quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

VISITA DO CRMV

Conselho Regional de Medicina Veterinária visita Legislativo
Publicado em 25/01/2011

Presidente Ronnie e os fiscais do CRMV
         Na manhã desta terça-feira (25), o presidente Ronnie Mello (PP) recebeu, em seu gabinete, a visita de cortesia dos Senhores Lauro César Kochenborger, fiscal, Carlos Gabriel Galarça Severo, supervisor fiscal, e José Pedro Soares Martins, Chefe do Setor de Fiscalização do CRMV – Conselho Regional de Medicina Veterinária.
          Os técnicos estão realizando, em Uruguaiana, um trabalho de vistoria e fiscalização junto às veterinárias, pet shops e Canil Municipal, verificando as condições em que se encontram os animais em virtude do recebimento de denúncias de tratamento inadequado.
          O ver. Ronnie Mello colocou-se à disposição para auxiliar nos trabalhos, dado o interesse do Poder Legislativo no bem-estar da população animal, sendo esta uma causa defendida nesta gestão.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Quem é Alberto Bairros

CLIQUE AQUI

Falso médico faz diagnósticos e prescreve tratamentos veterinários

  segunda-feira, 17 janeiro, 2011

carriço

Mais dois cães foram vítimas nesta semana do falso veterinário Alberto Bairros, que atende na veterinária Carriço, na Rua Flores da Cunha, junto com a sua esposa, esta sim veterinária. A primeira vítima chegou a ser levada para o Hospital da PUC, mas já era tarde demais. A cadela Sofia, da professora Amanda Zanella, estava com infecção nos olhos e um pouco de baba. Na veterinária, Alberto, sem qualquer observação mais minuciosa, diagnosticou verminose, prescrevendo e aplicando 5 ml de Vermikill, além de “soro subcutâneo”, e Levofloxacino, 0,2 ml. Na madrugada do dia seguinte, a cadela passou a apresentar convulsões, sendo levada novamente ao “clínico” que imediatamente mudou o diagnóstico para “sinomose”, escrito até mesmo de forma errada na receita.

Desconfiada, a professora resolveu procurar atendimento no Hospital Veterinário da PUC, onde a cadela foi atendida pela veterinária Fernanda, que solicitou exame de sangue e descartou qualquer infecção por vermes. Fernanda atribui as convulsões a medicação anteriormente aplicada, não descartou a possibilidade de cinomose ou pneumonia, prescrevendo então 1,5 ml de amoxilina, de 12h/12h, e gardenal pediátrico, 5 gotas de 12h/ 12h. A cadela morreu na manhã de quarta-feira. A segunda imprudência aconteceu ontem à tarde e foi presenciada pela nossa equipe de reportagem. O cão saiu da veterinária no colo de sua dona, que em prantos lamentava a morte do bichinho.

A verdade de perto

Por volta das 14h de ontem, nossa equipe foi conferir a verdade de perto. Levamos Morgana, uma cadela Pinscher cruzada com Poodle, de três anos de idade até a veterinária Carriço. Assim que entramos no local, um choque: uma menina levava seu cãozinho morto para casa. Nosso primeiro contato foi com a recepcionista. Ela disse que o “Dr. Alberto” ia nos atender, pois Ana Carriço tinha ido acompanhar a menina que chorava até em casa. Dissemos ao veterinário de sotaque espanhol que Morgana estava com vômito e que estávamos viajando com ela desde o inicio da semana. Ele examinou a cadela e com muita certeza falou que Morgana estava com vermes. Quando dissemos que a cadela havia sido medicada contra vermes no mês passado, ele voltou a examiná-la e desta fez afirmou que se tratava de um problema no pulmão. Receitou três injeções e alguns comprimidos. Disse que Morgana precisava voltar no sábado à veterinária para que ele aplicasse aplicasse a segunda dose da injeção e fizesse um novo exame. Quando saímos de lá, procuramos outros dois veterinários, um deles inclusive pai da veterinária Ana. Ele disse que Morgana não tinha absolutamente nada e que o vômito podia se tratar na verdade de uma indisposição ou virose. Nesta semana, o delegado Thiago Carrijo encaminhou ao Ministério Público, o inquérito sobre o caso dos cães e gatos abandonados durante o feriado do Natal. Segundo o delegado, um militar do Exército disse à Polícia que deixou dois de seus cães sob os cuidados do tal veterinário e que os mesmos foram encontrados junto aos demais abandonados. Na veterinária, um cartaz orienta que aceita-se doações de animais, sob o pagamento de uma taxa d e R$ 5.

O músico veterinário

Ao fazermos contato no final da tarde de ontem com Alberto Bairros, ele disse que não é veterinário e que sua especialidade é música. O músico argentino falou que não sabe quem é o militar lesado e tampouco sabe dos animais abandonados. Uruguaiana aguarda providências.

Jornal Cidade

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Após chuva, mais de 150 cães são resgatados em Teresópolis

 

Casal encontrou com cadela depois de 4 dias em abrigo, neste domingo.
Animais são vacinados, vermifugados e recebem alimentação.

