segunda-feira, 26 de abril de 2010

A inteligência do gato

 

A inteligência do gato

Enquanto para seus amantes e apreciadores, os gatos são criaturas excepcionalmente inteligentes, para os céticos, ou simplesmente para a grande maioria das pessoas, os gatos são pouco inteligentes, especialmente porque, diferentemente dos cães, eles são independentes e mais difíceis de treinar. Mas será que a inteligência está de fato ligada à capacidade de ser treinado ou mesmo a quanto são apegados a nós, seres humanos? A resposta é não.

Serem pouco sociáveis e difíceis de manipular (embora bastante manipuladores!) significa apenas que é difícil avaliar a sua inteligência, mas não que os gatos sejam desprovidos desta. Afinal, o que, se não a sua inteligência, explicaria o grande sucesso dos gatos domésticos como caçadores solitários!

De fato, embora existam gatos extremamente atentos e motivados, capazes de aprender a responder a comandos tais como “deita” e “rola”, capazes de exibir truques e até de competir em provas de esportes tradicionalmente caninos, estes indivíduos são a exceção e não a regra. Gatos se motivam relativamente pouco pelo carinho e elogios humanos, e quando a recompensa se torna difícil (exemplo: o recebimento do petisco é dificultado durante o adestramento), eles desistem e partem em busca de uma “presa” mais fácil. Assim, métodos tradicionalmente utilizados para treinar cães não são exatamente os mais apropriados para treinar gatos. Sendo assim, o insucesso neste tipo de treinamento não significa que não sejam capazes de aprender e nem tampouco que não sejam inteligentes.

Ao contrário, estudos científicos recentes têm comprovado nos gatos capacidades intelectuais bastante complexas, algumas delas só mesmo demonstradas por animais altamente inteligentes, tais como os primatas. A mais notável destas habilidades é o aprendizado por observação, ou seja, a capacidade que gatos têm de aprender a desempenhar determinada função a partir da observação de um outro gato em desempenho. O mais corriqueiro dos exemplos é o aprendizado da caça por filhotes de gatos, que se dá através de frequentes observações da própria mãe em plena atividade de caça. Embora isto pareça uma tarefa simples e até óbvia para muitos proprietários de gatos, vale dizer que o aprendizado por observação é algo tão complicado que, até o momento, não há evidências científicas convincentes de que cães sejam igualmente capazes de tal habilidade.

Outro aspecto que chama bastante à atenção é o bom desempenho que gatos têm em testes de inteligência envolvendo o desaparecimento e o reaparecimento de brinquedos e /ou comida. Por exemplo, num destes testes o gato primeiramente observa o experimentador colocando um petisco saboroso dentro de uma caneca. Posteriormente, o gato também observa o experimentador trazendo esta caneca para de trás de uma barreira, porém não o vê retirando o petisco de dentro da caneca. Em seguida, o experimentador traz a caneca de volta, para próximo do gato. Seguindo um raciocínio bastante lógico (porém ausente em diversas espécies animais!) os gatos testados, ao perceberem que a comida não estava mais dentro da caneca, partiam imediatamente para a busca atrás da barreira, obtendo êxito no teste. Para se ter uma ideia, crianças só são capazes de desenvolverem tal raciocínio por volta de 1 ano e meio de vida!

Por fim, porém não menos importante, podemos citar a incrível capacidade que gatos têm de medirem o tempo com precisão, por exemplo, quanto devem gastar caçando, brincando ou até dormindo. É por isso que podem nos funcionar muito bem como verdadeiros despertadores pela manhã! Numa recente pesquisa científica, os gatos conseguiram diferenciar se haviam permanecido na gaiola por 5 segundos ou por 8 segundos!  Como isto? Se o experimentador os trancasse na gaiola por 5 segundos, ao ser liberto, acharia comida no lado esquerdo da gaiola. Se, por outro lado, o experimentador o tivesse deixado por 8 segundos na gaiola, ao sair desta, comida poderia ser encontrada do lado direito da gaiola. Assim, tomando como base uma incrível estimativa de quanto tempo haviam permanecido na gaiola (se 5 ou 8 segundos), os gatos então saiam e, na grande maioria das vezes, procuravam a comida no local certo!

Surpreendido com o que foi até aqui exposto sobre a inteligência felina? Ainda há muito mais por vir. Pesquisadores já estão investigando nos gatos domésticos formas ainda mais complexas de inteligência, tais como a noção de cálculo ou até mesmo a capacidade de elaborar atos de vingança! Portanto, há que se ter em mente que, mesmo sendo alunos mais complexos no adestramento, gatos são excelentes observadores e quem sabe até... exímios estrategistas!

Daniela Ramos
médica veterinária especializada em Comportamento Animal pela University of Lincoln (Inglaterra)

Webanimal
www.webanimal.com.br

sábado, 24 de abril de 2010

NOSSOS AMIGOS ANIMAIS....

 

COMO DENUNCIAR UM CASO DE MAUS-TRATOS A ANIMAIS


Para que haja uma investigação dos fatos e punição de eventuais culpados qualquer de vocês pode proceder assim:
A) Faça uma denúncia anônima se o seu estado tiver esse serviço. Você não precisa se preocupar pois não precisa dar o seu nome nem nenhum outro dado e eles NÃO rastreiam o número do seu telefone nem o seu endereço.
Eles te dão um número de protocolo com o qual você pode ficar sabendo do andamento do caso sem ter que se identificar. Peça a investigação como crime ambiental.
B) Caso não se importe em se identificar:
1. Redija uma petição em duas vias. Vá ao Ministério Público e protocole.
O protocolo é a entrega de uma das vias para o atendente (secretário, auxiliar, enfim qualquer um do Ministério Público que tenha a função de receber. Não precisa ser o Promotor).
Se eles se recusarem a receber protocole na sede do MP. Com a entrega de uma das vias, o funcionário faz uma chancela de máquina, carimba ou escreve "recebido em XX/XX/XXXX" e assina na sua via.
De tempos em tempos você volta lá com o número do protocolo e diz que quer saber o andamento. E se não andar você denuncia para a Corregedoria.
2.A petição não precisa ser redigida por profissionais do direito (nem advogado nem outro).
Está escrito na Constituição que qualquer do povo pode levar crimes de que tenha notícia ao conhecimento de autoridades para as providências que a lei prevê.
Conte os fatos claramente, sem imputar responsabilidade a ninguém (pra evitar que ameacem te processar alegando que você não vai conseguir provar - se você não responsabilizou ninguém, só pediu pra investigar, não há problemas).
Peça que investiguem (use esse termo) se eventualmente (use esse termo também) estão realmente ocorrendo os fatos de que você teve notícia e, em caso afirmativo, que tomem as necessárias providências para a punição dos culpados na forma da lei.
Anexe uma lista das testemunhas do fato e esclarecimentos de como você soube deles.
3.Com o seu pedido, o Promotor fica praticamente obrigado a determinar que a Polícia instaure Inquérito.
Se não fizer isso pode até ser processado criminalmente pela Corregedoria.
Os problemas podem "acabar em pizza" se:
a) as pessoas ficarem preocupadas em colocar na mídia (TVs, jornais etc) e ESQUECEREM que a Polícia e o Judiciário só funcionam SE FOREM PROVOCADOS CONFORME MANDA A LEI, ou seja, por petições e verificações de andamento dos processos;
b) a Polícia tem muitos casos pra cuidar e nem sempre dá conta, mas com o Ministério Público tendo requisitado a investigação, eles ficam mais comprometidos.
Ainda que o relatório do delegado eventualmente seja no sentido de "não dá pra concluir", o Promotor não precisa aceitar.
Ele pode discordar e Denunciar mesmo assim.Então acompanhe o andamento do Inquérito e, principalmente, do processo.
Pra saber o andamento, eventualmente falar com o Promotor (às vezes nem é necessário falar com ele).Qualquer funcionário do Ministério Público pode te dizer quais são as novidades ou mesmo te mostrar o andamento;
c) Polícia não tem poder de arquivar BO nem Inquérito. Só quem pode fazer isso é juiz, a pedido do Promotor.
Aliás, a Polícia tem apenas 30 dias pra concluir as investigações.Se não conseguir tem que pedir mais prazo e, antes de dar mais prazo, o juiz tem que ouvir se o Promotor concorda.
Então vale mais a pena ainda ver se estão se movimentando como manda a lei. Processos são públicos. Qualquer pessoa do povo pode chegar no balcão e pedir pra ver.
As pessoas evitam porque acham que não vão entender a linguagem técnica.
Mas com boa vontade dá pra entender a maior parte.
Em último caso, se o Promotor não estiver cumprindo corretamente sua função, relate isso à Corregedoria.
Aí a Polícia vai colher as provas, ouvir o autor dos fatos, as testemunhas, fazer um relatório e encaminhar ao juiz. O juiz devolve pro promotor.
O promotor analisa e se achar que os fatos constituíram crime, ele faz uma petição pro juiz chamada Denúncia.
Quando o juiz recebe a Denúncia começa o processo criminal.
Todas as provas vão ser analisadas, o juiz vai ouvir todo mundo de novo e vai sentenciar, decidindo pela condenação ou absolvição do autor dos fatos.
CASO FAÇAM AMEAÇAS A VOCÊ OU SEU ANIMAL...
AMEAÇA DE ENVENENAMENTO A ANIMAIS:
Ameaça é um crime previsto no art. 147 do Código Penal:
"Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: Pena –detenção, de um a seis meses, ou multa".
Envenenamento de animais é um mal injusto e grave. Por isso intimida a vítima e configura o crime.
Para apuração e punição quanto ao crime de ameaça, compareça a uma Delegacia, faça o B.O. e peça para fazer também uma representação (que é um pedido para que seja investigado pois ameaça é um tipo de crime cuja apuração depende desse pedido).
Também é possível comunicar os fatos ao Ministério Público por escrito mas não esqueça de anexar a representação.
IMPORTANTE:Se ameaçaram matar ou maltratar seu animal, procure mantê-lo longe de situações em que a ameaça possa ser cumprida. É muito fácil jogar veneno em quintais ou mesmo por baixo de portas de casas e apartamentos. CUIDADO!

