
sábado, 20 de junho de 2009
Gatão no Tele Domingo

quarta-feira, 17 de junho de 2009
Ninguém entende mais nada e quem sofre são os animais.
Terça-feira, 16 de Junho de 2009
Juiz dá marcha à ré e animais da Imul não voltam
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 2009.04.00.018397-3/RS
RELATOR
Juiz MÁRCIO ANTÔNIO ROCHA
AGRAVANTE
JOÃO FRANCISCO TELLECHEA FILHO
ADVOGADO
Juliana Nunes Pasqualoto
AGRAVADO
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS - IBAMA
ADVOGADO
Procuradoria-Regional Federal da 4ª Região
DECISÃO
Avoquei os autos para apreciação do pedido de reconsideração formulado pelo IBAMA.
De sua leitura, concluo que para o deferimento da liminar de efeito suspensivo ao agravo, penso que não dosei adequadamente as potencialidades da lide, especialmente sob o prisma do chamado perigo da demora.
Destarte, os animais haviam sido removidos em 22 de abril do corrente, e o deferimento do efeito suspensivo importaria em nova remoção, em tempo recente, o que evidentemente é traumático para animais.
Outrossim, nada obstante ser o agravante refratário ao local em se encontram os animais, o local disponibilizado parece ser realmente mais adequado, conforme nota técnica(fls. 176/178). O que indica ser o melhor entre os locais passíveis de acolher os animais no curso da lide. A essa insuficiência do local concorreu o próprio agravante, pois tendo recebido novos animais, em circunstancias a serem perquiridas no curso da lide, não tratou de adequar suficientemente, ao que consta, o espaço que detém.
Frente a esse quadro, reconsidero, parcialmente, a decisão inicial deste agravo, suspendendo a determinação de devolução dos animais ao agravante, mantida unicamente a vedação de destinação dos animais por parte do IBAMA. Prejudicados os embargos de declaração do agravante.
Intimem-se as partes, o agravante inclusive sobre os documentos juntados.
Porto Alegre, 16 de junho de 2009.
Por Rubens Montardo
TRIBUNA DE URUGUAIANA
Quarta-feira, 10 de Junho de 2009
Justiça determina que animais devem voltar a Uruguaiana.
Ato da Justiça Federal redime consternação provocada à comunidade uruguaianense quando em 22 de abril último, aparato policial apreendeu e transferiu 22 animais silvestres, entre eles, capivaras, macacos, papagaios, emas, dos pátios-abrigo da Imul S/A Comércio e Representações, empresa local, ao Criadouro Preservacionista São Braz, em Santa Maria.
Conforme despacho do juiz-relator Márcio Antônio Rocha do Tribunal Regional Federal/4ª. Região, houve entendimento de que os animais deveriam ser mantidos no espaço original onde viviam há 17 anos e, a prudência, recomendava que não se desse destinação outra aos animais até que se decida em definitivo o procedimento legal. Assim, determinou a devolução à Imul do empresário e pecuarista João Francisco Tellechea Filho dos animais aprrendidos.
A administradora do abrigo e protetora dos animais, Rosa Maria Castilho Pasqualoto, sabe que ainda cabe recurso, porém a "decisão minimiza a indignação que tomou conta da população de Uruguaiana desde o episódio de força", diz.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Câmara Municipal de Uruguaiana
Retirada de animais pelo Ibama volta a ser debatida pelos vereadores
Publicado em 19/05/2009
A retirada dos animais silvestres que estavam em uma empresa de Uruguaiana, no último dia 22 de abril, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), voltou a ser debatida pelos vereadores nesta terça-feira (19/05). Os parlamentares ouviram o funcionário da empresa Danilo Gonçalves e os veterinários Adenor Focchesatto e Jocelia Koenemann. Os três foram convidados à prestar esclarecimentos aos vereadores, atendendo a um pedido do vereador Ronnie Mello (PP). O proprietário da empresa Imul, João Francisco Tellechea, também acompanhou a sessão.
Os parlamentares municipais pretendem formar uma comissão especial legislativa para averiguar se houve favorecimento de interesses particulares com a retirada dos animais. A suspeita de favorecimento foi apresentada pelo funcionário Danilo Gonçalves que apontou a possível existência de um vínculo familiar entre um agente do IBAMA, de Santa Maria, e o proprietário do São Brás, criatório privado de fauna silvestre legalizado, para onde os animais de Uruguaiana foram encaminhados.
- O proprietário do criatório de Santa Maria é compadre do chefe do IBAMA de Santa Maria, e acompanhou, em Uruguaiana, a retirada dos animais, sendo que a operação deveria ser feita exclusivamente por agentes públicos – disse Gonçalves.
Os veterinários esclareceram que, apesar do criatório da empresa Imul não estar legalizado, dois laudos técnicos foram emitidos para o IBAMA e para empresa, atestando o bom estado sanitário dos animais silvestres que vinham sendo acolhidos e tratados pelos funcionários da empresa. De acordo com a veterinária Jocelia Koenemann, não haveria necessidade de remover os animais porque era bem cuidados.
O vereador Mauro Brum (PMDB) estranha que a empresa também tenha sido multada pelo IBAMA em R$ 61 mil por manter animais em cativeiro ilegal. Por 26 anos, a empresa prestou cuidados aos animais silvestres e domésticos apreendidos pelos órgãos de proteção e fiscalização ambiental na cidade de forma gratuita.
- Se sabe que o próprio IBAMA e a Patrulha Ambiental da Brigada Militar, por mais de 20 anos, eram os órgãos que encaminhavam os animais para a empresa Imul por falta de outro local regularizado e apropriado – comentou o vereador Brum.
