir sobre a permanência do animal na praça.

Foto: Agência Anhanguera

Bob deveria ser retirado do ponto de táxi onde costuma ficar porque moradores reclamam que ele oferece risco à comunidade (Foto: Edu Fortes/ AAN)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Resgate de cão emociona moradora de favela em Porto Alegre -

Resgate de cão emociona moradora de favela em Porto Alegre
Gonçalo Valduga

Direto de Porto Alegre



Mesmo tendo perdido quase tudo no incêndio que consumiu cerca de 70% da Vila Chocolatão, em Porto Alegre (RS), uma das moradoras teve motivos para sorrir. A papeleira Andréia de Oliveira Ferreira, 36 anos, quase foi às lágrimas ao ver um dos cães de estimação dos vizinhos ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros.

"Graças a Deus. Traz para cá a coitadinha", desabafou a mulher, debruçando-se sobre o animal e dando-lhe um abraço carinhoso. A papeleira afirmou que "está contente que um dos cães da comunidade tenha se salvado".





Andréia explicou que não tinha nenhum animal em casa, mas sempre gostou de dar carinho e alimentar os mais de dez cães que viviam entre os moradores. Durante o fogo, a Brigada Militar informou que quatro cães morreram carbonizados.

Segundo a moradora, ela estava conversando com o marido na porta de sua residência quando sentiram um cheiro forte e viram a fumaça chegando de repente. "Não deu tempo de pegar absolutamente nada, apenas de afastar o butijão de gás para evitar um risco de explosão", disse.

O secretário da Associação de Moradores da Vila Chocolatão José Luís Ferreira, 58 anos, também perdeu quase tudo no desastre. De acordo com Ferreira, o fogo e a fumaça se expandiram rapidamente, destruindo completamente sua residência e demais pertences.

"Assim que senti o cheiro de queimado, corri para juntar meus livros, porque também sou professor e não posso ficar sem minha fonte de renda, e o meu cachorro, que me acompanha há anos", explicou. Ferreira também conseguiu salvar uma muda de roupas para não ficar apenas com as vestes do corpo.

"É muito triste. Os equipamentos eletrônicos e todos os demais pertences que eu tinha sumiram", desabafou. O secretário lembrou ainda que há mais de um ano a associação se reúne com as autoridades municipais para organizar uma retirada da comunidade.
Redação Terra

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Picaretinha

Meus amigos!
Nesse dia 25 de dezembro, nossa amiga voltou aos braços de seu Criador.
Nesses breves momentos que esteve conosco pudemos aprender lições de humildade,tranquilidade e afeição que nossa amiga retransmitia através de seu olhar.
Com passos trôpegos, mas sempre em frente, diariamente visitava seus amigos para um bom dia,boa tarde ou simplesmente um olá passageiro.



Picaretinha, de lá, da vitrine do mundo espiritual nos observa e nos guarda, pois sabe que durante sua passagem recebeu carinho,amor e atenção de todos nós.
Aprendemos com ela, assim como com todos os amigos de sua espécie que, amor incondicional existe, sim!
E se podemos aprender com ela, porque não praticá-lo com nosso próximo?

Obrigado,Picaretinha,Preta,Gorda, como quiserem chamá-la, ela atenderá!



"FELIZ DAQUELE ANIMAL QUE PARTE, DEIXANDO CONSIGO UM LEVE PERFUME DE SAUDADE, E A LEMBRANÇA AMIGA E VERDADEIRA... COMO A BELEZA DAS FLORES."

"Toda criatura caminha para ser anjo: investida na posição de espírito sublime, livra-se da dor, porque o amor lhe será sol no coração, dissipando as sombras ao toque da sua própria luz."

Revista Espírita Allan Kardec - nº48

sábado, 6 de dezembro de 2008

Cão 'vira' camelo, tartaruga e até dragão nas mãos de tosadora nos EUA

 

Sandy Pawns exibe 'obras de arte' feitas com poodles de verdade.
Além de tosa, artista tinge o pêlo de cachorros.

Do G1, em São Paulo

Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop

Uma tartaruga ninja? Não, é apenas um cachorro da raça poodle transformado em 'obra de arte' pela tosadora de cães americana Sandy Paws. Dona de um pet shop na Califórnia, Sandy é especializada em transformações 'extremas' para cães. (Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop)

Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop

A cadela acima é Cindy, fotografada em quatro 'maquiagens' diferentes: fantasia de camelo (acima à esq.), de pavão (à dir.), de dragão (abaixo, à esq.) e de galinha. (Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cães e catadores de papel mostram companheirismo nas ruas de SP