Modelo comunicação (para autoridades) de maus-tratos:

Excelentíssimo Senhor Procurador Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de (nome do Estado)
(Nome completo), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), titular do documento de identidade RG n.º XXXXXXXX, inscrito(a) no CPF/MF sob o n.º XXXXXXX, residente e domiciliado(a) na Rua XXXXXXX n.º XXXXX, bairro de XXXXXX, cidade de XXXXX, estado de XXXXXXX, CEP XXXXXX, vem à presença de Vossa Excelência, nos termos do artigo 5º, inciso XXXIV, da Constituição Federal e do artigo 27 do Código de Processo Penal, informar e requerer conforme segue.
Às XX:XX horas do dia XX de XXXXX de 2006 testemunhei (espancamento, abandono etc) de um cachorro (ou outro animal) pelo morador da residência localizada na Rua XXXXXXXXXXXXXXX, n.º XXX, bairro de XXXX, cidade de XXX, estado de XXXXXXXXX.
Requeiro a Vossa Excelência as necessárias providências para apuração dos fatos a fim de verificar se constituem crime ambiental previsto no artigo 32 da Lei 9.605/98 ou em qualquer outro diploma legal e, em caso afirmativo, sejam punidos os responsáveis na forma da Lei.
Termos em que, peço deferimento.
(cidade), XX de XXXXX de 2009.

FONTE: NOSSOS AMIGOS ANIMAIS....

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Solidariedade e os animais na enchente do Rio! «

 

raspadinha
Esta coisinha linda, encontrada em cima de um saco de lixo, foi a única que escapou de ser levada pela correnteza juntamente com sua mãe e mais quatro irmãos. O resgate, feito pela Bebel da SUIPA, aconteceu dia 12/04/10, no bairro Jardim Catarina em São Gonçalo. A lindinha, com aproximadamente um ano e meio, foi batizada de RASPADINHA.
E não é que a cadelinha arrumou uma encrenca básica… 5 “mães” para cuidar dela!!!!!  Revezamento constante de cafunés pra lindinha….Abaixo apresento à todos a galera do setor de atendimento telefônico e administrativo da SUIPA. Grandes meninas!!!! bjs a todas!!!!

esquerda para a direita: Neli, Elma, Lúcia, Estela e Tatiana

esquerda para a direita: Neli, Elma, Lúcia, Estela e Tatiana

Fonte: Sheila Moura –  http://ogritodobicho.blogspot.com/

Solidariedade e os animais na enchente do Rio! «

Chuvas: animais conseguem perceber desastres com antecedência - Casos de Cidade: Extra Online

 

Bombeiros resgatam vira-lata no Morro do Bumba, em Niterói. Foto: Fabiano Rocha / Extra

O resgate do pequeno vira-lata no Morro do Bumba, no último domingo, foi emocionante. Outros cãezinhos também escaparam com vida de deslizamentos de terras na comunidade de Viçoso Jardim e no Bairro de Fátima. Todos abandonados por donos que fugiram às pressas ou morreram soterrados. Casos como os de Niterói se espalham pelo mundo. As autoridades do Sri Lanka, por exemplo, não registraram nenhuma morte entre animais depois da tsunami que atingiu o país em 2004. Na época, milhares de seres humanos perderam a vida por causa das ondas gigantes.

Ao contrário dos homens, os bichos são capazes de perceber fenômenos naturais com antecedência e buscarem locais seguros. Muitos acreditam, inclusive, que eles são dotados de um sexto sentido. Mas, para o  veterinário Marcos Makoto Ishizaki, o que os animais têm, na verdade, são olfato, audição e instinto  de sobrevivência mais aguçados que nós.

- Não existe nenhum estudo a respeito de sexto sentido. O que é comprovado é que eles têm audição e olfato mais sensíveis. Quando acontecem tremores, com microabalos, os animais podem captá-los. Eles nem sabem o que é, mas sentem, por instinto, que correm perigo. Cães e gatos, por exemplo, podem captar odores e terem acesso a ondas sonoras que nós não captamos - explica o veterinário da Pet D'Or.

Animais domésticos são um caso à parte. Por estarem dentro de casa, muitas vezes, ficam presos e não conseguem escapar. Mesmo assim, as chances de eles sobreviverem quando soterrados é maior do que a dos seres humanos.
- A maioria dos animais é mais resistente a dor que os seres humanos. Isso pode explicar em caso de sobrevivência de algum cão soterrado, por exemplo - afirma Marcos.

As doações para os animais abandonados após a tragédia de Niterói podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, na Secretaria municipal de Projetos Especiais (Praça Fonseca Ramos s/nº, Terminal Rodoviário Roberto Silveira, 4º andar, Centro de Niterói).  Os interessados podem doar ração, medicamentos e recipientes para os bichos comerem e beberem água.

Cão percebe tremor na Califórnia

O Parque Nacional Yala, no Sri Lanka, que abriga elefantes, leopardos e crodilos, entre outras centenas de espécies, foi fechado após a tsunami que inundou a reserva ambiental  e matou turistas e funcionários. O fato de nenhum animal ter morrido depois das ondas gigantes, provocadas por um terremoto no oceano, tem explicação.

- Os terremotos emitem sons de seus epicentros que, muitas vezes, são percebidos antes do tremor por animais - garante o veterinário.

A prova de que os cachorros são mesmo mais sensíveis está nas imagens captadas por uma câmera de segurança durante um terremoto em Humboldt County, na Califórnia, nos Estados Unidos, em janeiro de 2009. O cão Sophie, uma mistura das raças labrador e golden retriever, percebe o tremor segundos antes das pessoas que estão no prédio. Confira abaixo.


Chuvas: Abandonados, animais também sofrem com as perdas - Casos de Cidade: Extra Online

Cão sobrevive ao deslizamento no Morro do Bumba, em Niterói Foto: Guilherme Amado

VÍDEO: cachorro 'órfão' do Morro do Bumba tem novo dono

À deriva numa imensidão de lama, destroços e casas vazias, o latido rouco e o olhar perdido dos cachorros que sobreviveram aos desmoronamentos da semana passada chamam a atenção. Abandonados por donos que tiveram de deixar a casa às pressas ou morreram, os bichos dependem da caridade alheia.
Um desses cães foi mostrado domingo pelo Extra. Resgatado por bombeiros no Bumba, em Niterói, o pequeno vira-lata foi entregue ao pintor Ubiraci Francisco Guimarães, de 48 anos, morador do morro que se afeiçoou e promete cuidar dele, caso os donos não apareçam:
— Não sei quem é o dono, talvez tenha morrido. Se não aparecer, eu cuidarei, porque me apeguei a ele.
Ubiraci mora no alto do Bumba, numa área que, segundo ele, não corre risco de desmoronar. Perto desse trecho, ao longo das casas interditadas, lugar meio cidade fantasma, meio vale de lágrimas, diversos cachorros foram abandonados. Um deles, preso a uma coleira, está rouco de tanto latir.