O vereador Ronnie Mello lamentou que a fiscalização do IBAMA não tenha atendido ao convite da Câmara Municipal para prestar os seus esclarecimentos e responder aos questionamentos dos parlamentares. O vereador lembrou que o IBAMA limitou-se a enviar por escrito sua manifestação. Para o líder do Governo, Fernando Tarragô (PSDB), o principal objetivo da Câmara Municipal é esclarecer se houve algum interesse particular por trás da medida que resultou em levar esses animais de Uruguaiana para Santa Maria.
- Esses animais silvestres estavam bem adaptados e bem tratados no cativeiro. Se houve favorecimento a um criatório privado de Santa Maria é o que nos cabe averiguar – declarou o vereador Tarragô.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Francês cria 'lava a jato de cachorros'
Romain Jarry criou o Dog-O-Matic, que lava e seca cães em meia hora.
Da BBC
Um francês inventou uma máquina para lavar cachorros. O Dog-O-Matic ("lava a jato de cães"), criado pelo empresário francês Romain Jarry, de 31 anos, dá banho e seca os animais em cerca de 30 minutos.
Jarry abriu uma loja na cidade de St. Max, próxima a Nancy, no nordeste da França. A novidade vem fazendo sucesso entre os clientes. O empresário espera lançar a máquina na Grã-Bretanha no próximo ano.
A máquina lava cães de diferentes tamanhos. Os preços variam de 13 euros (cerca de R$ 36) para cães de pequeno porte, 22 euros (R$ 62) para os médios e 31 euros (R$ 87) para os grandes. O Dog-O-Matic também funciona com gatos.
Cão no Dog-O-Matic francês. (Foto: Divulgação)
Máquina promete lavar e secar cães em meia hora. (Foto: Divulgação)
Fachada do Dog-O-Matic. (Foto: Divulgação)
O ciclo de lavagem e enxágue dura 5 minutos, e a secagem demora 25 minutos. A máquina usa água morna e um xampu especial que não irrita os olhos dos animais. O ciclo pode ser interrompido a qualquer momento pelo dono do animal.
Jarry diz que sua invenção tem sido boa para pessoas que têm cães e gatos que ficam muito agitados na hora do banho."Esta cabine é ótima para os donos de cães agitados durante o banho", diz Jarry. "Por não haver intervenção humana durante o banho, o cão acaba se acalmando sozinho, muito mais rápido do que se o dono estivesse tentando acalmá-lo."
sábado, 16 de maio de 2009
Próteses Testiculares P/ Cães
Outro dia, durante um procedimento de orquiectomia canina(castração) brincamos com a dono do cãozinho que não teria problema estético pois poderíamos colocar próteses nas "bolinhas" retiradas.
Rimos da situação, mas qual não foi nossa surpresa ao descobrirmos que REALMENTE existe!!!!!


Visite o site da Neuticles.
Rainha da Espanha faz campanha por elefanta depressiva
Ao lado de grupo pelo direito dos animais, a rainha Sofia pede que o zoológico de Barcelona, na Espanha, arrume uma casa melhor para a elefanta Susi, que estaria sofrendo de solidão.
REDAÇÃO ÉPOCA
APOIO - A tristeza da elefanta Susi comoveu a rainha Sofia, que engrossou a lista dos que defendem um novo lar para o animal
Há um ano, a elefanta Susi, de 36, está depressiva. Sozinha, ela anda balançando a cabeça e a tromba ansiosamente, de um lado para o outro dentro do seu cercado, no zoológico de Barcelona, na Espanha. Susi chegou a comer as próprias fezes, o que seria um sinal de estresse.
Saiba mais
A tristeza de Susi começou quando Alicia, a elefanta que era sua companheira de zoológico por seis anos, foi sacrificada devido à saúde debilitada. Agora, uma onda de mobilizações está acontecendo na Espanha para que ela receba um tratamento melhor. Susi, que é a maior atração do zoológico, já foi visitada até mesmo pelo escritor português José Saramago. Ao vê-la, ele disse que ela estaria “morrendo de tristeza”. O mais novo apoio à Susi veio da família real espanhola, nesta semana. A rainha Sofia disse que “lamenta” a situação de Susi e vai escrever à prefeitura de Barcelona, que cuida do zoológico, para eles encontrem uma casa “mais feliz” para o animal.
A rainha Sofia é conhecida por gostar de bichos – ela é contrária às tradicionais touradas do país. A resposta dela veio depois que um grupo em defesa dos animais criado especialmente para a elefanta (“Libertem Susi”) enviou uma carta para o palácio real advertindo que a vida de Susi estaria em risco se ela continuasse vivendo no zoológico.
Segundo o grupo, Susi está atacando os visitantes para obter alimentos e comendo até mesmo sacolas plásticas. Outro problema que colocaria a vida dela em risco é o pequeno espaço destinado a ela no zoológico. Ela vive em um espaço de mil metros quadrados – a Associação Europeia de Zoológicos e Aquários aconselha que elefantes vivam em pelo menos vinte mil metros quadrados e em bando, não sozinhos, como Susi.
Para o zoológico, Susi está bem. Eles pretendem colocá-la em um espaço maior na companhia de uma família de elefantes africanos. Mas o grupo “Libertem Susi” defende que ela viva num espaço mais natural do que o zoológico. Alguns funcionários do local estudam trazer um elefante africano que vive na região oeste da cidade, mas temem que o animal a ataque.
terça-feira, 12 de maio de 2009
CASO IMUL E CANIL MUNICIPAL
Bom dia Sr. Marco Buslins,
Respondendo ao seu questionamento, informo que recebemos documento protocolado nesta Casa com a negativa da presença de qualquer membro do Ibama para prestar os esclarecimentos que se fazem necessários, ou seja, não teremos a presença de nenhuma autoridade daquele órgão que retirou os animais da empresa IMUL.
Também, comunico-lhe que formalizei convite ao Sr. Danilo, um dos responsáveis pelo cuidado daqueles animais que lá se encontraram por muitos anos, o que fui prontamente atendidos.
