quarta-feira, 1 de abril de 2009

G1 > Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Táxi para cachorro vira moda em SP

 

Donos usam serviço para levar animais a veterinário, clínicas e viagens.
Conselho de Veterinária diz que é preciso cuidado aa contratar serviço.

Do G1, em São Paulo

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Foto: Patrícia Araújo/G1

A cadela Laila, que pertence a Sandra Regina Pedecino, usa táxi para ir á clínica e ao médico (Foto: Patrícia Araújo/G1)

Há dois anos, a rotina é a mesma. Pelo menos uma vez por mês, Laila pega um táxi para ir à clínica para um tratamento estético e, a cada três meses, pega novamente o veículo para fazer avaliação médica regular. Com isso, os gastos mensais com o transporte variam de R$ 80 a R$ 100. Como as duas “irmãs” dela têm a mesma programação, a “mãe” gasta com o táxi das “filhas” de R$ 240 a R$ 300 a cada 30 dias.

O valor pode até ser alto, mas para a profissional autônoma Sandra Regina Pedecino, de 43 anos, “é um dinheiro bem gasto” uma vez que, com o uso do táxi, ela passou a ficar mais livre para o trabalho e mantém garantida a segurança das “meninas”. O que pode parecer cuidado excessivo de uma mãe zelosa fica bastante compreensível quando Sandra apresenta suas três “filhas”: Laila, de 9 anos, uma São Bernardo; Ness, de 10 anos, uma labrador; e Hana, de 11 anos, uma akita.

“Meu pouco tempo me levou ao táxi. Era muito complicado ter que levá-las toda vez. O táxi é mais cômodo e seguro. Elas vão presas na caixa de transporte. E a Ana gosta de cachorro. Trata elas muito bem”, conta, referindo-se à taxista Ana Maria Giodevi que presta o serviço às cadelas dela desde 2007.

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Foto: Patrícia Araújo/G1

Laila anda de táxi dentro de caixa de trsnporte (Foto: Patrícia Araújo/G1)

As “filhas” de Sandra – que garantem à taxista corridas rotineiras pela Mooca, na Zona Leste de São Paulo - são, para Ana, o exemplo de um público crescente na capital paulista que vem estimulando o surgimento de serviços de transporte. “De um ano para cá, aumentou bastante a procura pelo táxi para cachorro. Conforme vai crescendo a demanda por serviços para animais como creche, espaços de recreação, estética, spa, adestramento, vai crescendo também a procura pelo serviço de táxi”, afirma a taxista.

Aumento na procura

Foi justamente esse aumento na demanda – acelerado no último ano - que fez com que, há dois anos, ela deixasse o setor de transporte de estudantes pelo dos novos clientes. A alteração levou a uma elevação nos lucros do táxi. “Ganho mais dinheiro levando cachorro do que universitário e me dá mais prazer. Minha renda aumentou em 20%. É gratificante.” Por semana, são cerca de 50 corridas realizadas. “Fora quando aparece algum resgate. Alguma (associação) protetora que resgatou o cachorro e arrumou uma pessoa para adotar. Já cheguei a levar até para o Rio de Janeiro”, conta.

 

Esse aumento na procura pelo serviço também é confirmado por Victor Belo Aluete, proprietário do Canil V.B.A. Há 27 anos trabalhando com animais e há 10 oferecendo o serviço de transporte de pets, Aluete também registrou um crescimento na procura pelo serviço de taxo do início de 2008 para cá. “Tem semana que você não consegue nem descansar. Nos quatro carros, a gente faz uma média, por baixo, de 120 a 150 remoções por semana”, conta.
Segundo ele, a procura pelo serviço aumentou tanto ao longo do dia como nas madrugadas. “A gente oferece o serviço 24 horas. À 1h, às 2h, tem muita corrida para hospital veterinário. A gente tem convênio com hospitais. E, de um ano para cá, a gente tem sentido um aumento de 20% ao mês. Um crescimento constante”, afirma. Além dos trajetos para clínicas e hospitais, a empresa realiza viagens e até remoção de animais mortos para crematórios e cemitérios.
A procura pelo serviço tem sido tanta que algumas empresas inclusive se especializaram em alguns tipos de trajeto. Na Dog Master Brasil, empresa que trabalha com pets há 23 anos, táxi só para viagens de, no mínimo, 100 km. “É melhor porque você faz o transporte fora das áreas de pico (de trânsito). Não tenho muito tempo para atender curtos trajetos”, afirma Alessandro Peletti, proprietário da empresa. Segundo ele, nas viagens longas é possível cobrar por quilômetros rodado, facilitando os cálculos do preço por trajeto. Em sua empresa, o quilômetro rodado no táxi dog sai por R$ 0,80.

Cuidados

Apesar de o setor não ter norma própria, segundo o Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP) os donos de animais devem tomar alguns cuidados antes de contratar esse tipo de serviço.

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A taxista Ana Maria Giovedi atende cachorros e gatos há dois anos (Foto: Patrícia Araújo/G1)

Embora não seja obrigatório, para o conselho é importante que o serviço esteja ligado a alguma clínica ou hospital veterinário. Também é importante verificar se os veículos possuem caixas apropriadas para o transporte dos animais, que só deve ser feito nesse tipo de compartimento. Além disso, nenhum tipo de atendimento veterinário pode ser prestado dentro desses veículos.
Serviços
Au Táxi
(11) 3876.2118
Canil V.B.A
(11) 2283.0957
http://www.canilvba.net
Dog Master Brasil
(11) 2653.0744
www.dogmasterbrasil.com.br

sábado, 7 de março de 2009

REX



PÊLO NEGRO
( A LEGENDA DE UM VENCEDOR )



Altivo e barulhento no raiar das madrugadas, relicário das fêmeas, rouco som das algazarras tardias - eu te avistava de longe, te olhava, te procurava, porque tua simplicidade morena me fascinava.

Já te havia escolhido e não sabia, já te amava escondido, Pêlo Negro, elegância canina, meu último amor animal, último endereço, alicerce frágil do meu coração.


Monumento de bela pelagem, fortaleza perdida, pequenino na dor. Tuas patas antes poderosas já não aguentam mais o teu sonho libertário, de andar, correr e amar a vida.




A vida, Pêlo Negro, te abandona, te dá adeus e tu resistes, fincas a pata outrora forte e não fechas os olhos, não abandonas a guarda, a prontidão, a marcha.


Tua mancha escura na parede, eternamente ficará alí plantada, escrita e desenhada como símbolo de tua presença, nesta esquina.


Despertaste o mais belo amor no coração do teu último e verdadeiro dono. Ele, que te mitiga a sede e as dores, que abre a tua boca e alí coloca o alimento e a oração silenciosa pela tua cura improvável e o teu retorno impossível às nossas vidas.


Quebraram-se os grilhões da juventude e já pairas nas nuvens, e te afastas, e foges aos pouquinhos e, de repente, voltas para nossas esperanças.


A falta que tu sentes de teu dono é a mesma da solidão da nossa espera.


Nessas idas e vindas de tua frágil saúde, vencendo o sol, a chuva e as horas, passando por cima da incerteza e do calvário de ver-te miúdo e dependente, o amor de teu dono e companheiro justificará para sempre tua presença nesta terra, porque aqueles que te abandonaram no passado, jamais poderão adivinhar o muito que te foi reservado em proteção.


Proteção dos amigos da Veterinária By Animals, dos amigos do Corpo da Guarda da Vila dos Oficiais, dos amigos do bairro, dos amigos da rua, dos teus parceiros de raça e juventude.


Pêlo Negro, Rex, Velha Guarda da Vila, Velho Amigo, doce olhar incompreendido, passo cambaleante, pêlo, pata, orelha, ruído de carroça, rua, gente, rancho, esquina, água, árvores, braço forte, mão amiga, pombos e andorinhas - esse território terá sempre teu nome.



De tua alma admiradora


Eme Efe


P.S. Pêlo Negro partiu para sempre no domingo de carnaval, 22/02/2009
N.E. Rex está sepultado no jazigo da família.

Injeção no testículo de cães substitui castração cirúrgica

Novo produto à base de zinco interrompe produção de espermatozóides.
Empresa que lançou produto vai doar medicamentos para ONGs.