Glauco Araújo Do G1 RJ, em Teresópolis

Muitos cães foram abandonados por moradores das cidades atingidas pelos alagamentos e deslizamentos de terra, desde terça-feira (11), quando uma forte chuva provocou destruição na Região Serrana do Rio de Janeiro. O pânico e o desespero para se salvar fizeram com que muitos animais de estimação fossem deixados para trás.
Em Teresópolis, cerca de 150 cachorros foram encontrados com ferimentos, soterrados ou presos nas casas atingidas. Esse foi o caso de Daniel Ferreira Mendonça e Maria Ferreira Yoros, que moram no Bairro Caleme, uma das áreas mais atingidas pela enxurrada em Teresópolis. “Saímos correndo de casa sob o risco de desabamento e a deixamos lá, pois não dava para levá-la junto.”

saiba mais

Mendonça disse que, depois de ter o acesso a sua casa liberada pela Defesa Civil, voltou para ver Dara, sua cadela de estimação. “Para nossa surpresa, ela não estava mais lá. Não Sabemos se fugiu ou a levaram embora”.

Casal reencontra cão - chuvas Região Serrana Rio

Casal reencontrou a cadela Dara no abrigo
(Foto: Glauco Araújo / G1)

A sorte dele é que Dara foi levada por voluntários para o abrigo da Organização Não-Governamental (ONG) Estimação, no Bairro Meudon. “Viemos tentar a sorte e ela [Dara] estava lá. Quando nos viu, começou a chorar. Nem precisamos de documentos para provar que somos os donos dela, pois foi Dara que nos reconheceu no abrigo”, disse Maria.
Depois de quatro dias hospedada no abrigo para cães, Dara ganhou uma coleira nova, novos potes de água e comida e um saco de ração.
Adoção
Segundo o biólogo Guilherme Andreoli, do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis, a maioria dos cães levados para o abrigo é colocado para adoção. “Já concretizamos mais de 20 adoções, mas precisamos que mais cães sejam adotados. Só houve um caso de um beagle abandonado, que foi adotado e o dono apareceu depois pedindo pelo cão. Aí o processo adotivo foi cancelado e o beagle voltou para seu antigo dono.”

Voluntária passeia com cão em abrigo - Chuvas Região Serrana

Voluntária passeia com cães em abrigo
(Foto: Glauco Araújo / G1)

Todos os animais, logo que chegam ao abrigo, passam por triagem para avaliação veterinária. “Temos voluntários da área médica veterinária, incluindo estudantes e professores, que fazem a análise de possíveis fraturas, lesões, ferimentos e estado geral de saúde do cão. Eles são vacinados e vermifugados. Em seguida, se for o caso, o animal faz raio-x ou é medicado até se recuperar totalmente”, disse Andreoli, que está ajudando a ONG Estimação.
Passeio antiestresse
Entre os trabalhos feitos pelos voluntários no cuidado com os cães abandonados está terapia anti-estresse. “É normal, até mesmo pelo que passaram, que os cães fiquem estressados, ainda mais agora que têm de conviver com outros cães que nunca tinham visto. Uma das saídas para isso ;e levar cada um dos cachorros para passear”, afirmou Andreoli.
A aposentada Clarice Trindade, 66 anos, veio do Rio de Janeiro para acompanhar a filha, que se voluntariou para cuidar dos cães abandonados, e de quebra passeou com vários cães pelo Bairro Meudon. “Já saí com seis cachorros. Eles ficam relaxadinhos. Eu fico feliz e o cachorro fica sem estresse.”

A voluntária Terezinha Gaia, 60 anos, descobriu, ao passear com uma cadela, o nome de sua nova companheira de coleira e a história dela. “A Bolinha, como é chamada pelos funcionários de uma loja de material de construção, dormia no prédio deste estabelecimento. Eles me disseram que ela tinha sumido no período da chuva.”
Segundo Terezinha, a cadela tinha tido filhotes há poucos meses e ainda estava amamentando a cria. No abrigo, ela virou ama de leite de oito filhotes abandonados. Bolinha está na fila de doação.
Para Rogério Franco, dono do Canil Bom Retiro, que também, funciona como hospedagem para cães, o importante é tirar os animais das ruas para evitar problemas de zoonoses. “O cuidado com esses animais evita doenças e problemas sanitários. Eu, por exemplo, não pude aceitar o pedido de donos de cães, que perderam suas casas, para abrigar o animal no meu canil. Não tenho água e isso é essencial para lavar o espaço usado pelo cachorro e também para manter a hidratação.”
Os abrigos pedem doações de ração úmida (daquelas em lata), ração comum, panos velhos, jornais, papelão, focinheiras, coleiras e cercadinhos de arame para separar os animais.
Veja como ajudar os animais
* Pelo Próximo e Clube do Totó
Postos de Coletas no Rio de Janeiro:
Flamengo: Rua Correa Dutra-99/loja5
Méier: Carla Bello -8829-9026
Copacabana: Loja Bicho Bacana- Rua Sta. Clara, 110
Lojas Patas & Penas: Botafogo, Urca e Norte Shopping
Gávea: loja Pet Gávea- R. Marquês de São Vicente
peloproximo.blogspot.com
* Suipa
Sociedade União Internacional Protetora Dos Animais – Banco Itaú
Agência: 0584
Conta Poupança: 54979-4 / 511 (complemento)
CNPJ é 00.108.055/0001-10
www.suipa.org.br
* Univida
Instituto Univida de Proteção Animal
Banco Itaú
Agência: 6542
Conta corrente: 06841-3
www.univida.org.br
* Grupo Estimação
Banco Itaú
Agência: 6103
Conta Corrente: 19918-5
CNPJ: 08.996.430/0001-17
www.estimacao.org
* WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal)/Defensores dos Animais
CNPJ: 04.363.242/0001-09
Banco Bradesco
Agência: 0279
Conta-poupança: 172813-0
www.wspabrasil.org

sábado, 15 de janeiro de 2011

Vídeo encaminhado à polícia e à Justiça.