Quanto ao Canil municipal, informo a V. Excelência, que logo após sabermos da abertura do mesmo em nosso município, fui até o local para ver em que situação encontravam-se os animais que estavam no referido galpão.
Haviam não mais do que 4 cães no local, sendo alimentados e com os cuidados básicos necessários atendidos.
Sobre maiores informações, informo ao Senhor, que solicitei, através de ofício, datado de 25 de março do corrente ano, ao Senhor Prefeito Municipal e ao Setor competente, alguns esclarecimentos específicos sobre como funcionará toda a logística, quantidade de profissionais, procedimento de castração, enfim, tudo...
Até a presente data não obtive retorno do Executivo, mas coloco-me a sua disposição para maiores esclarecimentos e assim que possuir maiores informações sobre suas dúvidas, entrarei em contato com o Senhor.
Desde já agradeço seu interesse pelo assunto.
Att.
Ronnie Mello
CASO IMUL
Boa Tarde!
Caro Vereador
Gostaria de saber em que situação encontra-se o seu requerimento para comparecimento do chefe do IBAMA para prestar esclarecimentos sobre o caso IMUL,pelo que sei foi requerido para dia 5 de maio mas como não ví nenhuma notícia a respeito na imprensa local dirijo-me a Vª.Sª.
Outrossim, solicito também, informações a respeito do recolhimento dos cães errantes da cidade, caso seja do seu conhecimento, em que situação se encontram e de que forma estão sendo tratados no "canil" municipal.
No aguardo;
Atenciosamente.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
TRIBUNA DE URUGUAIANA
Sábado, 9 de Maio de 2009
"Ele" feliz da vida - livre e no topo da árvore
Por JTRIBUNA às 20:54:00 1 comentários
Bugiu fujão caiu na arapuca - fim do passeio
Depois do “baile” a arapuca para o bugiu libertário
O Bugiu fujão foi, afinal, capturado pelo 4º. Pelotão Ambiental da BM, na tarde deste sábado. Consultado o que fazer – o IBAMA orientou que deveriam deixar o animal na Veterinária Vida e Natureza. Depois do que houve na IMUL – tudo e todos devem tomar muito cuidado ao hospedar animais silvestres.
ENTENDA ESSA!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
G1 > Ciência e Saúde - NOTÍCIAS - Cadela mais velha do mundo faz 21 anos
Segundo cientista, idade de Chanel equivale a 147 anos no homem.
Da BBC
A cadela considerada a mais velha do mundo completou 21 anos na quarta-feira (6).
A dachshund Chanel ganhou uma festa em Nova York, com direito a bolo e registro no Livro Guinness dos Recordes.
A dachshund Chanel, de 21 anos, de óculos escuros por causa da catarata. (Foto: BBC)
Chanel 'assopra as velinhas' em Nova York. (Foto: BBC)
Segundo cientistas, a idade do animal corresponde a 147 anos no ciclo de vida humano.
Denice Shaugnessey, dona de Chanel, conta que o segredo da longevidade da cadela está na maneira como ela é tratada.
"Eu cuido muito bem dela e trato-a como um membro da família, como uma pessoa", afirmou.
O único problema de saúde de Chanel é uma catarata, manifestada no ano passado. Por isso, a cadela está sempre de óculos escuros.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
TRIBUNA DE URUGUAIANA: Preservar, mas que bicho é esse?
Em Uruguaiana, em operação concluída na primeira hora da tarde, desta quarta-feira, dia 22/04, 22 animais silvestres foram apreendidos nos pátios da IMUL, por ação de um contingente de 19 homens da Polícia Federal, fiscais do Ibama (Uruguaiana e Santa Maria), Brigada Militar e policiais rodoviários federais.
Segundo o diretor da Imul, João Francisco Tellechea Filho, a empresa de 57 anos está de luto, a comunidade solidária, lamentando a perda do espaço; destacando as crianças e escolares que usualmente frequentavam o abrigo para conhecerem de perto animais silvestres. João Francisco salienta que em 1999 – o grupo de voluntários havia solicitado a regulamentação da minireserva, sem obter resposta dos órgãos competentes. Também, foi lavrado auto-infração com multa de R$ 61 mil.
O gerente da Importadora, Danilo Gonçalves, considerou o procedimento de três horas e meia – “uma operação de guerra” injusta contra cidadãos de bem. Ato de truculência para resgatar animais recebidos, tratados e acarinhados – sem custo algum para qualquer órgão. Uma iniciativa espontânea e louvável da direção e funcionários que nos últimos 20 anos nunca capturou um exemplar sequer e apenas recebeu animais feridos ou abandonados por proprietários. As despesas de alimentação, veterinário e manejo eram custeadas pela IMUL. Gonçalves narrou ainda que o abrigo serviu ao próprio Ibama quando o órgão não tinha onde deixar animais resgatados.
O IBAMA informou que a apreensão foi baseada no descumprimento da Instrução Normativa 169 de dezembro de 2008 que regulamenta a manutenção de animais silvestres. Todos foram transportados para o Criadouro Conservacionista São Braz – no Passo da Ferreira - Santa Maria.
Por Valéria del Cueto às 18:13:00
Total despreparo tanto do IBAMA como dos “preservacionista” de Santa Maria.
Caso Imul: Câmara Municipal solicita esclarecimentos ao chefe do IBAMA - Cidades
Vereador Ronnie Mello (PP) apresentou, nesta terça-feira (28/04), um requerimento em que solicita o comparecimento, na Câmara Municipal, do chefe substituto do IBAMA, em Uruguaiana, Silvino Batista, para prestar esclarecimentos sobre a operação de retirada de animais silvestres que estavam sob a guarda da empresa IMUL. A presença do chefe do IBAMA foi requerida para a sessão plenária do dia 5 de maio próximo.
