sexta-feira, 12 de novembro de 2010

G1 - Estudo desvenda mistério de como gatos bebem leite sem se lambuzar - notícias em Ciência e Saúde

 

Pesquisa explica a mecânica por trás da ação, que pode estar relacionada com a aversão dos felinos à água.

Da BBC

Um novo estudo, feito por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, diz ter encontrado a resposta para um mistério que envolve o modo como gatos bebem leite sem molhar o queixo.

Ao examinar um gato doméstico com as câmeras de alta velocidade, os cientistas constataram que o animal usa a língua para carregar a água para a boca sem romper a tensão na superfície do líquido.

O estudo, publicado na revista "Science", explica como os gatos se diferenciam dos cachorros, que fazem mais bangunça na hora de matar a sede.

Câmera de alta velocidade registra gato bebendo leite durante pesquisa.Câmera de alta velocidade registra o gato Cutta Cutta bebendo leite durante pesquisa. (Foto: BBC)

O biofísico do MIT Roman Stocker, que coordenou o estudo, diz que teve a ideia de investigar a física das lambidas desses animais após assistir ao seu próprio gato Cutta Cutta se alimentando.

'Me dei conta de que há um problema biomecânico interessante por trás dessa ação tão simples. O projeto evoluiu a partir daí', declarou.

Cutta Cutta foi também a cobaia do estudo, que envolveu engenheiros, físicos e matemáticos do Instituto Politécnico da Virgínia e da Universidade de Princeton e durou três anos e meio.

As imagens mostram que gatos usam um mecanismo mais complexo e sutil para beber, ao contrário de humanos, que sugam o líquido, e de cachorros, que dobram a língua para a frente formando uma espécie de concha.

A língua do gato se dobra para trás ao descer em direção ao liquido e toca levemente na superfície dele, ao invés de mergulhar.

Stocker explica que 'o fluido entra em contato com a língua e adere a ela. Ao puxar a língua rapidamente de volta, o gato cria uma coluna de líquido que vai até a boca'.

Ao fechar a mandíbula, o animal captura parte do leite, e repete o movimento.

Língua-robô
Para compreender o mecanismo com mais detalhes, os pesquisadores criaram uma língua de gato mecânica, e concluíram que o processo é o resultado do equilíbrio entre duas forças - a inércia e a gravidade.

Segundo Roman Stocker, a criação da coluna de líquido é regida pela inércia - a tendência de uma substância de se movimentar em uma direção até que outra força intervenha. A outra força em questão é a gravidade.

'No início, a coluna de leite tem mais comprimento e volume, mas em algum momento a gravidade se sobrepõe à inércia e ela cai de volta na tigela', explica.

Por isso, de acordo com o estudo, o gato precisa saber qual é o exato momento de fechar a boca, para conseguir capturar o máximo de leite que sobre na coluna.

Gatos domésticos dão, em média, quatro lambidas por segundo, cada uma trazendo cerca de 0,1 mililitro de leite para a boca. Grandes felinos como os tigres, lambem mais devagar para manter o equilíbrio entre as duas forças, já que tem línguas maiores.

Stocker e seu time não sabem explicar por que o ato de beber para os gatos envolve um mecanismo tão diferente de outros animais, mas a suspeita é de que ele pode ter nascido da conhecida aversão dos felinos à água.

Eles acreditam que a cara do animal, especialmente a região ao redor do nariz, é extremamente sensível. 'Por causa isso, eles devem querer que ela fique o mais seca possível', diz Stocker.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cão abandonado tinha baratas vivas e mortas no pelo nos EUA

Poodle de cerca de 2 anos perdeu mais de 1 kg de pelo durante tosa.
Várias pessoas já se ofereceram para adotar Ripley, achado na Louisiana.

Da AP
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Foto divulgada por TV local mostra o cão Ripley antes e depois de ser tosado. O poodle abandonado, de cerca de dois anos, foi achado em 19 de outubro na sarjeta na cidade de LaPlace, na Louisiana, e levado a um abrigo em Houma. Os veterinários disseram que havia baratas vivas e mortas no pelo do animal. A tosa retirou mais de um quilo de pelo de Ripley -nome que ele ganhou em homenagem ao título original da série americana de TV 'Acredite se quiser'. Várias pessoas se ofereceram para adotar o cão.Foto divulgada por TV local mostra o cão Ripley antes e depois de ser tosado. O poodle abandonado, de cerca de dois anos, foi achado em 19 de outubro na sarjeta na cidade de LaPlace, na Louisiana, e levado a um abrigo em Houma. Os veterinários disseram que havia baratas vivas e mortas no pelo do animal. A tosa retirou mais de um quilo de pelo de Ripley -nome que ele ganhou em homenagem ao título original da série americana de TV 'Acredite se quiser', cujos produtores o 'adotaram'. Várias pessoas se ofereceram para ficar em definitivo com o cão. (Foto: AP)

sábado, 23 de outubro de 2010

Sociedade - NOTÍCIAS - Quando os donos se separam

 