O vídeo mostra oq? O q é dito no audío? – Uruguaiana

Esse vídeo foi encaminhado a Polícia e à Justiça.
legenda do vídeo: acompanhe -
Ana diz - "esse bicho vai ficar um mês aqui, essa imundicia...".
Ai comenta:
-..não,ta bem..já.
depois completa dizendo:
-Vontade de dar uma paulada nela.....
depois sai .....e o marido vai atras dela.
Foi isso que aconteceu....se associar o que está escrito,dá pra ouvir bem....

Fonte: Blog do Tribuna

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

ODE AO GATO (Artur da Távola)

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Nada é mais incômodo para a arrogância humana que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias de amor. Só às saudáveis.

                                       Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Só aceita relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de traiçoeiro, egoísta, safado, espertalhão ou falso.

                                       "Falso", porque não aceita a nossa falsidade e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e o dá se quiser.

                                       O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem o ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se se lhe dá, então o exige.

                                       O gato não pede amor. Nem dele depende. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém, sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.                                   

                                       Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa a relação sempre precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Vê além, por dentro e avesso. Relaciona-se com a essência.                              

                                       Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando esboça um gesto de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é muito verdadeiro, impulso que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe; significa um julgamento.                            

                                       O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós).

                                       Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, eles se afastam. Nada dizem, não reclamam. Afastam-se. Quem não os sabe "ler" pensa que "eles não estão ali", "saíram" ou "sei lá onde o gato se meteu". Não é isso! É preciso compreender por que o gato não está ali. Presente ou ausente, ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.                              

                                       O gato vê mais, vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.                                   

                                       Monge, refinado, silencioso, meditativo e sábio, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.                                 

                                       O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precisa de promoção ou explicação os assusta. Ingratos os desgostam. Falastrões os entediam. O gato não quer explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém, em toda a natureza, aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!                                  

                                       Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase quinze minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, ao qual ama e preserva como a um templo.                          

                                       Lições de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, o escuro e a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.                              

                                       Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida e elegância, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências ou exageros e incontinências.

O gato é um monge portátil sempre à disposição de quem o saiba perceber.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOBRE O CASO.

Polícia identifica veterinária que abandonou cães e gatos. Uruguaiana
Segundo informações da escrivã Maria Lúcia Muniz, na próxima quarta-feira [05] será aditada a ocorrência e investigada a autoria do abandono de 25 cães e 16 gatos no brete do Imbaá. Ainda de acordo com Maria Lúcia, um casal identificou o animal que havia deixado na clínica veterinária que será indiciada. O casal lavrou Boletim de Ocorrência na Brigada Militar. Conclui que a clínica não é primária em ações de maus tratos contra animais.
FONTE: BLOG DO TRIBUNA
ABANDONO

MAIS CRUELDADE COM ANIMAIS NA CIDADE!

Monstro abandona cães e gatos à propria sorte. Comece o ano novo adotando um cão. Uruguaiana

Foto exc. TRIBUNA - Jairo de Souza
Novas atrocidades contra animais. Coopere - adote um cão ou gato. Contato (55) 9919-1131. c/Elizandra.
Polícia investiga quem teria abandonado 25 cães e 16 gatos no brete do Imbaá, às margens da BR-472. Segundo a escrivã Maria Lúcia Muniz cinco deles morreram atropelados antes que pudessem ser localizados e salvos. Uma clínica veterinária é a suspeita inicial de ter praticado o crime. O Canil Municipal e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente não tomaram conhecimento do ocorrido em razão dos feriados, acrescenta Maria Lúcia.

FONTE:TRIBUNA DE URUGUAIANA

 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Câmara Municipal de Uruguaiana » Blog Archive » Vereadores aprovam projeto que dispõe sobre controle reprodutivo de cães e gatos

 

Vereadores aprovam projeto que dispõe sobre controle reprodutivo de cães e gatos

Publicado em 09/12/2010

A Câmara Municipal aprovou nesta quinta-feira (09/12) o projeto de autoria do vereador Ronnie Mello (PP) que dispõe sobre o controle da reprodução de cães e gatos de rua no município de Uruguaiana. O projeto autoriza o município a implantar um programa de controle reprodutivo de animais de rua e a assinar convênios com instituições para realizar o trabalho de esterilização.

O vereador Ronnie Mello ressalta que o projeto possibilitará ao município receber o repasse de verbas oriundas de emendas parlamentares estaduais e federais para desenvolver o programa de controle reprodutivo. “Se consideramos os animais como os melhores amigos do homem, devemos dar todas as condições para que sejam bem tratados. O trabalho de esterilização é eficiente para o controle reprodutivo e não há crueldade nenhuma contra os animais”, declarou. O programa de esterilização de cães e gatos de rua atenderia, sobretudo, os bairros de baixa renda, onde os moradores não possuem recursos para custear a esterilização.