THAÍS FONSECA
Da Redação-UOL

Fernando Cavalcanti/ UOL

Rodeada de papéis velhos e tábuas, Bolinha dorme tranquilamente sob o Viaduto do Glicério, reduto de trabalho de catadores de papel no centro de São Paulo. A filhote, uma vira-lata de poucos meses de vida, é um dos cães que circulam no local, em meio aos sacos de lixo que chegam e que são separados manualmente para reciclagem.
À vontade no cenário, o cães são mais que observadores do trabalho já que costumam, em muitos casos, acompanhar os catadores de lixo nas "andanças" pela cidade. Além de guardar a carroça, acabam desenvolvendo uma relação profunda de amizade com o catador e, não raro, são mencionados como membros da família, como no caso de Bolinha. "Minha vida sou eu e meus cãezinhos", diz José Antônio Horácio, o dono, que cria mais cinco."Comigo, somos em sete cães", brinca.
José Antônio Horácio posa para foto com a filhote Bolinha e seus outros cães

Catador de papel e morador de rua há quase vinte anos, Horácio adotou há cerca de quinze Princesa, uma cadela que encontrou por acaso. Depois dela, mais cães abandonados cruzaram seu caminho e ganharam nomes como Cartuxo, Pelé e a Bolinha, última a ser adotada. São eles que dormem ao redor da moradia improvisada sob o viaduto e que o avisam da presença de estranhos, sejam eles humanos ou, o mais comum, outros animais, como ratos e insetos."Eles matam tudo", diz o dono, orgulhoso.
A escolha de montar sua "cabana", diz ele, foi influenciada pelos próprios cães, já que muitos albergues da cidade não aceitam a entrada de animais. Sem coragem de deixá-los sozinhos e pouco habituado aos horários impostos, decidiu morar na rua com os companheiros que, garante, são vacinados e bem alimentados. "O meu trabalho é para comprar comida para mim e para os meus cachorros", diz, apontando o macarrão amontoado sobre uma folha de jornal, colocado para os cães.

Fernando Cavalcanti/UOL

Luis Felício abraça Neguinha

Fernando Cavalcanti/ UOL

Leni Alves de Souza, esposa do catador de papel Renildo, abraça Leão

O resultado da dedicação de Horácio é retribuída: eles o seguem por toda a parte e parecem a todo momento querer brincar com o dono. "É só eu pegar a carroça que eles me acompanham", diz, explicando que todos ficam soltos, com exceção de Bolinha que, por ora, é levada na carroça.
A companhia pelas ruas também faz parte da vida de Leão, vira-lata de média estatura que costuma acompanhar o dono, Renildo dos Santos, embora algumas vezes, por cansaço ou distração, ele volte para casa antes da hora. Em outras, Leão perde a saída de Renildo mas, profundo conhecedor do trajeto do dono, consegue encontrá-lo no meio do caminho. "Quando eu quero encontrar meu marido pergunto ao Leão", conta Leni Alves de Souza, esposa do catador.
Embora se mostre manso com estranhos, os donos o consideram um bom cão de guarda, capaz de vigiar a carroça, responsável pelo "ganha pão". "Ele pode não morder a pessoa, mas reconhece a carroça e vai atrás", diz Renildo, confiante das habilidades do cão. O cansaço por causa da idade e o senso de localização de Leão evitam que ele próprio seja roubado, o que pode acontecer no local. "Algumas pessoas roubam cães para vender", diz Renildo, que afirma já ter tido um de seus cães roubados certa vez.
Além dos "acompanhantes", há ainda os que aguardam em casa a volta dos donos. É o caso de Luís Felício, catador de papel e morador de rua (sob o viaduto) há vinte anos, que cuida de Neguinha, uma poodle preta. Com ela no colo, o catador explica que deixa a cadela em casa quando vai trabalhar. O problema, diz ele, é que além da idade avançada, ela é cheia de manha. "Quando vai comigo só quer colo". Com carícias e beijos em Neguinha, ele elogia incansavelmente a beleza da cachorra. "Uma vez uma madame me perguntou quanto eu queria para vendê-la". A resposta, diz ele, não foi muito educada. "A Neguinha não tem preço, onde eu for vou levá-la comigo", afirma.
Próximo à moradia de Felício, Laudison da Silva também aparece para mostrar suas filhotes, Natasha e Sofia, que brincam sobre o colchão do dono. Uma delas, mesmo pequena, tem defeito em uma das patas, causado por atropelamento, o que não impede que siga o dono com frequência. Ao falar sobre a considerável quantidade de cães que vivem no local, Laudison diz não se admirar. "O cão é o melhor amigo do homem: não fala mal de você e estão sempre ao seu lado, em qualquer situação", filosofa.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ministério Público investiga morte de cães em Uruguaiana

Infelizmente,depois de uma bela reportagem sobre cães errantes nas ruas da cidade que são cuidados por cidadãos conscientes a RBSTV divulga mais uma reportagem, só que dessa vez de mau exemplo. Justamente de quem deveria dar o bom exemplo de proteção à soberania da Pátria. (N.E)
Os animais teria sido mortos com gás de cozinha e a tiros