Depois da guarda compartilhada dos filhos, um projeto de lei quer regular outra fonte de briga no divórcio – a guarda dos bichos de estimação

NELITO FERNANDES

Stefano Martini/Época

APEGO
A publicitária carioca Elizabeth Máximo com a cadela Maristela. O ex-marido tem direito a visita e ainda paga a ração

A disputa pela guarda dos filhos leva muitos casais a brigar feito cães e gatos – antes, durante e depois da separação. Com a publicitária Elizabeth Máximo e seu ex-marido, essa parte não teve atrito. O casal chegou rapidamente a um acordo. Ela ficaria com as meninas Maristela e Francis. Ele levaria Marcela para casa. Maristela andava de cadeira de rodas desde que foi atropelada e precisava dos cuidados da mãe, em companhia de Francis. Marcela, mais independente, ficaria bem com o pai. Ele poderia visitar as outras filhas sempre que quisesse e levá-las para casa. Também pagaria uma pensão alimentícia, suficiente para dividir as despesas com a ração. Ração? Sim, Maristela e Francis são duas cadelas. Marcela, uma fêmea de hamster.

Marcela morreu pouco depois da separação. O “pai” não teve sangue-frio de pegar o pequeno cadáver e quem fez o enterro foi a “mãe”. “Ele viajava muito, não tinha condições de ficar com os cães. Achei justo manter o vínculo porque ele gosta dos cachorros tanto quanto eu”, diz Elizabeth, que resgatou as duas cadelas na rua, depois que elas foram atropeladas, junto com o ex-marido. Hoje casado, ele não mantém mais a rotina de visitas, mas divide as despesas veterinárias quando é preciso.

Acordos como esse são raros. Depois da hora da separação, os casais tendem a ser radicais: ou brigam por seus animais de estimação ou, para evitar mais confusão, deixam com o ex mais interessado. Um projeto de lei do deputado federal Márcio França (PSB-SP) estabelece uma nova regra para essa situação. O Brasil não tem uma legislação específica sobre o assunto. As decisões dos tribunais têm adotado a mesma linha de raciocínio da lei dos Estados Unidos. Lá os animais de estimação são considerados propriedade. Ficam com eles quem os comprou – ou quem tem o nome no pedigree. Essa jurisprudência tem ditado as decisões nos casos que chegam aos tribunais. Quem tinha amor ao cão que pertencia ao ex-amor acabava ficando num mato sem cachorro, sem a lei a seu lado. Pelo projeto de lei proposto agora no Brasil, a propriedade é um dos fatores a ser pesado, mas não o único.

“O animal é tratado como um objeto, mas as pessoas têm relação afetiva com eles quase como filhos”, diz o deputado. “A propriedade é muito subjetiva porque 80% dos cães no Brasil não têm pedigree. Então, quem é o dono?”, diz o deputado. Ele afirma também que na maioria das vezes quem compra o cão é o marido – para presentear a mulher ou os filhos. “Na hora da separação, ele se vinga e pede o cachorro.”

A legislação proposta estabelece que, caso provocada, a Justiça deve decidir por aquele que tem mais condições para ficar com o animal e mais vínculo com ele. O projeto tramita na Câmara em caráter conclusivo. Isso significa que não precisa ir a plenário, basta que passe nas comissões internas. Projetos que não revogam leis existentes ou que são considerados sem importância para ir a plenário são aprovados sem votação. Não há prazo para isso acontecer.

Separação sem mundo cão

Mascotes não precisam sofrer com a briga do casal

1. Lugares diferentes, regras iguais – para cães, vale o mesmo princípio que deve ser aplicado aos filhos de pais separados. O que não pode na casa de um dos pais não pode na casa do outro. Se um não deixa o cachorro subir no sofá, o outro deve fazer o mesmo. Quando cada dono cria sua regra, o animal fica confuso e tende a ter desvios de comportamento
2. Mostre que você tem educação – estabeleça as regras e obedeça a elas. Cães são animais que precisam de rotina. Se você aparece uma vez, depois some e aparece novamente muito tempo depois, sem regularidade, em vez de matar a saudade, fará o animal sofrer mais com sua inconstância
3. Não use o animal para se vingar ou manter o vínculo com o ex-parceiro – se você nunca se importou com o cachorro, não é só porque se separou que agora vai fazer isso. Deixe o cão ficar com quem tem mais disponibilidade para ele. Quem gosta de cachorro sabe a tristeza que é, para ele, ficar sozinho

Especialista em comportamento canino, Claudia Pizzolato diz que os cães são animais de hábitos. Mudanças na rotina, se mal planejadas, podem ter consequências desastrosas. “Tudo pode dar certo porque o cachorro se adapta bem. Mas durante o período de transição ele pode fazer xixi fora do lugar ou deixar de comer a ração. Ele vai tentar usar a quebra de rotina a seu favor”, diz Claudia. Para ela, o importante é que as duas casas tenham as mesmas regras (leia o quadro ao lado).