O projeto foi aprovado com apenas um único voto contrário da vereadora Neraí Kaufmann (PSDB). A parlamentar entendeu que o projeto de lei onerará o executivo. Segundo a vereadora, o projeto deveria ser encaminhado como forma de indicação ao prefeito. O projeto seguirá para a sanção do prefeito José Francisco Sanchotene Felice (PSDB).

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Portal ANFALPET - Donos 'de primeira viagem' devem mudar hábitos ao adotar um pet

 

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A decisão de levar um animal de estimação para casa vai além de se decidir sobre sexo, porte ou raça do novo mascote. Antes de recebê-lo em casa, é preciso tomar alguns cuidados e até mudar hábitos. O primeiro deles, orienta a veterinária Adriana Oliveira Reis, é livrar a casa de qualquer veneno “caseiro”, como os que combatem ratos, baratas ou formigas. Também é preciso verificar se as plantas ornamentais da casa são tóxicas, pois elas podem ser prejudiciais a saúde do pet.

Filhotes são muito curiosos e tudo para eles é novidade. “Um filhote vê um fio elétrico e vai querer brincar. Muita gente costuma deixar o carregador de celular ligado direto na tomada, o que é um risco. Já se o novo animal for um adulto, ele vai ver o fio e provavelmente não vai ligar tanto”, diz a veterinária Giuliana Tessari. Ela sugere ainda colocar rede de proteção nas janelas, principalmente se a pessoa possui gatos.
Depois de preparar a casa para a chegada do novo morador, é hora de montar o enxoval, seja para filhote ou adulto. Ração adequada, vasilhas e uma caminha para dormir estão entre os itens essenciais.
Para a gerente de marketing Suemi Fucato, esse foi um dos preparativos mais divertidos e mais caros. "Logo que adotei, comprei tigelinhas, ração, caminha e mantinha. Acho que gastei R$ 250 de uma vez”, relembra a dona dos gatos Ozzy e Greta, que não têm raça definida, mas ganharam um lar e dona dedicada.
Nos preparativos para adoção, Suemi também começou a ler livros e blogs sobre gatos. “Queria estar preparada e saber o tamanho da ‘encrenca’ que me esperava”, conta, aos risos. Foi graças a essa busca por informação que ela se livrou da planta ornamental que tinha em casa. "Não sei se era venenosa ou não, mas não quis arriscar."
Primeiras noites
Quem leva um filhotinho de cachorro para casa precisa se preparar para o choro das primeiras noites de casa nova. A veterinária Giuliana sugere pegar uma camisa usada pelo dono e colocar na caminha dele para que o filhote não se sinta tão só. “Não tem jeito, na primeira noite ele vai chorar mesmo porque estava acostumado à companhia dos irmãos ou da mãe. Já os gatos não têm esse problema”.
Para tornar a noite mais confortável, a veterinária também sugere encher uma garrafa plástica com água morna e colocá-la dentro da camisa. “Só precisa ter cuidado com a temperatura, que deve ser de, mais ou menos, 38º C. A água não pode estar muito quente”, alerta.
Por mais que o primeiro impulso seja ir para perto do filhote logo que ele começar a choramingar ou levá-lo para dormir na cama com o dono, a veterinária a orienta que isso só deverá ser feito se o dono quiser tornar a iniciativa uma rotina.
Saúde
Receber o bichinho com comida, água e carinho é essencial, mas não é suficiente, de acordo com a veterinária Adriana Oliveira Reis. Cuidar da saúde do cão ou do gato é imprescindível para garantir o bem-estar do animal. Entre as orientações da profissional está uma visita ao veterinário para os primeiros cuidados médicos, como vermifugação e vacinas.
“O animal precisa ter o acompanhamento do veterinário porque as vacinas não são dadas de uma vez”, esclarece Adriana, que ainda sugere a castração. “Cachorros e gatos vivem por muitos anos, e é preciso cuidar do bem-estar deles durante toda a vida.”

Fonte: www.crmvsp.org.br

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

G1 - Geneticista da Coreia do Sul recupera raça de cão quase extinta - notícias em Ciência e Saúde

Cães sapsalis foram quase dizimados durante a ocupação japonesa.
Pele dos animais era utilizada para fazer casacos de inverno.

Do G1, com informações da Reuters

Há atualmente cerca de 500 sapsalis na Coreia do Sul, após mínimo de 8 em meados da década de 80Há atualmente cerca de 500 sapsalis na Coreia do Sul, após mínimo de 8 em meados da década de 80 (Foto: Hyungwon Kang / Reuters)

Uma tradicional raça de cães da Coreia está voltando a se multiplicar depois de décadas de pressões que quase riscaram do mapa os sapsalis (também chamados de sapsals ou sapsarees). Foram décadas de ocupação japonesa, depois a guerra entre as Coreias e a pobreza extrema. Entre 1910 e 1945, os militares do Japão mataram sapsalis a fim de confeccionar casacos para os soldados que serviam na gelada Manchúria. “Sapsalis” significa “os cães que afastam espíritos do mal e infortúnios”.Multiplicação dos sapsalis é um feito quase exclusivo do geneticista Ha Ji-Hong, professor da Universidade Nacional Kyungpook

Multiplicação dos sapsalis é um feito quase exclusivo do geneticista Ha Ji-Hong, professor da Universidade Nacional Kyungpook (Foto: Hyungwon Kang / Reuters)

Em meados da década de 80, só havia oito sapsalis, segundo o geneticista Ha Ji-Hong, professor da Universidade Nacional Kyungpook, na Coreia do Sul. Mas, graças a uma combinação de técnicas tradicional de criação de animais e modelos avançados de manipulação de DNA, Ha e outros pesquisadores conseguiram assegurar a multiplicação dos sapsalis. “Restaurar a raça sapsali com apenas oito cães não foi fácil”, conta Ha.