O vira-lata foi resgatado no dia seguinte da tragédia no Morro do Bumba, em Niterói. Foto: Fabiano Rocha/Extra

No Bairro de Fátima, na região central de Niterói, o drama se repete com quatro cachorros, cuja dona morreu num desmoronamento. Perdidos, rondam há uma semana o monte de lama e entulho que restou da casa em que moravam, talvez numa última demonstração da conhecida fidelidade
Doação para cães

Diante do problema dos animais abandonados, a Prefeitura de Niterói começou uma campanha para arrecadar doações para os bichos de estimação que pertencem às famílias abrigadas. Muitos deles estão sendo deixados para trás pelas vítimas dos deslizamentos por falta de condições para mantê-los.
O objetivo é estimular os desabrigados a resgatar cães e gatos do cenário da tragédia e levá-los para os abrigos, onde receberão comida e cuidados de saúde. Entre os itens mais necessários, estão ração, medicamentos e potes para servir comida e água.
No Rio, o presidente da Comissão dos Direitos dos Animais da Câmara Municipal, vereador Carlos Eduardo, criticou a falta de estrutura para cuidar dos animais perdidos:

- Hoje, temos uma falência. As ONGs acabam atuando num papel que seria da prefeitura.

As doações serão recebidas de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, na Secretaria Municipal de Projetos Especiais (Praça Fonseca Ramos s/nº, Terminal Rodoviário Roberto Silveira, 4º andar, Centro de Niterói).


quarta-feira, 14 de abril de 2010

G1 > Planeta Bizarro - NOTÍCIAS - Americana é presa por vender 'gatos góticos' pela internet

Uma americana foi sentenciada a seis meses de prisão domiciliar por tentar vender pela internet "gatos góticos" com piercings.

Foto: Divulgação

Holly Crawford tentou vender gatos góticos pela internet (Foto: Divulgação)

Holly Crawford, de 35 anos, anunciava os felinos em um site de classificados da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Ao ser descoberta pela crueldade com os animais, ela também foi sentenciada a fechar seu pet shop por dois anos.
A americana argumentou que todo o material usado para colocar os piercings nos gatos era esterilizado e que os felinos eram bem cuidados.
Quando procurada pela defesa dos animais, Holly Crawford ainda disse que americanos deixam seus filhos colocarem piercing por todo o corpo e com seus pets não poderia ser diferente.

G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Dono de cão degolado pelo vizinho deve receber R$ 20 mil de indenização

 

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou que o dono de um labrador que foi degolado pelo vizinho, em Sentinela do Sul (RS), deve receber R$ 20 mil de indenização do agricultor que matou o animal. O fato ocorreu em novembro de 2007. A decisão foi tomada em primeira instância, portanto cabe recurso.

"O réu confessou que matou o cachorro e alegou que o cão, um labrador de cerca de 11 anos, tinha matado doze de suas ovelhas e ferido outras seis. Por isso, ele teria degolado o animal com um faca e levado o cão até o portão da fazenda de seu proprietário", diz ao G1 o juiz Régis de Oliveira Montenegro, titular do 2º Juizado, da 18ª Vara Cível de Porto Alegre.

Ainda segundo Montenegro, o réu havia entrado com uma ação na Justiça de Tapes (RS), contra o dono do labrador, pedindo indenização, sob alegação de que o cão teria provocado a morte de suas ovelhas. A Justiça, no entanto, julgou a ação improcedente por falta de provas.

"O valor da indenização pode causar estranheza, mas dadas as nuances e peculiaridades do caso, a fixação da sanção nesse patamar se justifica. Era um cachorro de raça dócil, e tinha 11 anos de idade, ou seja, já era idoso. Além disso, o fato de degolar o animal e colocá-lo, morto, em frente à propriedade de seu dono pode ser interpretado até como ameaça subliminar ao próprio dono, aliado ao fato de que o réu teria praticado o mesmo ato de atrocidade contra um cão de pequeno porte de outra vizinha, sob a mesma acusação", diz o juiz.

A decisão, promulgada em 31 de março, determina que o Ministério Público apure a possível prática de crime de maus-tratos a animais.

N.E.: E AINDA O MINISTÉRIO PÚBLICO PRECISA APURAR SE HOUVE CRIME DE MAUS TRATOS? ANIMAL DEGOLADO NÃO É CRIME?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Advogados para animais: análise comparativa entre os modelos suíço e brasileiro | ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais

 

Advogados para animais: análise comparativa entre os modelos suíço e brasileiro | ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais

Encontrei um Animal!

FONTE: www.projetomiau.org.br

• Projeto Mi & Au é uma ação de iniciativa coletiva, com finalidade educativa no segmento da valorização da vida, especificamente às espécies caninas e felinas.

Encontrei um animal, e agora, o que faço?
As pessoas “boas de coração” frequentemente se preocupam em ajudar o seu semelhante (outro ser humano) e também o seu próximo (outros seres vivos).
Nós do Projeto Mi & Au fazemos parte desse grupo de pessoas. Escolhemos ajudar os animais, haja vista que eles não conseguem se auto ajudar com a qualidade que merecem (saúde, alimentação, vacinação, castração, etc.). Um animal precisa de cuidados e para exercer esses cuidados, faz-se necessário um cuidador.
O desejo (energia latente) de ajudar os animais não nos leva a realizar. É preciso o exercício da vontade (energia dinâmica).
Gostaríamos de ajudar a todos, porém somos limitados em espaço e recurso financeiro. Não são raras as críticas que recebemos quando não podemos acolher e abrigar um animal. Falta entendimento e compreensão por parte da população. Mas isso não quer dizer que “lavamos as mãos”.
Portanto, oferecemos aqui algumas sugestões caso você encontre um animal abandonado:
- Certifique-se se realmente o animal está abandonado. Pode ser de algum vizinho que você não conhece muito bem.
- Se está mesmo abandonado e você o encontrou, não o abandone novamente. Ele precisa muito da sua ajuda.
- se você sabe quem o abandonou, denuncie. Abandono e maus tratos é crime previsto em Lei (Lei Federal 9.605/1998).
- Ligue para o Projeto Mi & Au (11-2405-3877) e verifique a possibilidade do acolhimento e abrigo para o animal. Se houver a possibilidade, o Projeto vai propor a você (através de um contrato de prestação de serviços) a necessidade da doação de um valor mensal para a manutenção do animal até a sua adoção.
- Caso não seja possível o acolhimento do animal pelo Projeto, este vai sugerir que você ofereça “lar temporário” para ele. Enquanto ele estiver sob seus cuidados, leve-o ao veterinário do Projeto (ou outro de sua preferência) para verificar como está a saúde dele. O Projeto se compromete a castrar o animal sem nenhum custo e levá-lo as feiras de adoção aos finais de semana.
- Caso você não tenha espaço em sua casa, verifique a possibilidade de cuidar do animal na rua mesmo (Lei Estadual 12.916/2008 – Cão Comunitário). A rua é espaço público, não é propriedade particular de ninguém, portanto nenhuma pessoa pode se opor. Para cuidar de um animal e considerá-lo como cão comunitário você deve tomar alguns cuidados tais como: levar o animal ao veterinário pelo menos uma vez ao ano, vaciná-lo e castrá-lo (através do Projeto/sem custo). Você deve providenciar também uma “casinha” para ele se abrigar nos dias frios e chuvosos e o registro de cão comunitário no Centro de Controle de Zoonoses de Guarulhos (11-2436-3666). Importante lembrar que o animal deverá ser alimentado todos os dias. Seu comedouro deverá ser lavado todos os dias e a água trocada, pelo menos duas vezes ao dia.
- Se as sugestões acima não lhe parecerem viáveis, resta então pedir ao Centro de Controle de Zoonoses (11-2436-3666) para recolher o animal e dar a ele o destino de acordo com a Lei. O Centro de Controle de Zoonoses é o órgão público responsável para resolver essas questões. Aliás, a questão do controle da natalidade de cães e gatos é de responsabilidade da administração pública, ou seja, a prefeitura.
Enfim, ficam aqui nossas sugestões. Como já dissemos: nosso amor e respeito pelos animais são ilimitados, mas nosso espaço e recurso financeiro são limitados e não nos permite ajudar a todos a contento.
Somos uma associação , uma ONG (organização não governamental) e não recebemos ajuda financeira de nenhuma esfera de governo para viabilizar nossas ações. Todas elas são realizadas a partir da doação de voluntários. Mesmo que recebêssemos ajuda de governo, não é nosso objetivo transformar o pequeno espaço que temos em depósito de animais, pois se assim fizéssemos, o bem estar deles ficaria comprometido.
Esperamos contar com a sua ajuda doando ração, remédio, casinhas, comedouros, bebedouros, dinheiro, seu tempo, móveis, roupas, sapatos, etc. Enfim, aceitamos tudo o que pode ser utilizado diretamente pelos animais ou revertido em dinheiro para sua manutenção, lembrando que uma adoção é uma ação demorada, e alguns animais ficam no abrigo por um longo período, impossibilitando o acolhimento e abrigamento de outros.

sábado, 10 de abril de 2010

Americano é acusado de agredir e cegar cachorra que 'não gostava de minorias'

10/04/10 - 06h50 - Atualizado em 10/04/10 - 06h50

 

Ele confessou ataque em Yonkers, em Nova York, segundo a polícia.
Dono disse que é injustiça afirmar que Jenna seja preconceituosa.