Mesmo com todo o cuidado, regras iguais e harmonia, o bicho pode sofrer um pouco com o vai e vem. “Quando meu ex-marido ia embora, elas ficavam chorando muito, eu até cheguei a pensar em suspender o acordo, mas sabia que elas ficavam muito bem com ele e choravam era de saudade”, diz Elizabeth.

Os cães realmente sofrem com a separação. No livro Dogs behaving badly (algo como Cães malcomportados), Nicholas Dodman, diretor de comportamento da Tufts University School of Veterinary Medicine dos Estados Unidos, diz que os animais também têm depressão. “Depois da perda de alguém querido, normalmente os cães apresentam sinais típicos de depressão humana, incluindo distúrbios alimentares”, escreve Dodman.

Claudia afirma que o interesse do animal deve ser levado em conta. “A pessoa tem de fazer um julgamento honesto: ‘Eu tenho condição de criar o cachorro?’ Morrer de amor pelo cão não adianta se você trabalha muito e não tem tempo para ele. O melhor dono é o que tem mais disponibilidade. Em geral, as pessoas usam o cachorro para atazanar a vida do ex. Tem gente que, se pudesse, mandava até morder”, diz ela.

Claudia foi perita num processo judicial de 2000, em Brasília, no qual um ex-marido pedia a guarda de dois poodles que eram de sua mulher. Antonio Bahia ganhou os cães da ex, mas, no papel, os animais eram dela. Na separação, ela pediu os animais. No laudo, Claudia relatou que Antonio cuidava dos poodles havia dez anos e que a separação seria ruim para os animais, principalmente por serem cães de companhia. O argumento não adiantou: a Justiça decidiu pela propriedade. Um dos cachorros morreu antes de a decisão sair.

Ainda que deixe margem a algumas dúvidas, a jurisprudência atual tem uma regra clara, que é a propriedade. O projeto de lei conta com algo bastante subjetivo: como definir quem tem mais afeto e condições de cuidar do animal? É possível que alguns casais levem aos tribunais a briga pelos totós. Aí o bicho vai pegar.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

G1 - Jovem que tingiu gata de rosa vai receber animal de volta - notícias em Mundo

Sociedade Protetora dos Animais concluiu que gata goza de boa saúde e não foi maltratada.

Da BBC

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A gata rosa.

A gata rosa. (Foto: RSPCA)

Uma jovem que tingiu sua gata de cor de rosa na Inglaterra com corante alimentício, em um caso que obteve grande repercussão na mídia britânica, vai receber o animal de volta.

Mas a Sociedade Protetora dos Animais britânica (RSPCA) afirmou que Natasha Gregory, de 22 anos, de Swindon, será informada sobre os riscos potenciais de tingir gatos.

A felina foi encontrada no jardim de uma casa no dia 18 de setembro. O dono do jardim chamou a RSPCA.

Na época, uma porta-voz da RSPCA criticou o tingimento como uma "piada de mau gosto", e fotos do animal foram parar em vários jornais.

Funcionários da organização tentaram lavar a gata de dois anos de idade, mas a cor apenas desbotou ligeiramente.

'Sem crimes'
A dona da gata, Natasha, cujos cabelos são tingidos de rosa e que afirma "adorar" a cor, entrou em contato com a RSPCA e pediu o animal de volta.

"Eu amo minha gata - esta gata é melhor alimentada do que muita gente", disse ela à BBC. "Eu queria que as pessoas soubessem que ela não foi prejudicada de forma alguma."

"Não vou fazer de novo - fiquei chocada ao ver minha gata nos noticiários. Achei que nunca mais ia vê-la."

Uma porta-voz da RSPCA disse que a organização vai visitar Natahsa Gregory para orientá-la sobre cuidados com animais.

"Depois da visita, já que nenhum crime foi cometido e o veterinário confirmou que a gata goza de boa saúde, ela será devolvida à sua dona."

Ela disse que o pelo da gata agora terá que crescer, para perder a cor.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

G1 - Rottweiler recebe medalha por evitar ataque sexual na Grã-Bretanha - notícias em Mundo

 

Jake botou agressor para correr; para donos, 'é bom ver um rottweiler sendo reconhecido de forma tão positiva'.