Uma das características mais valorizadas dos sapsalis é sua extrema lealdadeUma das características mais valorizadas dos sapsalis é sua extrema lealdade (Foto: Hyungwon Kang / Reuters)

O primeiro registo conhecido de um sapsali é de um mural em uma tumba da época do Terceiro Reino (37 a.C. a 668 d.C.). Há outras duas raças nativas da Coreia: jindo e poongsan.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

G1 - Estudo desvenda mistério de como gatos bebem leite sem se lambuzar - notícias em Ciência e Saúde

 

Pesquisa explica a mecânica por trás da ação, que pode estar relacionada com a aversão dos felinos à água.

Da BBC

Um novo estudo, feito por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, diz ter encontrado a resposta para um mistério que envolve o modo como gatos bebem leite sem molhar o queixo.

Ao examinar um gato doméstico com as câmeras de alta velocidade, os cientistas constataram que o animal usa a língua para carregar a água para a boca sem romper a tensão na superfície do líquido.

O estudo, publicado na revista "Science", explica como os gatos se diferenciam dos cachorros, que fazem mais bangunça na hora de matar a sede.

Câmera de alta velocidade registra gato bebendo leite durante pesquisa.Câmera de alta velocidade registra o gato Cutta Cutta bebendo leite durante pesquisa. (Foto: BBC)

O biofísico do MIT Roman Stocker, que coordenou o estudo, diz que teve a ideia de investigar a física das lambidas desses animais após assistir ao seu próprio gato Cutta Cutta se alimentando.

'Me dei conta de que há um problema biomecânico interessante por trás dessa ação tão simples. O projeto evoluiu a partir daí', declarou.

Cutta Cutta foi também a cobaia do estudo, que envolveu engenheiros, físicos e matemáticos do Instituto Politécnico da Virgínia e da Universidade de Princeton e durou três anos e meio.

As imagens mostram que gatos usam um mecanismo mais complexo e sutil para beber, ao contrário de humanos, que sugam o líquido, e de cachorros, que dobram a língua para a frente formando uma espécie de concha.

A língua do gato se dobra para trás ao descer em direção ao liquido e toca levemente na superfície dele, ao invés de mergulhar.

Stocker explica que 'o fluido entra em contato com a língua e adere a ela. Ao puxar a língua rapidamente de volta, o gato cria uma coluna de líquido que vai até a boca'.

Ao fechar a mandíbula, o animal captura parte do leite, e repete o movimento.

Língua-robô
Para compreender o mecanismo com mais detalhes, os pesquisadores criaram uma língua de gato mecânica, e concluíram que o processo é o resultado do equilíbrio entre duas forças - a inércia e a gravidade.

Segundo Roman Stocker, a criação da coluna de líquido é regida pela inércia - a tendência de uma substância de se movimentar em uma direção até que outra força intervenha. A outra força em questão é a gravidade.

'No início, a coluna de leite tem mais comprimento e volume, mas em algum momento a gravidade se sobrepõe à inércia e ela cai de volta na tigela', explica.

Por isso, de acordo com o estudo, o gato precisa saber qual é o exato momento de fechar a boca, para conseguir capturar o máximo de leite que sobre na coluna.

Gatos domésticos dão, em média, quatro lambidas por segundo, cada uma trazendo cerca de 0,1 mililitro de leite para a boca. Grandes felinos como os tigres, lambem mais devagar para manter o equilíbrio entre as duas forças, já que tem línguas maiores.

Stocker e seu time não sabem explicar por que o ato de beber para os gatos envolve um mecanismo tão diferente de outros animais, mas a suspeita é de que ele pode ter nascido da conhecida aversão dos felinos à água.

Eles acreditam que a cara do animal, especialmente a região ao redor do nariz, é extremamente sensível. 'Por causa isso, eles devem querer que ela fique o mais seca possível', diz Stocker.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cão abandonado tinha baratas vivas e mortas no pelo nos EUA

Poodle de cerca de 2 anos perdeu mais de 1 kg de pelo durante tosa.
Várias pessoas já se ofereceram para adotar Ripley, achado na Louisiana.