Luciana Rossetto Do G1, em São Paulo

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Medicamento promete deixar cães inférteis sem necessidade da tradicional cirurgia (Foto: Divulgação)

Uma injeção que deixa os cães machos inférteis sem a necessidade de cirurgia surge como uma alternativa para donos de pets que consideram cruel a castração tradicional. A nova droga foi lançada no início do mês, em São Paulo.
A veterinária e diretora da empresa que desenvolveu o medicamento, Maria José Simões de Freitas, explicou ao G1 que o animal recebe uma injeção do medicamento em cada testículo. “O produto é feito à base de zinco, que é a substância usada pelas células dos testículos para a produção de espermatozóide. Com o excesso, o organismo não consegue mais produzir espermatozóides. As células acabam atrofiando e não há mais a produção”, disse.
 

Segundo Maria José, com uma única dose, a eficácia do medicamento foi constatada em 72% dos animais após 30 dias. Dependendo de cada animal, entre 30 e 60 dias, é recomendada uma nova aplicação para a total atrofia dos testículos. 


“O veterinário responsável pela aplicação vai avaliar se o animal precisa ser sedado para a aplicação do produto, que é feita por uma injeção. Geralmente, é dispensável quando os animais não são agressivos”, disse Maria José, que garante que durante o processo de atrofia também não há dor. “O cão não sente porque é um processo muito lento, leva cerca de 60 dias até a atrofia total.”
O esterilizador químico, que se chama Infertile, foi desenvolvido no Brasil pelo Centro de Planejamento de Natalidade Animal (CPNA). O produto foi testado por seis anos e teve a comercialização liberada pelo Ministério da Agricultura no fim de 2008. Por enquanto, é aplicado apenas em machos.
A empresa afirma que o medicamento não tem contraindicação nem provoca efeitos colaterais. Todo o procedimento deve ser feito por um médico veterinário.

Sem reação

Dona de um abrigo que cuida de 700 cães abandonados em São Paulo, Carmem Salas usou a injeção em seis animais há 15 dias. Segundo Carmem, eles não tiveram reações colaterais.
“Quando é feita a castração tradicional, alguns bichos ficam doloridos, têm inchaços, passam alguns dias sem comer e precisam usar capacete para não coçar. Com a injeção, eles ficaram normais e já estão com os outros, no canil”, disse Carmem.

Doação para ONGs

Até o dia 20 de março, o CPNA vai doar o medicamento para secretarias municipais interessadas e ONGs que cuidam de animais e desejam realizar a castração. O produto já está sendo vendido a R$ 30 para veterinários e a R$ 10 para ONGs.
Os responsáveis por ONGs podem entrar em contato com a empresa pelo e-mail: info@infertile.com.br ou telefone (11) 5631-0888.

Cautela

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou, em nota, que ainda está avaliando a possibilidade de utilizar a substância junto com laboratório fabricante.

Segundo a secretaria, ainda serão realizados testes, pela Vigilância Sanitária, para verificar a segurança e eficácia do produto, bem como a sua utilização em mutirões de castração. As castrações cirúrgicas de cães e gatos machos e de fêmeas continuam.

sexta-feira, 6 de março de 2009

G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Cães são feridos a tiros na BR-116 no RS

 

Bichos que teriam fugido de casa foram encontrados pelo dono.
Motoqueiro teria parado na rodovia e baleado animais.

Do G1, em São Paulo, com informações do ClicRBS*

Ampliar Foto Foto: Ronaldo Bernardi/Zero Hora/Ag.RBS         Foto: Ronaldo Bernardi/Zero Hora/Ag.RBS

Cães baleados em rodovia no RS recebem atendimento em hospital veterinário

Dois cães foram encontrados baleados na BR-116, em Canoas (RS), nesta sexta-feira (6). Os animais – um rotweiller e uma vira-lata - foram achados pelo próprio dono, perto da mureta de proteção.
O empresário Rodrigo Vargas Félix, 31 anos, dono dos cães, afirmou que eles fugiram de casa. Ele foi até a rodovia depois de ser avisado que os cães estavam no local.

Quando chegou, ele foi comunicado pela Policia Rodoviária Federal que um motoqueiro havia parado no acostamento e atirado nos bichos sem motivo aparente.


Os animais foram levados para um hospital veterinário, onde permanecem internados. O cão teve ferimentos na pata traseira. A cadela teve o tórax atravessado pelo disparo e a bala ficou alojada na coxa traseira.
(*com informações do Zero Hora)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Concurso Cultural

Participe do Concurso cultural Merial "Teu Pet te protege do quê"

sábado, 14 de fevereiro de 2009

VELHINHOS DE QUATRO PATAS

 

Cães e gatos, assim como os humanos, vivem cada vez
mais. Não é fácil para seus donos lidar com as mudanças
de comportamento e com as doenças associadas à idade


Carolina Romanini e Roberta de Abreu Lima

Fotos Oscar Cabral e Manoel Marques

SEMPRE ALERTAS
Aguiar, com a cadela Melanie (à esq.), e Zilda, com Minnie: cães idosos se sentem inseguros, percebem que estão se distanciando dos donos e não podem ficar sozinhos

Quadro: A idade real dos animais

Os animais de estimação alegram a casa, servem de companhia e, muitas vezes, preenchem lacunas afetivas de seus donos. Por isso mesmo tanta gente os abriga. Estima-se que haja atualmente no Brasil 31 milhões de cães e 15 milhões de gatos domésticos. Como esses animais vivem muito menos que o homem, quem os cria costuma estar preparado para o dia em que a amizade será interrompida. A novidade é que, nos últimos dez anos, a expectativa de vida de cães e gatos aumentou significativamente, graças à popularização das rações e vacinas e aos avanços na medicina veterinária. Uma década atrás, um cão de porte pequeno vivia geralmente até os 9 anos. Hoje, chega facilmente aos 15. Os cães de maior porte, por motivos de predisposição genética das raças, duram menos que os pequenos. Até dez anos atrás, viviam em média oito anos – agora, chegam aos 12. No caso dos gatos, a expectativa de vida dobrou. Antes viviam dez anos e hoje chegam aos 20. O resultado dessa sobrevida é que cães e gatos enfrentam uma velhice longa, com as previsíveis consequências – tornam-se propensos a desenvolver doenças como diabetes, insuficiência cardíaca, câncer e problemas ortopédicos. Repete-se com os animais o que ocorre com os seres humanos, que hoje vivem mais graças aos avanços da medicina, mas também estão sujeitos aos males da velhice.

Em geral, não é fácil conviver com totós e bichanos na terceira idade. Eles perdem a vitalidade e passam a não responder com a mesma animação aos chamados para passeios ou brincadeiras – o que é motivo de frustração para o dono. Pedem mais carinho e têm atitudes inesperadas, como fazer xixi em locais que antes sabiam ser território proibido para isso. "Os animais idosos ficam inseguros porque percebem que estão se distanciando de seus donos, como se estivessem passando para outra dimensão", diz a veterinária paulista Hannelore Fuchs, especializada em psicologia animal. Cães e gatos idosos também exigem uma série de cuidados especiais. A aposentada paulista Zilda Carolis levou para casa a pinscher Minnie quando ela tinha 25 dias. A cadelinha era sempre agitada e brincalhona. Tornou-se uma companhia importante quando o marido de Zilda morreu, doze anos atrás. Com o passar do tempo, Minnie foi perdendo o vigor. Hoje, tem 16 anos. Além de quieta, está cega, surda, corcunda e sem olfato. Para cuidar dela, Zilda precisa fazer alguns sacrifícios. Não dorme fora de casa e até deixou de viajar no réveillon para lhe fazer companhia. Dorme com ela num colchão no chão e esforça-se para fazer com que se alimente – o que inclui preparar um cardápio variado diariamente e levar-lhe comida à boca. "Quero dar a ela todo o conforto possível nesta fase da vida", diz Zilda.