BBC

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Um cão rottweiler de dois anos de idade recebeu uma medalha da polícia britânica por ter evitado um ataque sexual em julho de 2009.

O cão, Jake, botou para correr o agressor que tentava dominar a mulher no parque de Hearsall Common, na cidade de Coventry, no centro do país.

O rottweiler permaneceu ao lado da vítima até a chegada da polícia. O agressor foi condenado a quatro anos de prisão pelo ataque.

Em um evento em Shrewsbury neste fim de semana, Jake recebeu da polícia uma medalha por sua demonstração de bravura pelos eventos daquele dia.

Jack com os donos Ian e Liz Maxted-BluckJack com os donos Ian e Liz Maxted-Bluck (Foto: BBC)

"Os rottweiler não têm uma boa imagem, então é ótimo ver um rottweiler sendo reconhecido de forma tão positiva", disse a dona do cachorro, Liz Maxted-Bluck, que adotou Jake de um canil da sociedade protetora dos animais da Grã-Bretanha (RSPCA) em dezembro de 2008.

"Ele tem uma natureza muito boa e é muito intrometido, por isso é que acho que foi ver o que estava acontecendo quando ouviu os gritos naquele dia."

O gerente do centro de animais da RSPCA de Coventry, Glenn Mayoll, observou que a história de Jake vai contra a visão comum dos rottweiler como uma raça de má índole.

"Os cães nunca devem ser julgados simplesmente por sua raça, e Jake comprova essa tese", afirmou.

"Essa história também mostra como adotar um cão pode representar uma grande adição a qualquer família."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Piazito foi adotado, devolvido e busca novamente um lar

Piazito foi adotado, devolvido e busca novamente um lar

Cadê o cachorro que estava aqui? Veja dicas de segurança para os mascotes | Variedades - Donna

 

Manter uma plaquinha com os contatos do dono ajuda na hora da devolução do pet

Só quem já perdeu um bichinho de estimação sabe o que é a agonia e a sensação de impotência diante da situação. Animais fujões muitas vezes pregam peças em seus donos, que fazem de tudo para reencontrá-los.

 

Stock Photos, Divulgação  / 

Conheça algumas histórias comoventes de pessoas que perderam seu animal de estimação e depois o reencontraram
Foto:  Stock Photos, Divulgação

Foi o que aconteceu com Helceny Fonseca. A angústia da professora durou exatamente um ano e meio, tempo em que Bele ficou longe de casa. Quase milagrosamente, a simpática poodle encontrou o caminho do lar quando Helceny já tinha perdido a esperança de encontrar sua companheira.

Helceny conta que havia deixado Bele na casa do irmão porque ia receber amigos para um churrasco e achou mais seguro deixá-la em um lugar protegido. “Quando meu irmão disse que ela havia sumido, foi um desespero. Fizemos de tudo, colocamos cartazes em padarias, bares, pontos de ônibus, fomos em todos os pet shops da região, postamos anúncios na internet, contratamos carro de som, fizemos muitas caminhadas… e nada. Eu saía com o meu carro na esperança de que ela pudesse ouvir o barulho do motor e reconhecê-lo, tudo em vão”, relembra.

Isso aconteceu em outubro de 2008. Em fevereiro de 2010, a cachorrinha apareceu em frente ao portão da casa da professora.

— Eu não a reconheci, ela estava superpeluda e eu sempre deixei meus cachorros com o pelo bem tosadinho — lembra. — Quando vi a cadelinha pulando em cima de mim e correndo pela casa inteira, achei que pudesse ser de algum vizinho e que ela estava apenas passeando, querendo brincar com as outras cachorrinhas da minha casa.

Foi o filho de Helceny quem a alertou.

— Ele disse: Mãe, só pode ser a Bele.

Mateus conta que a reconheceu porque ela pulava em cima dele muito feliz e andava pela casa como se já conhecesse.

— Minha mãe ainda não estava acreditando. Ela tirou a prova quando procurou por uma cicatriz que a Bele tem perto do olho por causa de uma cirurgia que fez quando ainda era bem pequenininha — detalha. — Quando vi a cicatriz comecei a chorar, foi muito emocionante. O cão tem uma relação muito forte com o dono, não dá para explicar — afirma Helceny.

Até hoje ela se indaga: como ela conseguiu voltar para casa?

Fujonas incorrigíveis

Quando Lilica, um labrador fêmea de quatro anos, fugiu, a fotógrafa Érika Muniz estava viajando. Ela conta que as suas duas cadelas, Nala, uma mistura de pastor com rottweiler, e Lilica, viviam fugindo.