Da AP
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Foto divulgada por TV local mostra o cão Ripley antes e depois de ser tosado. O poodle abandonado, de cerca de dois anos, foi achado em 19 de outubro na sarjeta na cidade de LaPlace, na Louisiana, e levado a um abrigo em Houma. Os veterinários disseram que havia baratas vivas e mortas no pelo do animal. A tosa retirou mais de um quilo de pelo de Ripley -nome que ele ganhou em homenagem ao título original da série americana de TV 'Acredite se quiser'. Várias pessoas se ofereceram para adotar o cão.Foto divulgada por TV local mostra o cão Ripley antes e depois de ser tosado. O poodle abandonado, de cerca de dois anos, foi achado em 19 de outubro na sarjeta na cidade de LaPlace, na Louisiana, e levado a um abrigo em Houma. Os veterinários disseram que havia baratas vivas e mortas no pelo do animal. A tosa retirou mais de um quilo de pelo de Ripley -nome que ele ganhou em homenagem ao título original da série americana de TV 'Acredite se quiser', cujos produtores o 'adotaram'. Várias pessoas se ofereceram para ficar em definitivo com o cão. (Foto: AP)

sábado, 23 de outubro de 2010

Sociedade - NOTÍCIAS - Quando os donos se separam

 

Depois da guarda compartilhada dos filhos, um projeto de lei quer regular outra fonte de briga no divórcio – a guarda dos bichos de estimação

NELITO FERNANDES

Stefano Martini/Época

APEGO
A publicitária carioca Elizabeth Máximo com a cadela Maristela. O ex-marido tem direito a visita e ainda paga a ração

A disputa pela guarda dos filhos leva muitos casais a brigar feito cães e gatos – antes, durante e depois da separação. Com a publicitária Elizabeth Máximo e seu ex-marido, essa parte não teve atrito. O casal chegou rapidamente a um acordo. Ela ficaria com as meninas Maristela e Francis. Ele levaria Marcela para casa. Maristela andava de cadeira de rodas desde que foi atropelada e precisava dos cuidados da mãe, em companhia de Francis. Marcela, mais independente, ficaria bem com o pai. Ele poderia visitar as outras filhas sempre que quisesse e levá-las para casa. Também pagaria uma pensão alimentícia, suficiente para dividir as despesas com a ração. Ração? Sim, Maristela e Francis são duas cadelas. Marcela, uma fêmea de hamster.

Marcela morreu pouco depois da separação. O “pai” não teve sangue-frio de pegar o pequeno cadáver e quem fez o enterro foi a “mãe”. “Ele viajava muito, não tinha condições de ficar com os cães. Achei justo manter o vínculo porque ele gosta dos cachorros tanto quanto eu”, diz Elizabeth, que resgatou as duas cadelas na rua, depois que elas foram atropeladas, junto com o ex-marido. Hoje casado, ele não mantém mais a rotina de visitas, mas divide as despesas veterinárias quando é preciso.

Acordos como esse são raros. Depois da hora da separação, os casais tendem a ser radicais: ou brigam por seus animais de estimação ou, para evitar mais confusão, deixam com o ex mais interessado. Um projeto de lei do deputado federal Márcio França (PSB-SP) estabelece uma nova regra para essa situação. O Brasil não tem uma legislação específica sobre o assunto. As decisões dos tribunais têm adotado a mesma linha de raciocínio da lei dos Estados Unidos. Lá os animais de estimação são considerados propriedade. Ficam com eles quem os comprou – ou quem tem o nome no pedigree. Essa jurisprudência tem ditado as decisões nos casos que chegam aos tribunais. Quem tinha amor ao cão que pertencia ao ex-amor acabava ficando num mato sem cachorro, sem a lei a seu lado. Pelo projeto de lei proposto agora no Brasil, a propriedade é um dos fatores a ser pesado, mas não o único.

“O animal é tratado como um objeto, mas as pessoas têm relação afetiva com eles quase como filhos”, diz o deputado. “A propriedade é muito subjetiva porque 80% dos cães no Brasil não têm pedigree. Então, quem é o dono?”, diz o deputado. Ele afirma também que na maioria das vezes quem compra o cão é o marido – para presentear a mulher ou os filhos. “Na hora da separação, ele se vinga e pede o cachorro.”

A legislação proposta estabelece que, caso provocada, a Justiça deve decidir por aquele que tem mais condições para ficar com o animal e mais vínculo com ele. O projeto tramita na Câmara em caráter conclusivo. Isso significa que não precisa ir a plenário, basta que passe nas comissões internas. Projetos que não revogam leis existentes ou que são considerados sem importância para ir a plenário são aprovados sem votação. Não há prazo para isso acontecer.

Separação sem mundo cão

Mascotes não precisam sofrer com a briga do casal

1. Lugares diferentes, regras iguais – para cães, vale o mesmo princípio que deve ser aplicado aos filhos de pais separados. O que não pode na casa de um dos pais não pode na casa do outro. Se um não deixa o cachorro subir no sofá, o outro deve fazer o mesmo. Quando cada dono cria sua regra, o animal fica confuso e tende a ter desvios de comportamento
2. Mostre que você tem educação – estabeleça as regras e obedeça a elas. Cães são animais que precisam de rotina. Se você aparece uma vez, depois some e aparece novamente muito tempo depois, sem regularidade, em vez de matar a saudade, fará o animal sofrer mais com sua inconstância
3. Não use o animal para se vingar ou manter o vínculo com o ex-parceiro – se você nunca se importou com o cachorro, não é só porque se separou que agora vai fazer isso. Deixe o cão ficar com quem tem mais disponibilidade para ele. Quem gosta de cachorro sabe a tristeza que é, para ele, ficar sozinho

Especialista em comportamento canino, Claudia Pizzolato diz que os cães são animais de hábitos. Mudanças na rotina, se mal planejadas, podem ter consequências desastrosas. “Tudo pode dar certo porque o cachorro se adapta bem. Mas durante o período de transição ele pode fazer xixi fora do lugar ou deixar de comer a ração. Ele vai tentar usar a quebra de rotina a seu favor”, diz Claudia. Para ela, o importante é que as duas casas tenham as mesmas regras (leia o quadro ao lado).