Marina Lopes, Uruguaiana marina.lopes@zerohora.com.br

O Ministério Público investiga a morte de seis cachorros de rua que teriam sido executados na última sexta-feira, dia 24, por um integrante do 8º Regimento de Cavalaria Mecanizada de Uruguaiana (RCMEC), na Fronteira Oeste.
Segundo os relatos, os animais teriam sido trancados em uma sala e passado a noite com um botijão de gás de cozinha aberto. Como os bichos não morreram asfixiados pelo gás, teriam sido executados a tiros. Uma cachorra teria sobrevivido, e um militar a levou até uma clínica veterinária para tratamento. A veterinária que atendeu o animal, Cristina Baccini, disse que a cachorra chegou à clínica com duas perfurações de bala — uma teria entrado na altura da coluna e saído pela pata, e outra perfurou o peito, saindo pelo tórax.

Suspeito de ter ordenado a morte, o tenente coronel Germano Bordon Junior, comandante do 8º RCMEC, envolveu-se em caso semelhante no ano passado. Na ocasião, teria sido o responsável pela morte de outros cães quando atuava na presidência do Círculo Militar de Uruguaiana.
— Um processo criminal pode ser aberto, inclusive com incidente de insanidade mental. O Ministério Público Federal também deve ser acionado para investigar um possível crime ambiental, já que se trata de um órgão da União— afirma o promotor estadual Cláudio Ari de Mello, que investiga o caso.
Contraponto
O que diz o tenente-coronel Germano Bordon Junior, comandante do 8º RCMEC
"Se ocorreu alguma coisa, não fui eu que mandei. Que fique bem claro que esse não é um procedimento do regimento. Vamos abrir uma sindicância interna para investigar. Se alguém mandou executar os cães, agiu errado e sem meu consentimento. Eu tinha conhecimento que os cães estavam atrapalhando o serviço, mas não mandei matá-los. Esse incidente nada tem a ver com o caso do Círculo Militar que, na época, achei que estava agindo certo."

sábado, 18 de outubro de 2008

G1 > Mundo - NOTÍCIAS - Paris é 'invadida' por pandas de papel machê

Manifestação foi organizada por ambientalistas da WWF.
Objetivo é alertar a população para a deterioração da natureza.

Da France Presse

Foto: Reuters

Ambientalistas da WWF fazem protesto com 1.600 pandas de papel machê em frente à Torre Eiffel, em Paris (Foto: Reuters)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Cachorro é amarrado em carro e arrastado por idoso em Santa Maria

Até quando teremos que conviver com essas atrocidades?

Em pleno século 21 o homem ainda não entendeu que é com eles, os animais, que também aprendemos a amar o próximo.

BM foi chamada para ajudar a socorrer o cachorro - Charles Guerra

Idoso arrasta cachorro no carro

Cão foi preso ao pára-choque de um Fusca na Rua Rigoberto Duarte, no bairro Nonoai, por homem de 78 anos

BRUNA PORCIÚNCULA

Fato ocorreu perto do meio-dia e revoltou as pessoas que passavam pela rua no momento
Acomodado no pará-choque de seu Fusca, Alceu Pozzatti, 78 anos, parecia indiferente aos xingamentos que ouvia de quem passava e dava de cara com a cena: um rastro de sangue pela rua e um cachorro com partes do corpo em carne viva. O idoso amarrou o animal no pára-choque do carro e o arrastou rua afora, pouco antes do meio-dia de ontem. Só não matou o bicho porque o representante comercial Júlio Cesar Vareiro, 51 anos, passava pela Rua Rigoberto Duarte, no bairro Nonoai, e presenciou a crueldade.
- Pedi que ele parasse na hora. Um outro rapaz chegou ali também. Nós tremíamos com a cena. O senhor disse que o cachorro havia brigado com o cão dele, e que o bicho teria tentado mordê-lo. Mas, então, como ele conseguiu amarrá-lo no pára-choque carro? Para mim, é maldade pura - indignava-se Vareiro, que chamou a Brigada Militar.
O idoso, demonstrando dificuldade para escutar, disse que queria largar o cachorro em algum lugar, mas não soube explicar como conseguiu atá-lo ao pára-choque, já que alegava que o cão era feroz. Moradores e pessoas que passavam pelo local estavam indignadas com a situação.
- Fiquei tão indignada que tive de sair dali. Até quando vamos assistir a esses atos de selvageria? - indagava a professora Eliana Hoffmeister.
Depois de tentarem, sem sucesso, conseguir atendimento imediato para o cachorro - o Hospital Veterinário da UFSM informou que só receberia o bicho às 13h30min - , as pessoas que socorreram o animal contaram com a ajuda da veterinária Marlene Nascimento, que também faz parte de um grupo de proteção dos animais. O cachorro, que deve ter cerca de 2 anos, recebeu antiinflamatórios e ficará internado até se recuperar dos ferimentos.
- Ele (o cão) deve ter corrido enquanto o carro andava, mas foi caindo e se machucando. Poderia ter morrido enforcado - disse Marlene.
Polícia - Alceu Pozzatti se manteve quieto enquanto as pessoas se movimentavam para acudir o cachorro. Os policiais entregaram a ele um termo circunstanciado, que foi assinado sem resistência. Pelo documento, o idoso se compromete a comparecer no Juizado Especial Criminal e explicar porque maltratou o animal. O comandante da 1º Companhia Ambiental da Brigada Militar de Santa Maria, capitão Paulo Antonio Flores de Oliveira, explica que o idoso não deve ser preso porque, para crimes como esse, as penas previstas são de menos de dois anos de detenção, que, geralmente, são convertidas em multas ou prestação de serviços à comunidade.
O cachorro, ainda que machucado, deixou que o pegassem no colo para medicá-lo. Tão logo fique bom, será colocado para adoção.
( bruna.porciuncula@diariosm.com.br )