— Era comum, todos os vizinhos já reconheciam e as entregavam aqui em casa. As duas cavavam no quintal e sempre davam um jeito de escapar. A Lilica, que é mais sapeca, ainda por cima sempre perdia a identificação. Nós já botamos umas cinco plaquinhas nela — conta.

A fotógrafa fez de tudo para encontrá-la.

— Colocamos cartazes e anúncios em todos os lugares possíveis. Eu saía para caminhar com a Nala e falava: ‘Nala, procura a Lilica!’ E ela começava a chorar também. As duas são como irmãs.

Érika e Nala bateram de porta em porta, até que, três semanas depois, ligaram avisando que ela havia sido encontrada.

— Cinco dias depois disso, as duas escapuliram de novo, aí decidimos colocar folha de zinco em todo o quintal, agora elas não fogem mais.

Não os perca de vista

:: Sempre que for passear com o animal, coloque guia e coleira. Às vezes, os bichos se assustam com barulhos, saem correndo e podem se perder.

:: Mantenha a plaquinha de identificação do seu animal atualizada, com telefone e endereço.

:: Caso ele fuja, é importante fazer cartazes e faixas, além de conversar com vizinhos e comerciantes da região. Muitas vezes, eles podem ajudar.

:: Procure em lugares distantes, o animal tem capacidade de andar muito. Às vezes, eles são encontrados em lugares inesperados.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Está provado a vergonha e o descaso!

Esperava-se que fosse apenas uma hipótese, a interdição do canil municipal, mas está provado que isso deveria ter acontecido há mais tempo o que evitaria mortes desnecessárias de seres indefesos.
ATÉ QUANDO ISSO VAI CONTINUAR?


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tragédia Anunciada-Canil de Uruguaiana



Canil Municipal - uma calamidade!
Concluída vistoria ao Canil Municipal, instalado na antiga COBEC, o promotor público estadual, Cláudio Ari Mello, constatou o estado precário em que se encontram os animais e a péssima infraestrutura disponível. O promotor classificou as condições do Canil como sendo vergonhosas, um exemplo de estupidez, acrescentando compreender a indignação da comunidade, e ter ficado deprimido com o que viu. Segundo Mello, o MP estaria disposto a doar R$ 15 mil ao Canil [obtidos por meio de ajustamentos ambientais], porém os recursos seriam irrisórios dadas as condições mínimas de atendimento aos animais. Assim, Mello procurou o secretário de Saúde e vice-prefeito, Luiz Schneider, solicitando providências imediatas para amenizar o sofrimento dos cães, listando um conjunto de ações: cobertura do espaço [os a nimais ficam expostos às temperaturas extremas do inverno e verão; veterinário de plantão em tempo integral; separação entre machos e fêmeas; separação entre filhotes e adultos; separação entre cães sarnosos e portadores de outras zoonoses dos sadios, e equipe permanentede higienização. O promotor Cláudio Ari Mello informou a Secretaria de Saúde que não sendo cumpridos os apontamentos, ajuizará ação de interdição do canil.
Fonte:Blog Tribuna de Uruguaiana



segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Retratos de uma tragédia: as imagens que a BP não quer mostrar | ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais

 

(da Redação)

A empresa British Petroleum, responsável por uma das maiores tragédias ambientais no planeta, desde o início tenta encobrir o alto número de vidas animais perdidas no vazamento de petróleo no Golfo do México. A administração da empresa tem mantido jornalistas fora das áreas mais atingidas pelo óleo e ameaça prendê-los se eles tentarem tirar fotos. Mesmo sob todas as intimações, corajosos fotógrafos conseguiram registrar a terrível situação de alguns animais vítimas dessa tragédia sem precedentes.

Foto: Getty Images

Flagrante de um peixe, entre milhares de outros, que morreu na catástrofe. Foto: Getty Images

Imagem de uma foca vítima da catástrofe. Como ela, milhares de animais morreram. Foto: sem crédito

Um pelicano-marrom aparece na praia totalmente coberto por uma pesada camada de óleo, na costa da Louisiana. (Foto: AP / Charlie Riedel)

Mais um pelicano morto pelo derramamento de óleo. Foto: Charlie Riedel

Uma tartaruga morta flutua em uma poça de óleo na costa da Luisiana. Foto: AP / Charlie Riedel

Pelicano, coberto pelo óleo, grita por ajuda. Foto: AP/Charlie Riedel

Pássaro morto flutua na mancha de óleo. Foto: AP/Charlie Riedel

Tartaruga marinha morta é encontrada atolada no óleo. Foto: Reuters/ Lee Celano)

Um pássaro ainda filhote foi resgatado completamente coberto de óleo. Nesses casos, a chance de sobreviver é pequena. Foto: Reuters/Lee Celano