Mesmo com todo o cuidado, regras iguais e harmonia, o bicho pode sofrer um pouco com o vai e vem. “Quando meu ex-marido ia embora, elas ficavam chorando muito, eu até cheguei a pensar em suspender o acordo, mas sabia que elas ficavam muito bem com ele e choravam era de saudade”, diz Elizabeth.

Os cães realmente sofrem com a separação. No livro Dogs behaving badly (algo como Cães malcomportados), Nicholas Dodman, diretor de comportamento da Tufts University School of Veterinary Medicine dos Estados Unidos, diz que os animais também têm depressão. “Depois da perda de alguém querido, normalmente os cães apresentam sinais típicos de depressão humana, incluindo distúrbios alimentares”, escreve Dodman.

Claudia afirma que o interesse do animal deve ser levado em conta. “A pessoa tem de fazer um julgamento honesto: ‘Eu tenho condição de criar o cachorro?’ Morrer de amor pelo cão não adianta se você trabalha muito e não tem tempo para ele. O melhor dono é o que tem mais disponibilidade. Em geral, as pessoas usam o cachorro para atazanar a vida do ex. Tem gente que, se pudesse, mandava até morder”, diz ela.

Claudia foi perita num processo judicial de 2000, em Brasília, no qual um ex-marido pedia a guarda de dois poodles que eram de sua mulher. Antonio Bahia ganhou os cães da ex, mas, no papel, os animais eram dela. Na separação, ela pediu os animais. No laudo, Claudia relatou que Antonio cuidava dos poodles havia dez anos e que a separação seria ruim para os animais, principalmente por serem cães de companhia. O argumento não adiantou: a Justiça decidiu pela propriedade. Um dos cachorros morreu antes de a decisão sair.

Ainda que deixe margem a algumas dúvidas, a jurisprudência atual tem uma regra clara, que é a propriedade. O projeto de lei conta com algo bastante subjetivo: como definir quem tem mais afeto e condições de cuidar do animal? É possível que alguns casais levem aos tribunais a briga pelos totós. Aí o bicho vai pegar.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

G1 - Jovem que tingiu gata de rosa vai receber animal de volta - notícias em Mundo

Sociedade Protetora dos Animais concluiu que gata goza de boa saúde e não foi maltratada.

Da BBC

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A gata rosa.

A gata rosa. (Foto: RSPCA)

Uma jovem que tingiu sua gata de cor de rosa na Inglaterra com corante alimentício, em um caso que obteve grande repercussão na mídia britânica, vai receber o animal de volta.

Mas a Sociedade Protetora dos Animais britânica (RSPCA) afirmou que Natasha Gregory, de 22 anos, de Swindon, será informada sobre os riscos potenciais de tingir gatos.

A felina foi encontrada no jardim de uma casa no dia 18 de setembro. O dono do jardim chamou a RSPCA.

Na época, uma porta-voz da RSPCA criticou o tingimento como uma "piada de mau gosto", e fotos do animal foram parar em vários jornais.

Funcionários da organização tentaram lavar a gata de dois anos de idade, mas a cor apenas desbotou ligeiramente.

'Sem crimes'
A dona da gata, Natasha, cujos cabelos são tingidos de rosa e que afirma "adorar" a cor, entrou em contato com a RSPCA e pediu o animal de volta.

"Eu amo minha gata - esta gata é melhor alimentada do que muita gente", disse ela à BBC. "Eu queria que as pessoas soubessem que ela não foi prejudicada de forma alguma."

"Não vou fazer de novo - fiquei chocada ao ver minha gata nos noticiários. Achei que nunca mais ia vê-la."

Uma porta-voz da RSPCA disse que a organização vai visitar Natahsa Gregory para orientá-la sobre cuidados com animais.

"Depois da visita, já que nenhum crime foi cometido e o veterinário confirmou que a gata goza de boa saúde, ela será devolvida à sua dona."

Ela disse que o pelo da gata agora terá que crescer, para perder a cor.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

G1 - Rottweiler recebe medalha por evitar ataque sexual na Grã-Bretanha - notícias em Mundo

 

Jake botou agressor para correr; para donos, 'é bom ver um rottweiler sendo reconhecido de forma tão positiva'.

BBC

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Um cão rottweiler de dois anos de idade recebeu uma medalha da polícia britânica por ter evitado um ataque sexual em julho de 2009.

O cão, Jake, botou para correr o agressor que tentava dominar a mulher no parque de Hearsall Common, na cidade de Coventry, no centro do país.

O rottweiler permaneceu ao lado da vítima até a chegada da polícia. O agressor foi condenado a quatro anos de prisão pelo ataque.

Em um evento em Shrewsbury neste fim de semana, Jake recebeu da polícia uma medalha por sua demonstração de bravura pelos eventos daquele dia.