Segundo o vereador Mello, o objetivo da solicitação é ouvir esclarecimentos do chefe do posto regional do IBAMA sobre os motivos da retirada dos animais da empresa e a remoção dos mesmos para criatórios na cidade de Santa Maria. De acordo com os vereadores, a empresa ainda foi multada em R$ 61 mil por manter e cuidar os animais por mais de 20 anos.
O requerimento recebeu o apoio dos vereadores da Câmara Municipal. “Queremos esclarecer dúvidas sobre o procedimento de retirada dos animais e a forma como se deu aquela operação conjunta do IBAMA com a Polícia Federal”, disse. O vereador Mauro Brum (PMDB) também sugeriu que o mesmo convite seja feito ao comando da Patrulha Ambiental da Brigada Militar.
Ibama apreende mais de 20 animais em pátio de empresa em Uruguaiana | Geral
Bichos de diversas espécies foram levados ao Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria
Bianca Backes | bianca.backes@diariosm.com.br
Mais de 20 animais de diversas espécies chegaram ao Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria, por volta das 19h de quarta-feira. Eles foram apreendidos por uma equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no pátio de uma empresa de Uruguaiana, na Fronteira Oeste, durante a manhã, e transportados no mesmo dia.
Ao todo, foram recolhidas quatro emas, duas capivaras, um jabuti-tinga, um graxaim-do-campo, uma arara-barranqueiro, uma caturrita, um papagaio-charão, oito papagaios-verdadeiros, dois bugios pretos, um macaco-prego e um ratão do banhado.
De acordo com o Ibama, os animais eram mantidos em Uruguaiana de maneira totalmente ilegal. Os responsáveis foram autuados e serão multados em cerca de R$ 60 mil.
Segundo o chefe do escritório regional da entidade, Tarso Isaia, a dona chegou a pedir uma autorização para ficar com os bichos, em 1999. Como a legislação não permite isso (a não ser que ela criasse um criatório como o que existe em Santa Maria), os animais foram recolhidos.
Jabuti recolhido encontrou outros de sua espécie no criadouro de Santa Maria
Foto: Fernando Ramos
quarta-feira, 1 de abril de 2009
G1 > Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Táxi para cachorro vira moda em SP
Donos usam serviço para levar animais a veterinário, clínicas e viagens.
Conselho de Veterinária diz que é preciso cuidado aa contratar serviço.
Do G1, em São Paulo
Foto: Patrícia Araújo/G1
A cadela Laila, que pertence a Sandra Regina Pedecino, usa táxi para ir á clínica e ao médico (Foto: Patrícia Araújo/G1)
Há dois anos, a rotina é a mesma. Pelo menos uma vez por mês, Laila pega um táxi para ir à clínica para um tratamento estético e, a cada três meses, pega novamente o veículo para fazer avaliação médica regular. Com isso, os gastos mensais com o transporte variam de R$ 80 a R$ 100. Como as duas “irmãs” dela têm a mesma programação, a “mãe” gasta com o táxi das “filhas” de R$ 240 a R$ 300 a cada 30 dias.
O valor pode até ser alto, mas para a profissional autônoma Sandra Regina Pedecino, de 43 anos, “é um dinheiro bem gasto” uma vez que, com o uso do táxi, ela passou a ficar mais livre para o trabalho e mantém garantida a segurança das “meninas”. O que pode parecer cuidado excessivo de uma mãe zelosa fica bastante compreensível quando Sandra apresenta suas três “filhas”: Laila, de 9 anos, uma São Bernardo; Ness, de 10 anos, uma labrador; e Hana, de 11 anos, uma akita.
“Meu pouco tempo me levou ao táxi. Era muito complicado ter que levá-las toda vez. O táxi é mais cômodo e seguro. Elas vão presas na caixa de transporte. E a Ana gosta de cachorro. Trata elas muito bem”, conta, referindo-se à taxista Ana Maria Giodevi que presta o serviço às cadelas dela desde 2007.
Foto: Patrícia Araújo/G1
Laila anda de táxi dentro de caixa de trsnporte (Foto: Patrícia Araújo/G1)
As “filhas” de Sandra – que garantem à taxista corridas rotineiras pela Mooca, na Zona Leste de São Paulo - são, para Ana, o exemplo de um público crescente na capital paulista que vem estimulando o surgimento de serviços de transporte. “De um ano para cá, aumentou bastante a procura pelo táxi para cachorro. Conforme vai crescendo a demanda por serviços para animais como creche, espaços de recreação, estética, spa, adestramento, vai crescendo também a procura pelo serviço de táxi”, afirma a taxista.
Aumento na procura
Foi justamente esse aumento na demanda – acelerado no último ano - que fez com que, há dois anos, ela deixasse o setor de transporte de estudantes pelo dos novos clientes. A alteração levou a uma elevação nos lucros do táxi. “Ganho mais dinheiro levando cachorro do que universitário e me dá mais prazer. Minha renda aumentou em 20%. É gratificante.” Por semana, são cerca de 50 corridas realizadas. “Fora quando aparece algum resgate. Alguma (associação) protetora que resgatou o cachorro e arrumou uma pessoa para adotar. Já cheguei a levar até para o Rio de Janeiro”, conta.
Esse aumento na procura pelo serviço também é confirmado por Victor Belo Aluete, proprietário do Canil V.B.A. Há 27 anos trabalhando com animais e há 10 oferecendo o serviço de transporte de pets, Aluete também registrou um crescimento na procura pelo serviço de taxo do início de 2008 para cá. “Tem semana que você não consegue nem descansar. Nos quatro carros, a gente faz uma média, por baixo, de 120 a 150 remoções por semana”, conta.
Segundo ele, a procura pelo serviço aumentou tanto ao longo do dia como nas madrugadas. “A gente oferece o serviço 24 horas. À 1h, às 2h, tem muita corrida para hospital veterinário. A gente tem convênio com hospitais. E, de um ano para cá, a gente tem sentido um aumento de 20% ao mês. Um crescimento constante”, afirma. Além dos trajetos para clínicas e hospitais, a empresa realiza viagens e até remoção de animais mortos para crematórios e cemitérios.