Do G1, em São Paulo

Um homem negro que se disse cansado com os insistentes latidos de uma pastora alemã que "não gostava de minorias" foi preso nesta semana depois de ter ferido a cadela, segundo a polícia americana.
A cadela Jenna, de 4 anos, perdeu um olho. O homem, que trabalhava no local em que o cão servia de guarda, foi preso acusado de crueldade agravada. Ele também foi acusado de posse ilegal de arma, segundo a imprensa local.
Andrew Owens, de 58 anos, foi indiciado no dia seguinte, depois de passar a noite preso. Ele confessou o crime, segundo a polícia.
O próprio dono de Jenna admitiu que ela não gosta de "não brancos".

"Ela late para negros, hispânicos, qualquer um que não seja branco", disse Paul Tocco. "Ela sempre latia para ele. Ele sabia que ela não gostava dele e sabia que tinha de ficar longe."

Foto: Reprodução

Imagens de jornal local mostra a cadela Jenna depois do ataque e Andrew Owens, o acusado. (Foto: Reprodução)

Owens já havia ameaçado matar o animal antes, segundo a pollícia. Ele chegou a denunciar às autoridades que tinha sido mordido por ela no ano passado.
De acordo com a versão da polícia, Owens atacou o cão premeditadamente, com um canivete de cerca de de 20 centímetros.
Tocco, que é dono do negócio em que Owens trabalhava, disse que ele não terá seu emprego de volta. "Não queremos mais ele por perto", disse a um jornal local. 
Ele afirmou que nunca treinou Jenna para se comportar desta maneira. Ele acredita que é uma injustiça afirmar que a cadela é "preconceituosa".
"Eu nunca disse que a cachorra era preconceituosa", explicou. "Eu disse que ela não gosta de minorias. Eu acho que é injusto vocês publicarem que ela é preconceituosa."

sábado, 6 de março de 2010

Suíça faz referendo para decidir se animais têm direito a advogado

Agricultores e criadores de animais são contrários à ideia.
Entidade reuniu 100 mil assinaturas necessárias para o referendo.

Do G1, em São Paulo

Os suíços vão votar neste domingo (7) em um referendo para decidir se o país dever nomear advogados para representar os animais no tribunal. Se aprovado, gatos, galinhas, porcos e outros animais em toda a Suíça terão direito a um representante legal.  

Foto: Gabriel Bouys/AFP

Concursos em que os cães são fantasiados para o Halloween, por exemplo, são alvos de críticas de entidades de defesas dos animais. Elas consideram crueldade tais concursos. Na Suíça, animais podem ganhar advogado se referendo for aprovado. (Foto: Gabriel Bouys/AFP)

Segundo a revista alemã “Der Spiegel", o assunto irá à votação após uma entidade de defesa dos animais da Suíça, a “Swiss Animal Protection” (STS), conseguir reunir 100 mil assinaturas necessárias para o referendo ser realizado.
A STS espera que a nomeação de advogados especiais para representar os animais nos tribunais ajude a conscientizar as pessoas sobre a importância de respeitar os direitos dos animais.

A proposta, porém, não é um consenso na Suíça. Os agricultores e criadores de animais manifestaram sua oposição à ideia, pois acreditam que ela irá resultar em uma legislação e regras mais restritas.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Ibama investiga fotos de deputado ao lado de onça-pintada abatida

Imagens são verdadeiras, mas ele não matou o animal, diz gabinete.
Em risco de extinção, espécie tem caça proibida no Brasil.

Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em São Paulo

Foram publicadas na internet fotos do deputado estadual Sandoval Cardoso (PMDB-TO) ao lado de uma onça-pintada abatida. Numa das imagens, ele aparece segurando uma arma junto ao animal.
O gabinete do deputado – assim como ele mesmo já havia feito à imprensa local - confirmou que as fotos são autênticas, mas afirma que o animal, cuja caça é proibida por lei, por se tratar de espécie em risco de extinção, não foi abatida pelo político.

Foto: Reprodução

O gabinete de Sandoval Cardoso confirmou que o deputado tirou fotos com o animal abatido, mas negou que ele o tivesse matado. (Foto: Reprodução)

Montelo explica que em nenhuma hipótese uma onça-pintada pode ser abatida, ainda que esteja rondando animais de criação. “Deve-se chamar a autoridade ambiental na região para recolher a onça e levar para outro local”, aponta.
Caso se confirme a versão de que a onça que aparece ao lado do deputado tenha sido abatida por outra pessoa, explica o superintendente do Ibama, Cardoso não poderá ser responsabilizado de nenhuma maneira, pois a lei não prevê, segundo Montelo, sanção por conivência com infração ambiental.

N.E.: Quando é que vão parar de achar que somos bobos?

Isso é inversão de valores! 

No mínimo, ele é o mandante!

Será que o MP vai permitir esse desmando?

Quer dizer que se na propriedade do deputado seus funcionário cometem um crime o deputado não é responsável? e se é crime para que exibir o "troféu"?

Tenha santa paciência, isso é menosprezar a inteligência alheia!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Cão fuma dois cigarros por dia e deixa dona preocupada

ISSO É O QUE EU CHAMO DE IGNORÂNCIA!

SERÁ QUE ELA NÃO IMAGINOU QUE O CÃOZINHO PODERIA FICAR DOENTE! E AGORA ELA FICA PREOCUPADA!

Cão inala fumaça desde que tinha apenas cinco meses.
Segundo dona, 'Tesouro' apresenta manchas nos pulmões.

Do G1, em São Paulo

Um cachorro chamado "Tesouro", de Pequim, na China, é viciado em cigarro e precisa de, pelo menos, dois por dia. Segundo sua dona, Li, o cão de estimação inala fumaça desde que tinha cinco meses de idade. A chinesa contou ao jornal "Daily Mail" que, quando as pessoas estão fumando, o animal chega a se levantar para inalar a fumaça.

Além disso, o cão adora comer pontas de cigarros. A dona, porém, anda preocupada com a saúde de seu animal de estimação. Após levá-lo a um veterinário, ela descobriu que o cão apresenta manchas em seus pulmões e seu coração e fígado são maiores do que o normal.

Foto: Quirky China/Barcroft Media/Getty Images

'Tesouro' fuma, pelo menos, dois cigarros por dia. (Foto: Quirky China/Barcroft Media/Getty Images)

Foto: Quirky China/Barcroft Media/Getty Images

Cão inala fumaça desde que tinha apenas cinco meses. (Foto: Quirky China/Barcroft Media/Getty Images)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

País de 1ª!

Suíça vai fazer referendo sobre advogados para animais

Votação em março se segue a norma para proteção da fauna e flora.

Da BBC

A Suíça realiza em março um referendo sobre uma proposta que prevê que cada cantão do país seja obrigado a indicar um advogado para proteger animais domésticos de abusos - sejam eles bichos de estimação ou criados em fazendas.

Recentemente o país mudou sua Constituição para garantir a proteção da "dignidade" da fauna e aprovou lei no ano passado estabelecendo os direitos de criaturas como canários, porquinhos da índia e peixinhos dourados.

"Os seres humanos acusados de crueldade contra os animais podem contratar um advogado ou ter um indicado para eles mas os animais não podem", disse o advogado Antoine Goetschel, segundo o jornal britânico "The Sunday Times".

Em 2007, o cantão de Zurique indicou Goetschel como "defensor dos animais" em uma experiência cujo sucesso encorajou grupos de defesa dos animais a organizarem uma campanha para o referendo. O "Sunday Times" disse que o grupo recolheu mais do que as 100 mil assinaturas necessárias para a realização da consulta popular a nível nacional.

Mas governo e fazendeiros são contrários à proposta, por temerem a adoção de normas mais rigorosas se a moção for aprovada no dia 7 de março. Na semana passada, foi organizada uma comissão chamada "Não à Iniciativa para Advogados Inúteis para Animais".

De acordo com reportagem do Sunday Times, a lei para proteger aminais domesticados prevê que "animais sociáveis" como canários e porquinhos da índia não sejam criados sozinhos.

Tanques com peixinhos dourados não podem ter todas as suas faces de material transparente porque o peixe precisa de abrigo. As pessoas que quiserem ter cachorro têm que fazer um curso de quatro horas sobre os cuidados com bichos de estimação antes de adquirirem um animal.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CRMV-RS - www.crmvrs.gov.br

 Notícias do CRMV-RS

Campanhas de castração podem ser realizadas somente em hospitais e clínicas

Campanhas de castração de cães e gatos devem ser realizadas somente em estabelecimentos devidamente registrados no CRMV-RS e autorizados para funcionar como clínica veterinária ou hospital veterinário. Portanto, não é permitida a realização dos procedimentos em locais como sedes comunitárias ou escolas, como ocorreu recentemente em Porto Alegre. O caso registrado na Capital está sendo investigado pelo CRMV-RS e os profissionais responsáveis estão sujeitos às penalidades previstas na legislação vigente.