Marcelo Rudini

ROTA VIGIADA
Vania, com Samantha no colo:
quase cega, a gata se perde
pela casa e é preciso auxiliá-la a achar os caminhos. "Perto de outros gatos idosos que tive, esta até que não dá muito trabalho", ela diz

Um cachorro torna-se idoso quando atinge 75% de sua expectativa de vida, conta que varia de acordo com a raça. Cães de porte pequeno, como o poodle, são considerados idosos a partir dos 9 anos. Os de tamanho médio, como o cocker, a partir dos 8. Cães grandes, como o labrador e o boxer, já são idosos aos 7 anos. No caso dos gatos, cuja diferença de tamanho entre as raças não é significativa, todos são considerados idosos a partir dos 8 anos. Um fator determinante na expectativa de vida dos gatos é o ambiente em que vivem. Em geral, gatos não gostam de grandes áreas ao ar livre. Os que são criados em ambientes fechados e protegidos tendem a viver mais. A dona-de-casa Vania Rombauer, carioca de 57 anos que mora há sete em Curitiba, é apaixonada por gatos desde a infância. Integrante de uma ONG que ajuda a castrar os bichanos, ela conta com a companhia de seis deles em casa. Samantha é a mais velha, com 16 anos. A gata enxerga muito pouco e com um olho só. Costuma se perder pela casa e, nesses momentos, Vania precisa socorrê-la. Ela diz que teve outros gatos idosos que davam ainda mais trabalho. "Já deixei de viajar por causa dos meus gatos, mas não me arrependo", conta.

A maior incidência de doenças nos animais de estimação aumentou a demanda por recursos para tratá-los. Já existe no Brasil uma bateria de exames laboratoriais e de imagem, além de técnicas cirúrgicas, especiais para cães e gatos. "Há tratamentos considerados modernos até para seres humanos que já são oferecidos aos animais, como o ultrassom com imagens em 3D", diz o veterinário Mário Marcondes, diretor-geral do Hospital Veterinário Sena Madureira, de São Paulo. Marcondes calcula que o atendimento a animais idosos no hospital tenha aumentado 30% nos últimos anos. Um animal de estimação idoso precisa fazer exames rotineiros e visitar frequentemente o veterinário. Se fica doente, os custos para o dono aumentam de forma exponencial. Foi o que aconteceu com Melanie, uma golden retriever de 12 anos. Seu dono, o economista carioca Diogo Thaumaturgo Aguiar, de 30 anos, conta que a cadela sempre teve saúde delicada – toma remédios para controlar a epilepsia desde os 3 anos. Depois de ela completar uma década de vida, seu estado piorou e os gastos de Aguiar com seu tratamento passaram de 200 para 800 reais por mês.

Melanie atualmente toma remédios para reumatismo, otite e hipotireoidismo, além de Gardenal, para a epilepsia. Também toma um complexo vitamínico para a pele, pois sofre de queda de pelos, e cortisona. Faz ainda quimioterapia para tratar um tumor na cabeça descoberto no ano passado. A lista de cuidados com Melanie inclui exames de sangue mensais e de ressonância magnética semestrais. "Melanie é como uma criança. Não pode ficar sozinha e precisa de cuidados o tempo todo", diz Aguiar. Os donos de animais de estimação sofrem com a ideia de sua morte na mesma medida em que se esforçam para lhes proporcionar uma boa velhice. Alguns centros veterinários chegam a dispor de psicólogos para ajudá-los a superar o trauma quando o animal está desenganado. Nesse momento, é comum dizerem que nunca mais vão ter um cachorro ou um gato. A promessa só dura, em geral, até depararem com um filhotinho fofo clamando por cuidados e atenção.

Revista VEJA | Edição 2100 | 18 de fevereiro de 2009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

G1 > Planeta Bizarro - NOTÍCIAS - Homem é flagrado nos EUA com 22 cães dentro do carro

 

Fato ocorreu na cidade de Pottsboro, no estado do Texas.
Motorista se recusou a deixar o veículo quando foi abordado.

Do G1, em São Paulo

A Sociedade para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (SPCA) apreendeu nesta segunda-feira (9), em Pottsboro, no Texas (EUA), 22 cães que estavam dentro de um carro. O proprietário chegou a se recusar a deixar o veículo quando foi abordado.

Foto: SPCA/AP

Autoridades de Pottsboro flagraram um motorista com 22 cachorros dentro do veículo. O proprietário do carro chegou a se recusar a deixar o veículo quando foi abordado. (Foto: SPCA/AP)

Os 22 cachorros foram levados para um abrigo até que um juiz decida sobre o futuro dos animais. Uma audiência sobre a custódia dos cães foi marcada para o dia 16 de fevereiro, de acordo com a porta-voz da SPCA, Maura Davies.
"O carro estava encharcado com urina e fezes nos bancos. O nível de amônia dentro do veículo era de 23 partes por milhão, mesmo depois de as portas terem sido abertas por vários minutos", disse Courtney Stevens, supervisor da SPCA.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Cão que seria despejado de praça em Campinas passa por cirurgia

 

Cachorro Bob mora há nove anos numa praça em Campinas.
Ele ficará em repouso e só poderá voltar para a praça no dia 17.

Do G1, em São Paulo

Ampliar Foto Foto: Patrícia Araújo/G1 Foto: Patrícia Araújo/G1

Bob brinca em ponto de táxi de Campinas, na semana passada, antes da cirurgia (Foto: Patrícia Araújo/G1)

O cachorro comunitário Bob, que vive numa praça em Campinas, a 93 quilômetros de São Paulo, passou por uma cirurgia de castração na manhã desta segunda-feira (9) numa clínica veterinária da cidade e passa bem.

Bob mora há nove anos em um ponto de táxi na Praça Santa Cruz, no bairro Cambuí, e foi alvo de uma polêmica na semana passada que mobilizou a cidade. Por causa de reclamações de alguns moradores, a prefeitura anunciou que o retiraria da praça e o encaminharia para adoção. Mas taxistas e outras pessoas da área se mobilizaram pedindo que o cachorro permanecesse no local e a prefeitura concordou após a ONG União Protetora dos Animais (UPA) se oferecer para fazer a castração do animal e identificá-lo.

 


Segundo o vereador Vicente de Carvalho e Silva (PV), um dos diretores da ONG, com a castração o cão fica mais calmo porque não é mais atraído por cadelas no cio. De acordo com Silva, Bob recebeu pontos internos e não precisará usar um “colar” protetor no pescoço, pois o material serve para impedir que os animais mexam nos pontos.
O cachorro terá de ficar de repouso total durante pelo menos dois dias, pois não pode pular nem correr. Ele deve passar este tempo, segundo Silva, na residência de um casal que mora na praça. Depois ele poderá passear de coleira conduzido por uma pessoa. Em uma semana, Bob já estará recuperado para voltar à praça, segundo Silva. No dia 17 deste mês, deve haver uma recepção especial para receber o cão no local.
Além de ser castrado, Bob recebeu uma tatuagem no abdômen com duas letras de identificação e deve ficar permanentemente com uma coleira que contém uma placa com os números da UPA. Caso o animal se perca, quem o encontrar poderá ligar para a ONG e informar as letras de identificação que constarão no banco de dados da entidade juntamente com uma foto digital do cachorro.

Decisão final

Depois da polêmica, a Secretaria de Saúde de Campinas informou, na quinta-feira (5), que o cão poderia ficar na praça caso fosse castrado e identificado. Em nota, a prefeitura disse que uma lei estadual do ano passado estabelece que "o animal reconhecido como comunitário será recolhido para fins de esterilização, registro e devolução à comunidade de origem, após a identificação e assinatura de termo de compromisso de seu cuidador principal". Com base na lei, o animal poderá continuar onde mora.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Furtos de cães de raça revoltam moradores da Zona Sul de SP

 

Donos de animais do Jardim Santo Antônio relatam desaparecimentos.
Eles acreditam que cães estejam sendo vendidos ou trocados por drogas.

Do G1, com informações do SPTV

Um novo tipo de ataque de criminosos revolta moradores do Jardim Santo Antônio, na Zona Sul da capital paulista. Ladrões furtam cachorros de raça, e dificilmente as famílias conseguem recuperar os animais de estimação.

Um instante de distração e o cachorro sumiu. “Quando eu chamei pelo nome dele, Roger, o meu vizinho de frente falou: é um pequenininho? Três rapazes de bicicleta levaram ele", diz a dona-de-casa Solange Sotti. O cão foi levado no dia 22 de janeiro e não apareceu mais.