A procura pelo serviço tem sido tanta que algumas empresas inclusive se especializaram em alguns tipos de trajeto. Na Dog Master Brasil, empresa que trabalha com pets há 23 anos, táxi só para viagens de, no mínimo, 100 km. “É melhor porque você faz o transporte fora das áreas de pico (de trânsito). Não tenho muito tempo para atender curtos trajetos”, afirma Alessandro Peletti, proprietário da empresa. Segundo ele, nas viagens longas é possível cobrar por quilômetros rodado, facilitando os cálculos do preço por trajeto. Em sua empresa, o quilômetro rodado no táxi dog sai por R$ 0,80.
Cuidados
Apesar de o setor não ter norma própria, segundo o Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP) os donos de animais devem tomar alguns cuidados antes de contratar esse tipo de serviço.
A taxista Ana Maria Giovedi atende cachorros e gatos há dois anos (Foto: Patrícia Araújo/G1)
Embora não seja obrigatório, para o conselho é importante que o serviço esteja ligado a alguma clínica ou hospital veterinário. Também é importante verificar se os veículos possuem caixas apropriadas para o transporte dos animais, que só deve ser feito nesse tipo de compartimento. Além disso, nenhum tipo de atendimento veterinário pode ser prestado dentro desses veículos.
Serviços
Au Táxi
(11) 3876.2118
Canil V.B.A
(11) 2283.0957
http://www.canilvba.net
Dog Master Brasil
(11) 2653.0744
www.dogmasterbrasil.com.br
sábado, 7 de março de 2009
REX

Monumento de bela pelagem, fortaleza perdida, pequenino na dor. Tuas patas antes poderosas já não aguentam mais o teu sonho libertário, de andar, correr e amar a vida.


Injeção no testículo de cães substitui castração cirúrgica
Novo produto à base de zinco interrompe produção de espermatozóides.
Empresa que lançou produto vai doar medicamentos para ONGs.
Luciana Rossetto Do G1, em São Paulo
Medicamento promete deixar cães inférteis sem necessidade da tradicional cirurgia (Foto: Divulgação)
Uma injeção que deixa os cães machos inférteis sem a necessidade de cirurgia surge como uma alternativa para donos de pets que consideram cruel a castração tradicional. A nova droga foi lançada no início do mês, em São Paulo.
A veterinária e diretora da empresa que desenvolveu o medicamento, Maria José Simões de Freitas, explicou ao G1 que o animal recebe uma injeção do medicamento em cada testículo. “O produto é feito à base de zinco, que é a substância usada pelas células dos testículos para a produção de espermatozóide. Com o excesso, o organismo não consegue mais produzir espermatozóides. As células acabam atrofiando e não há mais a produção”, disse.
Segundo Maria José, com uma única dose, a eficácia do medicamento foi constatada em 72% dos animais após 30 dias. Dependendo de cada animal, entre 30 e 60 dias, é recomendada uma nova aplicação para a total atrofia dos testículos.
“O veterinário responsável pela aplicação vai avaliar se o animal precisa ser sedado para a aplicação do produto, que é feita por uma injeção. Geralmente, é dispensável quando os animais não são agressivos”, disse Maria José, que garante que durante o processo de atrofia também não há dor. “O cão não sente porque é um processo muito lento, leva cerca de 60 dias até a atrofia total.”
O esterilizador químico, que se chama Infertile, foi desenvolvido no Brasil pelo Centro de Planejamento de Natalidade Animal (CPNA). O produto foi testado por seis anos e teve a comercialização liberada pelo Ministério da Agricultura no fim de 2008. Por enquanto, é aplicado apenas em machos.
A empresa afirma que o medicamento não tem contraindicação nem provoca efeitos colaterais. Todo o procedimento deve ser feito por um médico veterinário.
Sem reação
Dona de um abrigo que cuida de 700 cães abandonados em São Paulo, Carmem Salas usou a injeção em seis animais há 15 dias. Segundo Carmem, eles não tiveram reações colaterais.
“Quando é feita a castração tradicional, alguns bichos ficam doloridos, têm inchaços, passam alguns dias sem comer e precisam usar capacete para não coçar. Com a injeção, eles ficaram normais e já estão com os outros, no canil”, disse Carmem.
Doação para ONGs
Até o dia 20 de março, o CPNA vai doar o medicamento para secretarias municipais interessadas e ONGs que cuidam de animais e desejam realizar a castração. O produto já está sendo vendido a R$ 30 para veterinários e a R$ 10 para ONGs.
Os responsáveis por ONGs podem entrar em contato com a empresa pelo e-mail: info@infertile.com.br ou telefone (11) 5631-0888.
Cautela
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou, em nota, que ainda está avaliando a possibilidade de utilizar a substância junto com laboratório fabricante.
Segundo a secretaria, ainda serão realizados testes, pela Vigilância Sanitária, para verificar a segurança e eficácia do produto, bem como a sua utilização em mutirões de castração. As castrações cirúrgicas de cães e gatos machos e de fêmeas continuam.
sexta-feira, 6 de março de 2009
G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Cães são feridos a tiros na BR-116 no RS
Bichos que teriam fugido de casa foram encontrados pelo dono.
Motoqueiro teria parado na rodovia e baleado animais.Do G1, em São Paulo, com informações do ClicRBS*
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Foto: Ronaldo Bernardi/Zero Hora/Ag.RBS
Cães baleados em rodovia no RS recebem atendimento em hospital veterinário
Dois cães foram encontrados baleados na BR-116, em Canoas (RS), nesta sexta-feira (6). Os animais – um rotweiller e uma vira-lata - foram achados pelo próprio dono, perto da mureta de proteção.