São Paulo tem 2,9 milhões de gatos e cães

De 2002 a 2008, população canina da capital paulista cresceu 60% e a felina, 152%, aponta censo animal realizado pela Universidade de São Paulo (USP). Já o número de paulistanos só aumentou 3,6% no período. Em 2030, a população humana de São Paulo poderá ser superada pela canina. Mas isso só ocorrerá se a média de crescimento dos cães, observada entre 2002 e 2008 pelo censo animal, realizado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, for mantida nos próximos 21 anos. A pesquisa visitou 12 mil imóveis residenciais e comerciais, nos 96 distritos da cidade, e não contabilizou os animais denominados errantes, que vivem nas ruas sem os cuidados de uma pessoa.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Mulher rouba cão em ‘pet shop’ e esconde na bolsa

Roubo aconteceu em loja de animais em Longview, no Texas.
Cãozinho roubado é avaliado em US$ 800 (cerca de R$ 1,4 mil).

Do G1, em São Paulo

Uma mulher foi flagrada pelas câmeras de segurança roubando um filhote de cachorro em uma loja de animais em Longview, no estado do Texas (EUA). Ela escondeu o animal dentro da bolsa e fugiu, segundo reportagem da emissora "KLTV". O caso aconteceu no dia 23 de novembro. O cãozinho roubado é avaliado em US$ 800 (cerca de R$ 1,4 mil).

Foto: Reprodução

Mulher escondeu o cãozinho dentro da bolsa e fugiu. (Foto: Reprodução)

Câmara Municipal de Uruguaiana

Audiência Pública sobre Castração e Esterilização de Cães e Gatos

Publicado em 07/12/2009

Foi realizada, na última sexta-feira, nas dependências da Câmara Municipal de Uruguaiana audiência pública, proposta pelo vereador Ronnie Mello, com o objetivo de debater questões relativas à Lei Estadual Nº 13.193/2009 que trata do “controle da reprodução de cães e gatos de rua no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências”, assim como, esclarecer sobre as formas de parceria e convênios que podem ser firmados com estabelecimentos veterinários, entidades de classe, empresas públicas ou privadas e organizações não governamentais.
Com a presença de vários especialistas na área e após mais de duas horas de debate, foram definidas algumas ações a serem implementadas, dentre elas destacamos: a formação de uma comissão para apoiar as ações do Grupo de Apoio ao Meio Ambiente (GAMA) e ao Executivo Municipal que em 2010, segundo informações do Vice-Prefeito e Secretário de Saúde do Município, Luiz Augusto Schneider, entregará à comunidade uruguaianense o Centro de Zoonoses.
Foi destacado, ainda, o trabalho realizado pelo GAMA e anônimos que, nos últimos dez anos, realizaram mais de 10 mil castrações, necessitando, portanto, de apoio e contrapartida do poder público com vistas a dar andamento no trabalho que já vem sendo feito.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Polêmica do gato morto | ANIMAIS | Geral - Diário de Santa Maria

Polêmica do gato morto

Versão macabra circulou na Internet, onde os alunos são alvo de ameaças

Havia um gato, um gato preto, que circulava pelo campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A existência do bicho foi confirmada pelo estudante que o matou, alegando que só tomou tal atitude porque pretendia reduzir o sofrimento do bichano, que teria sido encontrado à mingua pelo rapaz no setor de suínos do curso de Zootecnia da Federal, no cair da tarde do dia 19 de novembro.
A morte virou o assunto da última semana no Centro de Ciências Rurais e, na Internet, disseminou-se como um spam. Na rede, o fim do felino ganha requintes de crueldade, e um estudante de 25 anos, aluno do mestrado da Zootecnia, e outro estudante da graduação de 22 anos – que teria colaborado com o gaticídio – viraram alvo de toda ordem de impropérios e até de mensagens ameaçadoras em seus perfis e na comunidade da Zootecnia no site de relacionamentos Orkut. Isso porque os dois jovens são apontados como protagonistas de uma barbárie.
Os e-mails dão conta de que os universitários teriam torturado o gato com garfos e facas, durante um churrasco, até darem cabo de sua vida. Os maus-tratos teriam sido, inclusive, presenciados por outros estudantes do curso. A versão macabra da história ganhou força quando estudantes de Medicina Veterinária souberam que uma cabeça de gato havia sido encaminhada para análise no laboratório de patologia animal do Hospital Veterinário da UFSM. O rebuliço estava formado.
Diante da repercussão do caso, os dois universitários resolveram contar sua versão dos fatos e registrar as ameaças na polícia. O mestrando não nega que tenha matado o animal, mas explica que o fez porque o bicho estaria agonizante.
– Ele caminhava meio desengonçado, mal mesmo fisicamente. Aí, peguei-o para ver o que tinha. Peguei uma faca e fiz a sangria, para evitar que ele ficasse sofrendo. E quando fiz isso, não fiz questão de mostrar – contou o estudante de pós-graduação, rebatendo acusações de que teria exibido o gato morto aos risos.
Exame – O gato, segundo o jovem universitário, acabou lhe dando uma mordida na mão, nada muito profundo, já que mal conseguiria se manter em pé. A agressão do bichano exigiu que o estudante buscasse ajuda médica, para se certificar de que não sofreria as consequências de uma possível contaminação por zoonoses. Então, foi orientado a levar a cabeça do animal para análise. Como os restos mortais do bichano ainda estavam na composteira (local para o manejo de materiais orgânicos) do setor de suínos, ele pediu que o estudante da graduação separasse a cabeça do gato para levá-la ao Hospital Veterinário, onde seria avaliado se o bicho tinha raiva, uma doença contagiosa.
– Se eu quisesse esconder alguma coisa, não teria nem deixado a cabeça lá – pondera o mestrando, que, tal qual fez o estudante de graduação, deixou de frequentar a universidade por alguns dias pelo receio de ver as ameaças virtuais se tornarem reais.
bruna.porciuncula@diariosm.com.br

BRUNA PORCIÚNCULA

Morte de gato causa polêmica na UFSM, em Santa Maria | Geral - Diário de Santa Maria

O Centro de Ciências Rurais (CCR) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) anda em polvorosa com uma história que ganhou força na Internet. Dois estudantes _ um de graduação e outro do mestrado _ do curso de Zootecnia são apontados como autores da morte de um gato preto, que apareceu no setor de suínos, no campus.

Na versão que circula por e-mails e rendeu uma série de ofensas aos dois rapazes em seus perfis no site de relacionamentos Orkut, a dupla é apontada como responsável por agredir e torturar, com garfos e facas, um gato preto, durante um suposto churrasco no dia 19 de novembro. O estudante de pós-graduação confirmou que matou o animal, mas alegou que tomou a atitude porque o bichano estaria agonizando, praticamente à beira da morte.

A UFSM abriu uma sindicância para apurar o que ocorreu. Os dois estudantes, que chegaram a se afastar por alguns dias de suas atividades na universidade, registraram as ameaças e as ofensas na polícia e pretendem buscar, na Justiça, uma reparação pública daqueles que os acusam e indenização por danos morais.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

AUDIÊNCIA PÚBLICA


A By Animals,recebeu convite do vereador Ronnie Mello, e estende a todos os defensores de animais à Audiência Pública a realizar-se dia 04/12/2009 às 19:00h no Plenário da Câmara de Vereadores de Uruguaiana.Será debatida a Lei Estadual Nº 13.193 de 30 de junho de 2009 que trata respectivamente do "controle da reprodução de cães e gatos de rua no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências". Serão discutidos temas em geral, porém com ênfase na busca por uma solução para a proliferação de cães e gatos em Uruguaiana.Aguardamos a presença de todos!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Britânica pinta esqueleto no pelo de cavalo para mostrar funcionamento

Está aí a melhor maneira de educar sem precisar usa os animais como cobaias em vivissecções.

Do G1, em São Paulo

A britânica Gillian Higgins, de 27 anos, pintou no pelo de seu cavalo “Kiitos” a divisão do esqueleto e dos músculos do animal para explicar para estudantes de veterinária como é o seu funcionamento, segundo reportagem do jornal inglês “Daily Mail”.

Ela utiliza tintas de base aquosa, que saem facilmente ao lavar o pelo do animal depois. Gillian, que teve a ideia há três anos, contou que leva quatro horas para aplicar pintura, retratando a estrutura do esqueleto de um lado e a musculatura do outro.