As lembranças do shih tzu com pelagem branca e creme estão por toda a parte. O cãozinho de dois anos tinha trânsito livre pela casa, dormia onde bem entendesse, era tratado como integrante da família. Solange registrou até um boletim de ocorrência na polícia, espalhou cartazes, faixas e mobilizou toda a vizinhança. “Fiquei mais triste, não consigo dormir todos os dias, sempre fico pensando nele”, diz Gabriel Sotti, de 7 anos.


O Jardim Santo Antônio é um bairro residencial e quase toda família tem um cachorro em casa. No local, estão se tornando frequentes os relatos de desaparecimento de cães de raça. Os moradores acreditam que eles estejam sendo vendidos ou trocados por drogas.

“Aqui nessa rua já houve quatro ou cinco casos, pessoas que nem moram aqui e que não quiseram dar seu depoimento por medo”, diz Solange. A dona-de-casa Eliete Pereira Santos ainda mora no bairro, mas chegou a mudar de casa depois de ter dois cães furtados. O primeiro foi recuperado. “Estava na favela, meu ex-marido foi buscar, já tinham até vendido o cachorro. A dona não queria devolver. Só se ele chamasse pelo nome e ela fosse. E ela veio.”
Nem o dono do pet shop, o comerciante Luiz Roberto da Cruz escapou. “Ficava solto aqui na loja, em um momento de distração ele saiu para a rua e pegaram. Tiveram testemunhas que viram pessoas passarem com ele no colo”, lembra.
Em qualquer caso de roubo ou furto, deve ser registrada a queixa na delegacia mais próxima. Mas dificilmente a polícia recupera o animal, porque não há como mobilizar equipes de investigação para procurar cachorros. O melhor mesmo é tomar cuidado e contar com o apoio da vizinhança. E lembrar que nenhum cachorro pode andar solto na rua, sem guia e coleira.

Agência oferece pacotes de turismo para pets e donos viajarem juntos

No carnaval, todos participam de baile e concurso de fantasias.
Dona montou negócio por amor à 'filha de pelo'.

Luciana Rossetto Do G1, em São Paulo

Ampliar Foto Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens

Cães e donos passeiam juntos em Florianópolis (Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens)

Acabou aquela história de viajar e ter que deixar o cãozinho com parentes ou depender da boa vontade de vizinhos para alimentá-lo. Já que os bichos cada vez mais fazem parte da família, nada melhor do que levá-los juntos em pacotes que incluem uma programação especial para eles.


Para curtir o carnaval com bicho de estimação, a Dog Tour Viagens preparou um pacote rodoviário de dois dias no Golf Hotel de Itu, com saída em 28 de fevereiro e retorno em 1º de março. A maior atração será o baile de carnaval e o concurso de melhor fantasia dos pets.
Os donos ficarão acomodados em quartos junto com os cães e precisam levar a alimentação dos animais, que não é oferecida pelo hotel. O grupo também é sempre acompanhado por um adestrador e um veterinário.

Ampliar Foto Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens

Atividades nos hotéis têm o objetivo de unir cães e donos  (Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens)

“Todas as atividades são pensadas para causar prazer ao dono e aos cães. Não queremos estressar os animais. Os bichos nunca se separam dos donos, fazem tudo juntos”, afirma Igleide Araújo de Almeida, proprietária da agência. “A única ressalva é para cães antissociais ou de raças consideradas perigosas, até por respeito aos outros integrantes do grupo.”

“Filha de pelo”

Igleide, que mora em Curitiba, conta que montou a Dog Tour Viagens em 2004 para organizar pacotes voltados para cães pela própria dificuldade que tinha em viajar com sua “filha de pelo”, a poodle toy Flavinha.

“Eu estava aposentada e viajava muito nessa época. Ela não ficava sem mim, mas éramos muito humilhadas nos hotéis. Para eu conseguir entrar, enrolava Flavinha em uma manta e dizia que era um bebê”, contou Igleide, que passou algumas situações difíceis. “Ela era muito educada, mas toda hora alguém queria ver o bebê e eu sempre tinha que inventar uma desculpa, dizer que estava dormindo, com catapora.”

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Bichos viajam com os donos dentro de ônibus (Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens)

A gota d’água para ela montar sua agência foi quando um hotel em São Joaquim (SC) a colocou para dormir em um quarto na área de serviço.

“Minhas viagens se tornaram um estresse na hora de entrar e sair dos hotéis. Só tinha experiências negativas e resolvi batalhar para que isso mudasse aqui no Brasil. Eu morei na Europa e lá as coisas eram muito diferentes”, diz.
Atualmente, Igleide possui o cadastro de 900 estabelecimentos em todo o Brasil que aceitam donos e animais. Ela inclusive montou um guia de turismo, chamado Guia Quatro Patas – Dog Tour.

 


Além do pacote do carnaval, a agência prepara outros pacotes temáticos, inclusive para Natal e Ano Novo. “O grupo viaja para hotéis onde não há queima de fogos, para evitar o sofrimento dos bichinhos”, afirma Igleide.

Mais informações sobre pacotes:

Dog Tour Viagens

Av. República Argentina, 900, lj. 22

Tel: (41) 3079-6394 / 3078-6393

Pet Center Marginal
Marginal Tietê
Av. Pres. Castelo Branco, 1795 – São Paulo/SP
Tel: (11) 2797-7400

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Navio de membros da organização "Sea Shepherd Conservation Society" colide com um navio japonês de pesca de baleias.

O navio de membros da organização "Sea Shepherd Conservation Society" colide com um navio japonês de pesca de baleias nas águas da Nova Zelândia; o capitão da organização, Paul Watson, disse que o seu navio se viu forçado a colidir com o navio baleeiro japonês após uma manobra brusca da outra embarcação; na semana passada ambos já haviam se enfrentado Adam Lau/EFE

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Cão fica em praça de Campinas após secretaria desistir de despejo

ATENÇÃO MORADORES E PROTETORES DE URUGUAIANA, SIGAM O EXEMPLO DE CAMPINAS E NÃO PERMITAM QUE OS CÃES BEM TRATADOS NAS PRAÇAS E ARREDORES DA CIDADE SEJAM RETIRADOS PELA PREFEITURA E DEIXADOS EM QUALQUER LUGAR SEM AS DEVIDAS CONDIÇÕES.



Taxistas fazem abaixo-assinado para que cão permaneça.
Cachorro mora há 9 anos no bairro e prefeitura ameaçou tirá-lo.

Patrícia Araújo Do G1, em Campinas

Ampliar Foto Foto: Patrícia Araújo/G1 Foto: Patrícia Araújo/G1

Bob brinca em ponto de taxi em Campinas (Foto: Patrícia Araújo/G1)

A praça no bairro do Cambuí, em Campinas, a 93 km de São Paulo, estava cheia no início da tarde desta quinta-feira (5). “É ele?”, perguntava uma mulher. “Mas que maldade. Querer tirar o bichinho daqui”, protestava outra. “Ô gente sem coração”, dizia uma terceira. Uma quarta mulher parou o carro em frente ao local e perguntou: “ele ainda está aí? Acabei de ver na internet. Ele tem que ficar”, afirmava. “O Bob virou estrela”, resumiu um dos 19 taxistas do Ponto de Táxi Santa Cruz ao ver e ouvir toda a movimentação, inclusive de jornalistas e fotógrafos, ao redor do cachorrinho vira-lata que há nove anos mora na praça de mesmo nome.

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Bob, como foi batizado, virou o assunto da cidade depois que a prefeitura informou aos taxistas que o animal teria que deixar o local. Na segunda-feira (5), a Secretaria Municipal de Saúde aplicou um auto de infração contra os taxistas por manterem o cachorro solto na praça “causando risco de agressão aos frequentadores do local”, segundo denúncias.

No mesmo documento, a secretaria dava 72 horas para que o cachorro fosse tirado da praça, prazo esse que terminava às 14h desta quinta. Mas, no horário limite, a secretaria informou que não ia mais retirá-lo porque a ONG União Protetora dos Animais (UPA) havia entrado na prefeitura com um pedido de adoção em nome dos taxistas. Enquanto não sair a resposta, dando ou não a guarda do bicho, ele deve permanecer na praça.