O empresário Rodrigo Vargas Félix, 31 anos, dono dos cães, afirmou que eles fugiram de casa. Ele foi até a rodovia depois de ser avisado que os cães estavam no local.Quando chegou, ele foi comunicado pela Policia Rodoviária Federal que um motoqueiro havia parado no acostamento e atirado nos bichos sem motivo aparente.
Os animais foram levados para um hospital veterinário, onde permanecem internados. O cão teve ferimentos na pata traseira. A cadela teve o tórax atravessado pelo disparo e a bala ficou alojada na coxa traseira.
(*com informações do Zero Hora)
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Concurso Cultural
sábado, 14 de fevereiro de 2009
VELHINHOS DE QUATRO PATAS
Cães e gatos, assim como os humanos, vivem cada vez
mais. Não é fácil para seus donos lidar com as mudanças
de comportamento e com as doenças associadas à idade
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Carolina Romanini e Roberta de Abreu LimaFotos Oscar Cabral e Manoel Marques
SEMPRE ALERTAS
Aguiar, com a cadela Melanie (à esq.), e Zilda, com Minnie: cães idosos se sentem inseguros, percebem que estão se distanciando dos donos e não podem ficar sozinhos• Quadro: A idade real dos animais
Os animais de estimação alegram a casa, servem de companhia e, muitas vezes, preenchem lacunas afetivas de seus donos. Por isso mesmo tanta gente os abriga. Estima-se que haja atualmente no Brasil 31 milhões de cães e 15 milhões de gatos domésticos. Como esses animais vivem muito menos que o homem, quem os cria costuma estar preparado para o dia em que a amizade será interrompida. A novidade é que, nos últimos dez anos, a expectativa de vida de cães e gatos aumentou significativamente, graças à popularização das rações e vacinas e aos avanços na medicina veterinária. Uma década atrás, um cão de porte pequeno vivia geralmente até os 9 anos. Hoje, chega facilmente aos 15. Os cães de maior porte, por motivos de predisposição genética das raças, duram menos que os pequenos. Até dez anos atrás, viviam em média oito anos – agora, chegam aos 12. No caso dos gatos, a expectativa de vida dobrou. Antes viviam dez anos e hoje chegam aos 20. O resultado dessa sobrevida é que cães e gatos enfrentam uma velhice longa, com as previsíveis consequências – tornam-se propensos a desenvolver doenças como diabetes, insuficiência cardíaca, câncer e problemas ortopédicos. Repete-se com os animais o que ocorre com os seres humanos, que hoje vivem mais graças aos avanços da medicina, mas também estão sujeitos aos males da velhice.
Em geral, não é fácil conviver com totós e bichanos na terceira idade. Eles perdem a vitalidade e passam a não responder com a mesma animação aos chamados para passeios ou brincadeiras – o que é motivo de frustração para o dono. Pedem mais carinho e têm atitudes inesperadas, como fazer xixi em locais que antes sabiam ser território proibido para isso. "Os animais idosos ficam inseguros porque percebem que estão se distanciando de seus donos, como se estivessem passando para outra dimensão", diz a veterinária paulista Hannelore Fuchs, especializada em psicologia animal. Cães e gatos idosos também exigem uma série de cuidados especiais. A aposentada paulista Zilda Carolis levou para casa a pinscher Minnie quando ela tinha 25 dias. A cadelinha era sempre agitada e brincalhona. Tornou-se uma companhia importante quando o marido de Zilda morreu, doze anos atrás. Com o passar do tempo, Minnie foi perdendo o vigor. Hoje, tem 16 anos. Além de quieta, está cega, surda, corcunda e sem olfato. Para cuidar dela, Zilda precisa fazer alguns sacrifícios. Não dorme fora de casa e até deixou de viajar no réveillon para lhe fazer companhia. Dorme com ela num colchão no chão e esforça-se para fazer com que se alimente – o que inclui preparar um cardápio variado diariamente e levar-lhe comida à boca. "Quero dar a ela todo o conforto possível nesta fase da vida", diz Zilda.
Marcelo Rudini
ROTA VIGIADA
Vania, com Samantha no colo:
quase cega, a gata se perde
pela casa e é preciso auxiliá-la a achar os caminhos. "Perto de outros gatos idosos que tive, esta até que não dá muito trabalho", ela dizUm cachorro torna-se idoso quando atinge 75% de sua expectativa de vida, conta que varia de acordo com a raça. Cães de porte pequeno, como o poodle, são considerados idosos a partir dos 9 anos. Os de tamanho médio, como o cocker, a partir dos 8. Cães grandes, como o labrador e o boxer, já são idosos aos 7 anos. No caso dos gatos, cuja diferença de tamanho entre as raças não é significativa, todos são considerados idosos a partir dos 8 anos. Um fator determinante na expectativa de vida dos gatos é o ambiente em que vivem. Em geral, gatos não gostam de grandes áreas ao ar livre. Os que são criados em ambientes fechados e protegidos tendem a viver mais. A dona-de-casa Vania Rombauer, carioca de 57 anos que mora há sete em Curitiba, é apaixonada por gatos desde a infância. Integrante de uma ONG que ajuda a castrar os bichanos, ela conta com a companhia de seis deles em casa. Samantha é a mais velha, com 16 anos. A gata enxerga muito pouco e com um olho só. Costuma se perder pela casa e, nesses momentos, Vania precisa socorrê-la. Ela diz que teve outros gatos idosos que davam ainda mais trabalho. "Já deixei de viajar por causa dos meus gatos, mas não me arrependo", conta.