Foto: Reprodução/Daily Mail

Britânica Gillian Higgins pintou no pelo de seu cavalo 'Kiitos' a divisão do esqueleto e dos músculos. (Foto: Reprodução/Daily Mail)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

G1 > Planeta Bizarro - NOTÍCIAS - Veja lista de nove cenas curiosas de animais solidários

 

Confira casos inusitados de amamentação entre espécies diferentes.
Há cadelas amamentando gatinhos, porquinhos, leopardos, por exemplo.

Do G1, em São Paulo

Neste mês, uma gata tem chamado atenção por amamentar um cãozinho órfão da raça Chihuahua em Phoenix (EUA). Abaixo listamos outros oito casos de solidariedade animal. Há, por exemplo, flagrantes de cadelas amamentando gatinhos, porquinhos e leopardos.

Foto: Wichai Taprieu/AP

Cadela chamada ‘Coffee’ amamenta um gatinho órfão de três meses de idade em uma casa na província de Chiang Mai, na Tailândia. A cena foi flagrada por fotógrafo da agência ‘Associated Press’ em 30 de agosto. (Foto: Wichai Taprieu/AP)

Foto: AFP

Em 2007, veterinários de um zoológico na China exibiram a 'adoção' de dois filhotes de leopardos por uma cadela, que os amamentou como se fossem sua própria cria. A mãe dos felinos os abandonou, e, se não fosse a interação entre os animais, os pequenos leopardos correriam o risco de morrer. (Foto: AFP)

Foto: Reprodução

Em julho, uma cena pouco comum chamou atenção em uma fazenda no Condado de Lee, no estado da Flórida (EUA). A cadela chamada 'Tequilla' amamentou, além de seus oito filhotes, uma ninhada de porquinhos órfãos. (Foto: Reprodução)

Foto: Reuters

No ano passado, uma cadela amamentou, além do próprio filhote, dois pequenos tigres siberianos na China. A mãe dos felinos não pôde cuidar deles depois de dá-los à luz. (Foto: Reuters)

Foto: Reuters

Jila, uma gata de apenas dez dias, foi ‘adotada’ pela cadela Granpong, de um ano, na província tailandesa de Ayutthaya. A cena foi flagrada em setembro de 2008. (Foto: Reuters)

Foto: Arben Celi/Reuters

Gata amamenta em maio de 2007 cãezinhos órfãos na cidade de Mamurras, que fica a 50 quilômetros de Tirana, na Albânia. (Foto: Arben Celi/Reuters)

Foto: AP

Cadela amamenta dois filhotes de panda-vermelho em julho deste ano em zoológico na cidade chinesa de Taiyuan, na província de Shanxi. Os filhotes foram abandonados pela mãe depois do nascimento e só estão sobrevivendo por conta do leite e do carinho da 'mãe adotiva'. (Foto: AP)

Foto: Scott Mason/AP

Honey, de 7 anos, amamenta o pequeno Precious em outubro de 2007 em uma casa em Stephens City, na Virgínia (EUA). O cão da raça golden retriever passou por uma situação inusitada após não conseguir dar cria: depois do dono dela, Jimmy Martin, trazer para casa um pequeno gatinho, a cachorrinha passou a produzir leite e alimentar o felino. (Foto: Scott Mason/AP)

Foto: Divulgação

Uma gata tem chamado atenção em um centro de animais na cidade de Phoenix, no Arizona (EUA), por amamentar um cãozinho órfão da raça Chihuahua, segundo reportagem publicada neste mês pela emissora americana '3TV'. (Foto: Divulgação)

sábado, 10 de outubro de 2009

Folha Online - Bichos - Sem zebras, parque em Gaza pinta burros com listras - 08/10/2009

Em janeiro deste ano, os conflitos entre israelenses e palestinos na faixa de Gaza fizeram vítimas também no zoológico local.

Duas zebras morreram de fome devido à escassez de comida e outros itens básicos para a população. Sem animais da espécie para apresentar ao público, o parque Marah Land, na Cidade de Gaza, resolveu então improvisar. Um par de burros foi pintado para simular as zebras.

Hatem Moussa/AP

Crianças palestinas visitam o zoológico Marah Land, na Cidade de Gaza

Crianças palestinas visitam o zoológico Marah Land, na Cidade de Gaza

O objetivo do zoológico é, com os animais "camuflados", atrair mais pessoas ao local, que atualmente recebe poucos visitantes.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Cão americano de 2,13 metros luta pelo título de mais alto do mundo

Recorde está vago desde a morte de Gibson, que vivia na Califórnia.
'Quando ele abana a cauda, derruba coisas por toda a casa', conta dona.

Do G1, em São Paulo

Foto: AP

A americana Caryn Weber posa ao lado de Boomer, cão que pode assumir o posto de mais alto do mundo. O recorde está vago desde a morte de Gibson, um cão dinamarquês que vivia na Califórnia. (Foto: AP)

Foto: AP

Boomer tem 3 anos, e mede 2,13 m da ponta do focinho até a cauda. Da pata até a cabeça, ele tem 91 cm. 'Quando ele abana a cauda, derruba coisas por toda a casa', conta dona. (Foto: AP)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Eva dos cães e gatos

FONTE: REVISTA VEJA

A reconstrução da história do DNA dos animais prediletos do homem mostra que cada espécie descende de uma única linhagem, o equivalente da mãe primordial do ser humano.

Leandro Narloch

Fotos Martin Harvey/Corbis/Latin Stock e Arthur Baensch/Corbis/Latin Stock
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Em busca de um dono
Os fofos: seus antepassados se aproximaram dos humanos ao longo
dos milênios e a amizade lhes rendeu enormes vantagens evolutivas

Quadro: Revelações do DNA

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Para chegarem à conclusão de que os cães eram criados para o abate, os pesquisadores do Instituto Real de Tecnologia, da Suécia, se basearam em achados arqueológicos, ocorridos na China, de ossos caninos entre restos de comida. Para reconstituírem a árvore genealógica canina, os cientistas compararam o DNA mitocondrial de 1 712 cães da Ásia, da África e da Europa. Todos os animais tinham informações genéticas muito parecidas, uma pista de que os lobos se domesticaram de uma só vez. "Se os cães tivessem surgido em várias épocas, provenientes de lobos de diversos continentes, seu DNA seria provavelmente muito mais distinto", disse a VEJA o biólogo Peter Savolainen, que coordenou o estudo. Os pesquisadores acreditam que o sul da China tenha sido o berço dos primeiros cães porque a diversidade genética entre os animais dessa região é muito maior do que a existente entre os cachorros dos outros locais. "A diversidade genética precisa de tempo para acontecer", afirma Savolainen.

Uma pesquisa muito parecida, realizada pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, constatou que o primeiro gato a fazer parte dos povoados humanos viveu há cerca de 10.000 anos no Crescente Fértil, região entre Israel e o Iraque que abrigou os primeiros povoados humanos fixos. O estudo comparou o DNA mitocondrial de 979 gatos domésticos e selvagens, além de fazer a análise de cromossomos dos gatos – a mesma que é efetuada em testes de paternidade e na identificação de cadáveres pela polícia. Os pesquisadores concluíram que o gato caseiro surgiu de uma só subespécie do gato selvagem, a Felis silvestris lybica. Nenhuma outra espécie tem o DNA tão parecido com o dos gatos domésticos. Assim como no caso dos cães, a domesticação aconteceu apenas uma vez. Quando o gato doméstico viajou para lugares distantes, a bordo de barcos mercantes ou carroças, surgiram raças mais antigas, como siamesa e korat, da Tailândia. As raças apareceram naturalmente. Em pequenos grupos isolados da população principal, mutações genéticas se tornam traços predominantes com facilidade. O mesmo fenômeno explica as diferentes cores dos olhos, da pele e dos cabelos entre os homens.

A domesticação do gato foi consequência da evolução de outras duas espécies: o camundongo e, no reino vegetal, o trigo. Há 12 000 anos, os caçadores-coletores do Oriente Médio deixaram de ser nômades para se fixar nas terras e se dedicar à agricultura. Os estoques de cereais acumulados após a colheita eram chamariz para os ratos. Apareceu assim o camundongo doméstico – uma espécie menor que os roedores selvagens. Atraídos pelos ratos pequenos e pelos restos de comida, os felinos começaram a entrar nos povoados. "Os gatos selvagens que conseguiam conviver melhor com o homem logo proliferaram", diz Eduardo Eizirik, especialista em biologia molecular de felinos, da PUC do Rio Grande do Sul. Como os gatos não atrapalhavam os homens, e colaboravam para eliminar roedores e pequenas cobras, a convivência prosseguiu sem conflitos. Posteriormente, o homem se afeiçoou aos felinos. Gravuras e cerâmicas de 10 000 anos atrás mostram que eles já faziam parte do cotidiano das aldeias. Em 2004, arqueólogos franceses descobriram na Ilha de Chipre uma ossada humana sepultada ao lado de um pequeno gato. O achado, de 9 500 anos, leva a crer que já havia gatos nos primeiros barcos que povoaram as ilhas do Mediterrâneo. Milênios depois, eles encantaram os egípcios, que há 4 000 anos os mumificavam e representavam deuses em forma de felinos. Com a construção da árvore genética dos cães e dos gatos, a ciência reconstitui de maneira cada vez mais precisa o início da amizade entre essas espécies e o homem.