Sem agressão

“Como ele já está aqui há nove anos, tomou posse do pedaço. O lar dele é aqui. Ele chegou com 6 meses de idade", conta o taxista Antonio José dos Reis, que há 16 anos trabalha no ponto. "Às vezes ele está aqui sentado quietinho, alguém vê e vem pegar nele. Ele se assusta, late. Mas ele nunca mordeu ninguém que eu tenha visto”, disse o taxista.

Ampliar Foto Foto: Patrícia Araújo/G1 Foto: Patrícia Araújo/G1

O taxista Antonio José dos Reis brinca com o cachorro Bob ao lado da designer de interiores Maria Aparecida de Toledo. (Foto: Patrícia Araújo/G1)

Colega de Antonio e há 30 anos trabalhando no Ponto Santa Cruz, o taxista Cassiano Arruda endossava a afirmação do amigo. “O Bob veio parar aqui há muito tempo. Ele chegou acompanhando um carrinho de reciclagem. Era um filhote ainda. Chegou com as patas todas feridas e nós cuidamos dele", disse. "Ele foi ficando. As pessoas passavam, viam e traziam comida. Hoje ele tem um fã-clube de cerca de cem pessoas que vêm aqui na praça só por causa dele. Trazem cobertor, biscoitinho, levam para o pet shop. Todo mundo ama ele”, contou.
Para demonstrar que desejam a permanência do animal na praça, os taxistas fizeram até um abaixo-assinado. Por volta das 14h30, mais de 80 assinaturas de moradores da região foram coletadas. Uma delas era da designer de interiores Maria Aparecida Toledo, que mora a uma quadra da praça, trabalha em frente ao local, onde faz corre todos os dias. “A presença do Bob aqui anima as pessoas. Nesses dois últimos dias ele estava meio sumido. Acho que por causa dos rumores da saída dele. A gente sentiu falta. Mas hoje ele está aqui de volta, correndo e pegando a bolinha. Ele é o mascote dessa praça.”

Mordidas

Mas como todo pop star nunca é unanimidade, com Bob não é diferente. No meio de tantas pessoas bajulando o bichinho nesta tarde, um homem foi ao local para protestar. “Já levei mordida dele. Esse cachorro não gosta de gente negra nem de morador de rua. Já fiz curativo na mão de várias pessoas que foram mordidas por ele”, afirmava o homem que se identificou como comerciante da região, mas não quis dizer o nome. “Já me disseram que se eu viessa falar mal dele (Bob), ia sofrer represália”, comentou.

Identificação e castração

De acordo com a UPA, que entrou com o pedido de adoção, Bob deve ser castrado na segunda-feira (9) e receber um tipo de RG. “Está marcado para as 8h30 da segunda (a castração). Ele vai fazer a operação e volta para a praça no mesmo dia”, disse o presidente da UPA, o vereador Vicente Carvalho da Silva (PV).

Além da operação, o cachorro será cadastrado no banco de dados da ONG. “Serão impressas duas letras de identificação na barriga dele e ele vai receber uma coleira com nome e telefone em uma placa. Nos nossos arquivos teremos uma foto digitalizada e todos os dados deles e do proprietário, no caso, os taxistas. Agora, ele vai ficar monitorado.”
Para os taxistas da Santa Cruz, uma resposta definitiva sobre a permanência de Bob no local é urgente não só pelo amor que têm ao cãozinho, mas por uma questão econômica. No ponto de táxi, de cada cinco telefonemas atendidos, cinco eram para saber do destino do animal. “Eles só querem saber do Bob, que pedido de corrida que nada”, dizia o taxista Arruda após desligar mais um telefonema nesta tarde.

Segundo a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde, ainda não ficou definido se, após a adoção e a castração, o cão poderá ficar com os taxistas na praça. O órgão afirmou que enviaria uma nota oficial sobre o assunto até o final desta quinta, mas para definir sobre a permanência do animal na praça.

Foto: Agência Anhanguera

Bob deveria ser retirado do ponto de táxi onde costuma ficar porque moradores reclamam que ele oferece risco à comunidade (Foto: Edu Fortes/ AAN)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Resgate de cão emociona moradora de favela em Porto Alegre -

Resgate de cão emociona moradora de favela em Porto Alegre
Gonçalo Valduga

Direto de Porto Alegre



Mesmo tendo perdido quase tudo no incêndio que consumiu cerca de 70% da Vila Chocolatão, em Porto Alegre (RS), uma das moradoras teve motivos para sorrir. A papeleira Andréia de Oliveira Ferreira, 36 anos, quase foi às lágrimas ao ver um dos cães de estimação dos vizinhos ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros.

"Graças a Deus. Traz para cá a coitadinha", desabafou a mulher, debruçando-se sobre o animal e dando-lhe um abraço carinhoso. A papeleira afirmou que "está contente que um dos cães da comunidade tenha se salvado".





Andréia explicou que não tinha nenhum animal em casa, mas sempre gostou de dar carinho e alimentar os mais de dez cães que viviam entre os moradores. Durante o fogo, a Brigada Militar informou que quatro cães morreram carbonizados.

Segundo a moradora, ela estava conversando com o marido na porta de sua residência quando sentiram um cheiro forte e viram a fumaça chegando de repente. "Não deu tempo de pegar absolutamente nada, apenas de afastar o butijão de gás para evitar um risco de explosão", disse.

O secretário da Associação de Moradores da Vila Chocolatão José Luís Ferreira, 58 anos, também perdeu quase tudo no desastre. De acordo com Ferreira, o fogo e a fumaça se expandiram rapidamente, destruindo completamente sua residência e demais pertences.

"Assim que senti o cheiro de queimado, corri para juntar meus livros, porque também sou professor e não posso ficar sem minha fonte de renda, e o meu cachorro, que me acompanha há anos", explicou. Ferreira também conseguiu salvar uma muda de roupas para não ficar apenas com as vestes do corpo.

"É muito triste. Os equipamentos eletrônicos e todos os demais pertences que eu tinha sumiram", desabafou. O secretário lembrou ainda que há mais de um ano a associação se reúne com as autoridades municipais para organizar uma retirada da comunidade.
Redação Terra

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Picaretinha

Meus amigos!
Nesse dia 25 de dezembro, nossa amiga voltou aos braços de seu Criador.
Nesses breves momentos que esteve conosco pudemos aprender lições de humildade,tranquilidade e afeição que nossa amiga retransmitia através de seu olhar.
Com passos trôpegos, mas sempre em frente, diariamente visitava seus amigos para um bom dia,boa tarde ou simplesmente um olá passageiro.



Picaretinha, de lá, da vitrine do mundo espiritual nos observa e nos guarda, pois sabe que durante sua passagem recebeu carinho,amor e atenção de todos nós.
Aprendemos com ela, assim como com todos os amigos de sua espécie que, amor incondicional existe, sim!
E se podemos aprender com ela, porque não praticá-lo com nosso próximo?

Obrigado,Picaretinha,Preta,Gorda, como quiserem chamá-la, ela atenderá!



"FELIZ DAQUELE ANIMAL QUE PARTE, DEIXANDO CONSIGO UM LEVE PERFUME DE SAUDADE, E A LEMBRANÇA AMIGA E VERDADEIRA... COMO A BELEZA DAS FLORES."

"Toda criatura caminha para ser anjo: investida na posição de espírito sublime, livra-se da dor, porque o amor lhe será sol no coração, dissipando as sombras ao toque da sua própria luz."

Revista Espírita Allan Kardec - nº48

sábado, 6 de dezembro de 2008

Cão 'vira' camelo, tartaruga e até dragão nas mãos de tosadora nos EUA

 

Sandy Pawns exibe 'obras de arte' feitas com poodles de verdade.
Além de tosa, artista tinge o pêlo de cachorros.