Uma garça jovem senta-se para morrer no meio do óleo que invadiu um manguezal Foto: AP / Gerald Herbert

Um pássaro coberto de óleo luta para sobreviver ao lado de uma embarcação Foto: AP/ Gerald Herbert

Um pássaro bebê preso no lamaçal de óleo tenta se alimentar com um peixe deixado por sua mãe. Foto: Julie Dermansky

Um golfinho é retirado sem vida das águas do Golfo do México. Ele morreu sufocado pelo óleo numa das áreas com maior biodiversidadedo planeta. Foto: sem crédito

sábado, 7 de agosto de 2010

YouTube - Stray Animals Foundation

"Você acha isso ultrajante?"... "Você ainda acha isso ultrajante?", "Trate com igualdade".-FRASE FINAL TRADUZIDA.

 

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Você precisa conhecer Molly...

Uma história para elevar o coração sobre a coragem animal

 
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Esta é Molly. Ela é uma égua salpicada de cinza que
foi abandonada pelos seus donos quando o furacão
Katrina atingiu o sul da Louisiana
. Ela passou semanas
perambulando solta antes de finalmente ter sido resgatada e levada
a uma fazenda onde animais abandonados estavam  aglomerados. .
Enquanto esteve lá, ela foi atacada por um cão pitbull terrier
e quase morreu. Sua pata direita dianteira mordida se
infecionou, e seu veterinário buscou ajuda na LSU, mas a
LSU estava sobrecarregada, e esta égua estava abandonada.

Você sabe como estas coisas são.
Mas após o cirurgião Rustin Moore encontrar Molly,

ele mudou de idéia. Ele observou como a égua era cuidadosa
ao se deitar em lados diferentes para não desenvolver
feridas, e como ela deixava que as pessoas cuidassem
dela. Ela protegia sua pata machucada, mudando
constantemente seu peso para não sobrecarregar
a pata boa. Ela era um animal inteligente com uma
grande ética de sobrevivência.
Moore concordou em amputar sua pata abaixo do joelho,
e construiram um membro artificial temporário. Molly
saiu caminhando da clínica e sua história
realmente começa aqui.
"Este era o cavalo certo com um dono certo" -
Moore
insiste. Molly foi uma paciente especial. 
Ela era muito resistente, mas ao mesmo tempo doce,

e tentava colaborar mesmo sentindo dor.
Ela compreendia que estava em dificuldades.  Além do
mais, conseguiu uma nova dona que realmente se dedicou
a providenciar os cuidados diários necessários
por toda a vida do animal.
A história de Molly tornou-se uma parábola de vida na

Louisiana pós-Katrina.. ..

Esta pequena égua ganhou peso e

sua crina ganhou mãos que a penteasse. 
Um desenhista de prótese humana construiu sua perna.
O protético deu à Molly uma nova vida,
diz Dra. Allison Barca, veterinária de Molly.
E ela pede ajuda. Ela estende sua pata amputada,
e vem até você pedindo que coloque a prótese
no lugar. Algumas vezes ela quer que a prótese seja retirada.

E algumas vezes, Molly se afasta da Dra. Barca

- Pode ser bem complicado quando você não consegue
pegar um cavalo de três patas - ela diz rindo.
O mais importante de tudo - Molly tem um novo trabalho.

Kay a proprietária da fazenda de resgate

começou a levar Molly a abrigos, hospitais, asilos e centros de

reabilitação em qualquer lugar onde ela via que as pessoas

precisavam de esperança. Aonde Molly ia, ela mostrava às

pessoas sua pata. Ela inspirava as pessoas e

se divertia fazendo isso.

- É óbvio que Molly tem um grande papel a desempenhar

na vida - Moore disse. Ela sobreviveu ao furacão,

já sobreviveu a um grave ferimento e agora está

passando esperança para outras pessoas.

Dra. Barca concluiu: "Ela ainda não voltou ao normal,

mas está melhorando cada vez mais... Para mim, ela
é símbolo de força e coragem."

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Esta é a prótese mais recente de Molly. A foto
abaixo mostra a face que toca o solo,
onde uma carinha sorridente foi gravada... Aonde
Molly for, ela deixa uma pegada de casco sorridente

no chão.
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As criaturas de Deus frequentemente refletem
o temperamento que gostaríamos de ter.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

G1 - Destaque em concurso de cão mais feio, Miss Ellie morre aos 17 anos - notícias em Mundo

 

Cachorra levou o título na categoria de cães com pedigree.
Animal participava de eventos beneficentes e concursos.