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

.'. TRIBUNA ANIMAL - A voz dos animais .'. Textos sobre cães - "7 Razões para ter um Cachorro"

Adotados

 

7 Razões para ter um Cachorro

01) Conversas

Muitas pessoas falam com seus cachorros. Elas discutem o que está acontecendo em suas vidas, suas alegrias e tristezas, até problemas que estejam tendo no trabalho ou na escola. Os cachorros respondem? Ainda não, mas fazem algo melhor: ouvem. Diferentemente das pessoas, os cachorros ouvem tudo o que temos a dizer. Eles não se distraem com a TV, o carinha bonito da mesa do lado ou coisas que tenham a fazer no dia seguinte. Os cachorros tem um ouvido maravilhoso - algo que deveríamos aprender com eles.

02) Boa Saúde

Se você quer ter uma vida longa com poucas idas ao médico, eis algumas dicas: coma direito, faça exercício, tenha um cão. Numerosos estudos mostraram que donos de cachorros, tem pressão mais baixa e colesterol mais baixo e menos problemas de saúde em geral. Pacientes coronarianos que tenham cachorros tem muito menor probabilidade de morrer em um ano de hospitalização do que aqueles que não tenham cachorros.

03) Alívio de Estresse

Quando ficamos estressados nossa pressão sangüínea e taxa cardíaca crescem, respiramos mais rapidamente, e nossos corpos recebem uma explosão de hormônios. Todas estas razões são as tentativas do corpo de ajudar-nos a lidar com a situação. Mas tendo estas respostas freqüentemente, podemos prejudicar o sistema cardiovascular. Felizmente, tendo um cachorro, ou mesmo estando perto de um, podemos reduzir respostas perigosas a situações estressantes. Pôr que? Os cientistas atribuem isto ao apoio incondicional do cachorro.

04) Fazer Amigos

Um cachorro é o melhor tipo de "quebra-gelo". Ele não tem nada contra encontrar estranhos (cachorros ou pessoas) e dizer "olá". Pessoas tem uma maior probabilidade de parar e conversar quando você tem um cachorro. Se elas tem um cachorro também, é um laço instantâneo. Muitos casais felizes contam histórias de como seus cachorros os uniram. Que outra forma melhor de conhecer um pretendente? Os cachorros são famosos pela sua habilidade em julgar o caráter.

05) Atividade

Chateado com a vida? Precisando perder alguns quilinhos? Um cachorro é um perfeito motivador. Não importa o tipo de cachorro que você tenha, de um pequeno Chihuauha a um grande Mastiff, há um tipo de atividade ou competição no qual você pode se envolver. Com um cachorro, você pode se inscrever em concursos e competições. Você pode ir a aulas de treinamento e jogos de Frisbee. Ou simplesmente, você pode passear ou correr em volta do quarteirão. Um cachorro coloca você no mundo.

06) Companheirismo

Não importa se vocês dois estão no sofá vendo TV, ou viajando de carro, um cachorro sempre está lá. Ele não precisa conversar sobre o seriado na TV, nem fica lembrando você durante 100Km sobre a entrada errada que você pegou na estrada. Seu cachorro fica feliz simplesmente pôr estar ao seu lado.

07) Amor

O maior atributo de todos sobre um cachorro é a enorme capacidade de dar amor. A enorme capacidade de observação de um cachorro conta para ele quando estamos felizes e quando estamos tristes. E quando estamos tristes, um cachorro tenta de todos os jeitos nos deixar felizes. Os cachorros não ligam para como somos fisicamente, quanto dinheiro temos e que tipo de casa vivemos. A única coisa que importa é que dividimos a vida com eles. É claro que nem todos os cachorros ainda servem para seu objetivo original, mas pelo caminho eles adquiriram.