Do G1, em São Paulo

Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop

Uma tartaruga ninja? Não, é apenas um cachorro da raça poodle transformado em 'obra de arte' pela tosadora de cães americana Sandy Paws. Dona de um pet shop na Califórnia, Sandy é especializada em transformações 'extremas' para cães. (Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop)

Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop

A cadela acima é Cindy, fotografada em quatro 'maquiagens' diferentes: fantasia de camelo (acima à esq.), de pavão (à dir.), de dragão (abaixo, à esq.) e de galinha. (Foto: Divulgação/Sandy Paws Pet Grooming Shop)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cães e catadores de papel mostram companheirismo nas ruas de SP

THAÍS FONSECA
Da Redação-UOL

Fernando Cavalcanti/ UOL

Rodeada de papéis velhos e tábuas, Bolinha dorme tranquilamente sob o Viaduto do Glicério, reduto de trabalho de catadores de papel no centro de São Paulo. A filhote, uma vira-lata de poucos meses de vida, é um dos cães que circulam no local, em meio aos sacos de lixo que chegam e que são separados manualmente para reciclagem.
À vontade no cenário, o cães são mais que observadores do trabalho já que costumam, em muitos casos, acompanhar os catadores de lixo nas "andanças" pela cidade. Além de guardar a carroça, acabam desenvolvendo uma relação profunda de amizade com o catador e, não raro, são mencionados como membros da família, como no caso de Bolinha. "Minha vida sou eu e meus cãezinhos", diz José Antônio Horácio, o dono, que cria mais cinco."Comigo, somos em sete cães", brinca.
José Antônio Horácio posa para foto com a filhote Bolinha e seus outros cães

Catador de papel e morador de rua há quase vinte anos, Horácio adotou há cerca de quinze Princesa, uma cadela que encontrou por acaso. Depois dela, mais cães abandonados cruzaram seu caminho e ganharam nomes como Cartuxo, Pelé e a Bolinha, última a ser adotada. São eles que dormem ao redor da moradia improvisada sob o viaduto e que o avisam da presença de estranhos, sejam eles humanos ou, o mais comum, outros animais, como ratos e insetos."Eles matam tudo", diz o dono, orgulhoso.
A escolha de montar sua "cabana", diz ele, foi influenciada pelos próprios cães, já que muitos albergues da cidade não aceitam a entrada de animais. Sem coragem de deixá-los sozinhos e pouco habituado aos horários impostos, decidiu morar na rua com os companheiros que, garante, são vacinados e bem alimentados. "O meu trabalho é para comprar comida para mim e para os meus cachorros", diz, apontando o macarrão amontoado sobre uma folha de jornal, colocado para os cães.

Fernando Cavalcanti/UOL

Luis Felício abraça Neguinha

Fernando Cavalcanti/ UOL

Leni Alves de Souza, esposa do catador de papel Renildo, abraça Leão

O resultado da dedicação de Horácio é retribuída: eles o seguem por toda a parte e parecem a todo momento querer brincar com o dono. "É só eu pegar a carroça que eles me acompanham", diz, explicando que todos ficam soltos, com exceção de Bolinha que, por ora, é levada na carroça.
A companhia pelas ruas também faz parte da vida de Leão, vira-lata de média estatura que costuma acompanhar o dono, Renildo dos Santos, embora algumas vezes, por cansaço ou distração, ele volte para casa antes da hora. Em outras, Leão perde a saída de Renildo mas, profundo conhecedor do trajeto do dono, consegue encontrá-lo no meio do caminho. "Quando eu quero encontrar meu marido pergunto ao Leão", conta Leni Alves de Souza, esposa do catador.
Embora se mostre manso com estranhos, os donos o consideram um bom cão de guarda, capaz de vigiar a carroça, responsável pelo "ganha pão". "Ele pode não morder a pessoa, mas reconhece a carroça e vai atrás", diz Renildo, confiante das habilidades do cão. O cansaço por causa da idade e o senso de localização de Leão evitam que ele próprio seja roubado, o que pode acontecer no local. "Algumas pessoas roubam cães para vender", diz Renildo, que afirma já ter tido um de seus cães roubados certa vez.
Além dos "acompanhantes", há ainda os que aguardam em casa a volta dos donos. É o caso de Luís Felício, catador de papel e morador de rua (sob o viaduto) há vinte anos, que cuida de Neguinha, uma poodle preta. Com ela no colo, o catador explica que deixa a cadela em casa quando vai trabalhar. O problema, diz ele, é que além da idade avançada, ela é cheia de manha. "Quando vai comigo só quer colo". Com carícias e beijos em Neguinha, ele elogia incansavelmente a beleza da cachorra. "Uma vez uma madame me perguntou quanto eu queria para vendê-la". A resposta, diz ele, não foi muito educada. "A Neguinha não tem preço, onde eu for vou levá-la comigo", afirma.
Próximo à moradia de Felício, Laudison da Silva também aparece para mostrar suas filhotes, Natasha e Sofia, que brincam sobre o colchão do dono. Uma delas, mesmo pequena, tem defeito em uma das patas, causado por atropelamento, o que não impede que siga o dono com frequência. Ao falar sobre a considerável quantidade de cães que vivem no local, Laudison diz não se admirar. "O cão é o melhor amigo do homem: não fala mal de você e estão sempre ao seu lado, em qualquer situação", filosofa.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ministério Público investiga morte de cães em Uruguaiana

Infelizmente,depois de uma bela reportagem sobre cães errantes nas ruas da cidade que são cuidados por cidadãos conscientes a RBSTV divulga mais uma reportagem, só que dessa vez de mau exemplo. Justamente de quem deveria dar o bom exemplo de proteção à soberania da Pátria. (N.E)
Os animais teria sido mortos com gás de cozinha e a tiros

Marina Lopes, Uruguaiana marina.lopes@zerohora.com.br

O Ministério Público investiga a morte de seis cachorros de rua que teriam sido executados na última sexta-feira, dia 24, por um integrante do 8º Regimento de Cavalaria Mecanizada de Uruguaiana (RCMEC), na Fronteira Oeste.
Segundo os relatos, os animais teriam sido trancados em uma sala e passado a noite com um botijão de gás de cozinha aberto. Como os bichos não morreram asfixiados pelo gás, teriam sido executados a tiros. Uma cachorra teria sobrevivido, e um militar a levou até uma clínica veterinária para tratamento. A veterinária que atendeu o animal, Cristina Baccini, disse que a cachorra chegou à clínica com duas perfurações de bala — uma teria entrado na altura da coluna e saído pela pata, e outra perfurou o peito, saindo pelo tórax.

Suspeito de ter ordenado a morte, o tenente coronel Germano Bordon Junior, comandante do 8º RCMEC, envolveu-se em caso semelhante no ano passado. Na ocasião, teria sido o responsável pela morte de outros cães quando atuava na presidência do Círculo Militar de Uruguaiana.
— Um processo criminal pode ser aberto, inclusive com incidente de insanidade mental. O Ministério Público Federal também deve ser acionado para investigar um possível crime ambiental, já que se trata de um órgão da União— afirma o promotor estadual Cláudio Ari de Mello, que investiga o caso.
Contraponto
O que diz o tenente-coronel Germano Bordon Junior, comandante do 8º RCMEC
"Se ocorreu alguma coisa, não fui eu que mandei. Que fique bem claro que esse não é um procedimento do regimento. Vamos abrir uma sindicância interna para investigar. Se alguém mandou executar os cães, agiu errado e sem meu consentimento. Eu tinha conhecimento que os cães estavam atrapalhando o serviço, mas não mandei matá-los. Esse incidente nada tem a ver com o caso do Círculo Militar que, na época, achei que estava agindo certo."

sábado, 18 de outubro de 2008

G1 > Mundo - NOTÍCIAS - Paris é 'invadida' por pandas de papel machê

Manifestação foi organizada por ambientalistas da WWF.
Objetivo é alertar a população para a deterioração da natureza.

Da France Presse

Foto: Reuters

Ambientalistas da WWF fazem protesto com 1.600 pandas de papel machê em frente à Torre Eiffel, em Paris (Foto: Reuters)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Cachorro é amarrado em carro e arrastado por idoso em Santa Maria

Até quando teremos que conviver com essas atrocidades?

Em pleno século 21 o homem ainda não entendeu que é com eles, os animais, que também aprendemos a amar o próximo.