Jack com os donos Ian e Liz Maxted-BluckJack com os donos Ian e Liz Maxted-Bluck (Foto: BBC)

"Os rottweiler não têm uma boa imagem, então é ótimo ver um rottweiler sendo reconhecido de forma tão positiva", disse a dona do cachorro, Liz Maxted-Bluck, que adotou Jake de um canil da sociedade protetora dos animais da Grã-Bretanha (RSPCA) em dezembro de 2008.

"Ele tem uma natureza muito boa e é muito intrometido, por isso é que acho que foi ver o que estava acontecendo quando ouviu os gritos naquele dia."

O gerente do centro de animais da RSPCA de Coventry, Glenn Mayoll, observou que a história de Jake vai contra a visão comum dos rottweiler como uma raça de má índole.

"Os cães nunca devem ser julgados simplesmente por sua raça, e Jake comprova essa tese", afirmou.

"Essa história também mostra como adotar um cão pode representar uma grande adição a qualquer família."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Piazito foi adotado, devolvido e busca novamente um lar

Piazito foi adotado, devolvido e busca novamente um lar

Cadê o cachorro que estava aqui? Veja dicas de segurança para os mascotes | Variedades - Donna

 

Manter uma plaquinha com os contatos do dono ajuda na hora da devolução do pet

Só quem já perdeu um bichinho de estimação sabe o que é a agonia e a sensação de impotência diante da situação. Animais fujões muitas vezes pregam peças em seus donos, que fazem de tudo para reencontrá-los.

 

Stock Photos, Divulgação  / 

Conheça algumas histórias comoventes de pessoas que perderam seu animal de estimação e depois o reencontraram
Foto:  Stock Photos, Divulgação

Foi o que aconteceu com Helceny Fonseca. A angústia da professora durou exatamente um ano e meio, tempo em que Bele ficou longe de casa. Quase milagrosamente, a simpática poodle encontrou o caminho do lar quando Helceny já tinha perdido a esperança de encontrar sua companheira.

Helceny conta que havia deixado Bele na casa do irmão porque ia receber amigos para um churrasco e achou mais seguro deixá-la em um lugar protegido. “Quando meu irmão disse que ela havia sumido, foi um desespero. Fizemos de tudo, colocamos cartazes em padarias, bares, pontos de ônibus, fomos em todos os pet shops da região, postamos anúncios na internet, contratamos carro de som, fizemos muitas caminhadas… e nada. Eu saía com o meu carro na esperança de que ela pudesse ouvir o barulho do motor e reconhecê-lo, tudo em vão”, relembra.

Isso aconteceu em outubro de 2008. Em fevereiro de 2010, a cachorrinha apareceu em frente ao portão da casa da professora.

— Eu não a reconheci, ela estava superpeluda e eu sempre deixei meus cachorros com o pelo bem tosadinho — lembra. — Quando vi a cadelinha pulando em cima de mim e correndo pela casa inteira, achei que pudesse ser de algum vizinho e que ela estava apenas passeando, querendo brincar com as outras cachorrinhas da minha casa.

Foi o filho de Helceny quem a alertou.

— Ele disse: Mãe, só pode ser a Bele.

Mateus conta que a reconheceu porque ela pulava em cima dele muito feliz e andava pela casa como se já conhecesse.

— Minha mãe ainda não estava acreditando. Ela tirou a prova quando procurou por uma cicatriz que a Bele tem perto do olho por causa de uma cirurgia que fez quando ainda era bem pequenininha — detalha. — Quando vi a cicatriz comecei a chorar, foi muito emocionante. O cão tem uma relação muito forte com o dono, não dá para explicar — afirma Helceny.

Até hoje ela se indaga: como ela conseguiu voltar para casa?

Fujonas incorrigíveis

Quando Lilica, um labrador fêmea de quatro anos, fugiu, a fotógrafa Érika Muniz estava viajando. Ela conta que as suas duas cadelas, Nala, uma mistura de pastor com rottweiler, e Lilica, viviam fugindo.

— Era comum, todos os vizinhos já reconheciam e as entregavam aqui em casa. As duas cavavam no quintal e sempre davam um jeito de escapar. A Lilica, que é mais sapeca, ainda por cima sempre perdia a identificação. Nós já botamos umas cinco plaquinhas nela — conta.

A fotógrafa fez de tudo para encontrá-la.

— Colocamos cartazes e anúncios em todos os lugares possíveis. Eu saía para caminhar com a Nala e falava: ‘Nala, procura a Lilica!’ E ela começava a chorar também. As duas são como irmãs.

Érika e Nala bateram de porta em porta, até que, três semanas depois, ligaram avisando que ela havia sido encontrada.

— Cinco dias depois disso, as duas escapuliram de novo, aí decidimos colocar folha de zinco em todo o quintal, agora elas não fogem mais.

Não os perca de vista

:: Sempre que for passear com o animal, coloque guia e coleira. Às vezes, os bichos se assustam com barulhos, saem correndo e podem se perder.

:: Mantenha a plaquinha de identificação do seu animal atualizada, com telefone e endereço.

:: Caso ele fuja, é importante fazer cartazes e faixas, além de conversar com vizinhos e comerciantes da região. Muitas vezes, eles podem ajudar.

:: Procure em lugares distantes, o animal tem capacidade de andar muito. Às vezes, eles são encontrados em lugares inesperados.