Priscila  Braido

.'.  TRIBUNA ANIMAL  -  A voz dos animais  .'.   Textos sobre cães - "7 Razões para ter um Cachorro"

ARCA BRASIL - Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal

 

Setembro de 2008

Não matarás
ARCA Brasil entrevista Maria Lucia Metello, a veterinária que saiu em defesa do direito à vida de milhares de cães condenados em Campo Grande, MS

O Notícias da ARCA entrevistou com exclusividade Maria Lúcia Metello (*), a veterinária e advogada de Campo Grande (MS) que se destacou nacionalmente ao combater a eliminação de cães com suspeitas de Leishmaniose Visceral naquela cidade, onde dezenas de milhares de animais já foram exterminados.
De maneira veemente, Maria Lucia propõe a mobilização além de uma postura mais ativa da classe veterinária pelo direito ao tratamento - proibido pelo governo federal -, uma possibilidade concreta de cura aos animais infectados.


Dra. Maria Lucia, poderia dar um beve histórico sobre como a Leishmaniose Visceral se manifestou em Campo Grande e quais as reações desde então?

A Leishmaniose se manifestou pelo descaso em combater adequadamente a doença desde quando surgiu o primeiro foco no Brasil. O Poder Público chegou ao cúmulo de ameaçar multar em R$ 7.000,00 por animal aqueles que impedissem os agentes de saúde de adentrarem as residências para recolher os cães, saudáveis ou não, e levá-los para o extermínio, como se isso resolvesse o problema. De início, não houve qualquer esboço de reação, mas hoje a população percebe que os seus direitos de propriedade devem ser respeitados, assim como o seu direito à saúde, garantido pela Constituição Federal. Estamos seguros que não será com a matança indiscriminada de animais que isso será conseguido. Existem formas mais eficientes que precisam ser adotadas.

O que você tem a dizer sobre a Portaria Interministerial Nº 1.429/2008 que proíbe o tratamento da Leishmaniose Visceral?
Esta portaria é nada mais, nada menos, que o reflexo da arrogante e retrógrada política pública adotada pelo país, que não tem mostrado preocupar-se com a legislação, com a ética e com a moral. O tratamento adequado, ministrado por médico veterinário, é um recurso que a ciência nos oferece e terá de ser permitido.

Você tem algo a comentar sobre os medicamentos da linha humana utilizado no tratamento contra a Leishmaniose?
O princípio ativo de todo e qualquer medicamento de uso humano tem a mesma composição e finalidade da linha veterinária. No Brasil, muitos medicamentos existem apenas na linha humana por uma simples questão de interesse comercial. Ou seja, é bem mais barato fabricar um genérico do que comercializar o mesmo remédio na linha veterinária, já que seria um segundo processo. De uma maneira geral, o uso [de remédios] da linha humana para os animais tem sido feito sem quaisquer problemas. O profissional precisa tomar cuidado com alguns medicamentos que não podem ser ministrados por restrições em algumas espécies, mas proibir a utilização de medicamentos da linha humana e não fabricá-los para os animais e/ou não permitir seu registro no país é, no mínimo, tendencioso. Além disso, o medicamento que combate a leishmaniose, humana e animal, não tem quaisquer restrições.

Como têm sido as pressões diretas e indiretas do governo local?
Existe uma tentativa obstinada para convencer a população a matar o cão em vez de cumprir a prerrogativa de preservar a saúde pública, através de campanhas educativas para conscientizar a sociedade a se prevenir dessa zoonose, que tem ceifado inúmeras vidas humanas e dizimado a espécie canina em nossa cidade.

Ao seu ver, como devem ser as posturas dos órgãos da classe veterinária em torno da Leishmaniose?
Deveriam ser mais vigilantes, adotando uma postura de mais ação. O que adianta o profissional pagar uma entidade que, no final, não defende os seus direitos? E o mais elementar direito do médico veterinário é o de usar os recursos da ciência para assegurar a saúde dos animais. De repente, uma portaria, tecnicamente discutível, quer impedir o exercício pleno desse direito e as entidades que representam a classe se omitem ou reagem de forma frágil. Entretanto, há que se louvar a ANCLIVEPA por ensejar a Instauração de procedimento administrativo pelo Ministério Público Federal - Procuradoria da República em Minas Gerais, objetivando a coleta de elementos para apurar a ilegalidade da Portaria Interministerial n. 1.426, de 11 de julho de 2008, recomendando a sua revogação. No Mato Grosso do Sul, a ong Abrigo dos Bichos ingressa agora com uma Ação Cautelar questionando a legalidade e a constitucionalidade da portaria.