AFP
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Juntos para sempre
Ossadas de um ser humano e de um gato que foram sepultados juntos há 9 500 anos, encontradas na Ilha de Chipre: prova da antiguidade da domesticação dos felinos

A chave do tamanho

Fotos Getty Images/Corbis-Latin Stock e Istockphoto
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Há cães pequeninos, como o chihuahua, e enormes, como o dinamarquês (ambos na foto acima). Essa diferença de tamanho não ocorre entre os gatos, cujas raças têm dimensões semelhantes e se distinguem principalmente pelo comprimento da pelagem. A explicação para isso é que, desde a pré-história, o homem realizou seleções artificiais dos cães na tentativa de aumentar habilidades como o faro, a velocidade ao correr atrás da caça ou a sociabilidade. Os gatos, por não serem tão úteis, passaram por menos seleções que os cães. Isso também explica por que os gatos são mais independentes do que os cães e sobrevivem mesmo sem a ajuda do dono.

Isso é brincadeira!

N.E. Num mar de sangue e crueldade o que significam 70? 

Uma trégua na matança

Alertados por documentário sobre a crueldade da caça
aos golfinhos, japoneses libertam setenta animais capturados.
Outros 20 000 serão mortos neste ano


Paula Neiva

AP

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Mar de sangue
Barco em Taiji, no Japão: pescadores com golfinhos que acabam de abater

Todos os anos, em setembro, abre-se a temporada de caça ao golfinho no Japão. Durante seis meses, 20 000 são mortos de maneira rudimentar e dolorosa na costa do país. Os caçadores os encurralam com redes ou os atacam com arpões, formando uma imensa mancha vermelha no oceano. Os animais retirados da água ainda com vida recebem golpes fatais com facões e machados. A caça ao golfinho é um costume no Japão há quatro séculos, mas neste ano vem enfrentando inédita oposição. O motivo é o documentário americano The Cove (A Enseada, em português), lançado no fim de julho nos Estados Unidos. O filme, que denuncia a matança dos golfinhos no Japão, ganhou mais de uma dúzia de prêmios em festivais de cinema como o Sundance Film Festival. Mesmo sem ter exibição prevista nas salas de cinema japonesas, The Cove levantou um debate acerca do tema no Japão, onde, dizem os documentaristas, a maioria da população é alheia à forma como esses animais são mortos. Muitos japoneses assistiram a cenas do documentário na internet e ficaram horrorizados com o que viram. Na semana passada, anunciou-se que, num gesto inédito, setenta golfinhos foram libertados por seus captores.

Aqueles que defendem a caça de golfinhos dizem que a atividade representa o sustento de diversas comunidades de pescadores. Organizações de defesa dos direitos dos animais rebatem. Seu argumento é que o massacre se destina a diminuir a população de golfinhos e, dessa forma, aumentar a dos peixes que lhes servem de alimento – mais rentáveis para os pescadores. A carne de golfinho é relativamente barata e não é considerada uma iguaria como a de baleia. Os médicos advertem que ela também representa um perigo à saúde, pelo alto teor de mercúrio. "A maioria das pessoas nem sequer faz ideia de como é arriscado consumi-la", diz Ric O’Barry, um dos autores do documentário. O’Barry capturou e treinou os cinco golfinhos-nariz-de-garrafa que atuaram em Flipper, série de televisão da década de 60.

Divulgação
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Vida em grupo
Cena do documentário The Cove: alerta ambientalista

premiado em festivais

As 67 espécies de golfinho que existem nos oceanos se reproduzem muito lentamente. A gestação demora, em média, um ano. O filhote precisa de atenção integral da mãe até cerca de 1 ano e meio de idade. À questão ambiental, somem-se razões de ordem emocional para a repulsa à matança dos golfinhos. "Além de mamíferos, como os homens, eles são extremamente dóceis e sociáveis", diz a bióloga paranaense Gislaine Filla, especialista no estudo desses animais. The Cove será exibido no Festival Internacional de Cinema de Tóquio, no mês que vem. Talvez o documentário possa, pelo menos, colaborar para que os métodos de eliminação dos golfinhos se tornem menos cruéis.

Trailer do documentário

Cobra Sucurí

Uma cobra sucurí foi encontrada nas proximidades da barragem sanchurí, proxima à floresta municipal,provavelmente solta por um caminhoneiro.O pelotão ambiental encaminhou-a ao Ibama que lhe dará o destino correto uma vez que a mesma não é nativa da região.

 

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

CONTINUAÇÃO

A seleção dos animais
Os cachorros foram escolhidos para essa atividade porque são amigos e fiés. Com temperamento dócil e calmo, cativam as crianças exercitando confiança mútua, respeito, auto-estima e afeto.
Como veterinária, Paula Lopes recomenda as raças Retriever do Labrador, Goldem Retriever, Lhasa Apso e Poodle, pois todas possuem as características necessárias para a atividade.
Entretanto, podem-se utilizar outras raças, mas o animal precisa ser treinado para esse trabalho desde filhote para desenvolver boa socialização e ser acostumado com diferentes pessoas, ambientes e situações.
Preucações:
A saúde dos animais é muito importante. Deve-se fazer o controle de parasitas e a vacinação precisa sempre estar em dia. Também é recomendável levar os animais uma vez por mês ao veterinário para que se tenha certeza de que eles estão livres de qualquer tipo de doença.
São cuidados imprescindíveis para manter a segurança e a saúde das crianças, bem como o sucesso da atividade. Não existe contra-indicação ao contato de gestantes e bebês a partir dos 6 meses com cachorros. Porém, é adequado tomar certos cuidados, como não deixar o bebê colocar a mão na boca do cachorro.
Por mais bem cuidado que o cão seja, eventualmente “fuça” em um lixo, como outro qualquer. Sempre há o risco de que a criança leve a mão à boca e se contamine.

CONTINUAÇÃO

O auxílio no desenvolvimento das crianças

A técnica permite a adaptação de diversos jogos, como quebra-cabeça, futebol, dominó, entre outros. Além disso, pode ser relacionada a diversas matérias, como matemática, português, inglês, entre outras.
Outros aspectos muito importantes também são trabalhados. A coordenação motora é estimulada, as crianças aprendem a cuidar do animal, além de dar comandos como sentar, por exemplo.
A “pet ação” está desde 2005 na grade curricular da escola Doce Geração, que tem 156 matriculados este ano. Nesse período, apenas uma criança foi impedida pelos pais de fazer a aula.
“A mãe tem pavor de cachorro. Achou melhor que o filho não participasse e nós respeitamos a decisão”, comenta a diretora.
Também responsável pelo treinamento dos cães, a professora Paula Lopes diz que outra vantagem da técnica é que as crianças aprendem a dominar o medo.
Ela lembra o caso do aluninho Thiago S. Dutra, de apenas 1 ano e 6
meses. “Ele nem chegava perto. Hoje, monta, desfila e até abraça os animais”, comemora.
Diversas crianças entraram na escola com receio dos animais e agora estão como o Thiaguinho, soltas e apaixonadas pela equipe. Mas há quem sempre adorou a “pet ação”.
A aluna Vitória Costa, de 6 anos, não queria de jeito nenhum aceitar a escola. Mudou de idéia na hora graças à “Lory”. A menina estava sentadinha na secretaria com a mãe, quando a labradora, num momento de descanso entre uma aula e outra, foi até ela e estendeu a pata. O gesto foi
suficiente para Vitória abrir um belo sorriso e aceitar a matrícula.
A professora ressalta que os alunos são orientados a não passar a mão em animais desconhecidos ou que não tenham sido apresentados por um adulto próximo.
“Não podemos correr o risco de que eles resolvam acariciar uma fera solta na rua”, adverte.