BM foi chamada para ajudar a socorrer o cachorro - Charles Guerra

Idoso arrasta cachorro no carro

Cão foi preso ao pára-choque de um Fusca na Rua Rigoberto Duarte, no bairro Nonoai, por homem de 78 anos

BRUNA PORCIÚNCULA

Fato ocorreu perto do meio-dia e revoltou as pessoas que passavam pela rua no momento
Acomodado no pará-choque de seu Fusca, Alceu Pozzatti, 78 anos, parecia indiferente aos xingamentos que ouvia de quem passava e dava de cara com a cena: um rastro de sangue pela rua e um cachorro com partes do corpo em carne viva. O idoso amarrou o animal no pára-choque do carro e o arrastou rua afora, pouco antes do meio-dia de ontem. Só não matou o bicho porque o representante comercial Júlio Cesar Vareiro, 51 anos, passava pela Rua Rigoberto Duarte, no bairro Nonoai, e presenciou a crueldade.
- Pedi que ele parasse na hora. Um outro rapaz chegou ali também. Nós tremíamos com a cena. O senhor disse que o cachorro havia brigado com o cão dele, e que o bicho teria tentado mordê-lo. Mas, então, como ele conseguiu amarrá-lo no pára-choque carro? Para mim, é maldade pura - indignava-se Vareiro, que chamou a Brigada Militar.
O idoso, demonstrando dificuldade para escutar, disse que queria largar o cachorro em algum lugar, mas não soube explicar como conseguiu atá-lo ao pára-choque, já que alegava que o cão era feroz. Moradores e pessoas que passavam pelo local estavam indignadas com a situação.
- Fiquei tão indignada que tive de sair dali. Até quando vamos assistir a esses atos de selvageria? - indagava a professora Eliana Hoffmeister.
Depois de tentarem, sem sucesso, conseguir atendimento imediato para o cachorro - o Hospital Veterinário da UFSM informou que só receberia o bicho às 13h30min - , as pessoas que socorreram o animal contaram com a ajuda da veterinária Marlene Nascimento, que também faz parte de um grupo de proteção dos animais. O cachorro, que deve ter cerca de 2 anos, recebeu antiinflamatórios e ficará internado até se recuperar dos ferimentos.
- Ele (o cão) deve ter corrido enquanto o carro andava, mas foi caindo e se machucando. Poderia ter morrido enforcado - disse Marlene.
Polícia - Alceu Pozzatti se manteve quieto enquanto as pessoas se movimentavam para acudir o cachorro. Os policiais entregaram a ele um termo circunstanciado, que foi assinado sem resistência. Pelo documento, o idoso se compromete a comparecer no Juizado Especial Criminal e explicar porque maltratou o animal. O comandante da 1º Companhia Ambiental da Brigada Militar de Santa Maria, capitão Paulo Antonio Flores de Oliveira, explica que o idoso não deve ser preso porque, para crimes como esse, as penas previstas são de menos de dois anos de detenção, que, geralmente, são convertidas em multas ou prestação de serviços à comunidade.
O cachorro, ainda que machucado, deixou que o pegassem no colo para medicá-lo. Tão logo fique bom, será colocado para adoção.
( bruna.porciuncula@diariosm.com.br )

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

.'. TRIBUNA ANIMAL - A voz dos animais .'. Textos sobre cães - "7 Razões para ter um Cachorro"

Adotados

 

7 Razões para ter um Cachorro

01) Conversas

Muitas pessoas falam com seus cachorros. Elas discutem o que está acontecendo em suas vidas, suas alegrias e tristezas, até problemas que estejam tendo no trabalho ou na escola. Os cachorros respondem? Ainda não, mas fazem algo melhor: ouvem. Diferentemente das pessoas, os cachorros ouvem tudo o que temos a dizer. Eles não se distraem com a TV, o carinha bonito da mesa do lado ou coisas que tenham a fazer no dia seguinte. Os cachorros tem um ouvido maravilhoso - algo que deveríamos aprender com eles.

02) Boa Saúde

Se você quer ter uma vida longa com poucas idas ao médico, eis algumas dicas: coma direito, faça exercício, tenha um cão. Numerosos estudos mostraram que donos de cachorros, tem pressão mais baixa e colesterol mais baixo e menos problemas de saúde em geral. Pacientes coronarianos que tenham cachorros tem muito menor probabilidade de morrer em um ano de hospitalização do que aqueles que não tenham cachorros.

03) Alívio de Estresse

Quando ficamos estressados nossa pressão sangüínea e taxa cardíaca crescem, respiramos mais rapidamente, e nossos corpos recebem uma explosão de hormônios. Todas estas razões são as tentativas do corpo de ajudar-nos a lidar com a situação. Mas tendo estas respostas freqüentemente, podemos prejudicar o sistema cardiovascular. Felizmente, tendo um cachorro, ou mesmo estando perto de um, podemos reduzir respostas perigosas a situações estressantes. Pôr que? Os cientistas atribuem isto ao apoio incondicional do cachorro.

04) Fazer Amigos

Um cachorro é o melhor tipo de "quebra-gelo". Ele não tem nada contra encontrar estranhos (cachorros ou pessoas) e dizer "olá". Pessoas tem uma maior probabilidade de parar e conversar quando você tem um cachorro. Se elas tem um cachorro também, é um laço instantâneo. Muitos casais felizes contam histórias de como seus cachorros os uniram. Que outra forma melhor de conhecer um pretendente? Os cachorros são famosos pela sua habilidade em julgar o caráter.

05) Atividade

Chateado com a vida? Precisando perder alguns quilinhos? Um cachorro é um perfeito motivador. Não importa o tipo de cachorro que você tenha, de um pequeno Chihuauha a um grande Mastiff, há um tipo de atividade ou competição no qual você pode se envolver. Com um cachorro, você pode se inscrever em concursos e competições. Você pode ir a aulas de treinamento e jogos de Frisbee. Ou simplesmente, você pode passear ou correr em volta do quarteirão. Um cachorro coloca você no mundo.

06) Companheirismo

Não importa se vocês dois estão no sofá vendo TV, ou viajando de carro, um cachorro sempre está lá. Ele não precisa conversar sobre o seriado na TV, nem fica lembrando você durante 100Km sobre a entrada errada que você pegou na estrada. Seu cachorro fica feliz simplesmente pôr estar ao seu lado.

07) Amor

O maior atributo de todos sobre um cachorro é a enorme capacidade de dar amor. A enorme capacidade de observação de um cachorro conta para ele quando estamos felizes e quando estamos tristes. E quando estamos tristes, um cachorro tenta de todos os jeitos nos deixar felizes. Os cachorros não ligam para como somos fisicamente, quanto dinheiro temos e que tipo de casa vivemos. A única coisa que importa é que dividimos a vida com eles. É claro que nem todos os cachorros ainda servem para seu objetivo original, mas pelo caminho eles adquiriram.

Priscila  Braido

.'.  TRIBUNA ANIMAL  -  A voz dos animais  .'.   Textos sobre cães - "7 Razões para ter um Cachorro"

ARCA BRASIL - Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal

 

Setembro de 2008

Não matarás
ARCA Brasil entrevista Maria Lucia Metello, a veterinária que saiu em defesa do direito à vida de milhares de cães condenados em Campo Grande, MS

O Notícias da ARCA entrevistou com exclusividade Maria Lúcia Metello (*), a veterinária e advogada de Campo Grande (MS) que se destacou nacionalmente ao combater a eliminação de cães com suspeitas de Leishmaniose Visceral naquela cidade, onde dezenas de milhares de animais já foram exterminados.
De maneira veemente, Maria Lucia propõe a mobilização além de uma postura mais ativa da classe veterinária pelo direito ao tratamento - proibido pelo governo federal -, uma possibilidade concreta de cura aos animais infectados.


Dra. Maria Lucia, poderia dar um beve histórico sobre como a Leishmaniose Visceral se manifestou em Campo Grande e quais as reações desde então?

A Leishmaniose se manifestou pelo descaso em combater adequadamente a doença desde quando surgiu o primeiro foco no Brasil. O Poder Público chegou ao cúmulo de ameaçar multar em R$ 7.000,00 por animal aqueles que impedissem os agentes de saúde de adentrarem as residências para recolher os cães, saudáveis ou não, e levá-los para o extermínio, como se isso resolvesse o problema. De início, não houve qualquer esboço de reação, mas hoje a população percebe que os seus direitos de propriedade devem ser respeitados, assim como o seu direito à saúde, garantido pela Constituição Federal. Estamos seguros que não será com a matança indiscriminada de animais que isso será conseguido. Existem formas mais eficientes que precisam ser adotadas.