A maior incidência de doenças nos animais de estimação aumentou a demanda por recursos para tratá-los. Já existe no Brasil uma bateria de exames laboratoriais e de imagem, além de técnicas cirúrgicas, especiais para cães e gatos. "Há tratamentos considerados modernos até para seres humanos que já são oferecidos aos animais, como o ultrassom com imagens em 3D", diz o veterinário Mário Marcondes, diretor-geral do Hospital Veterinário Sena Madureira, de São Paulo. Marcondes calcula que o atendimento a animais idosos no hospital tenha aumentado 30% nos últimos anos. Um animal de estimação idoso precisa fazer exames rotineiros e visitar frequentemente o veterinário. Se fica doente, os custos para o dono aumentam de forma exponencial. Foi o que aconteceu com Melanie, uma golden retriever de 12 anos. Seu dono, o economista carioca Diogo Thaumaturgo Aguiar, de 30 anos, conta que a cadela sempre teve saúde delicada – toma remédios para controlar a epilepsia desde os 3 anos. Depois de ela completar uma década de vida, seu estado piorou e os gastos de Aguiar com seu tratamento passaram de 200 para 800 reais por mês.
Melanie atualmente toma remédios para reumatismo, otite e hipotireoidismo, além de Gardenal, para a epilepsia. Também toma um complexo vitamínico para a pele, pois sofre de queda de pelos, e cortisona. Faz ainda quimioterapia para tratar um tumor na cabeça descoberto no ano passado. A lista de cuidados com Melanie inclui exames de sangue mensais e de ressonância magnética semestrais. "Melanie é como uma criança. Não pode ficar sozinha e precisa de cuidados o tempo todo", diz Aguiar. Os donos de animais de estimação sofrem com a ideia de sua morte na mesma medida em que se esforçam para lhes proporcionar uma boa velhice. Alguns centros veterinários chegam a dispor de psicólogos para ajudá-los a superar o trauma quando o animal está desenganado. Nesse momento, é comum dizerem que nunca mais vão ter um cachorro ou um gato. A promessa só dura, em geral, até depararem com um filhotinho fofo clamando por cuidados e atenção.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
G1 > Planeta Bizarro - NOTÍCIAS - Homem é flagrado nos EUA com 22 cães dentro do carro
Fato ocorreu na cidade de Pottsboro, no estado do Texas.
Motorista se recusou a deixar o veículo quando foi abordado.
Do G1, em São Paulo
A Sociedade para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (SPCA) apreendeu nesta segunda-feira (9), em Pottsboro, no Texas (EUA), 22 cães que estavam dentro de um carro. O proprietário chegou a se recusar a deixar o veículo quando foi abordado.
Autoridades de Pottsboro flagraram um motorista com 22 cachorros dentro do veículo. O proprietário do carro chegou a se recusar a deixar o veículo quando foi abordado. (Foto: SPCA/AP)
Os 22 cachorros foram levados para um abrigo até que um juiz decida sobre o futuro dos animais. Uma audiência sobre a custódia dos cães foi marcada para o dia 16 de fevereiro, de acordo com a porta-voz da SPCA, Maura Davies.
"O carro estava encharcado com urina e fezes nos bancos. O nível de amônia dentro do veículo era de 23 partes por milhão, mesmo depois de as portas terem sido abertas por vários minutos", disse Courtney Stevens, supervisor da SPCA.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Cão que seria despejado de praça em Campinas passa por cirurgia
Cachorro Bob mora há nove anos numa praça em Campinas.
Ele ficará em repouso e só poderá voltar para a praça no dia 17.
Do G1, em São Paulo
Bob brinca em ponto de táxi de Campinas, na semana passada, antes da cirurgia (Foto: Patrícia Araújo/G1)
O cachorro comunitário Bob, que vive numa praça em Campinas, a 93 quilômetros de São Paulo, passou por uma cirurgia de castração na manhã desta segunda-feira (9) numa clínica veterinária da cidade e passa bem.
Bob mora há nove anos em um ponto de táxi na Praça Santa Cruz, no bairro Cambuí, e foi alvo de uma polêmica na semana passada que mobilizou a cidade. Por causa de reclamações de alguns moradores, a prefeitura anunciou que o retiraria da praça e o encaminharia para adoção. Mas taxistas e outras pessoas da área se mobilizaram pedindo que o cachorro permanecesse no local e a prefeitura concordou após a ONG União Protetora dos Animais (UPA) se oferecer para fazer a castração do animal e identificá-lo.
Segundo o vereador Vicente de Carvalho e Silva (PV), um dos diretores da ONG, com a castração o cão fica mais calmo porque não é mais atraído por cadelas no cio. De acordo com Silva, Bob recebeu pontos internos e não precisará usar um “colar” protetor no pescoço, pois o material serve para impedir que os animais mexam nos pontos.
O cachorro terá de ficar de repouso total durante pelo menos dois dias, pois não pode pular nem correr. Ele deve passar este tempo, segundo Silva, na residência de um casal que mora na praça. Depois ele poderá passear de coleira conduzido por uma pessoa. Em uma semana, Bob já estará recuperado para voltar à praça, segundo Silva. No dia 17 deste mês, deve haver uma recepção especial para receber o cão no local.
Além de ser castrado, Bob recebeu uma tatuagem no abdômen com duas letras de identificação e deve ficar permanentemente com uma coleira que contém uma placa com os números da UPA. Caso o animal se perca, quem o encontrar poderá ligar para a ONG e informar as letras de identificação que constarão no banco de dados da entidade juntamente com uma foto digital do cachorro.
Decisão final
Depois da polêmica, a Secretaria de Saúde de Campinas informou, na quinta-feira (5), que o cão poderia ficar na praça caso fosse castrado e identificado. Em nota, a prefeitura disse que uma lei estadual do ano passado estabelece que "o animal reconhecido como comunitário será recolhido para fins de esterilização, registro e devolução à comunidade de origem, após a identificação e assinatura de termo de compromisso de seu cuidador principal". Com base na lei, o animal poderá continuar onde mora.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Furtos de cães de raça revoltam moradores da Zona Sul de SP
Donos de animais do Jardim Santo Antônio relatam desaparecimentos.
Eles acreditam que cães estejam sendo vendidos ou trocados por drogas.