Você confirma a informação de que a população de cães da sua cidade foi reduzida para 50% devido às mortes causadas pela Leishmaniose?
A população canina de minha cidade já estava reduzida em 50% há dois anos. Hoje, nem sabemos mais quantos cães existem, de fato, pois, apesar das decisões judiciais do TJMS e do STJ, referentes à eutanásia de animais comprovadamente infectados pela leishmaniose, a população tem sido impelida a entregar os seus animais para serem eliminados, sob fortes argumentos coercitivos e de grande apelo emocional. De fato, em Campo Grande, os veterinários precisaram sentir a diminuição do caixa no final do mês para começar a tomar alguma atitude mais prática em relação à doença.
(*) Confira!
A Dra Maria Lucia Metello é uma das lideranças nacionais que se reuniram em torno do Seminário Veterinário Solidário, organizado pela ARCA Brasil, no dia 17 de Setembro de 2008.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Caixões para cães e gatos variam de R$ 300 a R$ 800

 

Modelo em forma de osso representa 60% das vendas, segundo empresa.
Ex-BB Jaque Khury conta o drama da perda de sua cadelinha Judith.

Do G1, em São Paulo

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Caixão em formato de osso é o mais procurado (Foto: Divulgação/Urnas Pet)

“Estou inconsolável. É como se eu tivesse perdido um parente. Era como se ela fosse uma pessoa da família”, afirma a ex-BB Jaque Khury, que perdeu sua cachorrinha Judith nesta semana.
O drama da morte de um animal de estimação é comum em muitos lares brasileiros. Cães e gatos não são tratados apenas como um bichinho de estimação, mas são considerados membros da família. Quando o animal morre, muitos donos se sentem frustrados por não se despedir como gostariam.

Forma de homenagem

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Jaque Khury diz que não quis enterrar Judith em um lugar qualquer (Foto: Divulgação)

Em Itumbiara (GO), a empresa Urnas Pet desenvolveu mais de dez modelos de caixõezinhos especiais para pets. “Muitas vezes, o corpo do cachorro ou do gato é deixado no veterinário ou é enterrado no quintal no fundo de casa. Ao criar as urnas, nosso intuito maior foi dar uma alternativa para os donos”, afirma Claudino Niell, sócio da Urnas Pet.

"Queria ter visto o corpo da Judith, mas meus pais acharam que eu ia ficar impressionada", afirma Jaque. Sua cadelinha, de 4 anos, morreu atropelada na segunda-feira (29). "O corpo dela ficou esmagado, meu pai recolheu e colocou numa caixinha", diz.

A ex-BB contou ao G1 que ainda não se conformou com a perda. "Chorei muito durante toda terça-feira. Estou sem comer e perdi dois quilos em dois dias", diz. Jaque afirma que se preocupou com a despedida de seu pet. "Não quisemos enterrar em um lugar qualquer. Meu pai e meu irmão levaram a caixinha para ser enterrada no jardim da nossa casa na praia."

Jaque quer homenagear sua cachorrinha fazendo uma tatuagem. "Eu e minha mãe vamos tatuar um coração com a letra 'J' dentro", afirma. Segundo ela, a tatuagem deverá ser feita na nuca ou pescoço. Ela pretende comprar outro cãozinho: "da mesma raça, da mesma cor e, se possível, com o mesmo brilho nos olhos".

Caixões

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Modelo Small comporta gatos e cachorros de pequeno porte (Foto: Divulgação/Urnas Pet)

A Urnas Pet atua no mercado há seis meses e, neste período, já fabricou 800 unidades. A empresa tem 12 representantes comerciais pelo Brasil, para facilitar a divulgação do produto, que é vendido em clínicas veterinárias e pet shops.

De acordo com a empresa, o preço das urnas varia de R$ 300 a R$ 800 para o consumidor final. O modelo mais solicitado é o de um caixão em formato de osso. “Ele representa 60% das nossas vendas, por enquanto”, afirma Niell.

O modelo "Baú de São Franscico" já teve 86 unidades comercializadas para os Estados Unidos. Há quatro tamanhos: P, M, G e GG, para animais com 70, 80, 120 ou 140 centímetros, respectivamente.

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Modelo 'Baú de São Francisco' foi comercializado para os Estados Unidos (Foto: Divulgação/Urnas Pet)

Embora muitos donos prefiram não pensar no dia de se despedir do seu pet, Niell afirma que um enterro digno é uma maneira de demonstrar carinho. “O bichinho nos dá tanta alegria e afeto, que acho respeitosa essa forma de dizer adeus”, diz.