Do G1, com agências internacionais

 

Miss Ellie foi uma das favoritas no concurso de cão mais feio do mundo de 2009

Miss Ellie foi uma das favoritas no concurso de cão
mais feio do mundo de 2009 (Foto: Noah Berger/AP)

A cadela da raça cristado chinês Miss Ellie, destaque em concursos de cães mais feios, morreu aos 17 anos em Pigeon Forge, no estado americano do Tennessee.

Quando tinha sete anos, a cachorra foi adotada por Dawn Goehring, que a levou para diversos eventos beneficentes em prol de outros animais abandonados e "concursos de feiura".

Ellie participou ainda do programa "Dog 101", do canal Animal Planet, e levou o primeiro lugar na categoria cães com pedigree no concurso de cão mais feio do mundo de 2009, realizado durante a feira de Sonoma-Marin, que é realizada em Petaluma, no estado da Califórnia (EUA).

Para homenagear os esforços de caridade de Ellie – ela ajudou a arrecadas mais de US$ 100 mil em sua comunidade ao longo dos anos –, o prefeito da cidade proclamou o dia 12 de novembro como "Miss Ellie Day".

"Não foi totalmente inesperado, embora ela estivesse bem", disse Dawn sobre sua morte. A dona vai prestar suas condolências a Ellie arrecadando dinheiro para um novo abrigo de animais. "Vou transformar isso em meu objetivo maior em sua honra", afirmou

domingo, 30 de maio de 2010

Animais são torturados e executados em distribuidora de pet-shops - News - Virgula

 

Ratos sofrem com os maus-tratos da Sun Pet.

Rafael Takano

Publicado em 28/05/2010 17h21

Ratos nunca foram os animais preferidos dos seres-humanos. Mas ninguém tem nojo de um hamster bonitinho e limpinho brincando na roda da sua gaiola. Animais de estimação são vistos por nós com carinho e afeto.
Uma investigação com câmera escondida da PETA (Pessoas pelo tratamento ético aos animais), organização que luta pelos direitos dos animais, revelou um tratamento cruel em pet shops dos Estados Unidos.
A distribuidora Sun Pet Ltds., com base em Atlanta, Estados Unidos, foi o alvo das investigações. O infiltrado do PETA passou três meses trabalhando na empresa que despacha animais para diversas redes de pet shops dos Estados Unidos. Alguns dos maiores clientes da Sun Pet são a PetSmart, PETCO, Pet Supplies e até o Walmart.

Hamsters ficam amontoados e estressados, gerando violência entre os roedores

Hamsters ficam amontoados e estressados, gerando violência entre os roedores (Foto: Divulgação/PETA)

O que a investigação revelou é o péssimo tratamento com os animais. Tratam roedores e passarinhos como se fossem mercadorias sem vida. Na verdade, as piores imagens mostram funcionários tirando a vida dos animais. Uma delas joga hamsters vivos dentro de um saco plástico. Ela gira o saco e bate com os animas em uma mesa. Um dos animais dentro do saco continua vivo, respirando freneticamente por sete minutos.
“É só apertar a barriga deles como um controle de Playstation” diz um dos supervisores durante treinamento. O objetivo nesse caso era descobrir o sexo do animalzinho. Depois emenda um “se você jogar eles contra a parede eles caem e voltam correndo na sua direção”. Dá para imaginar como ele fez essa descoberta assombrosa.

O que era pra ser um animalzinho de estimação bonzinho, limpinho, carinhoso, acaba virando mais um bicho doente

O que era pra ser um animalzinho de estimação bonzinho, limpinho, carinhoso, acaba virando mais um bicho doente (Foto: Divulgação/PETA)

Isso tudo sem comentar nas condições em que esses animais são “estocados”. Contêineres e caixas absolutamente lotadas de animais. Eles dormem, defecam, urinam e se alimentam no mesmo espaço. Lembra o ambiente de uma cela superlotada das cadeias brasileiras. É muito errado tratar assim os criminosos que estão ali para se regenerar. Imagina esses bichos que nunca pensaram em fazer mal a ninguém...
Uma delegação do Departamento de Agricultura do Estado da Georgia visitou as instalações da Sun Pet no dia 22 de abril. Aparentemente a empresa recebeu um alerta e teve tempo de maquiar os estoques, então a vistoria não encontrou irregularidades.
Claro que ninguém vai matar ratinhos indefesos arrebentando eles na mesa na frente da vigilância, né? Mas as imagens não mentem. Veja o vídeo:


Another PETCO and PetSmart Supplier Caught
on Video Mistreating Animals.
Find out more at PETA.org.

Saiba mais em PETA.org

Nota do Blog: Jamais,em hipótese alguma, permite-se uma crueldade dessas em prol do comércio ganancioso.Devemos combater com veemência toda e qualquer agressão contra todos os animais,humanos ou qualquer ser vivo.