Do G1, com informações do SPTV
Um novo tipo de ataque de criminosos revolta moradores do Jardim Santo Antônio, na Zona Sul da capital paulista. Ladrões furtam cachorros de raça, e dificilmente as famílias conseguem recuperar os animais de estimação.
Um instante de distração e o cachorro sumiu. “Quando eu chamei pelo nome dele, Roger, o meu vizinho de frente falou: é um pequenininho? Três rapazes de bicicleta levaram ele", diz a dona-de-casa Solange Sotti. O cão foi levado no dia 22 de janeiro e não apareceu mais.
As lembranças do shih tzu com pelagem branca e creme estão por toda a parte. O cãozinho de dois anos tinha trânsito livre pela casa, dormia onde bem entendesse, era tratado como integrante da família. Solange registrou até um boletim de ocorrência na polícia, espalhou cartazes, faixas e mobilizou toda a vizinhança. “Fiquei mais triste, não consigo dormir todos os dias, sempre fico pensando nele”, diz Gabriel Sotti, de 7 anos.
O Jardim Santo Antônio é um bairro residencial e quase toda família tem um cachorro em casa. No local, estão se tornando frequentes os relatos de desaparecimento de cães de raça. Os moradores acreditam que eles estejam sendo vendidos ou trocados por drogas.
“Aqui nessa rua já houve quatro ou cinco casos, pessoas que nem moram aqui e que não quiseram dar seu depoimento por medo”, diz Solange. A dona-de-casa Eliete Pereira Santos ainda mora no bairro, mas chegou a mudar de casa depois de ter dois cães furtados. O primeiro foi recuperado. “Estava na favela, meu ex-marido foi buscar, já tinham até vendido o cachorro. A dona não queria devolver. Só se ele chamasse pelo nome e ela fosse. E ela veio.”
Nem o dono do pet shop, o comerciante Luiz Roberto da Cruz escapou. “Ficava solto aqui na loja, em um momento de distração ele saiu para a rua e pegaram. Tiveram testemunhas que viram pessoas passarem com ele no colo”, lembra.
Em qualquer caso de roubo ou furto, deve ser registrada a queixa na delegacia mais próxima. Mas dificilmente a polícia recupera o animal, porque não há como mobilizar equipes de investigação para procurar cachorros. O melhor mesmo é tomar cuidado e contar com o apoio da vizinhança. E lembrar que nenhum cachorro pode andar solto na rua, sem guia e coleira.
Agência oferece pacotes de turismo para pets e donos viajarem juntos
No carnaval, todos participam de baile e concurso de fantasias.
Dona montou negócio por amor à 'filha de pelo'.
Luciana Rossetto Do G1, em São Paulo
Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens
Cães e donos passeiam juntos em Florianópolis (Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens)
Acabou aquela história de viajar e ter que deixar o cãozinho com parentes ou depender da boa vontade de vizinhos para alimentá-lo. Já que os bichos cada vez mais fazem parte da família, nada melhor do que levá-los juntos em pacotes que incluem uma programação especial para eles.
Para curtir o carnaval com bicho de estimação, a Dog Tour Viagens preparou um pacote rodoviário de dois dias no Golf Hotel de Itu, com saída em 28 de fevereiro e retorno em 1º de março. A maior atração será o baile de carnaval e o concurso de melhor fantasia dos pets.
Os donos ficarão acomodados em quartos junto com os cães e precisam levar a alimentação dos animais, que não é oferecida pelo hotel. O grupo também é sempre acompanhado por um adestrador e um veterinário.
Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens
Atividades nos hotéis têm o objetivo de unir cães e donos (Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens)
“Todas as atividades são pensadas para causar prazer ao dono e aos cães. Não queremos estressar os animais. Os bichos nunca se separam dos donos, fazem tudo juntos”, afirma Igleide Araújo de Almeida, proprietária da agência. “A única ressalva é para cães antissociais ou de raças consideradas perigosas, até por respeito aos outros integrantes do grupo.”
“Filha de pelo”
Igleide, que mora em Curitiba, conta que montou a Dog Tour Viagens em 2004 para organizar pacotes voltados para cães pela própria dificuldade que tinha em viajar com sua “filha de pelo”, a poodle toy Flavinha.
“Eu estava aposentada e viajava muito nessa época. Ela não ficava sem mim, mas éramos muito humilhadas nos hotéis. Para eu conseguir entrar, enrolava Flavinha em uma manta e dizia que era um bebê”, contou Igleide, que passou algumas situações difíceis. “Ela era muito educada, mas toda hora alguém queria ver o bebê e eu sempre tinha que inventar uma desculpa, dizer que estava dormindo, com catapora.”
Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens
Bichos viajam com os donos dentro de ônibus (Foto: Divulgação/Dog Tour Viagens)
A gota d’água para ela montar sua agência foi quando um hotel em São Joaquim (SC) a colocou para dormir em um quarto na área de serviço.
“Minhas viagens se tornaram um estresse na hora de entrar e sair dos hotéis. Só tinha experiências negativas e resolvi batalhar para que isso mudasse aqui no Brasil. Eu morei na Europa e lá as coisas eram muito diferentes”, diz.
Atualmente, Igleide possui o cadastro de 900 estabelecimentos em todo o Brasil que aceitam donos e animais. Ela inclusive montou um guia de turismo, chamado Guia Quatro Patas – Dog Tour.
Além do pacote do carnaval, a agência prepara outros pacotes temáticos, inclusive para Natal e Ano Novo. “O grupo viaja para hotéis onde não há queima de fogos, para evitar o sofrimento dos bichinhos”, afirma Igleide.
Mais informações sobre pacotes:
Dog Tour Viagens
Av. República Argentina, 900, lj. 22
Tel: (41) 3079-6394 / 3078-6393
Pet Center Marginal
Marginal Tietê
Av. Pres. Castelo Branco, 1795 – São Paulo/SP
Tel: (11) 2797-7400