Enterro sem caixão

O Jardim do Amigo - Cemitério Parque dos Animais, em Itapevi (SP), realiza os enterros dos animais sem uso de caixão. O animal é enterrado diretamente em contato com a natureza, envolto apenas em um lenço branco. 
“O uso do caixão não é aceito aqui. Os tamanhos dos cães e a posição em que eles morrem costumam variar muito. Acho que o caixão traria mais tristeza aos donos”, afirma Rosângela Maria Fernandes, gerente do local.

O custo varia R$ 250 a R$ 1.313, oscilando de acordo com o tamanho do animal e o local escolhido para enterrar o corpo.

 

G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Caixões para cães e gatos variam de R$ 300 a R$ 800

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Fernando Moreira: O Globo Online

Chihuahua deficiente aprende a andar como um canguru

Chihuahua anda como um canguru

A natureza é realmente algo impressionante. Volta e meia surge um curioso exemplo de superação. Veja o exemplo desse Chihuahua que nasceu sem os membros da frente, provavelmente por causa de procriação consanguínea, segundo veterinários. O cachorro conseguiu driblar a deficiência a aprendeu a andar como um canguru, saltando.

De acordo com reportagem do "Sun", Scooter tem três irmãos com o mesmo problema. Os donos dos cachorrinhos, Donna e John Imhof, desenvolveram também carrinhos para que os animais possam descansar quando não estiverem usando suas habilidades de canguru. Scooter é o mais saltitante.

"Dá bastante trabalho, mas vale a pena. E os amo", disse Donna, que é veterinária.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

sábado, 5 de julho de 2008

Salvamento

Nosso amigo aqui apresentado foi recolhido da rua pelos militares do exército brasileiro que fazem a guarda na vila dos oficiais após brigar com dois cães grandes que estavam "guardando" uma fêmea no cio,como era o menor, esse foi o resultado.Trazido à clínica pela benfeitora Zora Bellagamba,foi atendido e agora encontra-se bem novamente.Veja na sequência como estava antes.










sábado, 10 de maio de 2008

A Natureza é Sábia!

Num zoológico na Califórnia , uma fêmea tigre deu a luz; coisa rara, filhotes triplos.



Infelizmente, devido as complicações na gravidez, os filhotes nasceram prematuros e devido ao tamanho deles, morreram logo apos nascerem.



Após se recuperar do parto, a tigresa mãe, de repente comecou a ficar fraca, apesar de fisicamente estar muito bem. Os veterinários deduziram que a perda dos filhotes levou a tigresa à depressão. Os veterinarios decidiram então que: Se a tigresa pudesse cuidar de filhotes de outra tigresa, ela se recuperaria, provavelmente, da depressão.



Após percorrerem todos os zoológicos do pais, a má noticia de que não existia nenhum filhote de tigre recém nascido para dar a tigresa . Os veterinários entao decidiram tentar algo que nunca tinha sido tentado num zoológico antes.
Algumas vezes uma mãe de uma espécie pode vir a tomar conta de uma espécie diferente. E resulta que, os únicos orfãos que eles conseguiram achar, eram uns filhotes de PORCO.... sim, leitõeszinhos.



A equipe do zoológico e os veterinários enrolaram os filhotes de porco em peles de tigre e os colocaram perto da tigresa.
Será que os porquinhos se tornariam filhotes de tigre ou 'costeletas' de porco ??
Você acredita !!

terça-feira, 25 de março de 2008

Sul-coreanos pedem o fim do consumo de carne de cachorro

(Foto: Lee Jae-Won/Reuters)


Sul-coreanos da Associação de Defesa Animal protestam perto da sede da prefeitura de Seul contra o consumo da carne de cachorro no país, um prato tradicional na região. Os cães usados durante a manifestação carregam no pescoço mensagens do tipo “Meu nome é Choonja. Não comam Choonja” ou “Meu nome é Sosoo. Eu sou seu amigo”.Lee Jae-Won/Reuters









sábado, 22 de março de 2008

Empresa dos EUA desenvolve gatos anti-alérgicos

Empresa dos EUA desenvolve gatos anti-alérgicos
setembro 25, 2006

Os gatos não devem provocar olhos vermelhos, espirros ou mesmo crises de asma que acometem as pessoas alérgicas, exceto nos casos mais graves.

A novidade deve encontrar uma grande demanda global em potencial. (BBC)

Empresa dos EUA desenvolve gatos anti-alérgicos

Gatos foram desenvolvidos sem alterações genéticas

Uma empresa americana de biotecnologia colocou à venda o que diz serem os primeiros gatos anti-alérgicos do mundo.

A empresa Allerca disse ter conseguido desenvolver os gatos eliminando um certo tipo de proteína que provoca reações alérgicas.

Os gatos não devem provocar olhos vermelhos, espirros ou mesmo crises de asma que acometem as pessoas alérgicas, exceto nos casos mais graves.