O que você tem a dizer sobre a Portaria Interministerial Nº 1.429/2008 que proíbe o tratamento da Leishmaniose Visceral?
Esta portaria é nada mais, nada menos, que o reflexo da arrogante e retrógrada política pública adotada pelo país, que não tem mostrado preocupar-se com a legislação, com a ética e com a moral. O tratamento adequado, ministrado por médico veterinário, é um recurso que a ciência nos oferece e terá de ser permitido.

Você tem algo a comentar sobre os medicamentos da linha humana utilizado no tratamento contra a Leishmaniose?
O princípio ativo de todo e qualquer medicamento de uso humano tem a mesma composição e finalidade da linha veterinária. No Brasil, muitos medicamentos existem apenas na linha humana por uma simples questão de interesse comercial. Ou seja, é bem mais barato fabricar um genérico do que comercializar o mesmo remédio na linha veterinária, já que seria um segundo processo. De uma maneira geral, o uso [de remédios] da linha humana para os animais tem sido feito sem quaisquer problemas. O profissional precisa tomar cuidado com alguns medicamentos que não podem ser ministrados por restrições em algumas espécies, mas proibir a utilização de medicamentos da linha humana e não fabricá-los para os animais e/ou não permitir seu registro no país é, no mínimo, tendencioso. Além disso, o medicamento que combate a leishmaniose, humana e animal, não tem quaisquer restrições.

Como têm sido as pressões diretas e indiretas do governo local?
Existe uma tentativa obstinada para convencer a população a matar o cão em vez de cumprir a prerrogativa de preservar a saúde pública, através de campanhas educativas para conscientizar a sociedade a se prevenir dessa zoonose, que tem ceifado inúmeras vidas humanas e dizimado a espécie canina em nossa cidade.

Ao seu ver, como devem ser as posturas dos órgãos da classe veterinária em torno da Leishmaniose?
Deveriam ser mais vigilantes, adotando uma postura de mais ação. O que adianta o profissional pagar uma entidade que, no final, não defende os seus direitos? E o mais elementar direito do médico veterinário é o de usar os recursos da ciência para assegurar a saúde dos animais. De repente, uma portaria, tecnicamente discutível, quer impedir o exercício pleno desse direito e as entidades que representam a classe se omitem ou reagem de forma frágil. Entretanto, há que se louvar a ANCLIVEPA por ensejar a Instauração de procedimento administrativo pelo Ministério Público Federal - Procuradoria da República em Minas Gerais, objetivando a coleta de elementos para apurar a ilegalidade da Portaria Interministerial n. 1.426, de 11 de julho de 2008, recomendando a sua revogação. No Mato Grosso do Sul, a ong Abrigo dos Bichos ingressa agora com uma Ação Cautelar questionando a legalidade e a constitucionalidade da portaria.

Você confirma a informação de que a população de cães da sua cidade foi reduzida para 50% devido às mortes causadas pela Leishmaniose?
A população canina de minha cidade já estava reduzida em 50% há dois anos. Hoje, nem sabemos mais quantos cães existem, de fato, pois, apesar das decisões judiciais do TJMS e do STJ, referentes à eutanásia de animais comprovadamente infectados pela leishmaniose, a população tem sido impelida a entregar os seus animais para serem eliminados, sob fortes argumentos coercitivos e de grande apelo emocional. De fato, em Campo Grande, os veterinários precisaram sentir a diminuição do caixa no final do mês para começar a tomar alguma atitude mais prática em relação à doença.
(*) Confira!
A Dra Maria Lucia Metello é uma das lideranças nacionais que se reuniram em torno do Seminário Veterinário Solidário, organizado pela ARCA Brasil, no dia 17 de Setembro de 2008.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Caixões para cães e gatos variam de R$ 300 a R$ 800

 

Modelo em forma de osso representa 60% das vendas, segundo empresa.
Ex-BB Jaque Khury conta o drama da perda de sua cadelinha Judith.

Do G1, em São Paulo

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Caixão em formato de osso é o mais procurado (Foto: Divulgação/Urnas Pet)

“Estou inconsolável. É como se eu tivesse perdido um parente. Era como se ela fosse uma pessoa da família”, afirma a ex-BB Jaque Khury, que perdeu sua cachorrinha Judith nesta semana.
O drama da morte de um animal de estimação é comum em muitos lares brasileiros. Cães e gatos não são tratados apenas como um bichinho de estimação, mas são considerados membros da família. Quando o animal morre, muitos donos se sentem frustrados por não se despedir como gostariam.

Forma de homenagem

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Jaque Khury diz que não quis enterrar Judith em um lugar qualquer (Foto: Divulgação)

Em Itumbiara (GO), a empresa Urnas Pet desenvolveu mais de dez modelos de caixõezinhos especiais para pets. “Muitas vezes, o corpo do cachorro ou do gato é deixado no veterinário ou é enterrado no quintal no fundo de casa. Ao criar as urnas, nosso intuito maior foi dar uma alternativa para os donos”, afirma Claudino Niell, sócio da Urnas Pet.

"Queria ter visto o corpo da Judith, mas meus pais acharam que eu ia ficar impressionada", afirma Jaque. Sua cadelinha, de 4 anos, morreu atropelada na segunda-feira (29). "O corpo dela ficou esmagado, meu pai recolheu e colocou numa caixinha", diz.

A ex-BB contou ao G1 que ainda não se conformou com a perda. "Chorei muito durante toda terça-feira. Estou sem comer e perdi dois quilos em dois dias", diz. Jaque afirma que se preocupou com a despedida de seu pet. "Não quisemos enterrar em um lugar qualquer. Meu pai e meu irmão levaram a caixinha para ser enterrada no jardim da nossa casa na praia."

Jaque quer homenagear sua cachorrinha fazendo uma tatuagem. "Eu e minha mãe vamos tatuar um coração com a letra 'J' dentro", afirma. Segundo ela, a tatuagem deverá ser feita na nuca ou pescoço. Ela pretende comprar outro cãozinho: "da mesma raça, da mesma cor e, se possível, com o mesmo brilho nos olhos".

Caixões

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Modelo Small comporta gatos e cachorros de pequeno porte (Foto: Divulgação/Urnas Pet)

A Urnas Pet atua no mercado há seis meses e, neste período, já fabricou 800 unidades. A empresa tem 12 representantes comerciais pelo Brasil, para facilitar a divulgação do produto, que é vendido em clínicas veterinárias e pet shops.

De acordo com a empresa, o preço das urnas varia de R$ 300 a R$ 800 para o consumidor final. O modelo mais solicitado é o de um caixão em formato de osso. “Ele representa 60% das nossas vendas, por enquanto”, afirma Niell.

O modelo "Baú de São Franscico" já teve 86 unidades comercializadas para os Estados Unidos. Há quatro tamanhos: P, M, G e GG, para animais com 70, 80, 120 ou 140 centímetros, respectivamente.

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Modelo 'Baú de São Francisco' foi comercializado para os Estados Unidos (Foto: Divulgação/Urnas Pet)

Embora muitos donos prefiram não pensar no dia de se despedir do seu pet, Niell afirma que um enterro digno é uma maneira de demonstrar carinho. “O bichinho nos dá tanta alegria e afeto, que acho respeitosa essa forma de dizer adeus”, diz.

Enterro sem caixão

O Jardim do Amigo - Cemitério Parque dos Animais, em Itapevi (SP), realiza os enterros dos animais sem uso de caixão. O animal é enterrado diretamente em contato com a natureza, envolto apenas em um lenço branco. 
“O uso do caixão não é aceito aqui. Os tamanhos dos cães e a posição em que eles morrem costumam variar muito. Acho que o caixão traria mais tristeza aos donos”, afirma Rosângela Maria Fernandes, gerente do local.

O custo varia R$ 250 a R$ 1.313, oscilando de acordo com o tamanho do animal e o local escolhido para enterrar o corpo.

 

G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Caixões para cães e gatos variam de R$ 300 a R$ 800