A By Animals não vende animais em suas dependências e é contra esse tipo de atividade.Somos favoráveis ao lema da Suipa que diz:

PET SHOP LEGAL,NÃO VENDE ANIMAL.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

G1 - Para proteger bacalhau, Canadá estuda matar 220 mil focas em 5 anos - notícias em Ciência e Saúde

 

Meta é evitar que mamíferos comam o peixe, valioso à indústria pesqueira.
Alternativa é esterilizar fêmeas; ambas ações custarão até US$ 35 milhões.

Da France Presse

Golfo de St. Lawrence, no Canadá: foca nas proximidades da carcaça de animal caçado

Golfo de St. Lawrence, no Canadá: foca nas
proximidades da carcaça de animal caçado
(Foto: Humane Society International/AFP-25-3-2009)

As autoridades canadenses avaliam a possibilidade de matar 220 mil focas cinzentas ou esterilizar 16 mil fêmeas num período de cinco anos, na ilha Sable Island, costa leste, para proteger a pesca do bacalhau, segundo documento oficial divulgado nesta sexta-feira (28).

Segundo o texto, o Ministério de Pesca e Oceanos do Canadá estima que 300 mil focas cinzentas que vivem na região dizimam as populações de bacalhau.

A iniciativa foi criticada por Mark Butler, do Centro de Ação Ecológica de Halifax, para quem essa não é uma solução de longo prazo.

Caçador de focas canadense em ação na abertura da temporada de caça comercial 2010, em Newfoundland

Caçador de focas canadense em ação na abertura
da temporada de caça comercial 2010, em
Newfoundland (Foto: International Fund For Animal
Welfare / AFP 8-4-2010)

"Se começarmos a matar focas para proteger o bacalhau, o morticínio deverá continuar durante séculos porque seus predadores naturais [como os tubarões] já foram dizimados. É um círculo vicioso", disse.

A Sable Island é considerada um paraíso das espécies. Segundo o informe, 80% das focas da região reproduzem lá e convivem com 400 cavalos selvagens e mais de 300 tipos de aves dentro de um ecossistema fragilizado.

Tanto a matança quanto a esterilização, decisões ainda não tomadas pelo governo; custariam entre US$ 20 milhões e US$ 35 milhões, exigindo o envio de veículos, combustível e trabalhadores.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

G1 - Centro médico dos Estados Unidos ‘contrata’ cachorro terapeuta - notícias em Ciência e Saúde

Clínica Mayo até lançou livro infantil inspirado na atuação do animal.
Jack, cão de estimação de uma funcionária, visita 8 a 10 pacientes por dia.

Do G1, em São Paulo

Jack, cão-terapeuta que atende na Clínica Mayo, nos EUAJack, terapeuta que atende na Clínica Mayo, nos EUA (Foto: Clínica Mayo / divulgação)

Jack não é formado em medicina nem pode ser qualificado como enfermeiro. Mas dá expediente todos os dias em um dos centros médicos mais importantes dos Estados Unidos, ainda que tenha apenas 9 anos de idade. Além da tenra idade e da falta de formação profissional específica, ocorre que Jack é um cachorro. O pinscher integra a equipe de tratamento da Clínica Mayo, ajudando os pacientes em atividades físicas, reabilitação e terapia da fala. Bicho de estimação de Márcia Fritzmeier, funcionária da clínica, Jack visita de 8 a 10 pacientes diariamente.

Livro inspirado no trabalho de Jack tem prefácio redigido por Laura Bush, ex-primeira dama dos EUA

Livro inspirado no trabalho de Jack tem prefácio
redigido por Laura Bush, ex-primeira dama dos EUA
(crédito: Clínica Mayo / divulgação)

“Por que utilizamos um animal na terapia de pacientes da Clínica Mayo? Porque funciona!”, diz Brent Bauer, do departamento de medicina complementar e integrativa da Mayo. “Quase todos os pacientes se sentem melhor depois de uma visita de um cachorro como Jack. Mais que isso, estudos científicos têm comprovado que esse tipo de terapia pode reduzir a dor em crianças, ajudar a alcançar melhores resultados no tratamento de adultos hospitalizados com insuficiência cardíaca e reduzir o uso de medicamentos em pacientes idosos.”

Com base nessas constatações, Edward Creagan, do departamento de oncologia da instituição, elaborou a pesquisa “Dimensão da Cura por Animais de Estimação”. O trabalho, um ensaio acadêmico, virou a base para uma espécie de homenagem a Jack: o “primeiro animal em serviço na Mayo”, como é qualificado pela instituição, inspirou um livro infantil, “Dr. Jack”. Barbara Bush, ex-primeira dama dos EUA e uma das curadoras da clínica, escreveu o prefácio.