Apesar do alto custo – quase US$ 4 mil (cerca de R$ 8,8 mil) cada gato -, já há uma longa lista de espera para comprar os bichanos.

Pedidos

A Allerca começou a receber os pedidos pelos gatos anti-alérgicos há dois anos.

Para desenvolvê-los, a empresa testou um grande número de gatos tentando encontrar uma pequena fração deles que não tinha uma proteína presente na saliva, nos pelos e na pele e que é responsável por produzir crises de alergia.

Esses gatos que não possuíam a proteína foram então usados para procriar e gerar os novos gatos anti-alérgicos.

O porta-voz da empresa, Steve May, disse à BBC que o método de desenvolvimento dos gatos anti-alérgicos é natural, apesar de consumir muito tempo.

“Esta é uma divergência genética natural dentro do DNA dos gatos – um entre cada 50 mil gatos possui essa divergência”, disse.

“Os gatos com essa divergência foram encontrados e procriaram, então não há modificação genética.”

A novidade deve encontrar uma grande demanda global em potencial.

Somente nos Estados Unidos, estima-se que 38 milhões de residências tenham gatos. E cerca de 35% da população global sofre com algum tipo de alergia. (BBC)

quinta-feira, 20 de março de 2008

Casal inglês faz casacos com pêlo que caía de seus cachorros


Casal inglês faz casacos com pêlo que caía de seus cachorros
'Eles são quentes e quase à prova d´água', diz Brian Willis.
Sugestão veio de amigos que viam a quantidade de pêlo que os animais soltavam.
Do G1, em São Paulo

Reprodução/Daily Mail
Beth e Brian Willis exibem os casacos feitos a partir do pelo dos seus cães mortos (Foto: Reprodução/Daily Mail)Um casal inglês descobriu uma maneira de manter por perto a memória de seus amados cachorros, que já se foram: eles fizeram casacos usando o pêlo que os animais soltavam, de acordo com matéria publicada nesta quarta-feira (19) pelo jornal inglês “Daily Mail”.

Beth e Brian Willis disseram que os casacos os mantém secos e aquecidos, não importa qual seja a temperatura do gelado inverno na Inglaterra. “Eles são quentes e praticamente à prova d´água, declara Brian. Segundo ele, durante as baixas temperaturas o casal usa os casacos “o tempo todo”.

Sugestão
A idéia de usar o pêlo – normalmente retirado de lugares como o tapete e o sofá da casa – veio após a sugestão de alguns amigos, que viam a grande quantidade de material que os cães deixavam pela casa.

O primeiro casaco foi costurado a partir do pêlo de Kara, uma fêmea branca da raça russa Samoyed. “Conforme o pêlo ia caindo dela, eu recolhia e guardava o material”, explica Beth, de 71 anos.

Reprodução/Daily Mail
Penny e Kara, os cães que foram parar no armário de seus donos (Foto: Reprodução/Daily Mail)O primeiro casaco foi completado em 1990, quando Kara ainda estava viva. 12 anos após ela se ir, a vestimenta ainda está em perfeito estado. Quando o segundo cachorro da família – um Lapphund sueco chamado Penny – morreu seis anos atrás, Beth já estava com um novo casaco quase pronto.



Futuro
Beth e Brian comemoraram seus 50 anos de casados no ano passado e possuem três filhos, seis netos e dois bisnetos.

Segundo ela, o próximo casaco de pêlo de cachorro vai ter que esperar. Ela está muito ocupada tricotando suéteres para sua família – usando lã, desta vez.
O Conselho Federal de Medicina veterinária proibiu o corte de orelhas e recomenda que não se corte caudas de cães, por considerar que essas práticas são uma mutilação do animal. Veja o site do Jornal da Globo

Muitos donos acreditam que seus cachorros ficam mais bonitos de rabo empinado ou quase sem orelha. A mudança no visual só é possível, na maioria dos casos, após uma cirurgia nos animais.

Saiba mais

A prática é muito comum em cachorros treinados para o combate, como as raças pit bull e rottweiler, mas veterinários dizem que a operação é perigosa. “Não existe necessidade de expor o animal a um risco anestésico ou de pegar uma infecção durante a cirurgia. É um risco desnecessário, que o animal não precisa correr”, argumenta o veterinário Gustavo Seixas. O Conselho Federal de Medicina Veterinária proibiu nesta quarta-feira (19) duas práticas muito comuns no Brasil: a conchectomia, que é o corte da orelha do cachorro, e a onicectomia, que é a retirada da unha do gato. Segundo o conselho, a decisão foi tomada porque é preciso estabelecer uma convivência de respeito mútuo entre o animal e seu dono, e as cirurgias não trazem nenhum benefício aos bichos. A proibição pretende estimular os donos a conhecer os animais como eles realmente são e evitar as mutilações.