Escolas usam cães para ensinar

Fonte: UOL

Isso mesmo! Uma nova disciplina está encantando a criançada. Em vez de giz de cera e massinha de modelar, os materiais obrigatórios são guias e coleiras

Escolas usam cães para ensinar

Por Andréa Guedes
Fonte: Revista Baby & Cia/Ed 04
Fotos: Getty Images/Divulgação


Na nossa infância éramos fascinadas pelo Snoopy e Scooby Doo, cachorrinhos espertos que nos deixavam boquiabertos. Queríamos que osnossos simples bichinhos tivessem a mesma esperteza e agilidade do que os das telinhas.
Os anos se passaram, a geração se renovou, os desenhos animados se modernizaram e o mesmo carisma dos amiguinhos de quatro patas permaneceu. Hoje, a simbologia do colega afetuoso continua estampada
em cãozinhos divertidos e inteligentes, como o Doki, mascote do Discovery Kids.
Qual é o bebê que não arregala os olhinhos e abre aquele sorriso gostoso quando vê um au au balançando o rabinho? Acho que a maioria, não é mesmo?
“Acredita-se que as crianças que crescem com algum bichinho de estimação sejam mais amorosas”, afirma a diretora-pedagógica Angela Bocchile, da Escola Infantil Doce Geração, em Cotia, SP.
Sobre a nova aula
Seguindo essa filosofia, uma nova aula oferecida na escola está chamando a atenção das mamães e despertando o fascínio dos pequenos a partir do mini-maternal, bebês de 1 aninho.
O nome é “pet ação”, ou seja, uma atividade com a participação de animais. A técnica foi estudada e adaptada pela psicopedagoga e médica veterinária Paula Lopes. Geralmente, o método tem objetivo terapêutico e é aplicado em crianças especiais, com deficiência física ou mental. A diferença é que a profissional levou para o ensino regular, utilizando apenas cães.
A professora resolveu criar a aula após ter acesso a uma série de estudos que relatam que o contato com os animais ajuda a desenvolver o conhecimento, eleva o potencial de inteligência e melhora o desempenho na leitura.
“Cientificamente, a Atividade Assistida por Animais (AAA) é reconhecida no mundo. EUA e países da Europa já adotam esse trabalho há 40 anos.”
Paula Lopes tem a ajuda de quatro auxiliares muito especiais no trabalho com as criancinhas: July, cadela da raça Goldem Retriever; Lory, Retriever
do Labrador, além de Sol e Lua, duas pequenas Lhasa Apso.
“Só o animal interage com os pequenos de forma tão afetuosa, coisa que nenhum brinquedo é capaz de fazer”, explica a professora.
Segundo ela, essa interação fornece efeitos positivos para o desenvolvimento mental, proporcionando experiências que envolvem emoções, responsabilidade e conseqüências.
Diz a psicopedagoga que “por meio do contato com o animal, nascem o cuidado, o respeito e a amizade que nós devemos ter por todos os seres vivos”.
Com muita cor, formas, elementos lúdicos e jogos, as aulas de “pet ação” reforçam o que é ensinado. Alunos com dificuldade para aprender a soletrar determinadas letras, por exemplo, são estimulados a encontrar a pronúncia correta com a ajuda dos cachorros.

O processo é bem simples: os animais usam coletes coloridos revestidos com velcro. As letras em forma de adesivo são fixadas. Enquanto uma atividade se desenrola, a professora procura concentrar a atenção da criança na letra, sempre ressaltando a pronúncia certa.
“A grande vantagem é que a turminha fica muito mais atenta, já que todos se encantam com cada movimento dos animais”, afirma a diretora da escola, Angela Bocchile.

Um anjo em forma de cão

Um anjo em forma de cão

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

G1 > Planeta Bizarro - NOTÍCIAS - Gato sobrevive com flecha de 33 cm encravada na cabeça

 

Veterinário acredita que 'Brownie' deve ter uma recuperação completa.
Entidade oferece recompensa de US$ 500 por informações sobre agressor.

Do G1, em São Paulo

Ampliar Foto Foto: Reprodução/Fox

Foto: Reprodução/Fox

Gato sobreviveu após ser atingido por uma flecha na cabeça. (Foto: Reprodução/Fox)

Um gato vem se recuperando bem após ter sido atingido por uma flecha na cabeça em Bloomington, no estado de Indiana (EUA). O animal chamado "Brownie" foi resgatado na semana passada por uma entidade de defesa dos animais, segundo reportagem da emissora de TV "Fox".
A flecha tinha 33 centímetros de comprimento. As autoridades acreditam que alguém tentou matar "Brownie", mas, por sorte, ele sobreviveu.

"É um milagre que o gato ainda esteja vivo", disse Sarah Hayes, diretora-executiva da entidade da defesa de animais do condado de Monroe.

De acordo com o veterinário que removeu a flecha, ela entrou acima do olho direito e apenas raspou o crânio do felino. Ele acredita que "Brownie" deve ter uma recuperação completa.
Sarah disse que sua próxima missão é descobrir quem causou o ferimento no bicho. Ela destacou que não é possível permitir abusos contra os animais com esse.
A entidade da defesa de animais do condado de Monroe está oferecendo uma recompensa de US$ 500 por informações que conduzam a prisão do agressor.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

G1 > Mundo - NOTÍCIAS - Cão mais velho do mundo segundo o Guinness morre aos 21 anos nos EUA

 

Dachshund Chanel morreu de causas naturais na sexta-feira.
Ela tinha o equivalente a 147 anos de um ser humano.

Da AP

O cão mais velho do mundo segundo o livro Guinness dos Recordes, Chanel, morreu aos 21 anos na última sexta-feira. A idade equivale a 147 anos humanos.
A dachshund Chanel morreu de causas naturais, na casa de seus donos, no subúrbio de Port Jefferson Station, na cidade norte americana de Long Island.

Foto: AP

Chanel, que tinha o título de cão mais velho do mundo, em foto sem data fornecida por seus donos. (Foto: AP)

Chanel, que sofria de catarata, usou óculos especiais nos últimos anos e sempre estava vestida, porque era muito sensível ao frio, segundo seus donos, Denice e Karl Shaughnessy. Ela estava com o casal desde que tinha 6 semanas de idade e foi adotada quando Denice servia o exército em Newport News, na Virgínia.
Chanel morou nove anos na Alemanha. Ela gostava de roubar guloseimas da cozinha e escondê-las no sofá da sala e era fanática por chocolate, segundo sua dona.
A cadela ganhou o título de mais velha do mundo em maio, em uma cerimômia em Manhattan, patrocinada por uma companhia de comida para cães.
Agora, o título de cão mais velho do mundo deve ser herdado por Max, um cão de New Iberia, na Louisiana, que teria 26 anos. Apesar de mais velho que Chanel, ele ainda não teve sua idade reconhecida pelo Guinness.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Moradores denunciam matança de cães em cidade catarinense

22 cachorros morreram por envenenamento ou ingestão de vidro moído.
Polícia Civil de Imbituba instaurou inquérito e aguarda resultado de laudos.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Moradores de Imbituba (SC) denunciam a matança de cães na cidade. Eles registraram a morte de 22 cachorros em 16 de agosto deste ano, mas afirmam que o problema é recorrente há pelo menos dez anos. Segundo alguns donos de animais mortos, todos foram vítimas de envenenamento por 'chumbinho' ou ingestão de vidros moídos.

Apesar dos recentes casos de mortes, os moradores da região afirmam que os casos ocorrem há muito mais tempo. "Sofremos com esse tipo de violência gratuita há cerca de dez anos. Perdi 11 gatos neste período e, por causa disso, há cinco anos deixei de ter gatos. Hoje, só tenho cachorros, quero dizer, não tenho mais", disse Paula Hagelund, 36 anos, gerente de uma pousada na cidade.

Entre os cachorros que morreram antes do último ataque estava a labradora Dolly, de 5 meses. Ela foi vítima de envenenamento em junho passado, segundo Paula, que também perdeu outro cão de estimação. "O Charlie Brown, um dobermann marrom, morreu em maio de 2008, quando tinha 2 anos. Desisti de ter cachorros em casa depois da morte deles. Minha filha ficou muito doente por causa disso."

Foto: Arquivo pessoal

Charlie Brown morreu envenenado há mais de um ano (Foto: Arquivo pessoal)


Paula disse que pelo fato de nunca ter havido uma investigação sobre esses ataques na cidade, os responsáveis têm a sensação de impunidade. "Sabemos quem mata os cachorros, pois eles nos avisam, nos ameaçam antes dos envenenamentos. É horrível pensar que uma pessoa pode ser tão ruim assim."
Ela lembrou que Dolly, antes de ser envenenada, já tinha sido atropelada de maneira proposital. "Cheguei a gastar R$ 600 com a recuperação dela. Depois que se recuperou do atropelamento é que deram veneno para ela." Paula ainda teve um outro cachorro morto, a Laika, há cinco anos.

Investigação

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Santa Catarina, o delegado Luiz Carlos Cardoso Jeremias Filho registrou o caso e instaurou um inquérito policial para apurar o crime. Ele espera o resultado dos laudos sobre as causas das mortes dos cachorros. A investigação do caso já chegou a um suspeito, que teria sido visto na região, dias antes da matança, moendo vidro.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, este homem já foi identificado e pode ser indiciado por crime ambiental, caso as mortes dos animais tenham sido provocadas por hemorragia interna.

Foto: Arquivo pessoal

Dolly morreu envenenada há cinco meses (Foto: Arquivo pessoal)